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    A «Casa Ideal» vista por arquitectos

    O Construir propôs a alguns arquitectos que desenhassem a casa ideal dos portugueses com base num estudo realizado pela União de Crédito imobiliário. As propostas apoiam-se nos parâmetros lançados pelo estudo, como por exemplo a boa organização de espaço, mas juntam-lhe alguns critérios próprios. A sustentabilidade é um deles A União de Crédito Imobiliário (UCI)… Continue reading A «Casa Ideal» vista por arquitectos

    Ana Baptista
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    A «Casa Ideal» vista por arquitectos

    O Construir propôs a alguns arquitectos que desenhassem a casa ideal dos portugueses com base num estudo realizado pela União de Crédito imobiliário. As propostas apoiam-se nos parâmetros lançados pelo estudo, como por exemplo a boa organização de espaço, mas juntam-lhe alguns critérios próprios. A sustentabilidade é um deles A União de Crédito Imobiliário (UCI)… Continue reading A «Casa Ideal» vista por arquitectos

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    09 Casa Ideal Final-Layout1

    O Construir propôs a alguns arquitectos que desenhassem a casa ideal dos portugueses com base num estudo realizado pela União de Crédito imobiliário. As propostas apoiam-se nos parâmetros lançados pelo estudo, como por exemplo a boa organização de espaço, mas juntam-lhe alguns critérios próprios. A sustentabilidade é um deles

    A União de Crédito Imobiliário (UCI) apresentou durante o mês de Fevereiro o estudo «A Compra de Casa em Portugal», cujo objectivo era o de se ficar a conhecer as motivações das pessoas aquando da compra da sua casa. Entre várias conclusões, o estudo mostra que existem dois factores importantes que pesam na escolha de uma casa: que sejam afastadas do local de trabalho e que sejam numa zona tranquila e segura. Ao mesmo tempo, o estudo revela, de certa forma, qual a casa ideal ou de sonho dos portugueses.

    «As características mais importantes são a luz natural, a boa organização de espaço e o facto de ter uma sala espaçosa. Seguem-se como factores mais importantes a insonorização, a área em metros quadrados, o número de divisões e a transmissão de sensação de espaço. O facto de gostar da cozinha só aparece depois de todos estes factores», conclui o estudo. Com base nestes parâmetros, a casa ideal dos portugueses «tem 136 metros quadrados, quatro divisões e duas casas de banho», no entanto existe uma percentagem significativa de pessoas que preferem cinco ou mais divisões.

    Foi com base neste estudo que o Construir solicitou a alguns arquitectos que desenhassem a «Casa Ideal dos Portugueses». Os ateliês bfj arquitectos, de Francisco e José Pólvora e Bernardo Campos, assim como o Atelier Cidade Aberta, de Vasco Massapina, apresentam sugestões daquilo que poderia ser considerada a casa ideal dos portugueses, tendo em conta o estudo da UCI. No entanto, às características avançadas por aquele documento, os arquitectos adicionaram outras como as linhas arquitectónicas, tanto interiores como exteriores, os espaços amplos e o aproveitamento da luz e ventilação natural. Estes são alguns dos factores que estes responsáveis, enquanto arquitectos, privilegiam na concepção de uma casa.

    Projecto da bfj arquitectos

    «A nossa proposta procura responder a estas necessidades [apresentadas no estudo] tendo como princípios estruturantes duas categorias de critérios que entendemos que irão estar na base das futuras preocupações dos agentes imobiliários: a qualidade arquitectónica e inovação espacial e por outro lado a aplicação de conceitos de sustentabilidade», explica Francisco Pólvora. Aliás «a aplicação deste conceito na construção deixou de ser uma ideologia para se converter numa das exigências práticas a ter em consideração na concepção do projecto», repara, acrescentando, que «a sua aplicação vai ser em breve um dos principais factores de decisão na aquisição de novas habitações por parte dos consumidores».

    Assim, o projecto concebido pelo arquitecto Francisco Pólvora, a nível de desenho, consiste num edifício de apartamentos constituídos por três quartos, sendo um deles principal e dispondo de uma suite com varanda; uma sala de estar espaçosa, e ainda uma cozinha e uma sala de refeições acopladas. Estas últimas três divisões estão seguidas geometricamente e são acompanhadas, no exterior, por um terraço de áreas generosas, de modo a que privilegiem de luz natural, um critério tão procurado pelos compradores portugueses. Característica que se consegue através da existência de portas de vidro ao logo das três divisões referidas. Existem ainda duas casas-de-banho e uma arrecadação com passagem pela cozinha, bem como uma pequena sala para tratamento de roupa.

