Projectos da Pelicano para Melides em risco
Os empreendimentos turÃÂsticos de Melides – Costa Terra e Herdade do Pinheirinho -, da Pelicano, estão em risco de não serem construÃÂdos, devido a um parecer que o Instituto da Conservação da Natureza (ICN) está a desenvolver e que deverá ser enviado ao ministro do ambiente até ao final de Maio. Os receios foram avançados… Continue reading Projectos da Pelicano para Melides em risco
Ana Baptista
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Os empreendimentos turÃÂsticos de Melides – Costa Terra e Herdade do Pinheirinho -, da Pelicano, estão em risco de não serem construÃÂdos, devido a um parecer que o Instituto da Conservação da Natureza (ICN) está a desenvolver e que deverá ser enviado ao ministro do ambiente até ao final de Maio.
Os receios foram avançados pelo presidente da Câmara de Grândola, Carlos Beato, que acusa o ICN de estar a atrasar a construção de importantes empreendimentos turÃÂsticos naquela zona, bem como o desenvolvimento da região.
Recorde-se que o projecto da Herdade do Pinheirinho, um investimento de 350 milhões de euros, e que será financiado pelo Grupo EspÃÂrito Santo, estava previsto arrancar no inÃÂcio de 2006, altura em que se inicializaria também a sua comercialização.
Esta intervenção contempla uma área de 150 hectares, e englobará um aldeamento turÃÂstico, três hotéis (sendo um deles um aparthotel), várias moradias e apartamentos, e ainda um campo de golfe. Actualmente, está a decorrer o processo de escolha do arquitecto, sabendo-se apenas que será estrangeiro.
No total, os projectos da Pelicano para Melides representam um investimento global de cerca de 800 milhões de euros, e contemplam a construção de 410 moradias, três hotéis, uma estalagem, sete aldeamentos/apartamentos e dois campos de golfe, entre outras infra-estruturas.
Esta é já a segunda vez que os projectos da Pelicano se encontram ameaçados, sendo que a Quercus já alertou que o local onde a promotora pretende construir (uma extensão de três quilómetros de costa) está protegida com a classificação de SÃÂtio Natura 2000.
Contudo, segundo declarações de Carlos Beato àLusa, os «projectos de desenvolvimento turÃÂstico do litoral alentejano abrangem apenas 2,3 por cento das áreas protegidas, incluindo a do sÃÂtio da Rede Natura 2000 da Comporta e da Galé».