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    Coberturas – Reabilitação estratégica para este mercado

    Qualquer que seja a empresa, seja de que segmento de mercado for, para se manter activa tem de procurar a excelência e a diferenciação, sobretudo como forma de se precaver para quebras cíclicas de mercado. De acordo com a análise da Federação Portugu

    Ricardo Batista
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    Coberturas – Reabilitação estratégica para este mercado

    Qualquer que seja a empresa, seja de que segmento de mercado for, para se manter activa tem de procurar a excelência e a diferenciação, sobretudo como forma de se precaver para quebras cíclicas de mercado. De acordo com a análise da Federação Portugu

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    Qualquer que seja a empresa, seja de que segmento de mercado for, para se manter activa tem de procurar a excelência e a diferenciação, sobretudo como forma de se precaver para quebras cíclicas de mercado. De acordo com a análise da Federação Portuguesa da Indústria da Constru­ção e Obras Públicas (FEPICOP), referente a Janeiro, os “principais indicadores do sector da construção mantiveram uma trajectória descendente e os níveis de confiança dos empresários permaneceram com sinais negativos, devido à quebra das encomendas em carteira”. Segundo os dados da federação, o índice de produção de obras de engenharia civil recuou em Janeiro 15,3%, o índice de produção de edifícios para habitação 36,6% e o índice de produção de edifícios não residenciais 4,7%. Os valores, que se associam a uma quebra significativa já verificada nos anos anteriores traz naturalmente complicações a vários sectores de actividade. Um desses casos é o mercado das coberturas, envolto que está num conjunto de transformações por que passa o sector, associadas não só à componente de reabilitação como naturalmente à componente energética. Até há uns anos – largos anos, talvez – a principal função atribuída às coberturas passava pela garantia da estanquidade das casas e dos edifícios. Actualmente percebe-se com cada vez maior insistência que associada às coberturas deve estar também a garantia de isolamento térmico e acústico das habitações.

    Benefícios fiscais

    O início de 2010 fica marcado por implicações no Orçamento de Estado associadas à eficiência energética, nomeadamente na instalação de vidros duplos e isolamento de telhados. Com a possibilidade de agora os portugueses poderem deduzir no IRS a instalação de vidros duplos ou o isolamento dos telhados, o Governo “pretende reforçar o estímulo directo aos contribuintes na realização de despesas que, além de possuírem retorno financeiro a longo prazo para os próprios contribuintes, conduzem também à redução da factura energética do País”. O Orçamento de Estado para este ano inclui o “Programa Reabilitação Eficiente”, que tem como objectivo promover intervenções de reabilitação que melhorem a eficiência energética dos edifícios existentes, através de medidas de incentivo ao isolamento térmico (fachadas, pavimentos e coberturas) no sector residencial e medidas de incentivo à renovação das características térmicas dos vãos envidraçados (caixilharia, vidro e protecções solares). Para o responsável comercial da Margon, Luis Miguel Marques, a empresa está a apostar em duas soluções que “assentam como uma luva no mercado de reabilitação”. Uma dessas soluções é uma telha Marselha-Ultra, um modelo de telha de traço marcadamente tradicional, e que caracteriza de forma tão proeminente zonas históricas do país como é exemplo a baixa Pombalina de Lisboa e a baixa Ribeirinha do Porto. Segundo Luís Miguel Marques, “trata-se de um modelo que permite uma execução em fiadas longitudinais alinhadas ou, fiadas longitudinais desencontradas, assegurando um encaixe perfeito em qualquer das opções. Na possibilidade de se utilizar este modelo de telha executado em fiadas longitudinais desencontradas, dispomos de elementos acessórios que permitem o perfeito acabamento sem necessidade de cortes ou remendo, nomeadamente através da utilização de meias-telhas ou telhas duplas e remates laterais”. Além da telha-marselha, a Margon promove também uma solução que passa pela utilização da telha Ibérica, um modelo aba-canudo que recria visualmente a antiga telha de canudo portuguesa. A grande mais-valia deste modelo está precisamente em permitir que se obtenham todas as vantagens de uma telha de encaixes tipo aba-canudo, a custos significativamente mais contidos do que a utilização de telha canudo, mas simulando o mesmo efeito visual desta.