    Para a concepção destas casas, Francisco Pólvora baseou-se em vários conceitos, um deles o do design universal, que estabelece regras de funcionalidade e de livre movimento para todos (neste caso aplicados às casas-de-banho, com espaço para acolher pessoas em cadeiras de rodas). A inovação espacial foi outro dos critérios tomados em conta, através do qual a proposta oferece «habitações diferenciadas no mesmo edifício, variando os valores de pé-direito nos diferentes pisos (entre 2.40 metros ao nível do piso 1 e 3.30 metros no piso 4), com as consequentes diferenças nas proporções, relação de escala, qualidade de iluminação e custo». Ao mesmo tempo, privilegiou-se a flexibilidade, uma vez que a vida das pessoas está sujeita a evoluções.

    Neste sentido, a proposta contempla amplas áreas nos quartos e compartimentação amovível entre a cozinha, zona de refeições e sala de estar. Contempla ainda a adaptação da habitação a futuras utilizações imprevisíveis, pelo que a construção dos canos foi pensada com «áreas folgadas e de fácil acesso permite uma manutenção mais fácil dos sistemas de infra estruturas, facilitando também a sua renovação e eventual adaptação a novas utilizações», refere-se na descrição do projecto sugerido.

    Critérios de sustentabilidade

    A sustentabilidade foi um dos factores que Francisco Pólvora decidiu incluir neste edifício de «apartamentos ideais». Desta forma, optou-se por um sistema de redução do consumo de água potável através da utilização de dispositivos economizadores de água (torneiras) e da criação de duas redes diferenciadas de distribuição. A primeira seria potável (cozinha, banhos) e a segunda não-potável (sanitas e rega), sistema ao qual se juntariam duas redes diferenciadas de esgotos, uma para águas cinzentas e outra para águas negras, sendo que as primeiras seriam depuradas e reutilizadas.

    Em simultâneo, no projecto pretendem utilizar-se as energias renováveis, aproveitando a energia solar, quer pela utilização de painéis solares nas coberturas e fotovoltaicos nas fachadas, quer através de princípios de arquitectura bioclimática. Optou-se assim, por «vãos envidraçados orientados de forma a obter uma franca exposição solar» e ainda pela instalação de elevadores «movidos por motores do tipo compacto, com disco de ligação directa, que consomem apenas uma fracção da energia dispendida nos elevadores convencionais».

    A nível dos materiais, apostou-se nos recicláveis e «amigos do ambiente» e das pessoas (não tóxicos) e escolheram-se por isso, vidros duplos de baixa emissividade para as salas de estar e refeições e para a cozinha; pedras naturais para a cozinha; tintas naturais e soalhos em madeira para os quartos; revestimentos e pavimentos em linóleo, madeiras, ou tintas de água; paredes divisórias e vidro laminado para isolamento sonoro. Por fim, a preocupação com os resíduos traduz-se na criação de local de tratamento de resíduos sólidos orgânicos através de compostagem (na própria habitação em local especialmente concebido para o efeito).

    Projecto do Atlelier Cidade Aberta

    Vasco Massapina é o arquitecto responsável deste ateliê e também da segunda proposta de casa ideal, que contempla o caso de uma moradia unifamiliar e também de um apartamento. Ambas situações onde se privilegia tanto a luz natural como a linguagem e linhas arquitectónicas. O primeiro caso, da moradia, trata-se de um projecto baseado num programa de tipologia habitacional T4 com áreas amplas, mas cujo destaque vai para a estrutura da casa e consequente receptividade de luz natural. Para o efeito, esta foi desenhada de forma a ter as melhores exposições solares (quadrante Norte/Sul e Sul/Poente) para as áreas sociais e dos quartos.

    Para o segundo caso o arquitecto apresentou duas sugestões distintas. Uma delas corresponde a um programa funcional baseado num edifício de cinco pisos e mais dois em subsolo para estacionamento onde os fogos organizam-se, à semelhança do projecto do ateliê bfj arquitectos, pela separação da dita zona «social» (sala de estar, cozinha, sala de refeições) da chamada zona «íntima» (quartos e casa de banho). Desta forma, criam-se espaços úteis amplos e reduzem-se ao mínimo, as áreas de circulação. O destaque desta proposta vai para os fogos do rés-do-chão onde se optou por implementar um espaço de terraço diferenciado pelo pavimento.

