Roménia valoriza engenharia nacional
A parceria entre o ICEP e cinco associações sectoriais portuguesas do sector visa incentivar a cooperação das empresas de engenharia entre si, criando sinergias que facilitem o acesso e a presença nos mercados alvo, tais como: Roménia, Polónia e República Checa. O comércio bilateral alcançou 147,82 milhões de euros em 2005 As oportunidades de negócio… Continue reading Roménia valoriza engenharia nacional
Carina Traça
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A parceria entre o ICEP e cinco associações sectoriais portuguesas do sector visa incentivar a cooperação das empresas de engenharia entre si, criando sinergias que facilitem o acesso e a presença nos mercados alvo, tais como: Roménia, Polónia e República Checa. O comércio bilateral alcançou 147,82 milhões de euros em 2005
As oportunidades de negócio para a engenharia portuguesa na Roménia estão num bom caminho. Gabriel Gafita, embaixador da Roménia em Portugal, fez um convite aos empresários portugueses do sector da construção no sentido de constituirem parcerias com as empresas romenas, uma vez que considera que “a engenharia portuguesa tem muita competênciaâ€Â. O responsável da embaixada sublinhou, no seminário subordinado àtemática “Como Construir na Roménia – Guia de Mercadoâ€Â, que teve lugar no Centro Cultural de Belém, que as relações económicas bilaterais com Portugal têm sido positivas. Segundo dados avançados por Gabriel Gafita, “o comércio bilateral alcançou 147,82 milhões de euros em 2005, um aumento de 28,62 por cento em relação a 2004. Em Novembro de 2006 as exportações eram de 32,21 milhões de euros, ao passo que as importações atingiram o triplo desse valor, cerca de 116,40 milhões de euros, (148,61 milhões no total). No mesmo mês 194 empresas portuguesas entraram na Roménia, com um capital investido de 11,77 milhões de eurosâ€Â.
No que diz respeito àestrutura do mercado das construções na Roménia, de acordo com os números do Instituto Nacional de EstatÃÂstica (INE), em Novembro de 2006, do total das novas encomendas para construções, em valor de 2,3 mil milhões de euros: 353 milhões de euros (15,22 por cento) eram encomendas para habitações; 506 milhões de euros (21,82 por cento) foram encomendas para construções não habitacionais e 1,4 mil milhões de euros (62,96 por cento) para obras de engenharia civil. Ainda neste campo, estima-se para este ano um crescimento de 14,5 por cento, sendo que até 2010 o ritmo manter-se-á acima dos dez por cento. Tendo em conta que 2006 foi o sétimo ano consecutivo de crescimento económico na Roménia, após um perÃÂodo de transição hesitante para a economia de mercado, Joaquim Fortunato, presidente da Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas (AECOPS) revelou que “as relações entre Portugal e Roménia têm agora melhores condições de se desenvolverem no âmbito da União Europeiaâ€Â. E, acrescentou que “o reforço na aproximação bilateral Portugal-Roménia vai contribuir para o crescimento de actividade em ambos os paÃÂsesâ€Â.
Por outro lado, LuÃÂs Filipe Pereira, membro da unidade de gestão de delegações do ICEP Portugal – Instituto das Empresas para os Mercados Externos, focou as várias oportunidades de mercado na Roménia, destacando factores como: facilidade em investir, utilização de fundos estruturais para o desenvolvimento das infra-estruturas rodoviárias, estabelecimento de parcerias nas altas tecnologias e energias renováveis, entre outros.
Além da apresentação das novas oportunidades para a engenharia portuguesa, foi também lançado o “Guia de Mercado da Roméniaâ€Â, uma publicação que aborda uma breve análise da situação polÃÂtica, económica e social do paÃÂs , e que caracteriza o sector da construção, salientando o enquadramento legal para o desenvolvimento da actividade, as relações a montante e a jusante na fileira, o investimento das empresas em inovação e os principais players.
BUILD – Parceria de Sucesso
O evento realizou-se no âmbito do projecto†BUILD – uma parceria de sucessoâ€Â, o qual se encontra em curso, até ao final do primeiro semestre de 2007, consistindo numa parceria entre o ICEP e cinco associações sectoriais da fileira engenharia: AECOPS, Associação dos Industriais da Construção das Obras Públicas (AICCOPN), Associação Nacional de Empreiteiros de Obras Públicas (ANEOP), Associação Portuguesa de Projectistas e Consultores (APPC) e a Associação Portuguesa de Empresas de Tecnologias Ambientais (APEMETA). Manuel Gaeiras, director coordenador da unidade de gestão sectorial de Lisboa do ICEP referiu que o BUILD tem como objectivos “ganhar dimensão e massa crÃÂtica, expandir a base exportadora do sector e aprofundar o relacionamento das empresas da fileira com os mercados alvoâ€Â. Para além disso, pretende ainda incentivar a cooperação das empresa da fileira engenharia entre si criando sinergias que facilitem o acesso e a presença nos mercados alvo, bem como aumentar o número de concursos internacionais ganhos nos mercados prioritários: Roménia, Polónia, República Checa, Espanha e PALOP’s.
Não obstante, o grupo pretende conseguir um grupo exportador constituÃÂdo no mÃÂnimo por trinta empresas, atingir uma taxa de crescimento das exportações na ordem dos cinco por cento nos mercados prioritários da Europa Oriental, aumentar o valor dos contratos das empresas portuguesas de engenharia nos mercados prioritários.