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    Uma Ordem mais personalizada…

    Para o novo mandato 2007-2010, os engenheiros apresentam uma série de prioridades e desafios, nomeadamente a reestruturação da Ordem, valorização e actualização das competências dos engenheiros, regulamentação da profissão, entre outras linhas de orientação. Fernando Santo, recandidata-se ao cargo de bastonário com a promessa de fazer revisões e mudanças… No próximo dia 27 de Fevereiro… Continue reading Uma Ordem mais personalizada…

    Carina Traça
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    Uma Ordem mais personalizada…

    Para o novo mandato 2007-2010, os engenheiros apresentam uma série de prioridades e desafios, nomeadamente a reestruturação da Ordem, valorização e actualização das competências dos engenheiros, regulamentação da profissão, entre outras linhas de orientação. Fernando Santo, recandidata-se ao cargo de bastonário com a promessa de fazer revisões e mudanças… No próximo dia 27 de Fevereiro… Continue reading Uma Ordem mais personalizada…

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    Para o novo mandato 2007-2010, os engenheiros apresentam uma série de prioridades e desafios, nomeadamente a reestruturação da Ordem, valorização e actualização das competências dos engenheiros, regulamentação da profissão, entre outras linhas de orientação. Fernando Santo, recandidata-se ao cargo de bastonário com a promessa de fazer revisões e mudanças…

    No próximo dia 27 de Fevereiro a Ordem dos Engenheiros (OE) vai a votos. Com uma única lista na corrida, as eleições ordinárias para a totalidade dos órgãos terão a responsabilidade de dirigir as missões da instituição no próximo triénio 2007-2010. Assim, a lista nacional apresenta como candidato a bastonário Fernando Santo, que se recandidata a um novo mandato, e como vices-presidentes Sebastião Feyo de Azevedo e Victor Gonçalves de Brito. Para além disso, esta lista, de dimensão nacional e que reúne também os candidatos aos cargos de membros do Conselho de Admissão e Qualificação (CAQ), bem como os presidentes vogais dos conselhos de todos os colégios e especialidades, está em sintonia com as candidaturas apresentadas a nível regional. No que diz respeito ao CAQ, Fernando Branco candidata-se e João Lopes Porto recandidata-se ao cargo de representantes do colégio de engenharia civil, sendo que haverá também alterações noutros colégios de especialidade.

    No que toca a mudanças nas presidências das direcções regionais da Ordem, na Região Sul, António Coelho dos Santos (engenheiro mecânico) irá ocupar o lugar de Paulo Lopes Reis (actual presidente da Região Sul). Na secção Regional dos Açores o candidato é Paulo Botelho Moniz (engenheiro electrotécnico), enquanto na secção da Região da Madeira é Armando Simões Ribeiro (engenheiro civil) o cabeça de lista. Em relação à Região Centro e Norte não haverá mudanças, daí que Celestino Quaresma e Gerardo Saraiva de Menezes deverão manter-se como presidentes dos respectivos conselhos directivos.

    O que vai mudar…

    Sob a égide “Promover a Engenharia e Qualificar as Competências”, a nova candidatura tem como objectivo dar continuidade aos trabalhos realizados durante o mandato que está quase a terminar, assim como estabelecer novas metas em vários âmbitos. Fernando Santo revela que “as prioridades estabelecidas há três anos mantêm-se como prioridade”, porque elas têm a ver “com a linha fundamental de actuação da Ordem dos Engenheiros no cumprimentos dos seus estatutos ou da sua missão se formos à origem da Ordem”. O bastonário garante ainda que quer fazer “revisões e mudanças, porque uma coisa é a linha de actuação ser coerente, outra coisa são as acções que têm que se adaptar, em cada época, àquilo que é a nossa visão e a nossa necessidade”. Neste sentido, aquele responsável entende que para além do reforço destas intervenções, a Ordem “precisa de ser mais personalizada a nível de quadros permanentes, que façam o trabalho continuado, que possa ser transmitido de membros eleitos para membros eleitos, de maneira a que a Ordem de facto tenha um conjunto de pessoas profissionais que consigam transmitir o saber acumulado da sua intervenção na sociedade”. Fernando Santo sublinha que “de facto isto é uma matéria que nunca foi uma prioridade para a Ordem, mas que connosco neste mandato terá que o ser”.

    Dado que são cada vez mais diversas as áreas da engenharia, o candidato propõe também dinamizar a criação de subcomissões técnicas de apoio aos Colégios de Especialidade e ao Conselho Directivo Nacional. Por outro lado, durante o novo mandato, Fernando Santo quer tornar mais participada a Ordem através das muitas competências dos seus membros, reforçando que “esse é claramente o objectivo associado à contratação de pessoas para a Ordem dos Engenheiros nesta linha”. Na sequência desta meta, o bastonário confessa ainda que “consideramos como uma das prioridades a reestruturação interna da Ordem, de modo a que ela possa servir melhor os seus membros, esteja mais organizada e que se elimine aquilo que nós consideramos ser algumas falhas, quer na comunicação com os nossos membros, quer mesmo com o exterior”.

    Para além disso, caberá ainda a missão de continuar com as preocupações ao nível de apresentação de propostas que envolvam a necessidade de qualificar profissionalmente todos aqueles que intervenham em actos de engenharia. “Uma situação que tem vindo na prática a ser omitida na nossa legislação, e que este Governo já tem dado sinais positivos em vários diplomas que têm exigido a presença obrigatória de engenheiros, como aqueles que são reconhecidos profissionalmente para esses dados”, explica o bastonário. Outra das questões prioritárias prende-se com a situação económica do país, como os novos desafios colocados a Portugal no âmbito da moeda única, a adesão dos novos países, a globalização e a Estratégia de Lisboa em que a engenharia deve ser entendida como “um recurso estratégico nacional” e, por isso devem ser estabelecidas “prioridades claras ao nível das políticas para valorizar o ensino da engenharia. Caso contrário, “Portugal deixará de ter competências e conhecimento, que é fundamental em qualquer país do mundo para responder àquilo que são as necessidades definidas pela competitividade entre países e entre as empresas”, afirmou Fernando Santo.