    Existem, no entanto, algumas características, a nível do desenho arquitectónico exterior, que diferenciam esta proposta de outras. É o caso de uma espécie de «molduras envolventes das fachadas que se transformam nas fachadas laterais dos topos num plano de revestimento evidente; e do soco dos edifícios que em conjunto com ligeiro recuo do plano dos vãos do rés-do-chão, assume a característica de elemento dissuasor de aproximação e de protecção de intrusão», refere-se na descrição da proposta.

    Outra sugestão baseia-se em mais um edifício de apartamentos, mas que se destaca pela sua composição arquitectónica baseada em princípios «minimalistas», ou seja, com uma linguagem simples e sem recurso a adereços. Neste caso foi realçada a luz natural e aproveitadas as sombras provocadas como elementos da própria composição; e ainda a definição rigorosa dos espaços e volumes, a maneira como os mesmos se relacionam, o cromatismo e os materiais.

    Casa ideal ou não?

    Para Francisco Pólvora, «a casa ideal não existe». «Não pode existir [uma casa ideal] no sentido em que somos todos diferentes e temos anseios e expectativas também distintas. Mesmo a concretização da casa ideal para determinada pessoa ou família, num dado momento, tem o seu estado de graça a prazo, uma vez que com o crescimento e evolução dessa família, as necessidades também se vão modificar tendo implicações na estrutura física e espacial da casa. Muitas vezes, a simples mudança de emprego para uma zona mais distante pode trazer a necessidade de mudança de habitação na expectativa de melhoria da qualidade de vida. Assim, existem muitas variáveis que podem influenciar a concretização da chamada casa ideal, muitas delas dinâmicas e variáveis com o tempo», explica ainda.

    Na verdade, e segundo fonte da UCI, este estudo reflecte apenas alguns parâmetros que os portugueses consideram mais significativos significativos e determinantes enquanto escolhem uma casa para viver, logo não pode de forma alguma ser tido como uma regra ou se calhar definida como «ideal». «Neste momento, esta pode ser considerada apenas como a casa ideal», remata a mesma fonte.

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    Quintela e Penalva | Knight Frank vende 100% das unidades do novo D’Avila

    Desenvolvido pela Finangeste, o edifício, em plenas Avenidas Novas, em Lisboa, conserva a fachada original. Além da venda, a mediadora acompanhou e apoiou o arquitecto no desenho e concepção do projecto

    A consultora imobiliária especializada no segmento luxo, Quintela e Penalva, acaba de anunciar o fecho de vendas do projecto residencial D’Avila. Desenvolvido pela Finangeste, investidor institucional que actua no mercado português há mais de 40 anos, o D’Avila foi um “enorme sucesso comercial”.

    O envolvimento do departamento de empreendimentos da mediadora foi significativo, tendo iniciado com o apoio ao arquitecto no desenho e concepção do projecto, desde o ajuste de plantas à introdução de amenities adaptadas em função das necessidades do mercado e à coordenação da criação integral do branding e infopack do projecto.

    Segundo Jorge Costa, COO da Quintela & Penalva, “o D’Ávila é um excelente exemplo de como o nosso departamento de empreendimentos, e o trabalho de desenvolvimento em estreita colaboração com os promotores, contribui para o sucesso comercial dos projectos e para a satisfação dos clientes”.

    Recuperado a partir de um edifício antigo, em plenas Avenidas Novas, em Lisboa, o edifício conserva a fachada original que, conjugada com a “leveza e simplicidade” da arquitectura contemporânea, apresenta um “cariz muito especial”.

    Os interiores foram projectados para oferecer o “máximo conforto”, enquanto as áreas comuns são onde os residentes podem aproveitar para desfrutar do spa e do ginásio.

    O D’Avila dispõe de 22 apartamentos, de tipologias T1 a T3, dos quais fazem parte duas penthouses duplex. Todas as unidades são “espaçosas e funcionais”, com vãos envidraçados, do chão ao tecto, e quartos todos em suite.

    O sucesso do D’Avila mostra, segundo Francisco Quintela, CEO da Quintela e Penalva, parceiro em Portugal da Knight Frank, “que Lisboa continua a estar no radar dos investidores e que os produtos de qualidade têm procura garantida”.

