Acerca do Salão Imobiliário
Decorreu nos primeiros dias de Novembro 2005 a sempre esperada Feira do Imobiliário de Lisboa. É um momento alto no sector. Durante os meses que precedem o evento, grupos e promotores imobiliários preparam-se para mostrar o que têm de melhor (…). Os stands são pensados com rigor, com vaidade, e com sentido de investimento. De… Continue reading Acerca do Salão Imobiliário
CONSTRUIR
Passivhaus Portugal com programa extenso na Tektónica
2024 será um ano de expansão para a Hipoges
Roca Group assegura o fornecimento de energia renovável a todas as suas operações na Europa
Convenção APEMIP | IMOCIONATE 2024 já tem data marcada
Prospectiva fiscaliza empreitadas no hospital de Vila Nova e Gaia e Espinho
Grupo IPG coloca no mercado 51 mil m2 de activos logísticos e industriais
Ordem dos Arquitectos debate cinco décadas de habitação em democracia
Pestana Hotel Group com resultado líquido superior a 100M€
‘The Nine’ em Vilamoura comercializado a 50%
‘Rethinking Organizations: as diferentes visões sobre o Futuro das Organizações no QSP SUMMIT 2024
Decorreu nos primeiros dias de Novembro 2005 a sempre esperada Feira do Imobiliário de Lisboa. É um momento alto no sector. Durante os meses que precedem o evento, grupos e promotores imobiliários preparam-se para mostrar o que têm de melhor (…).
Os stands são pensados com rigor, com vaidade, e com sentido de investimento. De uma forma geral, o “bom gosto†predominou na arquitectura e na decoração dos stands, havendo mesmo alguns que superavam a qualidade arquitectónica do produto exposto.
O nosso mercado não é grande nem se encontra em fase de expansão, por isso não seria justo medir o sucesso da feira, e dos seus produtos, pela sua pequena dimensão. Não obstante a “escala Portuguesaâ€Â, notou-se uma melhoria significativa na qualidade dos projectos expostos, na atitude dos grupos promotores, e nas soluções de arquitectura que perfilharam.
Desde a ocorrência do evento da Expo 98 até àdata, tem-se vindo a sentir uma progressiva sensibilização da arquitectura ao que nos rodeia, e de certa forma, até um certo orgulho generalizado pela melhoria de uma paisagem urbana mais sustentada. É claro que os estádios de futebol contribuem para este orgulho, mas refiro-me agora aos edifÃÂcios de habitação, aos novos hospitais, às residências para idosos, aos centros comerciais (…) e por aàfora.
(…) Os projectos de maior relevo, reflectem uma preocupação responsável pelo impacto na paisagem. (..) Da mesma forma merecem também ser felicitados aqueles promotores que “arriscam†contrariar a fórmula óbvia e garantida de uma arquitectura de fácil consumo, adoptando um caminho diferente, a percorrer com novas visões enriquecedoras da nossa forma de vida, contribuindo assim para a tal evolução qualitativa da arquitectura em Portugal. Mas a feira não se limitou ao nosso território nacional.
O Brasil esteve em grande… pelo menos em quantidade, já que não abundou a qualidade. A promoção no Brasil está a ficar associada com “low cost vacation†e corre o risco de evoluir no mau sentido. Salvo raras excepções, os projectos tentam desesperadamente reflectir o sonho ou a fantasia do “exótico†com uma abordagem limitada e demasiado corrompida pelos padrões de vida suburbanos das cidades europeias. Os “resorts†brasileiros não apresentam personalidade própria, sendo na maioria um casamento infeliz da “casa Portuguesa†construida em madeira, com maquiagem asiática. Espera-se que o vento mude…