Reciclar precisa-se
Rita Vieira A utilização de material reciclado em obra já é obrigatória em diversos paÃÂses europeus Os Colégios de Engenharia Geológica e de Minas e do Ambiente (CEGM) realizou, no passado dia 10, um seminário sobre Gestão Sustentável de ResÃÂduos de Construção e Demolição (RCD), no auditório da Ordem dos Engenheiros, em Lisboa. O evento,… Continue reading Reciclar precisa-se
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Rita Vieira
A utilização de material reciclado em obra já é obrigatória em diversos paÃÂses europeus
Os Colégios de Engenharia Geológica e de Minas e do Ambiente (CEGM) realizou, no passado dia 10, um seminário sobre Gestão Sustentável de ResÃÂduos de Construção e Demolição (RCD), no auditório da Ordem dos Engenheiros, em Lisboa. O evento, que contou com cerca de uma centena de participantes, deverá voltar a repetir-se.
A ideia surgiu na sequência de um outro seminário, que decorreu em Novembro, sobre Técnicas de Processamento de ResÃÂduos, no qual os CEGM foram «desafiados» a organizar uma sessão sobre RCD´s, explica o presidente dos CEGM, Júlio Ferreira e Silva.
Também a legislação sobre a matéria foi aprovada há cerca de duas semanas. Até agora, a forma de gerir os resÃÂduos provenientes da construção e demolição de edifÃÂcios era ainda muito «incipiente», frisa o responsável.
Os maiores resÃÂduos oriundos da construção e demolição – os materiais inertes, recicláveis e reutilizáveis – que podem contribuir para a diminuição da exploração de recursos naturais, são, hoje em dia, «atirados para qualquer lado».
Segundo Júlio Ferreira e Silva, há diversas formas de reciclar estes resÃÂduos. No entanto, é preciso ter em conta que, para o efeito, a triagem dos materiais tem que ser feita em obra.
Neste momento, já existem algumas empresas a fazerem este tipo de separação, refere, mas poucas. A gestão sustentável de resÃÂduos «ainda não é vista com bons olhos», sublinha. Perante a possibilidade de escolher entre «material reciclado e um produto natural, os clientes vão optar pelo produto natural», acrescenta. «Até [as pessoas] se começarem a habituar àideia de que têm de começar a receber um produto reciclado, ou pelo menos uma percentagem daquilo que adquirem, vai levar tempo, a não ser que haja uma imposição legal», considera. Apesar da legislação já ter sido aprovada, ainda não existe regulamentação nesta matéria.
O que é certo é que «as pessoas, racionalmente, têm que ser favoráveis a uma coisa destas, senão, qualquer dia, não há sÃÂtio onde pôr o lixo», refere Júlio Ferreira e Silva. Aliás, explica, em muitos paÃÂses europeus já é obrigatória a utilização de material reciclado em obra.