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    Gebalis apresenta segunda fase do programa ‘Morar Melhor’

    Com um investimento de quase 1,3 M€, a obra contempla a construção de seis núcleos necessários para instalação de 10 novos elevadores no bairro Padre Cruz e todas as intervenções necessárias associadas

    O programa de reabilitação dos bairros municipais de Lisboa ‘Morar Melhor’ apresentou esta sexta-feira, dia 26 de Abril, uma nova empreitada, no Bairro Padre Cruz. Com um investimento de quase 1,3 milhões de euros, acrescido de IVA, o projecto prevê a instalação de 10 elevadores em edifícios localizados na Rua Rio Sado e na Rua Rio Guadiana que vai beneficiar 201 fracções e aproximadamente 500 moradores.

    Está considerada na empreitada a construção de seis núcleos necessários para instalação de 10 novos elevadores e todas as intervenções necessárias para cumprimento da legislação de segurança, segurança contra incêndios, acessibilidades, iluminação, electricidade e ventilação. Serão, ainda, construídas duas rampas para assegurar o acesso necessário em dois dos lotes.

    “Tendo em conta o número de pessoas idosas que aqui habitam, esta intervenção responde a uma necessidade que há muito tinha sido identificada e à qual conseguimos agora responder. Esta instalação é totalmente nova, o que eleva ainda mais a importância deste investimento e o impacto na qualidade de vida dos moradores”, refere Fernando Angleu, presidente do Conselho de Administração da Gebalis.

    Esta empreitada faz parte de um conjunto de 58 que compõem o Plano de Reabilitação acordado entre a Câmara Municipal de Lisboa e a Gebalis e que teve início em 2023. Até ao final de 2024 estarão concluídas as primeiras obras de reabilitação dos bairros 2 de Maio, Açucenas, Alfinetes, Boavista, Bom Pastor, Condado, Flamenga, João Nascimento Costa, Padre Cruz, Rego e Telheiras Sul.

    Considerado o maior investimento realizado na habitação municipal desde o Programa Especial de Realojamento (PER), o ‘Morar Melhor’ inclui intervenções de fundo em 478 edifícios, impactando 8614 frações, e reabilitação directa de 1545 fogos habitacionais.

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    Reabilitação Urbana abranda ritmo de crescimento

    Os dados obtidos no último inquérito realizado pela Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas, AICCOPN, junto dos empresários do sector que actuam no segmento da Reabilitação Urbana revelam abrandamento do crescimento do nível de actividade

    De acordo com os dados obtidos no inquérito realizado pela AICCOPN, observa-se um abrandamento da tendência de crescimento do índice Nível de Actividade, que registou em Março, um crescimento de 1,4%, em termos homólogos, Já o índice qualitativo referente à evolução da Carteira de Encomendas observou um decréscimo de 3,3%, face ao apurado no mesmo mês de 2023.

    Relativamente à Produção Contratada, ou seja, quanto ao tempo previsto de laboração a um ritmo normal, no mês de Março, fixou-se em 10,3 meses, o que corresponde a um aumento em relação aos 8,5 meses registados em Março de 2023.

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    EDIH DIGITAL Built com apresentação pública

    O consórcio do EDIH DIGITALbuilt vai realizar o primeiro evento de apresentação pública, no próximo dia 30 de Abril na sede da Ordem dos Engenheiros. O projecto tem como objectivo contribuir para aumentar a competitividade, sustentabilidade e eficiência do sector AEC e aumentar a eficiência da administração pública na temática do ambiente construído

    Financiado pelo Programa de Recuperação e Resiliência, DIGITALbuilt é um European Digital Innovation Hub (EDIH) que unifica três clusters na temática do ambiente construído: arquitectura, engenharia e construção, recursos minerais e ferrovia. Conta com a parceria do BUILT CoLAB, de Centros de Interface Tecnológica (ITECONS, StoneCITI, Centro de Competências Ferroviárias e INESC TEC) e com outras entidades de suporte (FI GROUP e FNWAY).

    Este EDIH, irá disponibiliza às PME e à administração pública, quando aplicável, serviços de transformação digital, capacitação, inclusão digital, apoio à procura de financiamento e de intermediação, serviços de incubação de PME e diagnósticos de maturidade digital. Tem como objectivo contribuir para aumentar a competitividade, sustentabilidade e eficiência destes sectores e aumentar a eficiência da administração pública na temática do ambiente construído.

    No painel de Oradores, encontra-se confirmada a participação do deputy head da unit “Digital Transformation of Industrial Ecosystems” na DG CONNECT da Comissão Europeia, Gaspard Demur e da vogal do conselho de administração da ANI, Sílvia Garcia.

