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    De olhos postos no futuro…

    Para o presidente da Cantial, Victor Costa, a crise financeira que tem afectado o mercado é das mais graves de sempre, mas entende que não deverá afectar o desenvolvimento do projecto da Aldeia dos Capuchos. O balanço positivo dos tempos de actividade do hotel e a perspectiva de novos investimentos foram também abordados Para o… Continue reading De olhos postos no futuro…

    Ricardo Batista
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    De olhos postos no futuro…

    Para o presidente da Cantial, Victor Costa, a crise financeira que tem afectado o mercado é das mais graves de sempre, mas entende que não deverá afectar o desenvolvimento do projecto da Aldeia dos Capuchos. O balanço positivo dos tempos de actividade do hotel e a perspectiva de novos investimentos foram também abordados Para o… Continue reading De olhos postos no futuro…

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    Para o presidente da Cantial, Victor Costa, a crise financeira que tem afectado o mercado é das mais graves de sempre, mas entende que não deverá afectar o desenvolvimento do projecto da Aldeia dos Capuchos. O balanço positivo dos tempos de actividade do hotel e a perspectiva de novos investimentos foram também abordados

    Para o responsável pela promotora da Aldeia dos Capuchos, Victor Costa, a conclusão em 50% do complexo deverá marcar o ponto inicial para equacionar novos investimentos, que deverão passar pela componente turística e na Margem Sul.

    Que primeiro balanço faz da abertura do hotel e destes primeiros tempos de funcionamento do SPA e do Wellness Center?

    Estou naturalmente satisfeito. A abertura coincidiu com um período de natural maior afluência de clientes, até porque o sol e mar é o produto mais vendido na região. Tivemos uma ocupação excelente no mês de Agosto. Considerando apenas os clientes que vêm fazer férias, tivemos uma ocupação superior a 80%, o que considero bastante positivo tendo em conta que inaugurámos o Hotel há cerca de dois meses. A partir de Setembro temos tido uma grande procura também para congressos. Temos capacidade para 1200 pessoas nas nove salas que temos no hotel e nas quatro do wellness center. E a forte procura deve-se em parte à localização privilegiada, não só para as empresas da Margem Sul, cuja acessibilidade se torna bastante fácil e rápida, e porque têm aqui um hotel que lhes presta o serviço desejado. E depois há empresas que vêm de Lisboa, que gostam das condições apresentadas e também não têm qualquer problema de tráfego e encontram para além da estadia uma série de valências que o Hotel e o Wellness Center lhes pode oferecer fora das horas dos congressos. Daí que o índice de procura seja grande. Nesse sentido, vamos dinamizar também o campo de golfe. Posso dizer que praticamente 100% dos utilizadores tiveram uma resposta positiva em relação ao campo. Iremos dentro em breve construir uma clínica de golfe, que permitirá o ensino da modalidade a quem a pretenda iniciar. Fomos levados a isso por sugestão dos utilizadores do hotel, e mesmo dos congressistas, que manifestaram interesse em aprender, e nesse sentido entendemos que deveríamos responder a essa procura. Agora, contamos também com as valências do espaço do health club e do spa, dotado de uma vasta oferta de produtos que certamente os clientes vão apreciar. Está equipado com o que há de mais moderno nesta actividade. Com estas condições, associadas às valências que a região oferece, pensamos que o hotel reúne condições para poder continuar a ser uma unidade bastante utilizada.

    Este é um complexo que além da gestão hoteleira, dispõe também de áreas residenciais. Que mercados tentam cativar com esta oferta?

    Tradicionalmente o mercado nacional é procurado por ingleses, irlandeses, alemães e ultimamente espanhóis, mercado que representa quase 50% não só do produto turístico como da procura do turismo residencial. Temos também tido italianos, holandeses e dinamarqueses mas naturalmente não podemos pensar que a nível internacional, estes mercados são suficientes, temos de ir à procura de outro tipo de mercados como por exemplo os emergentes. Estes são, normalmente, os mais interessados. Temos efectivamente nestes quatro mercados, ao nível do turismo e do turismo residencial, a nossa maior actuação. Mas temos também tido italianos, holandeses e dinamarqueses, mas são os primeiros quatro que representam a maior procura. O hotel caracterizado, como hotel-apartamento, tem em si a possibilidade de venda imobiliária de cerca de 30% sem necessidade de afectação à exploração hoteleira. Mas se alguém quiser que façamos essa exploração, temos condições interessantes que garantem um determinado rendimento e ocupação. Além do hotel apartamento, temos uma gama variada de produtos. Estamos neste momento a projectar os apartamentos turísticos. São 244 apartamentos que estão neste momento a ser estudados pelo arquitecto João Paciência e esses apartamentos, como não têm a componente de restauração, vão servir-se e ser um complemento do hotel. Vai haver uma conjugação da oferta, não só dos apartamentos ao nível de alojamento, como do hotel ao nível da restauração. Temos depois o mercado urbano puro, onde dispomos não só de apartamentos mais pequenos, T1, a apartamentos maiores, de tipologia T2, T3 e T4. E neste momento está já em fase de construção o edifício onde ficará instalada uma superfície comercial, que ficará concluído no final de 2009, e onde iremos ter apartamentos de tipologias entre T1 e T3 em que 30% estão já vendidos. Além desta oferta, temos ainda as moradias unifamiliares implantadas em lotes com pelo menos 700 metros, e com uma ares bruta de construção de 350 m2, naquela que será uma vertente mais habitacional, ao contrário dos apartamentos dos quais 50% servem sobretudo o mercado de segunda habitação. A Aldeia dos Capuchos tem, como se pode verificar, vários produtos, desde os mais pequenos com uma utilização para segunda habitação, e com um valor mais baixo, aos produtos de maior dimensão para uma habitação permanente. Tudo isto será complementado com um sport club. É um espaço com quatro courts de ténis que podem ser transformados num campo de futebol de nove, e que não só representam uma oferta para o público em geral como também para equipas que aqui queiram estagiar, aproveitando de tudo o que a urbanização lhes oferece.