    Eficiência energética

    A pensar nestas potencialidades, a Universidade do Minho e a Universidade Nova de Lisboa estão prestes a apresentar (espera-se que seja já em 2011), o resultado de um conjunto de investigações que têm sido produzidas nos últimos anos e que vai resultar na criação de telhas com capacidade de produzir energia. A radiação solar pode ser convertida em energia eléctrica graças ao efeito fotovoltaico, uma tecnologia que tem sido alvo de grande interesse por ser geradora de “uma energia eléctrica amiga do ambiente e economicamente atractiva”. Como explica Vasco Teixeira, coordenador da equipa Solar Tiles, tecnicamente, a produção dos equipamentos conversores baseia-se em estruturas multicamada de silício microcristalino, na forma de painéis fotovoltaicos, e “que se encontram actualmente disponíveis no mercado”. Através de um filme que é depositado nos revestimentos cerâmicos, consegue-se captar a energia emitida pelo sol, armazená-la e transformá-la em energia eléctrica. Tal tem como base uma tecnologia extremamente sofisticada, desenvolvida à escala laboratorial e, por isso, com um custo de investimento muito elevado, o que justificou o recurso ao apoio do QREN. Tecnicamente, consiste no desenvolvimento de protótipos funcionais de produtos cerâmicos fotovoltaicos integrados, de elevada eficiência, para o revestimento de edifícios (telhas e revestimentos exteriores de fachada) que incorporem filmes finos fotovoltaicos (da última geração). Pretende-se que os protótipos a desenvolver se caracterizem por uma elevada qualidade estética e desempenho técnico. Entre as empresas envolvidas neste projecto está a Coelho da Silva, especialista em coberturas cerâmicas, que conjuntamente com a Revigrés, a Dominó, a De Viris e com organismos como Centro Tecnológico da Cerâmica e do Vidro , o Instituto Nacional de Engenharia, Tecnologia e Inovação, Centro de Física da Universidade do Minho, o Centro de Investigação em Materiais da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa e a ADENE, estão envolvidos neste projecto inovador. Garantem os responsáveis por este projecto que a inovação desta solução, em comparação com outras soluções existentes no mercado, encontra-se na deposição directa na telha e nos revestimentos cerâmicos de células solares à base de filme fino de Silício amorfo (obtido não a partir de silício metalúrgico mas sim de um gás) usando portanto só uma fracção (em espessura) de material. Trata-se de uma solução mais versátil pois permite depositar as células sobre bases flexíveis, vidro (o habitual) e plásticos. Do ponto de vista das telhas para cobertura e até mesmo das cerâmicas de fachada, a inovação prende-se com a necessidade de desenvolver uma camada compacta que evite difusão de impurezas da telha para a célula, maximizar eficiência, durabilidade, cor estética final e fazer o encapsulamento final (filme especial de polímero e revestimento impermeável ao oxigénio e humidade) de modo a evitar a degradação das propriedades ópticas e eléctricas do dispositivo fotovoltaico exposto às condições adversas atmosféricas, no que resultaria perda da eficiência. A equipa de investigação e em especial as duas universidades envolvidas utilizarão o know-how adquirido na investigação científica que tem sido desenvolvida desde há vários anos na área de ciência de nano-materiais, dos filmes finos funcionais , dos óxidos transparentes e condutores, das células solares e da nano-tecnologia aplicada a sistemas eficientes de energia, o que permitirá desenvolver as camadas cerâmicas e filmes finos funcionais para aplicações de energia solar fotovoltaica envolvendo integração arquitectónica e o eco-design. Mas para onde caminha este segmento de mercado? Para Luis Miguel Marques, responsável pelo departamento comercial da Margon, este “é um segmento em expansão, que será tão mais rápida quanto os estímulos financeiros que venham a ser criados, quer ao nível de benefícios fiscais como de linhas de crédito especializadas”. “Existe em Portugal um património arquitectónico imenso que urge ser reabilitado sob risco de se perder se não for intervencionado atempadamente. No entanto, a falta de confiança na estabilidade do mercado imobiliário tem levado os seus proprietários a adiar sucessivamente as necessárias acções interventivas”, acrescentou. “Pensamos que, em matéria de inovação nesta área, a tendência será criar/ melhorar materiais que tragam valor acrescentado efectivo ao projecto de reabilitação. A mais-valia de um projecto de reabilitação não está apenas em obter-se melhores coeficientes de eficiência energética, ou refazer-se apenas o que já existia, mas sim conjuga-los por forma a que se mantenha o traço arquitectónico existente, integrando-se de forma harmoniosa com a arquitectura e elementos construtivos contemporâneos, sem descurar o respeito pelos padrões actuais de conforto habitacional”, sublinhou Luís Miguel Marques.