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    @Miguel Nogueira e Filipa Pinto

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    Porto: Infraestruturas desportivas com investimento superior a 17 M€

    Através da GO Porto, a Câmara do Porto, investiu nos últimos seis anos no alargamento e renovação de uma dezena de infraestruturas polidesportivas da cidade

    tagsPorto

    A aposta do município do Porto na saúde e desporto acessível para todos foi reforçada com mais de 10 obras dedicadas à prática de exercício físico. Entre empreitadas já inauguradas, em curso ou ainda em projecto, o investimento supera os 17 milhões de euros, em zonas distintas da cidade, como Ramalde, Lordelo do Ouro, Paranhos ou ainda Campanhã.

    Entre as principais infraestruturas novas da cidade, é de realçar a empreitada do Campo Municipal do Outeiro, em Paranhos, num investimento municipal na ordem dos 5,5 milhões de euros, divididos por aquisição de terrenos, custos de projecto, empreitada e fiscalização.

    Com a construção das instalações desportivas, bancada com 510 lugares, edifício de apoio e respectivos acessos de circulação, a cidade deixou de ter campos pelados para a prática do futebol e devolveu ao histórico Sporting Clube da Cruz, assim como a outros clubes do Porto, um espaço de jogo digno.

    De forma a abranger mais modalidades e mais adeptos de um estilo de vida saudável, o Parque Desportivo de Ramalde/ INATEL, que está sob gestão da Ágora – Cultura e Desporto do Porto, oferece, desde 2017, uma pista de atletismo com seis corredores e um campo de relva homologado para a prática de futebol de 11 e de râguebi.

    Em 2019, foi inaugurado o Skate Park de Ramalde, dentro do complexo desportivo, onde crianças, jovens e adultos têm pela primeira vez um espaço onde podem aventurar-se nesta modalidade. Dois anos depois, a GO Porto avançou com a ampliação do espaço e a construção de um bowl.

    Neste momento, está a decorrer a segunda fase da empreitada neste Parque Desportivo, que engloba um novo campo de jogos de futebol e râguebi, com um edifício de apoio com bancada coberta, um recinto para as práticas de atletismo e de zonas de tiro ao arco. Esta última empreitada está orçada em perto dos 4,9 milhões de euros.

    A Piscina Municipal Engenheiro Armando Pimentel, da responsabilidade da empresa municipal Ágora, voltou a abrir portas, totalmente equipada e requalificada. Num investimento municipal a rondar os 2 milhões de euros, esta intervenção permitiu colmatar um conjunto de deficiências de carácter estrutural no interior e exterior do edifício.

    De forma a fomentar a prática de exercício físico na aprendizagem das crianças da cidade do Porto, o Município investiu, ainda, cerca de 400 mil euros na requalificação de 10 infraestruturas exteriores de seis Escolas Básicas: EB 2/3 António Nobre, EB 2/3 Areosa, EB 2/3 Manoel de Oliveira, EB 2/3 Pêro Vaz de Caminha e EB 2/3 Leonardo Coimbra.

    Entre as várias intervenções, contam-se novos pisos e equipamentos para diferentes modalidades desportivas: futebol, basquetebol e andebol, contribuindo assim para a integração social destas comunidades.

    Durante o primeiro trimestre de 2024, arrancaram também as obras na bancada do Campo do Viso, e nas infraestruturas elétricas do Estádio da Praia. Esta primeira empreitada, estimada em 215 mil euros, pretende requalificar a bancada existente, com vista à melhoria das condições de conforto, segurança e circulação.

    Já o Estádio da Praia, a maior infraestrutura desportiva sazonal gerida pela Ágora e que funciona há 15 anos com diversas competições e atividades, está a ser reabilitado ao nível do equipamento eléctrico e torres de iluminação, com um valor de empreitada de 79 mil euros.

    Com arranque previsto para o segundo semestre de 2024, o Campo Municipal de Campanhã, um novo equipamento desportivo com implantação em terreno entre a Rua de Justino Teixeira e as piscinas municipais, ainda carece do visto do Tribunal de Contas.

    Com uma área que ascende aos 17 mil metros quadrados, o espaço abrange um campo de jogos com bancada coberta, além de um edifício de apoio e novo arruamento com lugares de estacionamento. Este novo complexo desportivo tem um valor de empreitada na ordem dos 4,6 milhões de euros.