    Propostas eleitorais

    Em suma, como proposta eleitoral, os engenheiros defendem que se deverão manter as linhas prioritárias da acção da OE no cumprimento da sua missão, tais como a regulamentação da profissão; promoção da engenharia e do seu contributo para o desenvolvimento da sociedade, auxílio na formação em engenharia, valorização e actualização das competências dos engenheiros, apoio social aos membros da Ordem, melhoria dos serviços prestados pelo organismo aos seus membros e a revisão dos estatutos. “Este é um programa pensado para os Engenheiros, que tem subjacente uma intervenção empenhada, abrangente e pragmática da Ordem, como charneira entre os Engenheiros e a Sociedade do século XXI, numa época em que a informação e a comunicação adquiriram uma crescente importância”, aponta o programa nacional.

    Requisitos fundamentais

    Nas últimas eleições, em que havia duas listas, votaram apenas cerca de 20 por cento dos membros efectivos da Ordem. Este ano, com uma única lista, os engenheiros desejam que a votação seja superior à da eleição anterior. Para além disso, o facto de se ter recebido, no caso da candidatura nacional, mais de duas mil e trezentas assinaturas de apoio, significa segundo o bastonário que “a esmagadora maioria dos engenheiros se identifica com a estratégia que seguimos e com o trabalho desenvolvido. Porque quando aparece mais do que uma lista é sinal que há divergências, que há estratégias divergentes e há diferentes entendimentos sobre a forma de conduzir a Ordem”.

    Actualmente a Ordem conta com cerca de 34 mil efectivos, repartidos por doze colégios de especialidade, três regiões e duas secções regionais (Madeira e Açores).

    De salientar que a Assembleia Eleitoral vai iniciar-se às 9 horas e encerrará às 20 horas, estando a funcionar as seguintes mesas de voto: em Lisboa, na sede da Região Sul, a todos os eleitores, excepto os que tenham domicílio registado nos distritos de Faro, Évora, Santarém e Portalegre, sendo que estes deverão exercer o seu voto nas respectivas sedes das Delegações Distritais. Assim como nas sedes das delegações regionais do Porto, Ponta Delgada e Funchal. Segundo o Regulamento de Eleições e Referendo em vigor, o voto poderá também ser exercido por correspondência ou entregue em mão, pelo próprio leitor, na secretaria de cada sede ou na sede da respectiva Delegação Distrital, dentro dos horários de abertura ao público, até à véspera do dia da votação, ou seja, próximo dia 26 de Fevereiro.

    Quais são os desafios que se colocam à próxima direcção?

    O programa da candidatura liderada pelo Bastonário, Fernando Santo, tem como lema “Promover a Engenharia, Qualificar as Competências”. Esta curta frase contém o essencial da ambição para o próximo mandato. O país necessita dum forte impulso de desenvolvimento: é inquestionável que a Engenharia é parte fundamental na definição das estratégias e na resolução dos problemas nacionais no que se refere à economia e à qualidade de vida dos portugueses. Pretende-se contribuir para a melhoria a qualidade da Engenharia que se pratica, através da melhor preparação dos engenheiros, da melhoria dos códigos de projecto e de construção e do reforço da segurança nos empreendimentos, sem descurar o respeito pela preservação ambiental. Em alguns sectores económicos é necessário desenvolver iniciativas para aumentar o valor acrescentado nacional em engenharia, isto é, impõem-se reforçar o peso nacional na concepção dos empreendimentos e dos bens e na engenharia de produção, como contraponto à mera importação de bens acabados e à execução de produtos projectados por outrem.

    Quais são as prioridades para o novo mandato?

    Duma forma geral pretende-se dar continuidade ao que se fez nos últimos três anos: contribuir de maneira responsável para o aprofundamento e generalização da regulamentação da profissão nos sectores onde está em causa a confiança pública e a segurança dos bens e serviços, promover a engenharia e contribuir para a valorização das competências dos engenheiros e dar continuidade às acções que visam a melhoria da qualidade do ensino da Engenharia. A alteração dos estatutos é igualmente uma prioridade, decorrente das alterações no sistema de ensino superior na sequência da adopção das recomendações do “processo de Bolonha”. Num plano interno existem algumas iniciativas destinadas a aumentar a identificação dos Engenheiros com a sua Ordem, como é o caso da já anunciada instituição dum fundo de pensões; pretende-se igualmente melhorar a qualidade e rapidez dos serviços institucionais prestados pela Ordem aos seus membros.

    No seu entender, o que quererá dizer esta lista única?

    Existem dois significados mais evidentes: a aprovação generalizada dos engenheiros à acção dos corpos directivos da Ordem no mandato que está a terminar e o sentido de serviço evidenciado pela generalidade dos membros eleitos que não estavam estatutariamente impedidos de prosseguir nos respectivos cargos e que demonstraram entusiasmo e motivação para continuar, destacando-se nesse aspecto, evidentemente, o bastonário, Fernando Santo.

    Victor Gonçalves de Brito

    Vice-presidente Nacional

    Quais são os desafios que se colocam à direcção da Região Centro?