    A que se deve esses 30% de vendas de apartamentos em que iniciou agora a construção?

    Penso que se deve às características diferenciadoras da Aldeia dos Capuchos. Quem aqui adquire um apartamento, está a comprar uma unidade que tem associado um conjunto de valências diversificadas. E naturalmente que as pessoas querem aproveitar esta fase de lançamento para fazer as suas aquisições, e não guardar para o fim. É essa componente que julgo estar em causa.

    A Aldeia dos Capuchos está já numa fase avançada da sua concretização. Este é o projecto que sempre idealizou ou representa o projecto que foi possível fazer?

    Este projecto foi apresentado pela primeira vez em Dezembro de 1986. Nessa altura adquirimos a primeira parcela de terreno, com 14 hectares. Fizemos questão de apresentar publicamente o nosso projecto e se hoje fossemos ver o que está aqui materializado, constatávamos que a base estava já perspectivada nessa altura. É evidente que ao irmos adquirindo os terrenos envolventes e hoje chegámos aos 30 hectares, tivemos que ir ajustando o projecto para que não parecesse uma manta de retalhos. O projecto ia sendo estudado como se fosse a primeira vez, mas com a mesma base. Desenvolveu-se, ganhou corpo e dimensão, mas a base foi sempre a mesma.

    O que é que no seu entender mudou, desde 1986 até agora, no mercado imobiliário?

    O mercado mudou muito, sobretudo ao nível do comprador e essencialmente nos últimos cinco anos. As pessoas são mais exigentes, seleccionam melhor o que pretendem, estão mais esclarecidas e ao mesmo tempo tem havido algum grau de dificuldade do mercado em geral. Como todos sabemos, de algum tempo a esta parte tem havido, a nível do mercado em geral, não só uma grande diversidade da oferta como o facto dos estrangeiros terem reduzido a sua procura. Criou-se um grau de complexidade maior, mas estou crente que os produtos que estão bem preparados, bem localizados e bem estruturados terão sempre colocação. É por isso que acredito na Aldeia dos Capuchos e que entendo que terá sempre colocação, assim tenhamos atenção ao que lançamos e atenção àquilo que o mercado está propenso a absorver. Daí que nós, neste momento, estamos a desenvolver os apartamentos turísticos e moradias unifamiliares, porque sentimos que estes mercados, a componente hoteleira do empreendimento e a urbana residencial, está a dar provas de grande receptividade e que é altura de pensarmos nestes projectos. Pensamos que importa estar atento e apostar no que o mercado pretende.

    Já anteriormente havia falado na boa relação mantida com a autarquia de Almada, apesar do rigor imposto no desenvolvimento deste projecto. Como é que um promotor lida com a excessiva carga burocrática proposta pelos organismos públicos?

    Se assim não fosse, não estaríamos 16 anos à espera de um alvará e foi o que aconteceu. Mas temos de perceber o que está para trás, e no nosso caso específico, quando apresentámos o primeiro estudo prévio em 86, certamente que da parte da autarquia houve necessidade de perceber o que se pretendia, e já naquela altura se começava a falar no PDM. Naturalmente que numa zona tão sensível como esta, com a ocupação que estava a ser perspectivava, nós próprios sentimos que havia necessidade da parte da câmara de Almada de perceber bem qual a nossa intenção. Por outro lado, não dependia só da câmara, e o poder central tinha algo a dizer sobre o assunto. Nós tivemos de fazer um estudo de impacte ambiental e houve nove entidades externas a emitir pareceres para podermos avançar. Nunca tivemos, da parte da autarquia, uma posição que colocasse em causa a nossa proposta. Sempre tivemos da parte desta um acompanhamento permanente, mas estava em causa uma urbanização e não apenas um edifício. E também da nossa parte houve alguma culpa na demora, porque sempre que sentíamos que havia a possibilidade de adquirir mais uma parcela era o que fazíamos. Os primeiros 10 anos foram de aquisições, e reformulações e para o acompanhamento do PDM. Só em 1996 conseguimos ter o projecto estabilizado e avançar com um protocolo com a câmara. Depois do protocolo feito, foi necessário avançar com todos os projectos que tínhamos necessidade de apresentar e aqui há consultas específicas que levam tempo. Neste caso sim, um pouco excessivo. Em Portugal, os processos são realmente demorados. Sentimos e percebemos que em Espanha, por exemplo, é diferente. A responsabilização dos projectos pertence aos organismos que têm os técnicos lá inscritos e é aí que é feita a apreciação dos projectos, um processo mais célere. Aqui não. Até sair a nova legislação, os processos eram excessivamente demorados. Houve uma alteração que veio facilitar imenso o que são hoje os processos de construção.

    Como chegou ao nome do arquitecto João Paciência para desenvolver este projecto?

