Telhados brancos ajudariam a reduzir aquecimento global
A construção de casas com telhados brancos e planos e de estradas de cor pálida são projectos de geo-engenharia "completamente benignos" e que teriam um efeito equivalente a parar o tráfego automóvel no mundo durante 11 anos, afirmou o responsável americano num simpósio em Londres.
BOMO Arquitectos assinam reconversão de casa rural em Silves (c/ galeria de imagens)
O expectável aumento do volume de investimento na hotelaria europeia
Roca apresenta “Sparking Change” na Fuorisalone
Habitação: Câmara de Lagos aprova investimento de 9,4M€ na compra de terrenos
Vila Galé inaugura hotéis na Figueira da Foz e Isla Canela
Prémio Nacional do Imobiliário 2024 distingue empreendimentos do sector
DS Private reforça rede
Salto Studio ganha concurso para antiga Colónia Balnear da Areia Branca
Município de Esposende investe 3,6M€ na construção de residência de estudantes
Weber lança novo acabamento para fachadas
Telhados brancos e estradas de cores frias, reflectindo mais a luz do Sol e o calor, teriam um grande impacto na luta contra o aquecimento climático, declarou terça-feira, em Londres, o secretário americano da Energia, Steven Chu.
A construção de casas com telhados brancos e planos e de estradas de cor pálida são projectos de geo-engenharia "completamente benignos" e que teriam um efeito equivalente a parar o tráfego automóvel no mundo durante 11 anos, afirmou o responsável americano num simpósio em Londres.
De acordo com Chu, um dos laureados com o Prémio Nobel da Física em 1997, estas medidas tornariam as casas mais frescas e, como tal, com menor consumo energético de ar condicionado.
Steven Chu falava na abertura de um simpósio de três dias que decorre no Palácio Saint-James, no centro de Londres, com a presença de 60 cientistas e 20 prémios Nobel, reunidos para debater soluções científicas para as alterações climáticas.
O perito, que se tem tornado num dos rostos da luta contra o aquecimento global do governo de Barack Obama, insitiu também numa redução "draconiana" das emissões de dióxido de carbono associadas à produção de energia.
Segundo Steven Chu, não existe uma solução tecnológica única para combater o aquecimento climático mas todos devemos tentar fazê-lo tanto quanto possível.
Chu, que é descendente de chineses, assinalou igualmente que os Estados Unidos devem passar das palavras às acções, pois, se o fizerem, países como a China, o maior emissor mundial de CO2, poderão seguir-lhe o exemplo.
O encontro de três dias pretende estudar medidas antes da Conferência de Copenhaga, promovida pela ONU e que terá lugar em Dezembro, com vista à revisão do Protocolo de Quioto.