    Os candidatos ao Conselho Directivo da Região Centro, em uníssono com a candidatura a Bastonário e com as candidaturas aos outros Conselhos Directivos Regionais, identificam-se com a orientação, com a postura e com a dignidade que caraterizou o funcionamento do Conselho Directivo Nacional presidido pelo Bastonário. Mostraremos à comunidade que é a Engenharia que promove a inovação e que é a inovação nas empresas e na Administração Pública que faz progredir o país num mundo globalmente competitivo onde a Qualidade e a Inovação são factores determinantes para o sucesso. Alertaremos a comunidade para os sérios problemas de segurança de imprevisíveis consequências que poderão advir do mau exercício dos actos de engenharia exercidos por “não engenheiros”. Perante a absurda decisão do poder político de designar por licenciatura o diploma do 1º ciclo e por mestrado o do 2º ciclo de formação no ensino superior, continuamos a esclarecer a opinião pública das consequências dessa decisão. Continuaremos a promover o interesse pela cultura geral considerada determinante para a formação completa de um engenheiro como Profissional e como cidadão interveniente, e a organizar viagens de excepcional interesse, como as viagens já realizadas à China. Continuaremos a aproximação já iniciada com as Associações Empresariais da Região Centro, com a assinatura de protocolos tendo em vista a promoção da engenharia como factor determinante do sucesso das empresas e facilitar a integração dos jovens engenheiros no mercado do trabalho. Continuaremos a intervenção activa da Ordem dos Engenheiros no Forum Regional das Ordens Profissionais, cuja presidência tivemos no ano de 2006;

    Quais são as prioridades para o novo mandato?

    A nível nacional as nossas prioridades são a revisão dos nossos Estatutos e a concretização do fundo de Apoio Social, já anunciado pelo nosso Bastonário. A nível regional temos: contactos com as Associações Empresariais e empresas de engenharia mais relevantes da Região; contactos com estudantes e professores das Escolas de Engenharia da Região; contactos com os colegas que, na Região, trabalham na Administração Local e realizar a obra de ampliação da nossa sede com a construção de um Auditório, de um Restaurante e de um Parque de Estacionamento.

    No seu entender, o que quererá dizer esta lista única?

    Obviamente indica que mais ninguém entendeu necessário apresentar alternativa ao que temos vindo a fazer. Isso, por um lado, agrada-nos mas por outro gostaríamos de, com outros concorrentes, conseguirmos mais opiniões e discussão sobre os temas com que lidamos. Estamos a meio de dois mandatos e é, portanto, de esperar que as próximas eleições sejam mais disputadas.

    Celestino Flórido Quaresma

    Presidente do Conselho Directivo da Região Centro

    Quais são os desafios que se colocam à direcção da Região Sul?

    Os desafios que se colocam ao Conselho Directivo da Região Sul são os que resultam do lema da própria candidatura: Promover a Engenharia, Qualificar as Competências. Consideramos fundamental que a Sociedade entenda e reconheça o papel fulcral e indispensável da Engenharia para a sua sobrevivência e desenvolvimento, bem como para garantir o seu bem estar presente e futuro. Para tanto há que garantir que os Engenheiros são cada vez mais competentes e capazes, assegurando que adquirem as competências necessárias ao exercício responsável da sua profissão.

    Quais são as prioridades para o novo mandato?

    As acções prioritárias do Conselho Directivo da Região Sul incidirão na participação e promoção das realizações que permitam concretizar os desafios anteriormente referidos, Promoção da Engenharia e Qualificação das Competências, mas contribuir igualmente para a melhoria e qualificação dos serviços prestados pela Ordem aos seus Membros, por forma a atrair e motivar os novos licenciados em engenharia, criando condições que os levem a ansiar pela atribuição do título profissional de Engenheiro.

    No seu entender, o que quererá dizer esta lista única?

    O facto de haver apenas uma lista a concorrer ao presente acto eleitoral, quer a nível nacional quer de cada uma das três regiões, constituída na sua grande maioria por elementos que integram os Órgãos actualmente em exercício, significa o reconhecimento dos Engenheiros pelo trabalho realizado no mandato que agora se aproxima do fim e a convicção de que as acções desenvolvidas e as posições assumidas corresponderam aos anseios e expectativas estabelecidas aquando das eleições para o anterior mandato. A comprovar este facto está o elevado número de assinaturas recolhidas para apoio às candidaturas apresentadas.

    António Coelho dos Santos Presidente do Conselho Directivo da Região Sul

    Para o próximo mandato, quais são os desafios que se colocam à direcção da Região Norte da Ordem dos Engenheiros?

    Desde logo continuar a contribuir para a afirmação da Ordem na Sociedade e junto dos seus membros, nomeadamente consolidando os procedimentos de gestão e de prestação de serviço, obtendo a certificação do sistema de gestão da qualidade; Aumentar a proximidade e interacção com e entre os membros da OERN, através do desenvolvimento do nosso sistema de informação; Estreitar a relação com as escolas de engenharia; Desenvolver as relações com as associações congéneres da Galiza e de Castilla y Leon; Participar activamente no acompanhamento e desenvolvimento da regulamentação da profissão.

    Quais são as prioridades para o novo mandato?

    A celebração de protocolos de reconhecimento mútuo e colaboração privilegiada e a co-realização de eventos com o Colégio de Ingenieros de Caminos, Canales y Puertos, Demarcacion de Galícia, e com o Colégio de Ingenieros Industriales da Galiza.

    Prosseguir os programas de formação, financiada e não financiada, levando-a aos quatro cantos da região. Prosseguir a actividade editorial, com projectos de natureza técnica e cultural, como são os casos da História da Engenharia Civil e da Reabilitação de Edifícios.

    Manter a atenção que tem sido dada ao acompanhamento e elaboração de propostas em matéria de regulamentação da profissão.

    No seu entender, o que quererá dizer esta lista única?