    Estamos no mercado desde 1971. Já trabalhámos com bastantes profissionais e naturalmente que para um projecto desta natureza e com estas características tínhamos de encontrar um arquitecto, com características contemporâneos e que desse à urbanização a imagem inovadora. Conhecía­mos já de outros projectos o arquitecto Paciência e não houve grandes dúvidas em o escolher.

    A Cantial tem no seu historial uma forte presença no desenvolvimento do Funchalinho, aqui bem perto e a Aldeia dos Capuchos apresenta-se como uma sofisticação da oferta. Para a empresa e para si, qual é o passo seguinte após a conclusão deste projecto?

    Naturalmente que teremos de continuar. Mas entendo que ainda é cedo para nos debruçarmos sobre qualquer novo projecto. A Aldeia dos Capuchos tem de estar no mínimo construída em 50% para poder pensar no próximo passo. Sabemos da existência de locais na região onde podemos pensar em novos projectos, mas precisamos de algum tempo porque necessitamos de concluir os apartamentos turísticos e algumas moradias. Nessa altura poderemos pensar em novos projectos e na região. Foi aqui que nascemos e é aqui que temos feito a nossa actividade.

    Com um novo aeroporto na Margem Sul, o alargamento da oferta hoteleira é uma hipótese?

    Naturalmente que sim, mas não apenas devido à construção do novo aeroporto. O TGV, para nós, é tão ou mais importante que o aeroporto. Não podemos esquecer que com a conclusão do TGV estamos a três horas e meia de Madrid. É quase mais rápido ir de TGV a Espanha que utilizando o avião. Só o tempo que se perde a ir para o aeroporto e para sair dele…Naturalmente que o aeroporto tem outro mercado internacional associado, mas não podemos esquecer que por exemplo 50% dos clientes do nosso hotel são do mercado espanhol.

    Com as características deste hotel da Aldeia dos Capuchos?

    Bom, esta unidade goza de características muito específicas, em virtude da sua localização. Mas hoje em dia temos a noção que é impensável fazer um hotel só por si, com quartos e restauração. E isso sente-se no mercado. Há uma tendência natural para que exista um SPA, um health club, golfe. Tem de haver algo mais que o hotel tradicional. Mas um hotel como este, que tem características de resort terá de ter este tipo de oferta. Cada hotel terá de ser encarado de acordo com a sua localização e vocação.

    Nessa perspectiva de novos investimentos, novos projectos de acordo com o mercado, como é que um promotor encara as mais recentes noticias relacionadas com a crise no mercado financeiro, associada ao imobiliário?

    Com grande preocupação. Estamos a viver um momento histórico. Não me lembro de ter vivido na minha vida profissional um momento parecido. Creio que as condições se irão alterar, o facto de o preço do petróleo estar a recuar, é importante. Há que considerar a valorização do dólar, importante para efeitos de exportação. Indepen­dentemente disso, quero crer que o que se assiste no Estados Unidos terá intervenção estatal para controlar os efeitos e a natural e desejada baixa da taxa de juro irá certamente provocar a retoma da economia.

    Teme que esses efeitos colaterais possam ter algum impacto no desenrolar do projecto da Aldeia dos Capuchos?

    Não queria pensar tanto neste projecto. Sentimos que a Aldeia dos Capuchos tem características invulgares e é uma questão de poder controlar as fases de evolução do mesmo. Pensamos que o mercado em geral sentirá essas repercussões, mas não estou alarmado. É grave, mas estou crente que não haverá grandes complicações para o nosso projecto, até porque sou optimista e acredito que a situação se vai alterar a médio prazo. Já passámos, na vida empresarial, vários ciclos. Este, embora mais duradouro e onde se sentem mais os efeitos da crise, não será diferente e acredito que dentro de dois anos o mercado será outro.

    Que importância atribui às obras do Polis na Caparica e que efeito pode ter para a Aldeia dos Capuchos?

    A conclusão do Programa Polis da Costa da Caparica é de fulcral importância para a Margem Sul e para Lisboa, já que esta frente marítima constitui, desde há muitos anos, a zona balnear por excelência da capital. Trata-se de um enorme capital de que muito poucas capitais no Mundo se podem orgulhar de usufruir.A conclusão do Programa Polis visa a requalificação urbana e ambiental do centro da Costa de Caparica e da sua frente de praias, pelo que todos iremos beneficiar, incluindo naturalmente a Aldeia dos Capuchos.

    Sobre o autorRicardo Batista

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    Casa Rural em Silves (Créditos: do mal o menos)

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    BOMO Arquitectos assinam reconversão de casa rural em Silves (c/ galeria de imagens)

    Um antigo edifício agrícola, com uma linguagem “muito distinta e contrastante” passou por um processo de reabilitação e de redefinição de espaços, sem que se perdesse os vestígios do seu passado, com o claro objectivo de preservar o seu legado marcadamente “rural e funcional”

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    Esta é uma obra de reabilitação do que foi em tempos um estábulo e celeiro, inserido numa propriedade agrícola familiar, localizada num pequeno vale do barrocal algarvio, com laranjais e relevo suave, que acompanha o curso do rio Arade, entre os altos da serra de Monchique e as áreas planas e baixas do litoral, que ganhou uma nova ‘vida’ com o projecto da BOMO Arquitectos.

    Os clientes, dois médicos e uma agrónoma (e respectivos filhos e netos), estavam na altura do desenvolvimento do projecto a entrar numa nova fase da sua vida, a da reforma. À semelhança dos seus percursos profissionais, quiseram, também aqui, “curar e cuidar, preservar, dar vida e futuro”.

