Koolhaas «assina» novo College of Architecture
O Cornell College of Architecture, Art and Planning’s vai ter um novo edifÃÂcio projectado por Rem Koolhaas em parceria com o gabinete de arquitectura OMA. O novo volume servirá como uma plataforma unificadora e servirá para explorar as potencialidades de interdisciplinaridade do complexo universitário, através de «um espaço social, flexÃÂvel, adaptável e moderno» O arquitecto… Continue reading Koolhaas «assina» novo College of Architecture
Ana Rita Sevilha
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O Cornell College of Architecture, Art and Planning’s vai ter um novo edifÃÂcio projectado por Rem Koolhaas em parceria com o gabinete de arquitectura OMA. O novo volume servirá como uma plataforma unificadora e servirá para explorar as potencialidades de interdisciplinaridade do complexo universitário, através de «um espaço social, flexÃÂvel, adaptável e moderno»
O arquitecto holandês Rem Koolhaas, apresentou recentemente o seu projecto, realizado em parceria com o Office for Metropolitan Architecture (OMA), gabinete do qual é sócio, para o novo edifÃÂcio da Cornell College of Architecture, Art and Planning’s, em Nova Iorque, denominado Milstein Hall. Com 43 mil metros quadrados, o novo edifÃÂcio ficará implantado atrás do já existente Sibley Hall e junto dos edifÃÂcios Foundry e Rand Hall, ambos também já existentes e que no seu conjunto formam actualmente o complexo universitário. O novo Milstein Hall, irá para além de expandir a universidade, criar um espaço de carácter público localizado a norte do Sibley Hall, e com uma escala que permite, ainda que ausente do edifÃÂcio principal, uma ligação que origina uma colaboração com o mesmo. Actualmente abrigado em edifÃÂcios distintos, os mesmos apesar de independentes caracterizam-se por partilharem um mesmo estilo arquitectónico que tem por base uma linearidade, tornando-os numa espécie de edifÃÂcios corredor, onde se desenvolvem todas as actividades do Cornell College. De acordo com a memória descritiva do projecto, a estrutura do novo edifÃÂcio reflecte os objectivos educacionais da universidade, sendo também uma oportunidade para repensar a parte norte do conjunto, explorando a potencial interdisciplinaridade que aquele espaço poderá oferecer no âmbito das actividades do complexo. Desta forma, a estrutura de carácter modernista servirá como uma plataforma unificadora das diferentes disciplinas e promoverá a comunidade e a colaboração através dos diferentes departamentos, «sendo uma ligação vital do campus universitário». O novo projecto de Rem Koolhaas e dos OMA, é um «espaço social, flexÃÂvel, adaptável e moderno», revela o documento da proposta.
Elemento de ligação
Iniciado o seu planeamento em 1999, foi em Janeiro de 2006 que o novo edifÃÂcio do Cornell College of Architecture, Art and Planning’s, ficou a cargo de Rem Koolhaas e dos OMA. O novo edifÃÂcio que contempla 43 mil metros quadrados de área construÃÂda, insere-se conceptualmente numa «arquitectura moderna», fazendo lembrar «uma caixa sobrelevada do terreno», lê-se na memória descritiva. Contemplando espaços para estúdios, zonas de exposição e exibição, um auditório com capacidade para 300 lugares sentados, e numa segunda fase um novo espaço para a Fine Arts Library, todos os espaços são dotados da flexibilidade necessária para serem reconvertidos mediante as necessidades do complexo. Através de uma caixa horizontal, o novo edifÃÂcio irá ligar o Sibley Hall e o Rand Hall, funcionando como elemento de ligação, e estabelecendo uma relação urbana com o terceiro edifÃÂcio, o Foundry Hall, criando desta maneira um sistema coordenado que unifica todo o conjunto. Por baixo do volume elevado, ficará um outro meio enterrado onde se insere o programa de auditório, os espaços de exposição e outros de carácter público que serão de utilização para todo o complexo.
Auditório «transparente»
Do cruzamento entre a cobertura do volume inferior com o volume sobrelevado nasce a inclinação necessária ao programa de auditório que irá incorporar o edifÃÂcio do Corner College, e um espaço dotado de pé direito duplo que funciona como átrio central e a partir do qual se acede ao volume superior. Definido por três paredes de vidro que expõem a vida quotidiana da universidade, o auditório é ainda rodeado por um espaço contÃÂnuo ao espaço de exposição e através dele é possÃÂvel aceder ao edifÃÂcio do Sibley Hall. O novo edifÃÂcio, será então constituÃÂdo por três nÃÂveis, um acima e outro a abaixo da cota zero, no qual ficarão inseridos os espaços de carácter público, e um volume elevado, que irá contemplar os espaços de carácter mais privado, nomeadamente uma biblioteca dedicada às artes, laboratórios e estúdios. Interiormente, o novo edifÃÂcio oferece uma tipologia diferente da já existente nos restantes edifÃÂcios, que se caracteriza por uma extensão horizontal que permite múltiplas ocupações em simultâneo, mostrando assim a sua flexibilidade. No entanto, de acordo com a memória descritiva do projecto, essa flexibilidade interior é subtilmente manipulada acabando por sugerir a quem usufruir o espaço, determinados usos em determinadas zonas.