    A cláusula estatutária que limita a dois os mandatos consecutivos num mesmo cargo, para além do de impedir (bem) a eternização em funções, tem tido como efeito colateral, a reserva dos confrontos eleitorais mais vivos a ciclos de dois mandatos. Cumprindo esta tradição, a lista única não significa menos vigor na vida associativa, mas tão só que há um grupo muito alargado de pessoas entre as quais foi possível gerar convergência bastante de ideias para sustentar novo impulso neste esforço de afirmação contínua da Ordem dos Engenheiros.

    Gerardo Saraiva de Menezes Presidente do Conselho Directivo da Região Norte

    Quais são os desafios que se colocam à próxima direcção da Secção Regional da Madeira da Ordem dos Engenheiros?

    A Secção Regional da Madeira está num processo de aquisição da sua sede, pelo que a concretização dessa aquisição e posterior remodelação, com o objectivo de dotá-la das condições necessárias ao seu bom funcionamento é, porventura, o maior desafio que se coloca a Secção Regional no próximo triénio.

    Quais são as prioridades para o novo mandato?

    No próximo mandato, os principais objectivos da lista candidata aos Corpos Sociais da Secção Regional são: prestigiar o exercício da profissão de Engenharia, nas suas diversas componentes; contribuir para a actualização profissional dos Engenheiros, através da promoção de conferências e acções de formação, em cooperação com entidades de reconhecido mérito e continuar a implementar o sistema interno de qualidade com vista à certificação da Secção Regional pela norma ISO 9001-2000.

    No seu entender, o que quererá dizer esta lista única?

    Depois de, nas últimas eleições, ter havido, para os Órgãos Nacionais, mais do que uma lista, o facto de agora só haver uma lista concorrente é o reconhecimento do trabalho desenvolvido pelo bastonário e restantes membros da sua equipa, e que a sua visão para a Ordem dos Engenheiros é subscrito pelos membros da Ordem. Na minha opinião, e no que concerne à Secção Regional da Madeira, o facto da única lista concorrente se propor continuar o trabalho desenvolvido pelos corpos sociais em exercício, trabalho esse que tem tido o reconhecimento dos associados, é a razão de não haver mais candidaturas.

    Armando Simões Ribeiro

    Presidente da Secção Regional da Madeira

    Quais são os desafios que se colocam à próxima direcção da Secção Regional dos Açores?

    Os desafios que se colocam, poderemos classificá-los pela sua natureza, os das relações institucionais, os do papel na valorização profissional dos membros e os do fortalecimento da relação e serviços de valor acrescentado prestados aos membros.

    Quais são as prioridades para o novo mandato?

    As prioridades para o novo mandato são, a concretização do antigo objectivo da Secção Regional dos Açores, de possuir uma sede própria, com condições físicas e de suporte, que permitam o serviço de qualidade nas áreas de apoio aos membros, formação, divulgação e lazer. Também como prioridade, mantém-se o objectivo da criação da figura do Coordenador Regional de Colégio, que trabalhando em proximidade com o Conselho Directivo Regional, permitirá um acompanhamento de pormenor e será um elemento com conhecimento de detalhe e dinâmica elevada, no apoio à realização de acções e eventos formativos e de valorização profissional. Finalmente e não menos importante, conseguirmos dar uma dimensão verdadeiramente arquipelágica à Secção Regional, indo de encontro à realidade da dispersão geográfica pelas nove ilhas e que importa esbater, através da mobilização e união de todos os membros, em torno deste projecto, que se pretende, seja realmente de todos.

    No seu entender, o que quererá dizer esta lista única?

    A leitura que fazemos, é que houve a oportunidade de juntar na lista apresentada, um conjunto de membros que representam as diversas sensibilidades e colégios da Secção Regional dos Açores e que o programa apresentado, reúne o consenso à volta das grandes linhas de orientação propostas.

    Paulo Botelho Moniz

    Presidente da Secção Regional dos Açores

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    2024 será um ano de expanção para a Hipoges

    A Hipoges atingiu 49 mil milhões de euros em activos sob gestão a nível global até ao final do de 2023, mantendo uma taxa de crescimento contínuo em todos os países onde opera e avançando no seu plano de crescimento estratégico

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    O anúncio foi feito pelos líderes da Hipoges, Hugo Velez e Claudio Panunzio, durante o Town Hall 2024 realizado a nível global, que reuniu os quase 2.000 colaboradores que a Hipoges tem espalhados pelos seus 11 escritórios em Espanha, Portugal, Itália e Grécia.

    “Somos uma marca cada vez mais importante”, sublinha Hugo Velez. “O ano passado foi desafiante e 2024 também o é, mas continuamos a crescer, e fazemo-lo de forma sustentada e nos quatro países onde estamos presentes”.

    Claudio Panunzio refere que a Hipoges tem o desafio de “continuar a desenvolver as melhores práticas na gestão de activos”.”Ǫueremos concentrar-nos na nossa expansão internacional e tirar partido da nossa posição para continuar a crescer organicamente e também através de novas aquisições. Estamos actualmente a avaliar quatro ou cinco oportunidades de aquisição em Espanha, Portugal e Itália”.

    Durante o evento, a Chief Financial Officer da Hipoges, Marta Márquez, destacou a “clara tendência de crescimento” da empresa durante o ano de 2023, apesar do contexto de incerteza em que opera, o que lhe permite desfrutar de uma “sólida posição de mercado”.

    Já o Global Chief Operations da Hipoges, Juan Ramón Prieto, fez um balanço do desempenho da empresa em 2023, um ano em que “tivemos de superar grandes desafios devido à evolução da actividade jurídica e imobiliária em Espanha e Portugal”. Apesar dos atrasos nos prazos legais, da redução da quantidade de stock para venda e da queda das hipotecas, a Hipoges “conseguiu aumentar o volume de negócios e comercializar activos mais rapidamente do que o esperado, tanto em Espanha como em Portugal”.

