Como Exportar, sendo uma micro-empresa!
A actual conjuntura financeira nacional apresenta um cenário de desconfiança e com prognósticos muito reservados, o que pesa sobretudo sobre as PME´s, pois parecem ser a força económica com menos apoios governamentais. Talvez seja pela sua capacidade de gerir riqueza, embora não tão acentuada como os grandes grupos empresariais, ou mesmo outras entidades monopolistas desses… Continue reading Como Exportar, sendo uma micro-empresa!
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A actual conjuntura financeira nacional apresenta um cenário de desconfiança e com prognósticos muito reservados, o que pesa sobretudo sobre as PME´s, pois parecem ser a força económica com menos apoios governamentais. Talvez seja pela sua capacidade de gerir riqueza, embora não tão acentuada como os grandes grupos empresariais, ou mesmo outras entidades monopolistas desses apoios, são confirmadamente a maioria responsável por postos de emprego e riqueza interna.
Por outro lado, temos a banca que teima em apresentar lucros épicos no fim do ano fiscal e, passados alguns meses pede ajuda monetária ao Governo, ameaçando com falência, e este, sem grandes exigências justificatórias, volta a pôr-lhes o tecto no sítio correcto. Os nossos governantes dizem-nos que devemos ter a coragem de enfrentar os nossos medos e partir à descoberta, mas eles próprios não nos criam as condições adequadas. Podemos então estar assentes numa situação de areias movediças? Estaremos num período de congelamento dos investimentos? É evidente que o manto de desconfiança paira sobre o mercado nacional, e que todos os sectores são ameaçados pelo resfriamento do investimento. Como empresário e, tendo alguma visão do mercado e dos seus potenciais de crescimento, prevejo que caso se fique parado, à espera de tempos melhores, iremos ser sugados. Tal como nas areias movediças, a melhor forma é esticar os braços e tentar outras direcções. Assim, acredito que a exportação é um potencial real e necessário.
Este é um dilema com que as PME´s sempre se debateram, mas agora, mais que nunca, a economia Mundial obriga a que sejam tomadas medidas arriscadas. Com o Banco Central Europeu e outras entidades monetárias a anunciarem as reduções simultâneas de taxas de juros, o Governo toma medidas para ajudar a combater falências bancárias. Os bancos começam a garantir alguma tranquilidade e, através de jogadas de grandes investidores, a confiança será restabelecida. No entanto, existem ainda grandes entraves na tomada de posição para exportar, como cobranças de impostos sobre serviços vinculativos à promoção comercial no estrangeiro e a demora em adoptar novas medidas de redução de impostos, devido a desvalorização quase constante da taxa de câmbio entre o dólar e o euro.
Tudo isto influencia o passo seguinte das PME´s .
Existe sempre a solução de algumas empresas se associarem aproveitando algumas sinergias e, assim poderem dividir um conjunto de investimentos, seja em feiras, como em viagens de representação. O conceito Cosero é, na sua essência, a solução adequada para muitas empresas que querem mas não podem, que gostavam de, mas não sabem como. É o melhor sistema e a forma mais barata de obter aquilo que todos pretendem: abrir mercados externos com um menor investimento. O seu objectivo é proporcionar aos clientes o melhor serviço e o mais adequado às suas necessidades, estabelecendo com estes parcerias de confiança. A Cosero assume-se como um parceiro atento às constantes mudanças no mercado, disponibilizando recursos técnicos e humanos com valências multi-funcionais, de forma a acrescentar valor e diferenciação ao negócio/cliente. Em resultado, a Cosero viaja para uma série de países que têm mercados potenciais, sem qualquer custo para os seus parceiros, já que este é suportado por via de uma comissão paga pelo parceiro que realize o negócio através da Cosero.
Com este tipo de escritórios comerciais, que são na base, os "caixeiros viajantes" do futuro, podemos levar a que muitas empresas portuguesas exportem os seus produtos e serviços para os mais variados mercados, aproveitando o potencial comercial de outras empresas que não fabricam, mas podem oferecer os seus serviços comerciais.
Exportar, é imperativamente a palavra de ordem no mercado actual e, os empresários devem abordar este novo momento como uma etapa competitiva, de empreendorismo num âmbito internacional. Todavia, as maiores lições sobre internacionalização dos negócios não se aprendem "em laboratório", mas sim no teatro das operações.Rogério Neto
Gestor de Negócios
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