    Onduline aposta na reabilitação

    Quem também está atenta ao segmento da reabilitação é a Onduline Portugal. A empresa de Vila Nova de Gaia, filial da francesa Onduline SA, aposta neste mercado não só por via das quebras na construção nova como por factores estratégicos, o que acontece desde a década de 80. Para o director técnico comercial da empresa, Miguel Silva, “perante a forte crise que o sector da construção nova está a atravessar e cuja retoma será, no nosso entender, lenta, é o mercado da Reabilitação aquele que nestes momentos é procurado como possível saída para muitos dos intervenientes na fileira da construção”. Para Miguel Silva, “as soluções para a área da reabilitação de coberturas, evoluíram bastante nos últimos anos (qualidade e variedade da telha cerâmica, mais opções em termos de isolamentos térmicos, novos sistemas de impermeabilização, etc..)” . No entanto, o responsável comercial da Onduline acrescenta que “mais do que procurar novas soluções, o que não deixa de ser importante, dever-se-ia apostar também na melhoria técnica das já várias soluções existentes. Falamos de questões fundamentais para as coberturas, tais como a ventilação, o isolamento térmico e a impermeabilização das mesmas, por exemplo. A melhoria dos serviços prestados pelas empresas do sector também é, no nosso entender, crucial”. Daí que a estratégia da empresa passe também pela prestação de serviços associada à prescrição de soluções e que vão desde o apoio técnico na elaboração do projecto, “mediante ferramentas de trabalho como os pormenores CAD, passando pela ajuda na orçamentação para concursos e pelo apoio técnico em obra de forma a optimizar a aplicação dos produtos. No fim dos trabalhos, poder-se-ão emitir pareceres técnicos que darão uma maior segurança a todos os intervenientes no processo da obra”. E por que apostas passa a estratégia da Onduline? Miguel Silva considera que face à qualidade que atribuem ao sistema de impermeabilização de coberturas, a aposta vai passar pelo sistema de Sub-telha Onduline (e na sua melhoria contínua). Esta é uma solução fácil de aplicar, leve e segura, de custo reduzido, que permite impermeabilizar as coberturas tradicionais de telha, sem alterar, quando pretendido, a imagem original das mesmas, aproveitando ainda na maior parte dos casos as estruturas e outros materiais já existentes na construção original. É uma solução muito fácil de integrar na reabilitação de coberturas, dado que permite recuperar a mesma tecnicamente, sem qualquer choque estético e conjugá-la perfeitamente com outras soluções técnicas (ex: isolamentos térmicos)”, refere o director técnico e comercial da empresa.

    Cobertura polémica

    A Associação Feiras e Mercados da Região Norte (AFMRN) considerou “um acto estapafúrdio e medíocre” a cobertura central do Mercado Bolhão, no Porto, prevista no projecto da Direcção Regional de Cultura do Norte (DRCN). A cobertura fazia parte do projecto original do Bolhão, do arquitecto Correia da Silva, mas ficou no papel desde que o mercado foi inaugurado, em 1914, até hoje, alegadamente por falta de meios financeiros. A DRCN pegou nesse plano e recuperou-o no essencial, o que quer dizer que o novo Bolhão terá um visual muito semelhante ao que abriu as portas há quase um século. A cobertura será como estava previsto inicialmente, em vidro e em ferro, e “é muito ventilada”, acrescentou Paula Silva, adiantando que a ventilação faz lembrar a do Mercado Ferreira Borges, também no Porto. “É um bocado esse princípio”, acrescentou Paula Silva, referindo que haverá “umas grelhas” para esse efeito.

    No entanto, a AFMRN desaprova esta solução, dizendo que ela quebra toda a lógica de comercialização de produtos frescos, “descaracterizando o conceito arquitectónico e mercantil daquele que é um dos cartões de visita da cidade do Porto”.

    A associação opina ainda que a cobertura “provocará consumos energéticos elevadíssimos, derivado das ventilações forçadas de equipamentos de ar condicionado, que incitarão atmosferas viciadas de cargas víricas, nefastas para os utilizadores e bens alimentares”.

