Governo disponÃÂvel para apoiar novos projectos de metropolitanos
O ministro dos Transportes, Obras Públicas e Comunicações, Mário Lino, garantiu este fim de semana no Porto que o Governo continuará a apoiar projectos de metropolitanos ligeiros de superfÃÂcie desde que a sua viabilidade técnica, económica e financeira esteja assegurada. «O Governo continuará a apoiar a sua implementação, no âmbito da concretização de uma polÃÂtica… Continue reading Governo disponÃÂvel para apoiar novos projectos de metropolitanos
Ana Baptista
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O ministro dos Transportes, Obras Públicas e Comunicações, Mário Lino, garantiu este fim de semana no Porto que o Governo continuará a apoiar projectos de metropolitanos ligeiros de superfÃÂcie desde que a sua viabilidade técnica, económica e financeira esteja assegurada.
«O Governo continuará a apoiar a sua implementação, no âmbito da concretização de uma polÃÂtica de mobilidade sustentável» afirmou o ministro na inauguração da Linha Amarela que liga Gaia e Porto, os concelhos mais populosos do sistema, com cerca de 544 mil habitantes.
Reconhecendo que a introdução do metro na ÃÂrea Metropolitana do Porto (AMP) representa «um aumento global da fiabilidade dos transportes colectivos», o ministro lembrou, contudo, que «o projecto tem vindo a sofrer desde 1998 vicissitudes várias que conduziram a alterações e ao seu alargamento sem uma adequada calendarização de execução e sem que se tenham assegurado as respectivas fontes de financiamento».
Como consequência deste processo, «um dos objectivos prioritários deste empreendimento, que consiste no reforço da intermodalidade, designadamente com as redes dos operadores de transporte colectivo rodoviário e com o modo ferroviário pesado, no sentido do optimizar o desempenho global do conjunto da AMP, não está ainda plenamente alcançado», disse Mário Lino.
No sentido de dar resposta a esta questão, acrescentou o ministro, o Governo decidiu «retomar a prática de planeamento dinâmico e sistemático dos sistemas de mobilidade, em articulação com o ordenamento do território, de forma a alcançar a plena integração dos vários modos de transporte».
Para a realização deste trabalho está já em curso uma parceria com a Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto que permitirá a avaliação global do sistema de transportes da área metropolitana, bem como uma análise das futuras extensões da rede do metro.
Com a abertura àexploração dos seis quilómetros da Linha Amarela, entre as estações do Pólo Universitário do Porto e a Câmara de Gaia, encontram-se já em funcionamento 35 quilómetros de rede. Até ao final do ano, assegurou o ministro, com a conclusão da primeira fase da Linha Amarela, será possÃÂvel viajar no metro, entre o Hospital de S. João do Porto e Santo OvÃÂdeo, em Gaia.
O presidente da Metro do Porto, Valentim Loureiro, considerou que a Linha Amarela é «um importante marco no ambicioso processo de concessão do sistema metro do Porto» por se tratar de uma infra- estrutura que se insere no espaço «mais relevante em termos urbanÃÂsticos da ÃÂrea Metropolitana».
A construção desta linha, disse Valentim Loureiro, exigiu «a mobilização de grandes recursos financeiros que nunca foram regateados, embora muito discutidos, por parte do Estado, da União Europeia e do Banco Europeu de Investimento».
«Não obstante pequeninas polémicas que surgiram, mas que serviram para aprofundar o dossier, concluiu-se que uma obra destas não pode parar» disse o major, considerando que «o projecto mais estruturante da AMP nunca poderá ser posto em causa».
Com esta nova linha, a rede do Metro do Porto passa a ter cerca de 35 quilómetros de extensão, quatro linhas e 44 estações em operação (sendo 12 subterrâneas), abrangendo os quatro mais populosos concelhos da ÃÂrea Metropolitana – Porto, Matosinhos, Maia e Gaia.
A Linha Amarela, que servirá 40 mil clientes por dia (11 milhões por ano), representa um investimento global de 282 milhões de euros, dos quais 128 milhões foram para a via e estações de superfÃÂcie e 154 milhões para as estações subterrâneas.