Fusões em crescimento
A médio prazo é previsÃÂvel que se acentue a tendência para a concentração empresarial no mercado das construtoras em Espanha, nomeadamente pela fusão ou aquisição de empresas entre as maiores construtoras e a aquisição de empresas locais por parte dos grandes grupos. Esta é uma das conclusões de um estudo divulgado pela empresa DBK sobre… Continue reading Fusões em crescimento
Ordem dos Engenheiros lança ‘Prémios Nacionais’
“Redução de custos ambientais e operacionais” justifica importância do Aqua+ Escritórios
ACEMEL atinge os 20 associados com entrada da Nabalia e EZU Energia
Casa da Arquitectura abre concurso para bolsas de doutoramento
Fundão recebe o New European Bauhaus Festival
Segurança de trabalhos em altura no sector da construção
Câmara de Setúbal vai reabilitar Palácio do Quebedo por valor superior a 2 M€
Preços de escritórios e lojas aumentaram em média +20% durante a pandemia
TdC dá luz verde ao prolongamento da Linha Vermelha
Century 21 Portugal espera “crescimento” nos próximos anos
A médio prazo é previsÃÂvel que se acentue a tendência para a concentração empresarial no mercado das construtoras em Espanha, nomeadamente pela fusão ou aquisição de empresas entre as maiores construtoras e a aquisição de empresas locais por parte dos grandes grupos.
Esta é uma das conclusões de um estudo divulgado pela empresa DBK sobre o futuro do sector em Espanha, que dá conta também de que o crescimento previsto para o sector será inferior ao esperado para este ano. As previsões para 2006 apontam para uma subida de apenas sete por cento, contrariando os dez por cento esperados no final de 2005.
Em Portugal, a questão da concentração não passa de mera hipótese. Para Jorge Oliveira, director de comunicação da Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas (AECOPS), não há qualquer base de sustentação para estabelecer um paralelo com a realidade portuguesa. Segundo aquele responsável, a tendência para a concentração de construtoras em Espanha não é recente.
«Se compararmos a lista das dez maiores empresas espanholas do ano passado com a mesma lista de há dez anos atrás, constatamos que não têm muito em comum. Uma grande parte das construtoras espanholas esteve envolvida em processos de fusão, por vezes com diversas congéneres. Em Portugal isso não aconteceu. Falou-se bastante nessa perspectiva mas não chegou a haver avanços nesse sentido, tanto que os processos de fusão entre empresas nacionais ligadas ao sector da construção é bastante reduzido», referiu Jorge Oliveira, salientando que as empresas do paÃÂs vizinho apostam forte em ganhar dimensão.
Internacionalização cresce
O estudo da DBK aponta ainda para o crescimento da aposta internacional dos grandes grupos construtores espanhóis. Os paÃÂses da América Latina e os novos estados-membro da União Europeia são os «alvos» das empresas, sobretudo, segundo a DBK, pela proximidade cultural e geográfica.
Os dados apresentados pela consultora apontam para um abrandamento do crescimento do sector no próximo ano. Aliás, essa é a tendência que tem sido seguida desde 2004. Nesse ano, o crescimento registado fixou-se nos 11,9 por cento. Nesta perspectiva, a DBK prevê que se vá endurecer a rivalidade no sector da construção sobretudo pela redução da margem de manobra das construtoras no que respeita àdiferenciação da sua oferta, pelo aumento do número de competidores e pela maior concentração da produção em torno de um número cada vez mais pequeno de grupos de grande dimensão.
É notório o crescimento da luta entre os grandes e os pequenos/médios grupos, uma vez que é notória a melhoria da capacidade destes em licitações para concursos públicos através da constituição de consórcios. A ACS, FCC, Acciona, Sacyr Vallehermoso e a OHL foram, em conjunto, responsáveis por cerca de 12,6 por cento do total da produção na construção no ano de 2004.