IDOM traça plano estratégico até 2010
O Grupo IDOM prevê facturar 600 milhões de euros em 2010. Só em Portugal, a empresa pretende, este ano, ultrapassar os 4 milhões de euros, o que representa um aumento de 15 por cento, relativamente aos 3,5 milhões de euros registados no ano passado A IDOM, empresa vocacionada para a prestação de serviços nas áreas… Continue reading IDOM traça plano estratégico até 2010
Carina Traça
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O Grupo IDOM prevê facturar 600 milhões de euros em 2010. Só em Portugal, a empresa pretende, este ano, ultrapassar os 4 milhões de euros, o que representa um aumento de 15 por cento, relativamente aos 3,5 milhões de euros registados no ano passado
A IDOM, empresa vocacionada para a prestação de serviços nas áreas da engenharia, arquitectura e consultoria, que tem vindo a liderar o mercado ibérico, estima triplicar até 2010 a facturação obtida em 2005 (192 milhões de euros), para 600 milhões de euro. Com o objectivo de atingir esta meta, o grupo IDOM concebeu um plano estratégico com vista àconcretização de um leque de medidas, entre as quais o reforço na internacionalização é uma das principais prioridades.
No caso da IDOM Portugal, o plano de crescimento implica uma aposta forte na concretização de negócios nas áreas da indústria e energia, bem como na arquitectura. Joaquim Nunes Barata, administrador da empresa em Portugal, garante que já este ano vai verificar-se um aumento da facturação de 15 por cento face aos 3,5 milhões de euros registados no ano passado. «Pensamos ultrapassar os 4 milhões de euros», refere o responsável, numa perspectiva bastante optimista no que diz respeito àsituação do mercado, pelo menos em 2006. O elemento máximo da IDOM Portugal explica que a empresa está a obter bons resultados porque no sector onde se enquadram estão de certo modo àfrente da realidade económica. «Actualmente sentimos muito mais actividade, consultas e muito mais adjudicações e isto reflecte de facto que o mercado voltou a movimentar-se», frisa Nunes Barata.
Considerando que uma das principais apostas da IDOM Portugal é o mercado da energia, neste momento a empresa está envolvida num concurso para a atribuição dos parques eólicos. Na área industrial, estão também a participar numa refinaria de petróleo na Estremadura espanhola, na construção da nova unidade de desfloração na Central Térmica de Sines, bem como a realizar trabalhos para a siderurgia nacional, quer da fábrica do Seixal e da Maia, em projectos de ampliação e melhoria destas instalações. Por outro lado, na área ferroviária a empresa prossegue os trabalhos no projecto de alta velocidade, no troço Évora – Badajoz. Na vertente da saúde, o empresário revela que continuam envolvidos no processo dos concursos para os hospitais em parcerias público-privadas, explicando que «depois dos concursos para os hospitais de Cascais e Braga está neste momento a decorrer o concurso para o hospital de Vila Franca». Para além disso, a empresa está ainda a preparar a sua proposta para concorrer ao concurso do novo hospital do Funchal, na Madeira. Relativamente a este campo, recentemente foi adjudicado àempresa um hospital privado na Maia, cujo investimento só na área de projecto representa cerca dos 500 mil euros. De acordo com o administrador da IDOM Portugal, esta obra irá arrancar no final deste ano.
No mercado dos transportes prosseguem os trabalhos de expansão do projecto Transportes Ochoa Portugal e na área dos edifÃÂcios continua a decorrer o Project Management do Hotel Vincci, na Baixa de Lisboa. No que toca ao turismo, a empresa ganhou recentemente o Project Management- a gestão do projecto das infraestruturas do Vilamoura XXI, representando mais um milhão de euros para a IDOM.
Nova estratégia
Ao nÃÂvel do grupo, a IDOM pretende entrar nos mercados dos Estados Unidos, China e paÃÂses de expressão oficial portuguesa, com o objectivo de atingir os resultados traçados pela nova estratégia até ao final de 2010. Em termos de expansão de negócios no mercado dos PaÃÂses Africanos de LÃÂngua Oficial Portuguesa (PALOP’s), Nunes Barata afirma que a aposta pode ser feita ainda este ano. Entre as várias apostas do grupo, a pretensão de dar um salto de qualitativo na internacionalização, tornando-a responsável por 50 por cento do total da facturação, é um dos principais objectivos. «É um plano ambicioso, já que actualmente, a cifra está nos 12,5 por cento», refere a empresa em comunicado.
Em 2005 a IDOM facturou 192 milhões de euros, mais 35,2 por cento do que em 2004, quando o grupo somou 143 milhões de facturação total. Neste valor já estão incluÃÂdos os 24 milhões de euros de facturação internacional, que representa também um crescimento de 33 por cento em relação ao ano anterior (18 milhões de euros). Em termos de crescimento, a empresa tem tido resultadosbastante significativos no mercado btrasileiro.
No ano passado, a empresa ultrapassou pela primeira vez os 100 clientes, totalizando 1075, um acréscimo de 196 projectos em relação ao ano anterior, dos quais 349 são novos e 726 transitaram do ano anterior. Estes números revelam um elevado grau de fidelidade que premeia o trabalho desenvolvido pela IDOM no fornecimento de soluções integradas de engenharia e arquitectura. Também em 2005, a empresa aumentou o investimento em inovação, ao aplicar 5,7 milhões de euros, face aos 5,4 milhões de euros investidos no perÃÂodo homólogo.