<b>Quando a ficção se torna realidade…</b><br/>
Quando a ficção se torna realidade… Conforto, segurança, flexibilidade e economia àdistância de um botão. Este é o cenário que passou de utópico a real através da domótica, um sistema de informação integrável que pode ser controlado àdistância, e que facilita o quotidiano do seu utilizador possibilitando uma gestão da sua habitação a… Continue reading Quando a ficção se torna realidade…
Ana Rita Sevilha
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Quando a ficção se torna realidade…
Conforto, segurança, flexibilidade e economia àdistância de um botão. Este é o cenário que passou de utópico a real através da domótica, um sistema de informação integrável que pode ser controlado àdistância, e que facilita o quotidiano do seu utilizador possibilitando uma gestão da sua habitação a partir de um simples «clik»
Conforto, segurança, economia e flexibilidade a partir de um simples botão. Um conjunto de sistemas de informação àdistância de um «clik», que comunicam entre si e são controláveis no local ou àdistância, tornando uma qualquer habitação numa casa inteligente, a isto se dá o nome de domótica. Do latim domus (casa) com o vocábulo robótica, este é o termo que designa a utilização da electrónica e da informática para melhorar a funcionalidade e o conforto de uma casa ou edifÃÂcio, simplificando o dia a dia e libertando os seus utilizadores de gestos rotineiros. O que até há poucos anos era uma utopia está a dar os primeiros passos, e controlar a partir de um único dispositivo as diferentes instalações de uma habitação passou a ser realidade. A ideia de podermos controlar uma casa a partir de um ponto central pode deixar algumas pessoas admiradas, mas este é um mercado em crescimento e em constante desenvolvimento. De forma a clarificar o termo domótica, e a tentar perceber como está este sector em Portugal, bem como as suas tendências e novidades, o Construir falou com responsáveis de empresas a actuar neste mercado em Portugal e a resposta foi unânime, este é um mercado em crescimento e constante desenvolvimento. Miguel Costa, sócio da Central Casa refere que «hoje, quando um cliente vai construir ou renovar a sua habitação pondera desde inicio a instalação de domótica. No pior dos cenários fica com a pré-instalação». Dinis Rodrigues e Ricardo Lopes, sócios-gerentes da Linkuti referem ainda que o próprio conceito está mais desenvolvido e é encarado de forma diferente, «pois as pessoas possuem actualmente um maior conhecimento relativamente a estes projectos», o que segundo os mesmos responsáveis proporciona uma melhor e maior expansão. O responsável pela Tecdomo, Francisco Moura dos Santos salienta ainda que «a procura é mais notória no subsector da habitação uni-familiar e nos edifÃÂcios de serviços». Segundo Bruno Magalhães, gestor de produto segurança e domótica da Solbi, o mercado atravessa uma fase de amadurecimento da oferta e dos critérios de procura e selecção de soluções a implementar, no entanto, apesar da «nÃÂtida expansão», onde os próprios clientes são os primeiros a exigir cada vez mais das casas que compram, esta é uma altura, que na opinião de João Trigo, sócio-gerente da Eurodomótica, pode ser critica. Isto porque, se «por um lado é a altura ideal para se fazer um bom trabalho, desenvolver uma empresa criando uma posição de referência no mercado e desenvolver um trabalho consistente», por outro lado, o mesmo responsável refere que «é nesta altura que aparecem mais empresas que entram neste mercado sem qualquer tipo de formação especializada e sem capacidade técnica, pondo em risco a imagem da domótica», portanto, João Trigo alerta para que «vamos certamente atravessar uma fase conturbada dentro desta área com o aparecimento de muitos sistemas novos e com fundações pouco sólidas». No âmbito deste cenário, o papel das empresas, será o de saber escolher e distinguir quais as capacidades dos diferentes sistemas de forma a que sejam aplicados correctamente consoante o projecto a que se destinam, sublinha o sócio-gerente da Eurodomótica. Jorge Paiva, do departamento de comunicação da Schneider alia este crescimento do mercado da domótica ao facto de pertencermos a uma geração «que confere mudança nos seus próprios hábitos de vida», uma geração herdeira de tecnologia mas ávida de ainda mais, logo, segundo o mesmo, quando pensamos em construir ou comprar casa já queremos que a mesma previna ou mesmo evite acidentes, dos quais incêndios, inundações, fugas de gás e falhas de energia, numa frase, pretendemos «máximo conforto ao menor custo», salienta o mesmo responsável. Esta opinião está de acordo com a de Nuno Pina, do departamento de comunicação da Hager, que atribui este efeito crescente a um «maior interesse e informação». Podendo este ser um factor de diferenciação na compra e venda de uma habitação, as opiniões dividem-se relativamente ao facto de promotores imobiliários, construtores e arquitectos apostarem nes