    Durante o ano de 2023, a Hipoges reforçou as suas linhas de negócio e serviços, bem como a sua quota de mercado, através da criação de duas novas empresas e da aquisição de uma participação maioritária numa terceira: a KPI Hotel Management Solutions, especializada na gestão de hotéis e resorts, com presença em Portugal e Grécia; a Finanwin, uma plataforma de mediação hipotecária que opera em Espanha e Portugal; e a F&G, focada na gestão de documentação de activos financeiros.

    Durante a sua intervenção, Margarida Maia, Chief Services Officer, explicou que a equipa da Hipoges cresceu 15,8% em relação ao ano anterior, para 1.820 colaboradores no final de Dezembro de 2023 a nível global, e a empresa espera ultrapassar a marca dos 2.000 este ano. Foram abertos novos escritórios em Espanha, em Sevilha e na Corunha, e em Portugal, em Lisboa, existiu uma mudança para um novo escritório com uma capacidade mais adequada às necessidades da empresa.

    Durante o seu Town Hall 2024, a Hipoges avançou ainda as quatro grandes linhas do plano estratégico em que a empresa pretende alicerçar o seu crescimento: diversificação dos mercados geográficos e das linhas de actividade; aposta na inovação tecnológica; melhoria da eficiência e das margens de rentabilidade; e aposta na captação e fidelização de clientes.

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    Roca Group assegura o fornecimento de energia renovável a todas as suas operações na Europa

    Esta iniciativa representará uma redução de mais de 50 000 toneladas de CO2 equivalente por ano nas emissões provenientes do consumo de electricidade do Grupo

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    O Roca Group, líder mundial em design, produção e comercialização de produtos para a casa de banho, anunciou um contrato de compra de energia renovável a longo prazo (PPA – power purcha-se agreement), que terá vigência de dez anos, de 2025 a 2035, ligado às novas instalações solares Trévago I & II, situadas na província de Sória, em Espanha.

    A entrada em funcionamento das instalações de produção solar Trévago I e II está prevista para Julho de 2025. Estas instalações contam com uma capacidade de 86,84 MWp. Do total da capacidade, 80% destina-se ao Roca Group e prevê-se a produção de 120 GWh de energia limpa anualmente, o que corresponde ao volume necessário para abranger o consumo eléctrico de todas as operações do Grupo em território europeu.

    Os projectos estão a ser desenvolvidos pela Bruc Energy, uma empresa de produção de energia renovável, e contou-se com a consultoria jurídica da Baker McKenzie, por parte do Roca Group, e da Allen & Overy, por parte da Bruc, assim como com o apoio estratégico da Schneider Electric, através dos respectivos serviços de consultoria em PPA, no que respeita à coordenação de todo o processo.

    Este processo representará uma redução de mais de 50 000 toneladas anuais de CO2 equivalente, o que corresponde ao consumo de energia do Grupo na Europa. Trata-se de mais um objectivo atingido no plano de descarbonização do Roca Group que se vem juntar à recente entrada em funcionamento da primeira fábrica de produção de louça sanitária neutra em emissões de carbono a nível mundial. O Grupo acumula já uma redução de 39% nas respectivas emissões directas de CO2 equivalente e de 47% na respectiva intensidade energética entre 2018 e 2022, aproximando-se do objectivo de reduzir para zero as emissões líquidas em 2045.

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    Paulo Caiado, presidente da APEMIP

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    Convenção APEMIP | IMOCIONATE 2024 já tem data marcada

    Arrancaram esta semana as inscrições para a Convenção APEMIP | IMOCIONATE 2024. Esta é a segunda edição do evento, que decorreu pela primeira vez em Julho do ano passado. A Convenção decorre a 4 de Julho, no Grande Auditório do CCB.

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    “Habitação” é o tema desta segunda edição e abordará entre outros, os modelos de trabalho, as tendências internacionais, sustentabilidade e crescimento económico, a IA na mediação, novas construções,; reabilitação urbana, políticas de financiamento, smart cities e demografia.
    A iniciativa, destina-se a participantes de todo o sector e conta com a presença de importantes players do mercado, nacionais e internacionais. As inscrições estão abertas até 30 de Junho.
    “Num momento em que os temas relacionados com o sector imobiliário estão na ordem do dia, acreditamos que é muito importante trazer estes tópicos a discussão, com especialistas, para analisar as dinâmicas e futuro do setor”, explica Paulo Caiado, presidente da APEMIP. “Este tipo de iniciativas são essenciais para o sector, pois existe a oportunidade de reunir todos os interessados deste núcleo na a reflexão sobre pontos fulcrais para o futuro do imobiliário”, acrescenta Paulo Caiado.
    Ao longo do evento, serão realizadas apresentações por parte de oradores de diferentes áreas do setor, existirão também mesas de debate entre especialistas nacionais e internacionais e ainda alguns momentos de networking.

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    Prospectiva fiscaliza empreitadas no hospital de Vila Nova e Gaia e Espinho  

    As novas empreitadas contam com um prazo de execução previsto de 150 dias, sendo que caberá à Prospectiva a coordenação de empreitadas, o controlo do planeamento e do desenvolvimento dos trabalhos, o controlo e a fiscalização da qualidade de execução de cada obra e do planeamento e execução do plano de gestão de RCD

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    A construção do Heliporto, da Unidade de Cuidados Intensivos Neurocríticos do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho e da recuperação da cobertura do Pavilhão Feminino da mesma unidade de saúde contam com fiscalização da Prospectiva.

    As três novas empreitadas contam com um prazo de execução previsto de 150 dias, sendo que caberá à Prospectiva a prestação de serviços inclui a coordenação de empreitadas, o controlo do planeamento e do desenvolvimento dos trabalhos, o controlo e a fiscalização da qualidade de execução de cada obra e do planeamento e execução do plano de gestão de resíduos de construção e demolição.