    Ainda em contratação de projeto encontra-se a Zona Desportiva Oriental, em Campanhã. Designada por Espaço Radical Zona Oriental, trata-se da construção de um parque de desporto com a instalação de um skate park, pump track, estações de street workout, basquetebol e escalada.

    Também em fase de contratação de projecto, a GO Porto tem ainda em mãos a construção de um novo complexo desportivo no Campo Municipal da Ervilha, que serve o Futebol Clube da Foz, com três campos de futebol com relvado sintético, bancada, balneários, ginásio, edifícios de apoio para áreas administrativas e arranjos exteriores.

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    Mapei leva nova gama de produtos à Tektónica

    A Mapei irá marcar presença de 2 a 5 de Maio no evento anual dedicado ao sector da construção, com a apresentação de uma nova linha de produtos dedicada ao segmento da reabilitação

    O fabricante mundial de produtos químicos para a indústria da construção marcará, uma vez mais, presença na Tektónica, uma feira que considera estratégica para divulgar soluções, estabelecer contactos estratégicos e acompanhar as mais recentes tendências do mercado.

    Em destaque nesta edição estará a sua nova linha Mape-Antique, uma gama completa de argamassas compostas por cal e eco-pozolana uma gama de produtos, completamente isentos de cimento, dedicadas à consolidação e reabilitação da alvenaria de edifícios de valor histórico e arquitectónico, realizados em tijolo, pedra, tufo ou alvenaria mista.

    Os produtos da gama Mape-Antique têm características físico-mecânicas muito semelhantes às das argamassas para alvenaria e rebocos utilizadas no passado, razão pela qual resultam mais compatíveis com qualquer tipo de estrutura original.

    Ao mesmo tempo, têm elevada resistência físico-química às acções agressivas, ambientais (chuva ácida, gelo-degelo e gases poluentes) e internas à alvenaria (sais solúveis e humidade). A maioria dos produtos Mape-Antique possui elevados valores de transpirabilidade e, no caso dos rebocos desumidificantes, de porosidade. Graças à sua estrutura macroporosa, são capazes de favorecer a evaporação da água presente na alvenaria muito mais do que as tradicionais argamassas para reboco de base cimentícia ou de cal-cimento. Este processo permite que as estruturas húmidas sequem, ou evitem a ascensão capilar de humidade, o que proporciona um maior conforto habitacional. Além disso, se estiverem presentes na alvenaria sais solúveis, estes cristalizam dentro dos macroporos, sem produzir tensões no reboco que o possam degradar.

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    Passivhaus Portugal com programa extenso na Tektónica

    A Passivhaus Portugal marca mais uma vez presença na Tektónica. Juntando num espaço próprio vários dos seus parceiros e criando várias dinâmicas de workshops e conversas em contínuo. Uma oportunidade para conhecer melhor este padrão que é também uma certificação

    Em conjunto com os parceiros em exposição, a Passivhaus Portugal construiu um programa de workshops práticos contínuos, com apresentação de soluções, formas de aplicação, resolução de problemas, e muito mais. Entre workshops poderá também assistir à apresentação de projectos Passivhaus e algumas conversas entre stakeholders da área.
    De notar que o sector da eficiência energética é o que mais vai crescer nesta edição da Tektónica. Não será por acaso. A procura de soluções de habitação, residencial e de escritório, que geram poupança ao mesmo tempo que garantem conforto, saúde para os seus habitantes, e protecção para o meio ambiente, está a crescer.

    “Porque é que em Portugal, um país com um clima ameno, temos de viver com maior desconforto dentro de nossa casa ou do escritório onde trabalhamos, do que alguém que vive num clima frio? Não faz sentido. E isso é algo que entre a classe profissional é já óbvio e começa a tornar-se também para o público em geral. O padrão Passive House dá resposta a todas as questões de conforto, saúde e eficiência e, em Portugal, de forma até mais simples do que, por exemplo, na Alemanha, uma vez que falamos do único padrão no mundo que é quantitativo e rigoroso. E esta é uma das mensagens que levamos para a Tektóncia”, afirma João Marcelino, presidente da Passivhaus Portugal.