    A 28 de Fevereiro de 1969 um forte sismo afectou particularmente esta região. No projecto decidiu-se revelar esta história, tornando-a num princípio construtivo que organiza a intervenção. No piso térreo removeu-se o reboco das paredes antigas, expondo a pedra, e a nova escada e a nova parede divisória, entre o quarto e a casa de banho, foram construídas à antiga, igualmente em alvenaria de pedra irregular”

    De edifício agrícola a habitação

    Este edifício agrícola de dois pisos localiza-se no extremo de uma habitação, comprida e térrea, construída no início do século XX, implantada num ponto elevado no centro da propriedade, que contém também áreas de cultivo, uma eira, poços e outros pequenos edifícios de apoio.

    Embora esteja na continuidade da restante casa, este volume no qual foi feita a intervenção, tem uma linguagem muito distinta e contrastante, marcadamente rural e funcional, com as características construtivas próprias da região.

    No seu interior albergava três divisões autónomas, sem comunicação entre elas, e sem luz natural. Os únicos vãos eram as respectivas portas, opacas, baixas e estreitas, e o acesso ao piso superior era feito pela escada exterior.

    A intervenção uniu as três divisões, tanto vertical, como horizontalmente, criando no piso térreo uma pequena área social composta por sala, área de refeições e uma pequena cozinha, e ainda um quarto e uma casa de banho.

    No piso superior foi criado um segundo quarto, largo e alto, em mezanino sobre a sala, com a antiga escada exterior a funcionar agora também como pequeno varandim, aberto sobre a paisagem do vale. O mezanino resulta da demolição parcial da laje existente, e procura ampliar a luz natural introduzida pela nova janela alta, aberta na sala, resolvendo em conjunto com as novas portas exteriores envidraçadas, o problema de luminosidade dos diferentes espaços.

    No seu interior albergava três divisões autónomas, sem comunicação entre elas, e sem luz natural. A intervenção uniu as três divisões, tanto vertical, como horizontalmente, criando no piso térreo uma pequena área social composta por sala, área de refeições e uma pequena cozinha, e ainda um quarto e uma casa de banho”

    O peso da história

    “A 28 de Fevereiro de 1969 um forte sismo afectou particularmente esta região, fazendo com que a parte superior do volume no qual intervimos, e que era totalmente construído em pedra irregular, desabasse. Na altura, a reconstrução da parte afectada já foi feita com tijolo furado, sendo depois a diferença disfarçada com o reboco e o caiado das paredes interiores e exteriores”, recorda o atelier.

    No projecto decidiu-se revelar esta história, tornando-a num princípio construtivo que organiza a intervenção. No piso térreo removeu-se o reboco das paredes antigas, expondo a pedra, e a nova escada e a nova parede divisória, entre o quarto e a casa de banho, foram construídas à antiga, igualmente em alvenaria de pedra irregular.
    Assim, este conjunto de pedra pintada de branco forma uma base sólida para a casa, que contrasta com o piso superior de paredes lisas, em tijolo furado rebocado e pintado.

    Na área do mezanino esta característica construtiva é igualmente exposta, revelando-se a diferença de espessuras entre as duas tipologias de parede. É aqui também assumida a alteração introduzida na parede exterior, construindo-se o aro da nova janela alta de forma contemporânea, em betão armado, parcialmente encastrado na alvenaria de pedra.

    No revestimento do pavimento térreo foi utilizada tijoleira proveniente dos telheiros tradicionais das redondezas, e nas portas e portadas foram reinterpretados alguns pormenores da carpintaria tradicional, executados em madeira de pinho.

    A leitura e expressão do volume exterior foram clarificadas, através da demolição de alguns volumes que haviam sido adicionados, e do destaque do primeiro degrau da escada exterior, e foram introduzidas novas portadas exteriores para protecção dos envidraçados. Até ao momento não foi realizada a intervenção prevista para a área exterior adjacente.

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    O expectável aumento do volume de investimento na hotelaria europeia

    De acordo com o mais recente estudo da Savills ‘European Investor Sentiment Survey 2024’ espera-se que os volumes de investimento em hotéis europeus este ano ultrapassem significativamente os números de 2023

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    Espanha ultrapassou o Reino Unido em 2022 para se tornar no maior mercado de investimento hoteleiro da Europa, afirma a consultora imobiliária internacional. No entanto, o Reino Unido recuperou a sua posição no ano passado, registando 2,62 mil milhões de euros em transacções hoteleiras, ligeiramente acima dos 2,61 mil milhões de euros anotados em Espanha.

    Este facto foi impulsionado por um aumento acentuado da actividade no Reino Unido no último trimestre, ajudado por uma redução dos custos dos empréstimos e, assim, pela melhoria do sentimento dos investidores. Com mais de mil milhões de euros de activos hoteleiros do Reino Unido já transaccionados este ano, prevê-se que os volumes totais do corrente ano ultrapassem os níveis de 2023.

    O Savills European Investor Sentiment Survey 2024 mostra também uma tendência significativa entre os investidores para aumentar o seu capital alocado ao segmento hoteleiro nos próximos três anos. Apenas neste período, os inquiridos esperam investir cerca de 10 mil milhões de euros, visando em particular os Serviced Apartments, os Lifestyle Hotels e os Mid-Market Hotels.

