Governo mantém intenção de construir todas as linhas já projectadas para o TGV
Interrogado se o Governo está disposto a abdicar de construir alguma das projectadas linhas de TGV, o ministro da Presidência respondeu que “as análise de custo benefício são favoráveis para esses investimentos”
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O ministro da Presidência afirmou esta segunda-feira que o Governo manterá todas as projectadas linhas de TGV, sustentando que estes investimentos têm de ser analisados com base numa perspectiva estruturante de custo benefício.
Pedro Silva Pereira falava no final de um Conselho de Ministros Extraordinário, dedicado a assinalar 100 dias de Governo, após ter sido confrontado com um estudo da Universidade do Minho que levanta dúvidas sobre os custos financeiros das linhas de alta velocidade ferroviária em Portugal, excepção feita à linha entre Lisboa e Madrid.
No entanto, segundo o ministro da Presidência, o estudo referido “não estabelece qualquer diferença entre boas e más linhas” de TGV e observou que, “numa primeira fase, todos os investimentos implicam endividamento para que a obra se realize”.
“Os estudos têm assinalado que esses investimentos têm um retorno a prazo para a economia, porque promovem a competitividade da economia portuguesa, que é periférica. Não podemos confundir lógicas de curto prazo com análises estruturais”, sustentou Pedro Silva Pereira.
Interrogado se o Governo está disposto a abdicar de construir alguma das projectadas linhas de TGV, o ministro da Presidência respondeu que “as análise de custo benefício são favoráveis para esses investimentos”.
“Portugal está numa fase em que precisa de fazer escolhas estruturantes e precisa de se modernizar. O Governo não responde aos problemas do país fechando os braços ou tendo medo do futuro”, declarou, antes, contudo, de acrescentar que o executivo age nesta matéria “com responsabilidade e por isso faz os estudos necessários para sustentar esses investimentos”.
“A convicção do Governo mantém-se: estes projectos, que constavam do programa eleitoral, que foram debatidos na campanha e que foram escolhidos pelo voto dos portugueses, são projectos necessários para a modernização do país e continuam na agenda do Governo”, frisou.
Em relação ao estudo da Universidade do Minho, o ministro da Presidência defendeu que “actualiza informação sobre os encargos, em particular sobre o endividamento inerente a algumas ligações”.
“Mas o mesmo estudo assinala também a vantagem que estes projectos têm para a economia portuguesa. Esse estudo ajuda o Governo a ter consciência da realidade e a perceber que estes investimentos são úteis e modernizadores da sociedade portuguesa”, advogou o titular da pasta da Presidência.