Madrid mostra a sua raça
O Salão Imobiliário de Madrid 2006 afirmou-se como uma das maiores feiras imobiliárias do mundo. Cerca de 157 mil visitantes marcaram presença, com portugueses àespreita do negócio Ruben Obadia, em Madrid Sucesso. É a melhor forma para definir a oitava edição do Salão Imobiliário de Madrid, que decorreu entre os dias 4 e 8… Continue reading Madrid mostra a sua raça
CONSTRUIR
Quintela e Penalva | Knight Frank vende 100% das unidades do novo D’Avila
Gebalis apresenta segunda fase do programa ‘Morar Melhor’
Reabilitação Urbana abranda ritmo de crescimento
EDIH DIGITAL Built com apresentação pública
Porto: Infraestruturas desportivas com investimento superior a 17 M€
Mapei leva nova gama de produtos à Tektónica
Passivhaus Portugal com programa extenso na Tektónica
OASRS apresenta conferência “As Brigadas de Abril”
2024 será um ano de expansão para a Hipoges
Roca Group assegura o fornecimento de energia renovável a todas as suas operações na Europa
O Salão Imobiliário de Madrid 2006 afirmou-se como uma das maiores feiras imobiliárias do mundo. Cerca de 157 mil visitantes marcaram presença, com portugueses àespreita do negócio
Ruben Obadia, em Madrid
Sucesso. É a melhor forma para definir a oitava edição do Salão Imobiliário de Madrid, que decorreu entre os dias 4 e 8 no Parque Ferial da capital espanhola. O certame recebeu perto de 157 mil visitantes, o que se traduz num crescimento de 13 por cento quando comparado com a edição anterior. Deste número, 137 mil visitantes correspondem ao público em geral – mais 11 por cento que em 2005. Mas o maior crescimento (30 por cento) registou-se entre o número de visitantes profissionais, com cerca de 20 mil profissionais a passarem pelos corredores do Salão.
Os números, para quem está habituado àrealidade portuguesa, impressionam. Mas mais do que os números, o Salão Imobiliário de Madrid (SIMA) assumiu-se definitivamente como um evento de presença obrigatória para quem faz negócios no sector imobiliário. A vitalidade do sector na vizinha Espanha tem-se traduzido na apresentação de propostas e produtos imobiliários inovadores e corajosos, facto que se reflecte na qualidade da feira madrilena e respectivo programa profissional.
À partida para esta oitava edição, a organização estimava que no decorrer do SIMA iriam ser comercializadas 188 mil habitações, uma oferta 60 por cento superior àdo ano passado. Também ao nÃÂvel da área expositiva se verificou um crescimento de 21 por cento, uma vez que o SIMA’06 ocupou 47 mil metros quadrados. E a realidade é que a grande maioria das grandes promotoras espanholas disseram «presente».
Também a oferta internacional ganhou peso em relação àedição de 2005, com um crescimento de 60 por cento, sendo assegurada por mais de 80 expositores oriundos de paÃÂses como Panamá, México, Brasil, Argentina, Marrocos ou Portugal.
Lisboa «rapidex»
A presença institucional da cidade de Lisboa ficou, mais uma vez, a cargo da Agência para a Modernização Económica de Lisboa (Ambelis), com um stand amplo, de grandes dimensões, que reunia, para além da própria Câmara Municipal de Lisboa, vários promotores imobiliários nacionais. Em destaque surgiam os vários projectos há muito falados para a capital e desde há muito colocados na gaveta a aguardar melhores dias. Situado estrategicamente no pavilhão internacional, institucional e de investimento, o stand de Lisboa foi durante os cinco dias um verdadeiro ponto de encontro dos empresários portugueses, tendo o seu ponto alto no tradicional cocktail de quinta-feira oferecido pela autarquia, que se fez representar ao mais alto nÃÂvel com Carmona Rodrigues, presidente da edilidade, e António Prôa, vereador do Ambiente, Espaços Verdes e Espaço Público da CML.
Na ocasião, Carmona Rodrigues, defendeu que «temos de fazer da cidade uma parceria público-privada», colocando a tónica do seu discurso no aumento da celeridade dos processos que a autarquia tem entre mãos. A este respeito, Carmona chegou mesmo a gracejar: «Não é só o Simplex, deveria existir em Lisboa um Rapidex.» A concluir o seu discurso, o presidente da CML anunciou a realização em Lisboa, entre os dias 16 e 18 de Setembro, de uma reunião com os 300 presidentes das maiores multinacionais do mundo, uma iniciativa da Cushman &Wakefield. «Conseguimos trazer esta iniciativa para Lisboa de forma a atrair investimento. Vão olhar para a cidade com outro olhar», concluiu perante uma assistência composta por uma pequena multidão de empresários portugueses. Como se explica esta adesão? Gilberto Jordan, administrador executivo da Planbelas, em declarações ao Jornal Construir, avança com algumas hipóteses: «Esta presença forte de portugueses no certame significa que ficamos fascinados com Madrid e com toda esta vitalidade e pujança. Ao mesmo tempo bebemos deste optimismo e fazemos contactos para futuros negócios.»
Mas a presença lusa não se ficou por aqui, destacando-se ainda a presença da Arqui300, uma presença já habitual em certames internacionais, e que ficou situada no Espaço Inovação, bem como de várias promotoras imobiliárias que vieram até Madrid com o objectivo de fazer negócios ou estabelecer parcerias. Este, aliás, parece ser o caso da Empril Imobiliária, que marcou presença pelo segundo ano consecutivo. De acordo com Manuel LuÃÂs Rouxinol, sócio gerente da Empril, o objectivo é procurar parcerias com empresas espanholas.
«No ano passado vendemos aqui alguns terrenos e já estamos a iniciar a comercialização», salientou. Actualmente a empresa está a desenvolver um edifÃÂcio na zona residencial da Boavista, Porto, que ficará pronto no inÃÂcio do próximo ano; em Gaia, a Quinta da Vera Cruz, um projecto com 350 habitações, entre muitos outros. Para além disso, LuÃÂs Rouxinol destaca os frutos das parcerias com empresas espanholas, nomeadamente a Quinta do Infante, um projecto junto ao pólo universitário da Asperela, onde se desenvolverão cerca de 500 habitações e que arrancará em Junho. E se dúvidas existissem quanto àcapacidade de inovação do sector, basta referir que no espaço da Aguirre Newman era possÃÂvel observar os projectos mais emblemáticos da consultora numa…. PSP (Playstation portátil). A brincar, a brincar… vão-se fazendo negócios.