    No caso português, o país está na vanguarda do turismo do futuro, apostando na sustentabilidade e oferecendo experiências turísticas de elevado valor acrescentado. Em 2023, o segmento de hospitality liderou a tabela de investimento imobiliário registando sensivelmente mais de 570 milhões de euros de volume de investimento imobiliário, com 83% do capital de origem internacional.

    “No segundo semestre de 2023, a actividade de investimento mostrou sinais promissores de recuperação, assinalados por aumentos trimestrais consecutivos. Os volumes regionais aumentaram 20% em relação ao trimestre anterior durante o terceiro trimestre, um desenvolvimento assinalável, dado que o terceiro trimestre é tradicionalmente marcado por uma actividade moderada. Esta dinâmica continuou com volumes mais fortes no 1º trimestre de 2024 em vários mercados-chave da região”, aponta Richard Dawes, director Savills EMEA hotels team.

    Por sua vez, Marie Hickey, director Savills research, sublinha que “com a procura em vários mercados hoteleiros europeus ainda em modo de recuperação, continua a existir um apoio significativo a um maior crescimento da ocupação, o que irá sustentar as taxas e ajudar a impulsionar as receitas”. Assim, continua a especialista, “embora os compradores privados e proprietários/operadores tenham sido particularmente activos em 2023 – e continuarão a sê-lo este ano –, também esperamos que o capital privado de média capitalização e as instituições recuperem em 2024, apoiados pelo apelo relativo do sector de hospitalidade, fortes fundamentos de procura, desempenho operacional e a pressão para implantar capital”.

    Relativamente ao mercado nacional Luís Clara, Capital Markets Associate da Savills Portugal, refere que “em Portugal, nos próximos dois anos, deverão abrir mais de 80 novas unidades hoteleiras, que resultarão numa oferta total superior a 7.900 camas espalhadas por todo o país e promovidas por marcas internacionais de peso. Este ano, prevê-se que o segmento hoteleiro mantenha o dinamismo, assente num excelente desempenho operacional, que manterá o país na rota de investidores e marcas hoteleiras internacionais”.

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    Roca apresenta “Sparking Change” na Fuorisalone

    Concebida pela Mario Cucinella Architects, a instalação que representa os princípios da circularidade e descarbonização no sector da cerâmica, vai estar presente na feira Fuorisalone, em Milão

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    Com uma altura de 4,5 metros, um cenário semicircular de elementos cerâmicos modulares, a instalação inspirada no primeiro forno túnel eléctrico do Mundo para a produção sanitária. Apresentada pela Roca, “Sparking Chance” foi concebida pela Mario Cucinella Architects, que representa os princípios da circularidade e descarbonização no sector da cerâmica, vai estar presente na feira Fuorisalone, em Milão.

    Composta por 1200 blocos cerâmicos impressos em 3D de cores únicas, a gradação cromática e o formato da instalação servem como metáforas visuais que representam as temperaturas de funcionamento progressivas do processo de cozedura da cerâmica. Em cada bloco, meticulosamente elaborado, estão incluídos pormenores que ilustram a temperatura exata necessária em cada fase da produção para garantir a máxima qualidade dos produtos de louça sanitária.

    “Sparking Change” reforça o compromisso da Roca com a sustentabilidade numa instalação única que demonstra de que forma o conhecimento, a experiência e a tecnologia contribuíram para que a Roca desenvolvesse a maior inovação dentro do setor”, explica Marc Viardot, director de marketing e design do Roca Group.

    O design da instalação, com uma “elegante” curva e diferentes alturas, encaixa na perfeição no espaço triangular e integra-se plenamente no pátio da Universidade de Milão, disponibilizando toda uma gama de possibilidades espaciais e funcionais.

    Mas além do seu aspecto visual apelativo, os blocos que compõem a instalação convertem-se em parte da narrativa, transformando-se em zonas acolhedoras com assentos que convidam os visitantes a sentaram-se, conversarem e socializarem neste espaço dinâmico.

    Combinando o mundo físico e o mundo virtual, a instalação oferece aos visitantes uma exploração atractiva e envolvente do processo de produção desta inovação pioneira. Através da utilização da realidade aumentada na web, os visitantes são convidados a entrar numa viagem interactiva para descobrir os benefícios do inovador forno túnel eléctrico da Roca. Esta nova abordagem permite que os visitantes conheçam mais pormenorizadamente o compromisso da Roca no que toca a ampliar os limites da inovação, ao mesmo tempo que abraça a sustentabilidade.

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    Habitação: Câmara de Lagos aprova investimento de 9,4M€ na compra de terrenos

    Nos planos do município para estes terrenos está o desenvolvimento de empreendimentos destinados a oferta pública fora do Programa 1.º Direito, designadamente nas modalidades de arrendamento apoiado, arrendamento acessível e disponibilização de fogos para aquisição a custos controlados, mas também a criação de condições que fomentem a oferta privada acessível por parte do setor privado e cooperativo

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    A Câmara de Lagos aprovou, na última reunião de câmara, a aquisição de dois grandes terrenos com capacidade edificativa, o que irá permitir ampliar decisivamente a resposta pública municipal e fazer face à complexa situação de carência habitacional que se vive no concelho. A proposta final, que resultou da negociação encetada com o Fundo de Investimento proprietário dos terrenos, ascende aos 9,4 milhões de euros. O processo de aquisição dos imóveis segue, agora, para apreciação e decisão da Assembleia Municipal.

