Estradas de Portugal garante “legalidade” na construção de rotunda contestada pela autarquia de Valença
EP acrescentou que se trata de uma rotunda de raio mínimo (12 metros), construída numa zona de traçado reto, onde antes existia um cruzamento, “portanto com aproximação em boas condições de visibilidade
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A Estradas de Portugal (EP) sustentou esta quinta-feira que a rotunda na Estrada Nacional 13, em Valença, considerada fonte de acidentes pela Câmara local, “foi construída de acordo com as regras e em conformidade com o projeto de execução”.
Em comunicado, a EP acrescentou que se trata de uma rotunda de raio mínimo (12 metros), construída numa zona de traçado reto, onde antes existia um cruzamento, “portanto com aproximação em boas condições de visibilidade, e em ambos os sentidos”.
Na quarta feira, o presidente da Câmara de Valença, Jorge Mendes, criticou a configuração da rotunda construída junto à Zona Industrial do concelho, classificando-a como “uma fonte de acidentes”, e exigiu a sua correção.
“Num espaço de três meses, já lá se registaram duas dezenas de acidentes”, disse, à Lusa, o autarca.
Segundo Jorge Mendes, o problema é que a rotunda “está descentrada”, apresentando uma “barriga para o lado nascente”.
Acrescentou que aquela rotunda terá sido construída daquela forma para “evitar a expropriação de um pedaço de terreno”.
A EP garante que “nos diversos contactos estabelecidos com a Câmara Municipal de Valença”, nos quais foram tratados assuntos relacionados com aquela rotunda, como a reformulação da iluminação pública e a programação dos trabalhos de pavimentação, “nunca foram apontados problemas de geometria”.
“A EP, com o conhecimento e colaboração da Câmara Municipal de Valença, está a envidar todos os esforços no sentido de tornar o antigo cruzamento numa interseção mais segura”, acrescenta.
Nesse sentido, e para melhorar a visibilidade noturna no local, a EP está, em articulação com a EDP e a Câmara Municipal de Valença, “a analisar a situação no sentido de se reforçar a iluminação pública existente”, “não obstante não se considerar existirem eventuais insuficiências na sinalização”.