Amorim investe 200 milhões na Amadora
O maior centro comercial a construir em Portugal estará concluÃÂdo em 2007 e inclui inovações do ponto de vista dos materiais e processos de construção Deverão estar concluÃÂdos em 2007 os trabalhos de construção daquele que será o maior centro comercial em Portugal, localizado no Casal da Mira, concelho da Amadora. A sociedade Amorim Imobiliária… Continue reading Amorim investe 200 milhões na Amadora
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O maior centro comercial a construir em Portugal estará concluÃÂdo em 2007 e inclui inovações do ponto de vista dos materiais e processos de construção
Deverão estar concluÃÂdos em 2007 os trabalhos de construção daquele que será o maior centro comercial em Portugal, localizado no Casal da Mira, concelho da Amadora. A sociedade Amorim Imobiliária apresentou recentemente, no terreno, o projecto do Dolce Vita Tejo, um centro comercial com mais de 120 mil metros quadrados de ÃÂrea Bruta Locável (ABL) e que vai representar um investimento de cerca de 200 milhões de euros.
Ao Construir, o administrador da Amorim Imobiliária, Rui Alegre, salientou que «o Dolce Vita Tejo vai representar uma viragem na geração dos centros comerciais, com muito espaço, muita luz, muita inovação ao nÃÂvel do comércio, lazer e da dimensão da superfÃÂcie». «Em termos de espaços comerciais, um mercado teoricamente maduro, soubemos encontrar o nosso espaço, aproveitando uma necessidade das pessoas em se divertirem. Por isso, o que nós prometemos para 2007 é voltar aqui para ver as pessoas felizes», salientou Rui Alegre. Alegre destacou ainda as inovações ao nÃÂvel do processo de construção, destacando a cobertura em ETFE, uma matéria semi-plástica que vai dar uma transparência e uma dimensão ao centro «bastante grande». «Vamos ser a terceira estrutura na Europa a receber este tipo de material mas será a maior área onde ele já foi aplicado», concluiu aquele responsável. Inovações estruturais
O grupo Amorim vai iniciar a construção – a cargo da Somague – de um centro comercial com dimensões únicas até ao momento em Portugal. Além dos 122 mil metros quadrados de ABL, onde serão instaladas 300 lojas, o Dolce Vita Tejo terá quatro pisos destinados a estacionamento com capacidade para nove mil lugares, uma área de entretenimento de seis mil metros quadrados, uma praça interior com pé direito de 30 metros e cerca de oito mil metros quadrados. Para Segadães Tavares, responsável pela engenharia do projecto, «este é um espaço que se desenvolve em dois corpos unidos por uma zona de interligação. Um desses corpos, designado por lote 2 e com cerca de 400 metros de comprimento por 200 metros de largura, não tem juntas de dilatação na zona comercial».
Para o engenheiro, «fazer um edifÃÂcio destes, em betão armado, e não ter juntas de dilatação é sem dúvida inovador. Para que tal acontecesse tivemos de criar soluções que permitissem que a estrutura dilatasse livremente». «Só por isso valeu a pena», conclui Segadães Tavares.
Para o arquitecto Paulo Perloiro, o projecto do Dolce Vita Tejo foi também desafiante, sobretudo ao nÃÂvel da sua localização. O responsável pelo ateliê Promontório, gabinete nacional que integrou a vasta equipa de projectistas envolvida neste centro comercial – da qual fizeram também parte o Atelier Vaz Pires, a LMSA e a Ductos, o maior desafio foi transformar a zona, suburbana, numa zona urbana. «Em relação àAmadora, o Dolce Vita Tejo fica do lado de cá do IC16, e em relação a Lisboa é do lado de cá da CRIL. Para isso foi preciso transformar a estrada que separa os lotes dois e três, com um perfil rápido, numa alameda». O projecto será organizado em torno de uma praça central, um espaço público coberto que funcione como porta de entrada. «A dimensão desta obra não traz mais complexidade a nÃÂvel conceptual. Quanto muito dificulta um pouco mais a produção do projecto», adianta ainda Paulo Perloiro.
«Aquilo que nos deu mais gozo neste projecto foi chegar àsÃÂntese de desenhar 110 mil metros quadrados de ABL, dependendo de um percurso tão simples como este. Ou seja, arranjar lugar para 110 mil m2 de ABL é complexo porque o percurso tem de ser claro, tem de ser fácil de percorrer e não pode ser monótono. Além disso não pode ser demasiado longo e conseguir o equilÃÂbrio entre a dimensão do percurso, o seu factor surpresa e dar a ideia ao visitante que não está perdido é do ponto de vista dos centros comerciais um factor importante», salienta o arquitecto.
A uma distância de 30 minutos, o Dolce Vite Tejo prevê beneficiar uma população de 1,9 milhões de habitantes, factor para o qual vai contribuir em muito a existência de uma estação de metro dentro do próprio centro comercial.
«Tejo» em números
200 – milhões de euros de investimento 31 – quilómetros de estacas 423 – metros quadrados de laje de betão 30 – mil metros quadrados de cobertura transparente 2007 – data prevista de abertura 122.000 – metros quadrados de ÃÂrea Bruta Locável 9.000 – lugares de estacionamento