Profissionais debatem condições de segurança
Cerca de 700 profissionais ligados ao sector marcaram presença na discussão em torno de “Segurança Contra Incêndios”, conferência realizada nos dias 19 e 20 de Outubro no Centro de Congressos do Estoril. A I Conferência NFPA realizada em Portugal (organizada em parceria pelas empresas portuguesas da Grundfos, Instalfogo e Sinalux) trouxe vários oradores internacionais para… Continue reading Profissionais debatem condições de segurança
Maria João Morais
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Cerca de 700 profissionais ligados ao sector marcaram presença na discussão em torno de “Segurança Contra Incêndios”, conferência realizada nos dias 19 e 20 de Outubro no Centro de Congressos do Estoril. A I Conferência NFPA realizada em Portugal (organizada em parceria pelas empresas portuguesas da Grundfos, Instalfogo e Sinalux) trouxe vários oradores internacionais para o debate em torno da protecção contra incêndios em edifÃÂcios urbanos e industriais.
O evento serviu, entre outros assuntos, para a divulgação das normas da norte-americana NFPA (Associação Nacional de Protecção contra Incêndios).
Em Portugal, aguarda-se a aplicação do novo regulamento. Carlos Ferreira de Castro, especialista em segurança pela Ordem dos Engenheiros, apresentou aos congressistas o Regulamento Geral de Segurança contra Incêndios em EdifÃÂcios (RG – SCIE). O engenheiro electrotécnico frisou a necessidade de colocar num único regulamento «muito menos volumoso» todas as normas relativas ao assunto, eliminando-se as repetições, num documento «de utilização mais fácil, homogéneo, coerente e cobrindo a quase totalidade dos edifÃÂcios, bem como os seus ciclos de vida». Neste novo regulamento, as medidas de segurança são graduadas em função da classificação do risco.
O regulamento aplica-se na totalidade a novos edifÃÂcios, partes de edifÃÂcios e recintos, a construir, montar ou implantar e também a reconstruções e ampliações de edifÃÂcios e recintos já existentes.
A caracterização do risco de incêndio nos edifÃÂcios e recintos é efectuada em duas dimensões distintas: locais de risco e categorias de risco.
No que diz respeito às condições gerais de comportamento ao fogo, isolamento e protecção, o futuro regulamento refere-se aos critérios de segurança; àresistência ao fogo de elementos estruturais e incorporados em instalações técnicas; àcompartimentação geral de fogo; ao isolamento e protecção de locais de risco; ao isolamento e protecção de meios de circulação; ao isolamento e protecção de canalizações e condutas e àprotecção de vãos interiores e reacção ao fogo de materiais de revestimento.
Passando pelas condições gerais de evacuação, o novo regulamento dá relevo ainda às condições gerais das instalações técnicas. Neste aspecto, faz referência aos critérios de segurança; às instalações de energia eléctrica; instalações de aquecimento; instalações de confecção e de conservação de alimentos; evacuação de efluentes de combustão; ventilação e condicionamento de ar; ascensores e, finalmente, lÃÂquidos e gases combustÃÂveis.
A conferência serviu ainda para a apresentação das normas da NFPA. O engenheiro Sultan Javeri, director regional europeu da organização, apresentou aos congressistas uma sinopse das novas normas de segurança da organização. A NFPA foi criada nos Estados Unidos em 1896 e contém actualmente aproximadamente 78 mil membros. Tem assumido um papel de liderança a nÃÂvel mundial na investigação e no desenvolvimento destas medidas. Segundo Javeri, a sua «missão» dá preponderância a dois aspectos fundamentais: educação pública e treino profissional.
Curiosidade
Bombas de incêndio
Hoje em dia poucas pessoas associam a palavra Bombeiro ao seu sentido etimológico: o “homem encarregado da bomba”. Desde há vários séculos que o homem combate incêndios em edifÃÂcios e construções com a ajuda de bombas mecânicas. Também no desenvolvimento da actividade dos bombeiros portugueses as bombas de água tiveram um papel central.
Assim, a expressão “bomba de incêndio” descreve qualquer tipo de bomba utilizado num sistema de protecção contra incêndio como parte do abastecimento de água ou de lÃÂquido para combater um incêndio.
A técnica por sprinkler surgiu no inÃÂcio do século XIX. Trata-se de um dispositivo automático, operado por calor que liberta água contra o fogo. Constitui uma componente primordial na prevenção e extinção dos incêndios e já são exigidos num grande número de instalações.