Opinião de dentro
«Modelos de excepção» A Câmara Municipal de Lisboa já apresentou os planos que no seu entender irão mudar uma das principais avenidas da cidade, a Avenida da Liberdade, e o centro histórico da mesma. De acordo com as propostas, o objectivo é o de valorizar a imagem urbana e os espaços públicos, melhorar infra-estruturas, pavimentos… Continue reading Opinião de dentro
Ana Rita Sevilha
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«Modelos de excepção»
A Câmara Municipal de Lisboa já apresentou os planos que no seu entender irão mudar uma das principais avenidas da cidade, a Avenida da Liberdade, e o centro histórico da mesma. De acordo com as propostas, o objectivo é o de valorizar a imagem urbana e os espaços públicos, melhorar infra-estruturas, pavimentos e mobiliário urbano, revitalizar as zonas apostando em comércio, turismo e actividades económicas, e fixar e promover o uso habitacional. No entanto, é aqui que as contas se podem complicar, uma vez que, se ambos atingirem os números desejados, em 2020 a zona que contempla a Avenida da Liberdade e Baixa-Chiado terá cerca de 30 mil habitantes. Isto porque o plano para a revitalização da Baixa pretende ter em 2020, 15 mil pessoas a viver naquela zona, e o Plano da Avenida da Liberdade pretende duplicar o número existente, passando dos 7500 actuais para os desejados 15 mil habitantes. Actualmente, 30 mil pessoas equivalem sensivelmente a 30 mil carros, e aàpoderá começar o problema. Estará este factor contabilizado nestes números? E se a este for acrescido os outros tantos que supostamente se irão deslocar aquela zona da cidade ? É que actualmente, o carro é um membro da famÃÂlia do qual já ninguém abdica e para o qual é necessário arranjar solução. Como tal, ficamos a aguardar o desenvolvimento dos já classificados como «modelos de excepção».