Promontório assina primeiro fluviário de Portugal
Com uma intervenção minimal, o fluviário nasce da forma de um tÃÂpico monte alentejano, remetendo o conjunto para a ideia de uma arquitectura vernacular O fluviário de Mora, cujo investimento ronda os sete milhões de euros, tem abertura agendada para Julho. A proposta, liderada pela empresa Teixeira Duarte Engenharia e Construções, cujo projecto arquitectónico é… Continue reading Promontório assina primeiro fluviário de Portugal
Ana Rita Sevilha
Município de Esposende investe 3,6M€ na construção de residência de estudantes
Weber lança novo acabamento para fachadas
Prospectiva e H3P supervisionam construção da Barragem do Calucuve, em Angola
Grupo Eurofred formaliza venda da sua filial Horeca Global Solutions
KEO inaugura escritório em Lisboa e duplica número de colaboradores
Twinkloo olha para o futuro do imobiliário em Portugal através de novo podcast
Geberit volta a juntar-se a Miguel Muñoz para espaço na Casa Decor 2024
Iad lança iniciativa que permite ter “estimativa realista e actualizada” dos imóveis
Análise: Mercado de escritórios em Lisboa em “forte recuperação”
Soluções do Grupo Preceram para a reabilitação e reconversão do edificado
Com uma intervenção minimal, o fluviário nasce da forma de um tÃÂpico monte alentejano, remetendo o conjunto para a ideia de uma arquitectura vernacular
O fluviário de Mora, cujo investimento ronda os sete milhões de euros, tem abertura agendada para Julho. A proposta, liderada pela empresa Teixeira Duarte Engenharia e Construções, cujo projecto arquitectónico é assinado pelo Promontório arquitectos e Cosestudi, ganhou o concurso internacional para a sua concepção e construção.
Integrado no Parque Natural do Gameiro, e gozando de uma integração nos espaços de lazer já existentes na zona, o terreno tipicamente alentejano oferece uma posição dominante sobre a paisagem envolvente, topografia esta que se acentua na existência de um ponto de confluência de duas linhas de água. A presença da água, funciona também como elemento de controle térmico passivo, que funcionando em conjunto com outros sistemas contemplados na concepção do edifÃÂcio efectivam a ideia de uma arquitectura sustentável. Não se pretendendo afirmar na paisagem como um edifÃÂcio estranho ao lugar, o fluviário nasceu da forma de um tradicional monte alentejano, apresentando-se como uma construção compacta, de baixa volumetria e predominantemente de cor branca. «A recuperação do paradigma da arquitectura local, foi a forma encontrada para fazer prevalecer uma imagem “familiar†na paisagem e de construir um discurso culturalmente válido em volta da própria construção do edifÃÂcio e do seu contexto», lê-se na memória descritiva. O programa estrutura-se num conjunto de caixas, sobre um embasamento comum, que se reúnem por baixo de um sistema de vigas (lâminas) de ensombramento, de forma a que todo o conjunto seja naturalmente defendido da forte insolação existente na região, permitindo também um eficiente controle térmico e uma redução de energia substancial. Em termos de distribuição funcional, o embasamento sobre o qual se ergue o edifÃÂcio corresponde ao piso técnico. Este piso, (-1) tem acesso directo pelo exterior, nomeadamente a Norte por um acesso de pessoal e a Sul pela ligação ao cais de cargas, e ainda um acesso vertical interior que inclui uma plataforma mecânica. O piso superior, destinado ao público dispõem-se a partir de um pátio exterior na zona da entrada e tem três acessos distintos, um acesso àloja/bilheteira, espaço onde são geridos o inicio e fim da exposição, um acesso independente àcafetaria/restaurante, e um acesso independente ao lobby do auditório, permitindo com esta gestão de acessos independentes a utilização autónoma das diversas áreas. No interior da área expositiva destaca-se a sequência de espaços, iniciando-se com uma zona prévia com conteúdos preparatórios, seguido de um grande espaço com a exposição central. No final do percurso, o visitante poderá sair para um espaço exterior que corresponde ao “habitat†das lontras, podendo posteriormente iniciar a visita pelo exterior, passando no regresso por baixo de uma cascata artificial que antecede a entrada na sala de exposições temporárias. O fluviário de Mora, único em Portugal e na Europa, pretende assim dar a conhecer através de uma exposição representativa, a flora e fauna do ecossistema alentejano.