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    OASRS apresenta conferência “As Brigadas de Abril”

    No âmbito das comemorações dos 50 anos do 25 de Abril, a Secção Regional do Sul da Ordem dos Arquitectos recordou o estabelecimento e a acção do Serviço de Apoio Ambulatório Local (SAAL) na conferência “As Brigadas de Abril”

    O aprofundamento das pesquisas sobre o Serviço de Apoio Ambulatório Local (SAAL), corpo de especialistas criado em 1974 para desenhar e pôr em marcha soluções habitacionais para a imensa população dos bairros de lata, barracas e casas degradadas de Portugal, em coordenação com associações de moradores e os seus recursos eventualmente disponíveis, levou o arquitecto e investigador da CEAU-FAUP Ricardo Santos a afirmar-se espantado pela dimensão, heterogeneidade e desenvolvimentos do “processo”.

    Presente na sessão organizada pela Secção de Lisboa e Vale do Tejo “As Brigadas de Abril”, que decorreu no dia 23 de abril, na sede da Ordem dos Arquitectos, o arquitecto contextualizou o SAAL como um “processo”.

    “As pessoas não falam em projecto, começava antes da intervenção e continuava depois do projecto, com alta participação popular, a ideia de democracia directa, o controlo pelo povo, ao serviço do qual estavam os técnicos”, destacou.

    O SAAL registou 170 operações iniciadas, a construção de 76 bairros e o envolvimento de 42 mil famílias entre 1974 e 76, ano em que passou para a alçada das autarquias. “Só em Lisboa houve intenção de construir 17 bairros, sete chegaram à construção, dois foram terminados”.

    A arquiteta Lia Antunes, a preparar uma tese sobre a intervenção das mulheres no SAAL (no Darq-UC e Centro Interdisciplinar de Estudos de Género do ISCSP), destacou o papel das moradoras dos bairros de lata, a sua tomada da palavra como a primeira ideia de cidadania, a sua organização e o conhecimento sobre os fogos existentes, sobre as casas que seriam necessárias e sobre a composição das famílias. “As mulheres preparavam as palavras de ordem para as manifestações”, sinal da consciência da sua condição e da vontade reivindicativa.

    Quanto às técnicas, o seu papel é significativo, como foi o caso da arquiteta Ana Salta e de Manuela Madruga (da Brigada Técnica, nome das equipas técnicas do SAAL, maioritariamente com jovens arquitetos e estudantes, que viriam a elaborar planos e projetos e a diagnosticar as situações habitacionais) no Bairro Esperança de Beja; com Nuno Portas, a arquiteta Margarida de Souza Lobo tinha esboçado um modelo de intervenção multidisciplinar e de habitação evolutiva para o bairro de lata da Quinta do Pombal; a socióloga Isabel Guerra, que trabalhou nos bairros sociais de Setúbal, “em janeiro de 74 já tinha apresentado uma proposta para o Bairro da Liberdade que antecipava o SAAL”; “as assistentes sociais foram a cola do processo”, com presença diária nos bairros mediando conflitos, respondendo aos inquéritos sobre as condições físicas dos bairros, e sobre necessidades e desejos das populações. Houve também “uma dimensão internacional” com participação de técnicas de outros países e muitos outros exemplos de compromisso, de “urgência, intensidade, generosidade” podiam ser dados.

    Justamente sobre a “intensidade” dos trabalhos e da vivência que os caracterizou falou Adelaide Cordovil, assistente social e elemento da equipa do SAAL no Fonsecas-Calçada. “Já lá vão 50 anos, era tudo muito intenso. Estava a destapar-se uma panela de pressão?”. Adelaide Cordovil explicou que as pessoas acreditavam no que podiam transformar, tinham essas vontade e energia, aprendiam umas com as outras e tinham ideias claras e fundadas do que precisavam para as suas casas.

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    2024 será um ano de expansão para a Hipoges

    A Hipoges atingiu 49 mil milhões de euros em activos sob gestão a nível global até ao final do de 2023, mantendo uma taxa de crescimento contínuo em todos os países onde opera e avançando no seu plano de crescimento estratégico

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    O anúncio foi feito pelos líderes da Hipoges, Hugo Velez e Claudio Panunzio, durante o Town Hall 2024 realizado a nível global, que reuniu os quase 2.000 colaboradores que a Hipoges tem espalhados pelos seus 11 escritórios em Espanha, Portugal, Itália e Grécia.

    “Somos uma marca cada vez mais importante”, sublinha Hugo Velez. “O ano passado foi desafiante e 2024 também o é, mas continuamos a crescer, e fazemo-lo de forma sustentada e nos quatro países onde estamos presentes”.

