Ordem dos Engenheiros promove debate sobre estruturas de aço e vidro
Os maiores desafios são suscitados por rasgos arquitectónicos. Mas a responsabilidade de tornar o projecto realidade passa pelas várias engenharias. Esta necessidade de integração entre arquitectos e engenheiros foi uma das ideias em foco na conferência «Estruturas de Aço e Vidro – Uma abordagem integrada». O evento teve lugar ontem, dia 26 de Outubro na… Continue reading Ordem dos Engenheiros promove debate sobre estruturas de aço e vidro
Maria João Morais
Ordem dos Engenheiros lança ‘Prémios Nacionais’
“Redução de custos ambientais e operacionais” justifica importância do Aqua+ Escritórios
ACEMEL atinge os 20 associados com entrada da Nabalia e EZU Energia
Casa da Arquitectura abre concurso para bolsas de doutoramento
Fundão recebe o New European Bauhaus Festival
Segurança de trabalhos em altura no sector da construção
Câmara de Setúbal vai reabilitar Palácio do Quebedo por valor superior a 2 M€
Preços de escritórios e lojas aumentaram em média +20% durante a pandemia
TdC dá luz verde ao prolongamento da Linha Vermelha
Century 21 Portugal espera “crescimento” nos próximos anos
Os maiores desafios são suscitados por rasgos arquitectónicos. Mas a responsabilidade de tornar o projecto realidade passa pelas várias engenharias. Esta necessidade de integração entre arquitectos e engenheiros foi uma das ideias em foco na conferência «Estruturas de Aço e Vidro – Uma abordagem integrada». O evento teve lugar ontem, dia 26 de Outubro na Concreta e foi organizado pela Ordem dos Engenheiros (OE) e pelo gabinete Gravidade Engenheiros. Segundo o arquitecto Paulo Calapez, é importante que «as engenharias consigam assumir o conceito» do arquitecto.
Bernard Vaudeville, arquitecto e engenheiro da RFR Ingénieurs de Paris mostrou alguns dos projectos de reconhecimento internacional que o gabinete desenvolveu. Especializado em estruturas leves, nomeadamente em aço e vidro, o representante do gabinete mostrou as complexidades suscitadas por projectos como o Metro St. Lazare em Paris, o parlamento de Nova Deli, na ÃÂndia ou a Notre Dame de la Pentecôte também em Paris. Entre outras questões, Vaudeville explicou os desafios especÃÂficos deste tipo destas estruturas e frisou a possibilidade de utilização de um conjunto de vários materiais.
A realidade portuguesa é ainda pobre em estruturas de aço e vidro. O aspecto foi confirmado pelo engenheiro Matos e Silva, coordenador do Colégio de Estruturas da OE, que realçou os condicionalismos da realidade portuguesa na utilização deste tipo de estruturas. Por um lado, o aço é um material que não se produz em Portugal e tem de ser em grande parte importado. Por outro lado, também a utilização do vidro envolve complexidades, quer devido àforte incidência da luz solar, quer pelo facto do vidro ser um material bastante frágil num paÃÂs que tem um moderado risco sÃÂsmico.