    Planta cobertura Pavilhão Feminino

    No caso concreto da substituição da cobertura do Pavilhão Feminino a obra incidirá, primeiramente, na demolição do telhado existente, passando-se, em seguida, para a construção da estrutura metálica do telhado, assim como a execução do novo telhado e colocação de caleiras e tubos de queda de águas pluviais.

    Planta implantação Heliporto

    Para a construção do Heliporto e das Escadas de Emergência, a empreitada passará pela construção de estruturas metálicas, a ampliação de núcleos de escadas e elevadores em betão armado, assim como as instalações hidráulicas, eléctricas e mecânicas, passando, depois para as infraestruturas aeronáuticas.

    Planta UCI Neurocriticos

    Já a construção da nova UCI para Neurocríticos, o processo envolve a fase de arquitectura, com as estruturas, instalações eléctricas, telecomunicações, instalações mecânicas e infraestruturas hidráulicas, assim como todas as valências necessárias para a segurança contra incêndios.

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    Grupo IPG coloca no mercado 51 mil m2 de activos logísticos e industriais

    Os activos localizados em Vila Nova da Rainha/Azambuja e na Trofa contam com a comercialização, em co-exclusividade, da CBRE e da JLL

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    As consultoras imobiliárias CBRE e JLL comercializam em regime de co exclusividade os dois activos industriais/logísticos do Grupo IPG localizados em Vila Nova da Rainha/Azambuja e na Trofa e que em conjunto totalizam 51 mil metros quadrados (m2).

    O activo em Vila Nova da Rainha/ Azambuja, com uma infraestrutura completa e pronta a usar, dispõe de uma área total de 36.289 m2, e cerca de 1.500 m2  de área bruta de construção existente,  contando ainda com sete mil m2 de telheiros. Este imóvel encontra-se estrategicamente localizado na zona prime da logística da Grande Lisboa.

    Já o activo de logística localizado na Trofa, sendo igualmente uma oportunidade de investimento altamente vantajosa na zona Norte, conta com uma área de 14.300 m2 de terreno e 3.250 m2 de área bruta de construção existente, e possui ainda um logradouro que permite uma possível conversão tanto numa área de estacionamento, como num espaço de armazenamento ao ar livre.

    A localização deste imóvel destaca-se, também, pela proximidade aos transportes públicos, bons acessos e proximidade às áreas industriais de Santo Tirso, Trofa e Maia.

    Para Nuno Torcato, director da Industrial e Logística na CBRE Portugal, a chegada destes dois activos ao mercado representa uma oportunidade de negócio “excepcional” para operadores logísticos na região Centro e Norte do País, “considerando a falta de produto disponível com tamanho considerável e excelente localização, bem como com características desta qualidade”.

    Também Mariana Rosa, head of Markets Advisory na JLL, destaca a “localização estratégica e características de qualidade” destes dois imóveis, considerando tratar-se de “uma oportunidade única para os operadores logísticos”.

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    Arquitectura

    Ordem dos Arquitectos debate cinco décadas de habitação em democracia

    ‘O que se fez e o que falta fazer?’ são as perguntas que lançam a a conversa entre os arquitectos António Baptista Coelho, Inês Lobo e o engenheiro Fernando Santo. Este evento decorre simbolicamente a 24 de Abril e nele será também lançado o programa Habitar Portugal 74/24

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    As cinco décadas de democracia vão estar em destaque, esta quarta-feira, dia 24 de Abril, na Ordem dos Arquitectos e que visa abordar a temática da habitação durante este período.

    ‘O que se fez e o que falta fazer?’ são as perguntas que lançam a a conversa entre os arquitectos António Baptista Coelho, Inês Lobo, e o engenheiro Fernando Santo. Foi também convidada a secretária de Estado da Habitação, Patrícia Machado Santos (presença a confirmar).

    Este será a primeira de uma serie de iniciativas que a Ordem dos Arquitectura organizar com o objectivo de “pensar e mostrar como evoluiu a habitação em Portugal nas últimas cinco décadas e o que falta fazer”.

    Este evento decorre simbolicamente a 24 de Abril e nele será também lançado o programa Habitar Portugal 74/24, celebrando em simultâneo os 25 anos da Ordem dos Arquitectos e os 50 do Portugal democrático.

     O programa Habitar Portugal 74/24 vai, durante os próximos meses, continuar a analisar as questões da habitação em Portugal, através de uma equipa de comissários, que coordenada pelo arquitecto César Lima Costa, seleccionará obras emblemáticas neste período, pela sua arquitectura e também pela relevância estratégica para o País.

    Prevê-se, também, uma exposição itinerante, que terminará em 2026 na Capital Mundial da Arquitectura, em Barcelona.

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    Imobiliário

    Pestana Hotel Group com resultado líquido superior a 100M€

    O desempenho do Pestana Hotel Group em 2023 acontece num contexto de investimento de 85 milhões de euros na renovação e aquisição de novos hotéis e na aposta em empreendimentos turísticos

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    O Pestana Hotel Group divulgou esta terça-feira os resultados financeiros de 2023. A receita do grupo atingiu os 557 milhões de euros, representando um aumento de 23% face ao ano anterior. O grupo apresentou ainda um EBITDA de 189 milhões de euros e registou um resultado líquido de 105 milhões de euros em 2023.

    O crescimento das receitas foi impulsionado pela hotelaria, que representa 67% da receita total do grupo, mas também pela área imobiliária, que opera sob a marca Pestana Residences, e que conta com um peso de 16%. As outras actividades do grupo, incluindo golfe, Pestana Vacation Club e Empresa de Cervejas da Madeira, contribuíram com 17% da receita.