    Trazer à posse do município dois prédios rústicos situados nas Caliças, localização muito próxima do centro da cidade, e com uma capacidade global edificativa na ordem dos 80 mil metros quadrados, para aí projectar um grande programa de construção habitacional que permita reequilibrar o mercado imobiliário do concelho e criar uma oferta diversificada, capaz de dar resposta à multiplicidade de perfis e de necessidades habitacionais que estão diagnosticadas, é o que se pretende alcançar com este investimento, de acordo com os responsáveis autárquicos.

    Na apresentação do assunto em reunião de câmara, o presidente da autarquia sublinhou a importância desta decisão, que, no seu entender, “constitui um marco importante na política de solos, fomentando o início de uma nova realidade para toda a problemática da habitação na vertente da oferta e da própria regulação do mercado”, pelo facto do património municipal de terrenos disponíveis já não reunir as condições suficientes para sustentar um programa de construção dessa escala e dos 260 fogos previstos na Estratégia Local de Habitação (actualmente em execução) ficarem aquém das necessidades do concelho. “Uma data que ficará certamente na história do município de Lagos” foi, por isso, a forma como Hugo Pereira se referiu ao dia em que foi tomada esta decisão.

    Nos planos do município para estes terrenos está o desenvolvimento de empreendimentos destinados a oferta pública fora do Programa 1.º Direito, designadamente nas modalidades de arrendamento apoiado, arrendamento acessível e disponibilização de fogos para aquisição a custos controlados, mas também a criação de condições que fomentem a oferta privada acessível por parte do sector privado e cooperativo e a construção de habitações a afectar a casas de função ou a programas destinados aos jovens. Estima-se que a operação de loteamento dos dois terrenos, no seu conjunto, permita construir até 600 fogos, para além de equipamentos e serviços de apoio a essa nova área de expansão da cidade.

    De acordo com os dados oficiais da autarquia, entre 2020 e 2023 o número acumulado de pedidos de apoio habitacional aumentou de 653 para 1903, representando um acréscimo de 300%. Significativa foi, também, a afluência aos concursos que decorreram para atribuição dos primeiros 47 fogos (de um total de 260) a construir no âmbito da Estratégia Local de Habitação, onde foram recebidas 1260 candidaturas, sendo que uma percentagem significativa de agregados (34% – 426 agregados), apesar de se encontrar em situação de carência habitacional, não tem enquadramento no âmbito do Programa 1.º Direito, por não se encontrar em condição habitacional indigna ou por apresentar rendimentos médios mensais acima dos valores admitidos, mas, ainda assim, insuficientes para fazer face aos preços praticados no mercado habitacional privado. Nesta mesma reunião foi apresentado o Relatório Municipal da Habitação de Lagos relativo ao ano 2023, documento que compila toda a informação relevante sobre os pedidos de apoio, assim como sobre as respostas dadas pelo município no âmbito do Apoio ao Arrendamento Privado e da Estratégia Local de Habitação de Lagos, para fazer face a esta problemática da carência habitacional.

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    Vila Galé inaugura hotéis na Figueira da Foz e Isla Canela

    O grupo Vila Galé já soma mais dois hotéis à sua rede: o Vila Galé Collection Figueira da Foz e o Vila Galé Isla Canela, o primeiro em Espanha. É na Costa de la Luz, em Huelva, que a Vila Galé estreia a sua marca em terras espanholas. Com acesso direto à praia, o Vila… Continue reading Vila Galé inaugura hotéis na Figueira da Foz e Isla Canela

    Ricardo Batista

    O grupo Vila Galé já soma mais dois hotéis à sua rede: o Vila Galé Collection Figueira da Foz e o Vila Galé Isla Canela, o primeiro em Espanha.

    É na Costa de la Luz, em Huelva, que a Vila Galé estreia a sua marca em terras espanholas. Com acesso direto à praia, o Vila Galé Isla Canela instalou-se num edifício com arquitetura e decoração de influência árabe, que conta com 300 quartos com varanda, duas piscinas, dois restaurantes, três bares – incluindo um na piscina – Satsanga Spa & Wellness com piscina interior, Clube Nep para as crianças, salas de eventos e lojas.

    Após a renovação total das áreas públicas de clientes, aqui a elegância funde-se com o cenário deslumbrante da costa espanhola, mesmo ao lado do Algarve, com uma oferta gastronómica e de animação muito vocacionada para famílias e casais, onde se inclui a opção do regime ‘Tudo Incluído’.

    Já na Figueira da Foz, um destino turístico tradicional, a Vila Galé assumiu a gestão do emblemático Grande Hotel da Figueira. Com uma localização privilegiada, na marginal e na primeira linha da praia, esta unidade foi totalmente renovada e modernizada e é agora o Vila Galé Collection Figueira da Foz.

    Com 102 quartos, dois restaurantes, bar, piscina exterior e Satsanga Spa & Wellness, trata-se um imóvel histórico, ex-libris da Figueira da Foz pela sua forte presença arquitetónica e estética pós-modernista dos anos 50. Assinado pelo arquiteto Inácio Peres Fernandes e com pinturas de Thomaz de Mello e outros artistas, foi inaugurado em junho de 1953 como Grande Hotel da Figueira e está classificado como imóvel de interesse público desde 2002.

    O Vila Galé Collection Figueira da Foz é o 32º hotel da rede em Portugal, que conta ainda com dez unidades no Brasil e um resort com regime ‘Tudo Incluído’ em Cuba, o Vila Galé Cayo Paredón.

