Arquitectos, construtores e engenheiros «alheios» àimportância da qualidade do ar em edificios
O presidente do congresso Healthy Buildings 2006 e director do Laboratório da Qualidade do Ar Interior, Eduardo Oliveira Fernandes, lamentou o «alheamento» por parte de arquitectos, construtores e engenheiros, em relação àimportância que os problemas de qualidade do ar interior têm na saúde de quem habita os edifÃÂcios. O congresso Healthy Buildings 2006 envolveu… Continue reading Arquitectos, construtores e engenheiros «alheios» àimportância da qualidade do ar em edificios
Carla Reis
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O presidente do congresso Healthy Buildings 2006 e director do Laboratório da Qualidade do Ar Interior, Eduardo Oliveira Fernandes, lamentou o «alheamento» por parte de arquitectos, construtores e engenheiros, em relação àimportância que os problemas de qualidade do ar interior têm na saúde de quem habita os edifÃÂcios.
O congresso Healthy Buildings 2006 envolveu 70 sessões plenárias, seminários e debates sobre a temática da qualidade do ambiente interior e o seu impacto no trabalho, na vivência e na saúde humanas para sublinhar a importância do uso adequado de materiais de construção. Em declarações àAgência Lusa, Eduardo Oliveira Fernandes afirmou que o evento passou àmargem das instituições ligadas ao sector da construção e sublinhou que «fazer edifÃÂcios não é um gesto gratuito. Há uma responsabilidade sobre a saúde das pessoas», considerando que existe uma «grande desmobilização para o conhecimento e formação profissional que existe em Portugal».
Os temas do congresso despertaram a atenção de instituições e profissionais da área da Saúde, o que leva Eduardo Oliveira Fernandes a concluir que este é este sector que «poderá fazer mais pressão, do ponto de vista polÃÂtico, para que existam mais edifÃÂcios adequados».
Dando como exemplo um estudo que foi apresentado ontem, sobre a influência da temperatura interior e a produtividade dos trabalhadores, o presidente do Healthy Buildings 2006 salientou que as perdas na capacidade de produção são «muito mais caras do que o aumento no consumo da energia». Contudo, o maior consumo de energia tem impactos no ambiente global e «ou há eficiência no modo como se consome energia, ou se deixam as formas convencionais e adoptam-se as renováveis».