    Claudio Panunzio refere que a Hipoges tem o desafio de “continuar a desenvolver as melhores práticas na gestão de activos”.”Ǫueremos concentrar-nos na nossa expansão internacional e tirar partido da nossa posição para continuar a crescer organicamente e também através de novas aquisições. Estamos actualmente a avaliar quatro ou cinco oportunidades de aquisição em Espanha, Portugal e Itália”.

    Durante o evento, a Chief Financial Officer da Hipoges, Marta Márquez, destacou a “clara tendência de crescimento” da empresa durante o ano de 2023, apesar do contexto de incerteza em que opera, o que lhe permite desfrutar de uma “sólida posição de mercado”.

    Já o Global Chief Operations da Hipoges, Juan Ramón Prieto, fez um balanço do desempenho da empresa em 2023, um ano em que “tivemos de superar grandes desafios devido à evolução da actividade jurídica e imobiliária em Espanha e Portugal”. Apesar dos atrasos nos prazos legais, da redução da quantidade de stock para venda e da queda das hipotecas, a Hipoges “conseguiu aumentar o volume de negócios e comercializar activos mais rapidamente do que o esperado, tanto em Espanha como em Portugal”.

    Durante o ano de 2023, a Hipoges reforçou as suas linhas de negócio e serviços, bem como a sua quota de mercado, através da criação de duas novas empresas e da aquisição de uma participação maioritária numa terceira: a KPI Hotel Management Solutions, especializada na gestão de hotéis e resorts, com presença em Portugal e Grécia; a Finanwin, uma plataforma de mediação hipotecária que opera em Espanha e Portugal; e a F&G, focada na gestão de documentação de activos financeiros.

    Durante a sua intervenção, Margarida Maia, Chief Services Officer, explicou que a equipa da Hipoges cresceu 15,8% em relação ao ano anterior, para 1.820 colaboradores no final de Dezembro de 2023 a nível global, e a empresa espera ultrapassar a marca dos 2.000 este ano. Foram abertos novos escritórios em Espanha, em Sevilha e na Corunha, e em Portugal, em Lisboa, existiu uma mudança para um novo escritório com uma capacidade mais adequada às necessidades da empresa.

    Durante o seu Town Hall 2024, a Hipoges avançou ainda as quatro grandes linhas do plano estratégico em que a empresa pretende alicerçar o seu crescimento: diversificação dos mercados geográficos e das linhas de actividade; aposta na inovação tecnológica; melhoria da eficiência e das margens de rentabilidade; e aposta na captação e fidelização de clientes.

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    Roca Group assegura o fornecimento de energia renovável a todas as suas operações na Europa

    Esta iniciativa representará uma redução de mais de 50 000 toneladas de CO2 equivalente por ano nas emissões provenientes do consumo de electricidade do Grupo

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    O Roca Group, líder mundial em design, produção e comercialização de produtos para a casa de banho, anunciou um contrato de compra de energia renovável a longo prazo (PPA – power purcha-se agreement), que terá vigência de dez anos, de 2025 a 2035, ligado às novas instalações solares Trévago I & II, situadas na província de Sória, em Espanha.

    A entrada em funcionamento das instalações de produção solar Trévago I e II está prevista para Julho de 2025. Estas instalações contam com uma capacidade de 86,84 MWp. Do total da capacidade, 80% destina-se ao Roca Group e prevê-se a produção de 120 GWh de energia limpa anualmente, o que corresponde ao volume necessário para abranger o consumo eléctrico de todas as operações do Grupo em território europeu.

    Os projectos estão a ser desenvolvidos pela Bruc Energy, uma empresa de produção de energia renovável, e contou-se com a consultoria jurídica da Baker McKenzie, por parte do Roca Group, e da Allen & Overy, por parte da Bruc, assim como com o apoio estratégico da Schneider Electric, através dos respectivos serviços de consultoria em PPA, no que respeita à coordenação de todo o processo.

    Este processo representará uma redução de mais de 50 000 toneladas anuais de CO2 equivalente, o que corresponde ao consumo de energia do Grupo na Europa. Trata-se de mais um objectivo atingido no plano de descarbonização do Roca Group que se vem juntar à recente entrada em funcionamento da primeira fábrica de produção de louça sanitária neutra em emissões de carbono a nível mundial. O Grupo acumula já uma redução de 39% nas respectivas emissões directas de CO2 equivalente e de 47% na respectiva intensidade energética entre 2018 e 2022, aproximando-se do objectivo de reduzir para zero as emissões líquidas em 2045.

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