    Sobre o autorRicardo Batista

    Ricardo Batista

    Director Editorial
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    Vencedores dos Prémios do Magazine Imobiliário

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    Prémio Nacional do Imobiliário 2024 distingue empreendimentos do sector

    Organizado pela Magazine Imobiliário, a gala de entrega dos prémios teve lugar no Vila Galé Sintra Resort Hotel Conference & Spa

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    Foram conhecidos esta quinta-feira, dia 18 de Abril, os vencedores do Prémio Nacional do Imobiliário 2024. Uma iniciativa da Magazine Imobiliário que se apresenta como um incentivo para que os players produzam “criações urbanas inovadoras e sustentáveis”. Com cerca de 230 convidados, a gala de entrega dos prémios teve lugar no Vila Galé Sintra Resort Hotel Conference & Spa.

    O Melhor Empreendimento do Ano 2024 foi entregue pela esmagadora maioria dos membros do júri, à Escola Básica nº1 + Jardim Infantil Arquitecto Gonçalo Ribeiro Telles, promovido pela Lisboa Ocidental SRU – Sociedade de Reabilitação Urbana. Localizado no Bairro da Boavista, em Lisboa, o empreendimento foi distinguido, igualmente, na categoria de Empreendimentos Colectivos, esta escola oferece apoio educativo à comunidade local, além de ser um espaço inclusivo e ambientalmente responsável.

    A K-Tower Lisbon Business Centre, do promotor Krest Real Estate Investments, triunfou na categoria Escritórios e na categoria Turismo o prémio foi atribuído ao Verdelago Resort, do promotor Verdelago Sociedade Imobiliária. Já na categoria Habitação, a categoria mais concorrida dos prémios com 22 finalistas, triunfou o Antas Atrium, do promotor Quest Capital.

    Por ser a categoria com mais finalistas, a Habitação distinguiu quatro projectos, consoante a sua localização geográfica. Assim, o Prémio Habitação Norte foi para River Plaza do promotor Teixeira Duarte Real Estate, o Prémio Habitação Centro foi para Miraflores Park do promotor Solyd Property Developers, o Prémio Habitação Sul para o Bayline do promotor Vanguard Properties e Savoy Residence I Insular, do promotor Savoy Signature / AFA Real Estate, foi galardoado com o Prémio Habitação Sul.

    O Prémio Projecto de Interiores coube ao Legacy Hotel by Hilton, do promotor Reformosa e com assinatura do arquitecto Luís Rebelo de Andrade.

    O empreendimento Rodrigo da Fonseca Prime Residences, do promotor Mexto Property Investment recebeu o Prémio Reabilitação. Esta categoria contou, este ano, com novas distinções, abrangendo diferentes áreas geográficas. A Norte, o premio de Reabilitação foi para Grande Hotel Paris do promotor Just Stay Hotels, no Centro foi distinguido o Duke Residences Saldanha, do promotor Pujolinvest e o Prémio Reabilitação Ilhas foi para o Barceló Funchal Old Town do promotor Emeraldtown – Empreendimentos Imobiliários e Turísticos.

    O Prémio de Excelência em Eficiência & Sustentabilidade, atribuído em parceria com a ADENE – Agência para a Energia, não só aumentou o número de empreendimentos a concurso, como revelou uma maior preocupação ambiental e energética com o edificado por parte dos promotores. O laureado foi o edifício de escritórios K-Tower Lisbon Business Centre, do promotor Krest Real Estate Investments.

    A realização desta iniciativa conta com patrocinadores, apoios e parceiros, como a Victoria Seguros como Patrocinador Principal, o Santander, o Banco Oficial. Juntam-se também os sponsers, Savills, ERA Portugal, Grohe, AEG, JUNG e Avila Spaces. Cocktail sponsored by LG Portugal.

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    Adriano Nogueira Pinto, director coordenador nacional da DS Private

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    DS Private reforça rede

    Entre Janeiro e Março a empresa especializada na compra e venda de imóveis de luxo no norte e centro do país reforçou a sua rede com a abertura de quatro novas lojas, tendo registado no primeiro trimestre do ano um crescimento na sua facturação de 29%, face ao período homólogo

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    A DS Private, marca do Grupo Decisões e Soluções especializada na compra e venda de imóveis de luxo e do segmento premium, registou um crescimento na facturação de 29% no primeiro trimestre de 2024, em comparação com o período homólogo.

    Durante os primeiros três meses deste ano, a Ds Private reforçou a sua rede com abertura de quatro novas lojas, Ponte de Lima, Vila do Conde, Póvoa de Varzim e Oliveira de Azeméis, com especial enfoque na zona Norte e Centro do país.

    Os resultados do primeiro trimestre de 2024 acompanham a tendência de crescimento da marca, que em 2023 registou um crescimento de 96% na facturação da sua rede de lojas e abriu cinco novas lojas no país.

    “Os resultados obtidos nestes primeiros meses do ano reflectem o caminho de consolidação que temos vindo a fazer desde que chegámos ao mercado, em 2020. Este crescimento significativo na facturação deve-se ao empenho e à entrega de todos os profissionais que trabalham na rede DS Private e que asseguram um serviço de excelência para com os nossos clientes. Continuaremos focados na expansão da nossa rede de lojas em todo o território nacional, em reforçarmos o nosso posicionamento na vanguarda do aconselhamento premium para o imobiliário de alta qualidade e em oferecermos um serviço personalizado e exclusivo a quem nos procura”, sublinhou Adriano Nogueira Pinto, director coordenador nacional da DS Private.

