Cristina Salvador em conferência na Ordem dos Arquitectos
Cristina Salvador propôs visitar os espaços do Deserto do Namibe, partindo de Luanda até à cidade de Namibe.
Ana Rita Sevilha
RE Capital anuncia joint venture para investimento de 66 M€ no Algarve
Seguradora AXA adquire participação maioritária de novos escritórios junto ao Colombo
ERA Portugal regista crescimento no 1º trimestre de 2024
Soluções ‘agrivoltaicas’ para um futuro sustentável
Imovendo: A proptech portuguesa que é uma imobiliária
Kimpton Lisbon inaugura em 2026
A Tor Holding e a ELIE SAAB anunciam uma parceria para a estreia do sector imobiliário duplo na Turquia
Arquitecto britânico John Pawson assina projecto de 110M€ na Herdade da Palheta
Empreendimento ‘Parque Atlântico’ vendido na totalidade
Vanguard formaliza parceria com Vhils para transformar Muda num “espaço artístico único”
Cristina Salvador, vencedora da 4ª edição do Prémio Távora vai apresentar em conferência, no dia 27, no auditório da Ordem dos Arquitectos a sua proposta “Diário do Deserto – Namibe 2009”.
Cristina Salvador propôs visitar os espaços do Deserto do Namibe, partindo de Luanda até à cidade de Namibe e daí por estrada até ao Tombwa.
“O espaço do Deserto do Namibe, as fronteiras entre o Deserto e os assentamentos, entre o Deserto e o Mar, a travessia, o encontro e as trocas entre comerciantes e pastores e, por outro lado, o encontro e a troca de pesquisas antropológicas, económicas e espaciais, possíveis através do CE.DO, levam-me a fazer a mala e meter-me ao caminho. Na preparação da viagem pensei em Nietzsche e na forma como remete o tema do Deserto para o vazio, para o desconhecido, no vazio de que temos uma poderosa necessidade de ‘encher’ com a nossa própria presença, de o dominar. Pensei também no simbolismo do Deserto e nos mitos com ele relacionados, tais como o Burro (ou Camelo) – animais do Deserto (também eles niilistas?). Carregam, carregam com fardos até ao fim do deserto“, revela Cristina Salvador nos excertos da sua proposta de viagem.
Cristina Salvador nasceu em 1947 e diplomou-se em 1971 na Escola Superior de Belas Artes de Lisboa. Trabalhou com os arquitectos Manuel Tainha, Rafael Botelho, e com Vasco Vieira da Costa, em Angola. Associou-se em 1976 com Fernando Bagulho no gabinete de estudos e projectos ‘Atelier do Chiado’. Entre 1998 e 2000 trabalhou em Luanda e em Maputo como bolseira do Programa Praxis 21, da Fundação para a Ciência e Tecnologia. Desde essa data, desenvolveu investigação em arquitectura e urbanismo na África subsariana. Realizou e coordenou vários projectos de planeamento e arquitectura em Angola e na República do Congo. É autora de vários trabalhos e livros sobre a realidade arquitectónica, antropológica, social e política de vários países africanos de expressão portuguesa.