Ponte na Guiné-Bissau a cargo da Soares da Costa
A estrutura foi projectada com tabuleiro executado pelo método de «carros de avanço» A Soares da Costa vai iniciar, até ao final do ano, os trabalhos de execução da ponte de São Vicente sobre o rio Cacheu, na Guiné-Bissau, que custará 31 milhões de euros, totalmente financiados pela União Europeia (UE). A empreitada vai constituir… Continue reading Ponte na Guiné-Bissau a cargo da Soares da Costa
Maria João Morais
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A estrutura foi projectada com tabuleiro executado pelo método de «carros de avanço»
A Soares da Costa vai iniciar, até ao final do ano, os trabalhos de execução da ponte de São Vicente sobre o rio Cacheu, na Guiné-Bissau, que custará 31 milhões de euros, totalmente financiados pela União Europeia (UE). A empreitada vai constituir uma das mais significativas obras de engenharia civil na Guiné-Bissau e deverá estar concluÃÂda em Março de 2009.
A nova ponte terá 670 metros de comprimento, mais de 30 metros de lanço de acesso por cada lado e 11,4 metros de largura. O projecto de execução está a cargo do gabinete português Armando Rito. Do lado da Soares da Costa, Adriano Fernandes será o director do programa.
A execução das fundações indirectas, em estacas de betão armado com encamisamento metálico, constituiu um dos maiores desafios do projecto ao nÃÂvel da engenharia civil, garantiu ao Construir Jorge Barateiro, director de Divisão de Engenharia e Infraestruturas da Soares da Costa.
Devido aos lodos existentes no local da obra, as fundações terão comprimentos na ordem dos 50 a 60 metros. Também a execução da maioria dos trabalhos vai «necessitar de apoio de meios marÃÂtimos, uma vez que o rio Cacheu tem nesta zona uma largura de aproximadamente 600 metros», referiu o responsável.
A ponte foi projectada com tabuleiro executado pelo método de «carros de avanço», solução que permite maiores vãos entre pilares, reduzindo assim o número de apoios (pilares) necessários. «Atendendo àelevada importância que as fundações indirectas no rio têm na dificuldade e no custo global da empreitada, torna esta a solução técnica e economicamente mais adequada», frisou o engenheiro Jorge Barateiro.
A futura estrutura vai inserir-se na rede rodoviária trans-oeste africana, que ligará paÃÂses como a Guiné-Bissau, o Senegal, a Gambia, o Mali, a Mauritânia e a Nigéria. As maiores dificuldades criadas pelas condições existentes na Guiné-Bissau surgiram pelo estado de desenvolvimento do paÃÂs em que «a não existência da maior parte dos materiais e equipamentos necessários àexecução deste projecto obriga ao seu aprovisionamento no exterior, bem como àcriação de condições de descarga e transporte no próprio paÃÂs», referiu Jorge Barateiro. Este é um regresso da Soares da Costa àGuiné-Bissau após dez anos de ausência