     

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    Salto Studio ganha concurso para antiga Colónia Balnear da Areia Branca

    A proposta apresentada pelo atelier Salto Studio, venceu o concurso público de concepção para a elaboração do projecto de recuperação da antiga Colónia Balnear da Areia Branca, na Lourinhã

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    O concurso lançado pela Comunidade Intermunicipal da Beira Baixa recebeu um total de 24 proposta, tendo a proposta com a assinatura de André Nave, do Salto Studio, ficado em primeiro lugar. O projecto vencedor valoriza a estrutura já edificada, acrescentando elementos que remetem para a arquitectura da Beira Baixa. “Desde o início decidimos adicionar varandas, porque nos quisemos inspirar nos balcões da Beira Baixa. Queríamos replicar essa experiência”, explicou o arquitecto na apresentação pública da projecto realizada esta semana”.

    Para além do espaço hoteleiro, o projecto de André Nave prevê um piso térreo aberto à comunidade local, com um espaço de co-work, restaurantes, um bar de praia e um ginásio.
    O júri foi composto por um representante da CIM Beira Baixa, um representante do Município da Lourinhã e um da Secção Regional de Lisboa e Vale do Tejo da Ordem dos Arquitectos.

    A Colónia Balnear da Areia Branca recebeu milhares de crianças e jovens do distrito de Castelo Branco entre 1974 e 2007. Está inactiva desde 2009, altura em que uma tempestade causou vários danos ao edifício.

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    Construção

    Município de Esposende investe 3,6M€ na construção de residência de estudantes

    Em reunião do executivo, a Câmara Municipal aprovou, por unanimidade, a abertura do procedimento para o lançamento do concurso público da empreitada, que já candidatou ao Programa de Recuperação e Resiliência (PRR), na expetativa de obter financiamento na ordem dos 75%

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    O Município de Esposende pretende avançar com a construção de uma Residência de Estudantes, em Fão, com capacidade para 82 camas, num investimento estimado de 3 milhões 680 mil euros.

    A criação desta residência passará pela reabilitação do edifício da antiga sede da Junta de Freguesia de Fão, localizado na Av. António Veiga, em terrenos propriedade do Município, próximo da Estrada Nacional 13.

    Em reunião do executivo, a Câmara Municipal aprovou, por unanimidade, a abertura do procedimento para o lançamento do concurso público da empreitada, que já candidatou ao Programa de Recuperação e Resiliência (PRR), na expetativa de obter financiamento na ordem dos 75%.

    O Presidente da Câmara Municipal, Benjamim Pereira, refere que “dado o volume de investimento em causa, a concretização da obra está condicionada à obtenção de financiamento”. Mostra-se, contudo, confiante de que o projeto será contemplado pelos fundos financeiros do PRR, tanto mais porque “pretende suprir uma necessidade sentida há muito de disponibilizar alojamento para os estudantes em condições de preço e conforto compatíveis com as suas capacidades económico-financeiras, permitindo-lhes concentrar o foco e a atenção para o desempenho académico”.

    O autarca lembra que já no próximo ano letivo, o Instituto Politécnico do Cávado e do Ave (IPCA) inicia a atividade nas novas instalações que o Município está a construir e, no futuro, também a Universidade do Minho estará instalada no concelho, na antiga Estação Radionaval de Apúlia, pelo que urge criar respostas de alojamento para esses estudantes.

    “Através deste investimento, a Câmara Municipal irá contribuir de uma forma ainda mais expressiva para a efetiva igualdade de oportunidades no acesso ao ensino superior e à sociedade do conhecimento, respondendo mais eficazmente às necessidades e expectativas dos estudantes, das instituições e da sociedade e contribuindo de forma significativa para o alargamento da base social do ensino superior, a integração social e académica, o sucesso escolar e a transição para o mercado de trabalho de uma população académica cada vez mais diversa”, frisa o Presidente da Câmara Municipal.

    Benjamim Pereira sublinha, ainda que “o projeto, sendo orientado pelos princípios da sustentabilidade ambiental, social e económica, fortalecerá o compromisso para o desenvolvimento sustentável, em todas as suas dimensões, alinhado com os objetivos da Agenda 2030.

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    Weber lança novo acabamento para fachadas

    A restante gama de fachadas vai ser atualizada ao longo do ano, sendo que as propriedades dos restantes produtos não se alteram, passando a existir apenas uma uniformização dos nomes para weberdecor

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    A Weber apresenta uma nova solução de acabamento para complementar a sua alargada gama de produtos para fachadas. O weberdecor liso é um acabamento extrafino texturado, à base de siloxanos. Disponível em 110 cores do Grupo A, o weberdecor liso é uma solução durável, possível de aplicar em sistemas de isolamento térmico pelo exterior – ETICS.

    Outra novidade é a evolução dos acabamentos weberplast decor F e M, que passam a designar-se weberdecor F+ e M+. Foi realizada uma melhoria dos produtos atuais, que passam a apresentar maior resistência ao desenvolvimento de fungos e algas, são mais hidrófugos e mais duráveis esteticamente.

    A restante gama de fachadas vai ser atualizada ao longo do ano, sendo que as propriedades dos restantes produtos não se alteram, passando a existir apenas uma uniformização dos nomes para weberdecor. As atualizações serão feitas ao longo do ano, de acordo com escoamento de stock de embalagens atuais, por motivos de sustentabilidade.

    Importa realçar que os baldes da gama de fachadas passam a ser comercializados em embalagens de plástico reciclado.

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