    Além do desempenho financeiro sólido que tem vindo a consolidar ao longo de décadas, o Pestana Hotel Group registou, em 2023, um nível de satisfação de clientes de 87,8%, reflectindo a qualidade do serviço e o compromisso do grupo com a experiência do cliente.

    De acordo com o CEO do Pestana Hotel Group, José Theotónio, “Os resultados de 2023 reflectem a forte aposta que temos vindo a fazer nas nossas pessoas, mas também na redução da pegada de carbono e na melhoria da eficiência energética assim como no elevado investimento na transformação digital. Estamos comprometidos em continuar a crescer de forma sustentável, melhorando continuamente as condições das nossas pessoas e a qualidade dos serviços, proporcionando experiências únicas aos nossos clientes”.

    Crescimento de 20% nas remunerações e encargos

    De destacar, em 2023, o investimento realizado nas pessoas, que reflecte a política do grupo em reconhecer e recompensar o empenho dos seus colaboradores, com um crescimento de 20% nas remunerações e encargos, representando um aumento de mais de 19 milhões de euros face a 2022.

    A política salarial do Pestana Hotel Group tem sido historicamente de reforço da remuneração e dos benefícios dos seus colaboradores, tendo-se registado em 2023 um aumento médio de 12% nas remunerações base. A participação nos resultados resultou ainda numa média de dois salários extra por colaborador, totalizando 7,5 milhões de euros.

    A importância da sustentabilidade no sector da hotelaria

    Com um investimento de 12 milhões de euros previsto até 2025, o grupo está empenhado em reduzir o impacto das suas operações no meio ambiente, e desenvolver uma estratégia integrada e assente em cinco pilares – energia, água, resíduos, fornecedores e mobilidade.

    Nesse âmbito, o Pestana Hotel Group tem vindo a implementar o projecto Carbono Zero com resultados muito positivos, reflectindo-se numa diminuição de 11% nas emissões de carbono nos últimos três anos.

    Até 2030, a meta do grupo é de redução de emissões de carbono em 37% face a 2019, objectivos ambiciosos que envolvem vários projectos, tais como a implementação de um sistema de monitorização dos consumos em todos as unidades Pestana, a instalação de painéis fotovoltaicos ou os projectos de circularidade da água, como a dessalinizadora localizada em Alvor e a utilização de águas residuais da ETAR da Boavista no Algarve para rega de campos de golfe.

    Renovação e novos projectos

    A renovação de hotéis ou a aquisição de empreendimentos representou, em 2023, um investimento do grupo de 85 milhões de euros. O Pestana Hotel Group renovou os hotéis Pestana Vila Lido Madeira e Pestana Blue Alvor Beach, e adquiriu o empreendimento turístico Vila Sol, em Vilamoura, no qual já detinha a gestão operacional do hotel e do respectivo campo de golfe. Em Lisboa, o grupo concluiu a construção e abriu a Pousada Alfama e o Pestana Rua Augusta. Para este valor de investimento contribuíram ainda vários projectos na área imobiliária nas regiões do Algarve, Costa Alentejana e Madeira.

    A sustentabilidade do negócio tem sido uma prioridade do grupo ao longo dos mais de 50 anos da sua História. Ao longo de 2023, tendo em conta a volatilidade das taxas de juro, o grupo optou por amortizar antecipadamente empréstimos com taxas variáveis, mantendo a estratégia de taxas fixas, com impacto muito positivo na sua posição financeira que resultou numa evolução favorável do rácio de Dívida Líquida/EBITDA, actualmente com um valor inferior a 1, contribuindo assim para a solidez financeira do Pestana Hotel Group.

    Resultados que permitiram, já no início de 2024, prosseguir com a expansão do Pestana Hotel Group, fortalecendo a presença do grupo nos Estados Unidos, com a aquisição do Pestana Orlando Suites – Lake Buena Vista e prosseguir com o desenvolvimento dos projectos em curso, nomeadamente a construção do eco-resort Pestana Dunas, em Porto Santo e do Pestana CR7 Paris.

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    ‘The Nine’ em Vilamoura comercializado a 50%

    O ‘The Nine’ é o terceiro projecto imobiliário lançado por Vilamoura, que deverá estar concluído no início de 2025. Até ao final do ano está previsto o lançamento de mais três empreendimentos

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    O condomínio ‘The Nine’, localizado em Vilamoura, abre portas ao andar modelo, numa altura em que a comercialização atinge os 50%. Nuno Banha, director da Vilamoura Properties, explica que “O The Nine junta-se ao Natura Village, vendido em quase 50%, e ao Vilamoura Parque, que neste momento tem apenas cinco unidades para venda. Estes projectos são muito diferentes entre si, em termos de localizações, tipologias, dimensões e preços, mas todos reflectem a qualidade da oferta de habitação que existe em Vilamoura, seja para viver, passar férias ou investir”.

    Promovido pela Norfin, sociedade gestora da Vilamoura Lusotur, o empreendimento foi projectado a pensar no “máximo aproveitamento solar”, todas as salas são viradas a Sul e prolongam-se para o exterior em jardins, varandas e rooftops privados, com áreas amplas, entre os 19 metros quadrados (m2) e os 166 m2.

    Próximo do campo de golfe, da praia e da marina e a apenas quatro minutos de distância do centro, o ‘The Nine’ conta com 48 apartamentos, dos quais 39 são T2 e nove T3. Os quartos são maioritariamente em suite, com roupeiros e closets generosos e o condomínio oferece, ainda, duas piscinas e uma zona lounge exclusiva, além de estacionamento subterrâneo privado, com postos para carregamento de veículos eléctricos.

