Presidente da AEP defende que “é na ferrovia que tem que ser feito o grande investimento”
“Se estas novas concessões incorporarem 85 por cento do produto e de mão-de-obra nacional fazem todo o sentido, mas se implicarem o aumento das exportações não fazem sentido nenhum”, reforçou
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O presidente da Associação Empresarial de Portugal (AEP) afirmou que “a ferrovia é hoje muito mais necessária do que a rodovia”, considerando que é na primeira que “tem que ser feito o grande investimento”.
“A ferrovia é hoje muito mais necessário do que a rodovia”, disse José António Barros, realçando que “Portugal se atrasou um século na ferrovia e esse atraso tem que ser recuperado por razões de tráfego, de ambiente e de estratégia”.
Questionado pela Lusa sobre a suspensão do lançamento de novas concessões rodoviárias, o presidente da AEP considerou que “os investimentos públicos têm que ser muito bem escrutinados nesta fase”, devendo ser orientados “em função da rendibilidade e da criação de emprego”.
O Governo vai suspender o lançamento de novas concessões rodoviárias que estavam previstas no Orçamento do Estado, entregue no Parlamento na semana passada, confirmou segunda-feira o ministro das Obras Públicas, António Mendonça.
“Foi tomada a decisão de suspender o lançamento das novas concessões rodoviárias que estavam programadas”, afirmou António Mendonça.
“O investimento público deve ser orientado para estimular o crescimento interno e o emprego”, acrescentou o representante dos patrões que falava à margem da assinatura de um protocolo de colaboração com os CTT Correios de Portugal, na sede da AEP, no Porto.
Em relação ao estudo “Promoção de Investimento pelo Estado e sustentabilidade das Contas Públicas” da Universidade do Minho, José António Barros considera “evidente” que a rentabilidade da ligação do Porto-Vigo não possa ser comparada à de Porto-Lisboa e Lisboa-Madrid, mas, reforçou, “é perfeitamente determinante”.
“Não podemos continuar a falar de aproximação entre regiões europeias, nomeadamente entre o norte de Portugal e a Galiza, sem ter um transporte rápido entre Porto e Vigo”, disse, admitindo que “implicará algumas alterações ao traçado inicialmente previsto”.
Para José António Barros, importa assegurar que os investimentos públicos têm “uma incorporação nacional muito elevada”.
“Se estas novas concessões incorporarem 85 por cento do produto e de mão-de-obra nacional fazem todo o sentido, mas se implicarem o aumento das exportações não fazem sentido nenhum”, reforçou em declarações aos jornalistas.