Escritórios de Lisboa com forte oferta
O elevado número de escritórios e um aumento na procura imobiliária são alguns dos factores que caracterizam o mercado de escritórios lisboeta, segundo um estudo da consultora Aguirre Newman Segundo um estudo realizado pela consultora imobiliária Aguirre Newman, o número de escritórios no mercado, em Lisboa, cresceu aproximadamente 60.700 metros quadrados, elevando assim o número… Continue reading Escritórios de Lisboa com forte oferta
Joana Reis
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O elevado número de escritórios e um aumento na procura imobiliária são alguns dos factores que caracterizam o mercado de escritórios lisboeta, segundo um estudo da consultora Aguirre Newman
Segundo um estudo realizado pela consultora imobiliária Aguirre Newman, o número de escritórios no mercado, em Lisboa, cresceu aproximadamente 60.700 metros quadrados, elevando assim o número total de escritórios para cerca de 3.400 milhões de metros quadrados. Este aumento verificou-se nos edifÃÂcios exclusivos e com padrões de qualidade aceitáveis. A nova oferta lançada no mercado ao longo do ano de 2004 revela um mercado de escritórios equivalente a pouco mais de 35 por cento do de Madrid ou ligeiramente superior ao mercado de Barcelona, cerca de 70 por cento.
No que diz respeito àprocura imobiliária, na capital portuguesa a contratação bruta registou um aumento de 18 por cento, comparativamente a 2003. Este aumento justifica-se pelo negócio realizado do edifÃÂcio da RTP, o edifÃÂcio da RDP e a Direcção Geral de Finanças de Lisboa, as duas primeiras devido a mudanças de instalações, que gerou um abate que ascende aos 27 mil metros quadrados de contratação bruta. A evolução deste tipo de operações indica que a principal motivação para a contratação de escritórios foi a economia de custos, através da mudança para novos escritórios, com vantagens nomeadamente de localização, dimensão e preço, o que contribui para o uma maior área disponÃÂvel no mercado.
Comparando a superfÃÂcie média contratada por operação nota-se que os valores registados em Lisboa foram inferiores em cerca de 23 e 20 por cento aos do mercado de Madrid e de Barcelona, respectivamente.
Disponibilidade e preços
O estudo da consultora imobiliária revela ainda que a entrada de novas superfÃÂcies no mercado de escritórios provocou, consequentemente, uma subida da taxa de desocupação em cerca de 13 por cento, com 515.300 metros quadrados, contrastando com os oito registados no exercÃÂcio do ano anterior.
O ano de 2004 teve uma queda nos preços médios de arrendamento em quase todas as zonas relevantes. Ao contrário do caso ocorrido em Madrid, em que os preços subiram bastante devido àpouca oferta de escritórios, em Lisboa fez-se sentir um excesso de oferta e um aumento menos acentuado das rendas prime.
No que diz respeito àárea de investimento no ano transacto, as exigências dos investidores foram no sentido de procurar imóveis já arrendados, com contratos de vencimento a médio prazo e devem apresentar, acima de tudo, padrões elevados de qualidade.
Relativamente ao investimento estrangeiro, a legislação ainda vigente, relativamente ao arrendamento, é salientada no estudo, como sendo um dos principais entraves para a entrada de capital estrangeiro no paÃÂs.