    “Neste condomínio, cada detalhe foi cuidadosamente concebido para elevar a experiência dos ocupantes. Trata-se da fusão perfeita entre design contemporâneo e funcionalidade, oferecendo um estilo de vida dinâmico e espaços meticulosamente planeados para maximizar o conforto e a conveniência”, considera Henrique Rodrigues da Silva, COO da Norfin SGOIC.

    O ‘The Nine’ é o terceiro projecto imobiliário lançado por Vilamoura, sendo que até ao final do ano está previsto o lançamento de mais três. Ainda em fase de construção, o projecto deverá estar concluído nos primeiros meses de 2025.

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    ‘Rethinking Organizations: as diferentes visões sobre o Futuro das Organizações no QSP SUMMIT 2024

    Um dos maiores eventos de Management e Marketing da Europa reunirá mais de 3.500 quadros médios e superiores para refletir sobre o Futuro das Organizações

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    De 2 a 4 de julho de 2024, o QSP SUMMIT está de volta sob o mote ‘Rethinking Organizations’. Com foco nas organizações e no futuro do trabalho, mais do que nunca, é tempo das organizações refletirem sobre inovação, adaptação e transformação.

    Mediante um leque abrangente de tópicos a serem explorados em torno da temática principal ‘Rethinking Organizations’, desde a importância crescente da agilidade, liderança, gestão de talento e cultura organizacional, até a questões de inovação, o impacto da IA no mundo do trabalho e as grandes tendências do futuro em certas áreas de negócio. Serão ainda alvo de debate alguns tópicos essenciais, entre eles: a importância da estratégia e da data, as tecnologias de integração de equipas, o reskilling e upskilling das equipas, o bem-estar organizacional, e outras matérias de interesse.

    Entre as primeiras novidades está Linda Hill, professora da Harvard Business School e etnógrafa americana com uma carreira distinta, especialista em desenvolvimento de liderança e inovação, mas mais nomes como Costas Markides – Professor de de Estratégia e Empreendedorismo, o especialista em tendências Rohit Bhargava, a data expert Christina Stathopoulos, entre outros, já foram anunciados. No total, o evento contará com aproximadamente 98 gurus, especialistas e profissionais das mais diversas áreas.

    O QSP SUMMIT conta também com uma área de exposição com mais de 130 marcas envolvidas e apresenta novos palcos este ano, adicionando mais sessões e novas áreas de partilha de conhecimento.

    Para mais informações ou aquisições de passes, pode consultar o website oficial do evento, em www.qspsummit.pt.

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    Arquitectura

    Sindicato dos Arquitectos reúne com objectivo de aprovar “primeiras tabelas salariais”

    Do inquérito realizado aos profissionais destaca-se a exigência de 1300 euros de salário de entrada, a redução do horário de trabalho para as 35 horas semanais, melhor retribuição às horas-extra e ao estabelecimento de carreiras, com propostas distintas para projectistas e para técnicos especializados

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    Com o objectivo de “discutir e aprovar as primeiras tabelas salariais” para a arquitectura, o sindicato do sector convoca os profissionais para uma assembleia geral a realizar no dia 1 de Maio na sede do Sindicato dos Trabalhadores em Arquitectura (SINTARQ) no Porto.

    Para a concretização e aplicação deste seu caderno reivindicativo, o SINTARQ lançou duas iniciativas. Desde Junho de 2023, uma campanha de entrada em empresas para contactar trabalhadores e criar as primeiras estruturas sindicais nesses locais de trabalho. E no final do ano passado, um inquérito que permitiu aferir as expectativas profissionais de quem trabalha em arquitectura e confirmar, uma vez mais, o retrato de precariedade e indignidade transversal no sector, cujos resultados definitivos serão divulgados em breve.

    Da campanha de entrada em empresas, resultou a criação de doze estruturas sindicais em locais de trabalho, algumas das quais com processos reivindicativos em curso. A expectativa é a de que a aprovação do Caderno Reivindicativo agora em Maio sirva de sustentação a esses processos e ao surgimento dos primeiros Acordos de Empresa em Arquitectura.

    Do Inquérito às expectativas profissionais destacamos a ampla adesão dos trabalhadores inquiridos à exigência de 1300 euros de salário de entrada, à redução do horário de trabalho para as 35 horas semanais, a horas-extra com melhor retribuição e maiores restrições, e ao estabelecimento de carreiras como instrumento central à elevação dos salários e ao combate à discriminação e ao assédio.

    A título de exemplo, 94% dos inquiridos defende uma carga horária semanal até 35 horas; a expectativa salarial mediana de um trabalhador com cinco a dez anos de experiência é de 1800 euros e 80% dos inquiridos declara fazer horas extra, metade dos quais sem receber qualquer compensação por isso. Segundo dados preliminares deste Inquérito, um trabalhador em arquitectura vê-se espoliado, no mínimo, em 500 a 800 euros por ano em horas extra não compensadas.

    O Caderno Reivindicativo que será submetido à discussão propõe duas tabelas salariais: uma para projectistas e outra para técnicos especializados, dividindo-se em carreiras profissionais de assistente, júnior e sénior. A progressão atende aos anos de experiência ou às funções efectivamente desempenhadas, independentemente da antiguidade. Estarão também em discussão os critérios que determinam essa progressão e que servirão para contrariar a transversal estagnação de carreiras.

    Além dos salários, carreiras e horário laboral, propõem-se reivindicações-base noutros vectores tais como: direitos na parentalidade, regulação do teletrabalho, dias de férias, garantias de segurança e saúde no trabalho e formação profissional certificada.

    É o culminar de um processo com cerca de um ano e que contou com dez reuniões abertas de discussão realizadas em Braga, Coimbra, Porto, Lisboa e Setúbal, e que agora se encerra neste último Plenário Nacional no Porto.

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