    A AFMRN conclui que “a praça aberta de mercado desaparecerá e anuncia-se, novamente, uma imagem de shopping semelhante à da empresa TCN”.

    Esta empresa, recorde-se, ganhou, em 2007, um concurso para a reabilitação do Bolhão, mas foi afastada pela autarquia por “grave incumprimento dos compromissos assumidos”. A associação defende que o Bolhão deve ser reabilitado segundo “a única proposta existente e pronta a executar, já totalmente paga e aprovada pelo Ministério da Cultura e C. M. Porto, da autoria do arquitecto Joaquim Massena”.

    Na última sessão da Assembleia Municipal do Porto, o vereador do Urbanismo da autarquia, Gonçalo Gonçalves, admitiu que as obras de recuperação do Mercado do Bolhão pudessem começar no “início de 2011”.

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    Quintela e Penalva | Knight Frank vende 100% das unidades do novo D’Avila

    Desenvolvido pela Finangeste, o edifício, em plenas Avenidas Novas, em Lisboa, conserva a fachada original. Além da venda, a mediadora acompanhou e apoiou o arquitecto no desenho e concepção do projecto

    A consultora imobiliária especializada no segmento luxo, Quintela e Penalva, acaba de anunciar o fecho de vendas do projecto residencial D’Avila. Desenvolvido pela Finangeste, investidor institucional que actua no mercado português há mais de 40 anos, o D’Avila foi um “enorme sucesso comercial”.

    O envolvimento do departamento de empreendimentos da mediadora foi significativo, tendo iniciado com o apoio ao arquitecto no desenho e concepção do projecto, desde o ajuste de plantas à introdução de amenities adaptadas em função das necessidades do mercado e à coordenação da criação integral do branding e infopack do projecto.

    Segundo Jorge Costa, COO da Quintela & Penalva, “o D’Ávila é um excelente exemplo de como o nosso departamento de empreendimentos, e o trabalho de desenvolvimento em estreita colaboração com os promotores, contribui para o sucesso comercial dos projectos e para a satisfação dos clientes”.

    Recuperado a partir de um edifício antigo, em plenas Avenidas Novas, em Lisboa, o edifício conserva a fachada original que, conjugada com a “leveza e simplicidade” da arquitectura contemporânea, apresenta um “cariz muito especial”.

    Os interiores foram projectados para oferecer o “máximo conforto”, enquanto as áreas comuns são onde os residentes podem aproveitar para desfrutar do spa e do ginásio.

    O D’Avila dispõe de 22 apartamentos, de tipologias T1 a T3, dos quais fazem parte duas penthouses duplex. Todas as unidades são “espaçosas e funcionais”, com vãos envidraçados, do chão ao tecto, e quartos todos em suite.

    O sucesso do D’Avila mostra, segundo Francisco Quintela, CEO da Quintela e Penalva, parceiro em Portugal da Knight Frank, “que Lisboa continua a estar no radar dos investidores e que os produtos de qualidade têm procura garantida”.

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    Gebalis apresenta segunda fase do programa ‘Morar Melhor’

    Com um investimento de quase 1,3 M€, a obra contempla a construção de seis núcleos necessários para instalação de 10 novos elevadores no bairro Padre Cruz e todas as intervenções necessárias associadas

    O programa de reabilitação dos bairros municipais de Lisboa ‘Morar Melhor’ apresentou esta sexta-feira, dia 26 de Abril, uma nova empreitada, no Bairro Padre Cruz. Com um investimento de quase 1,3 milhões de euros, acrescido de IVA, o projecto prevê a instalação de 10 elevadores em edifícios localizados na Rua Rio Sado e na Rua Rio Guadiana que vai beneficiar 201 fracções e aproximadamente 500 moradores.

    Está considerada na empreitada a construção de seis núcleos necessários para instalação de 10 novos elevadores e todas as intervenções necessárias para cumprimento da legislação de segurança, segurança contra incêndios, acessibilidades, iluminação, electricidade e ventilação. Serão, ainda, construídas duas rampas para assegurar o acesso necessário em dois dos lotes.

    “Tendo em conta o número de pessoas idosas que aqui habitam, esta intervenção responde a uma necessidade que há muito tinha sido identificada e à qual conseguimos agora responder. Esta instalação é totalmente nova, o que eleva ainda mais a importância deste investimento e o impacto na qualidade de vida dos moradores”, refere Fernando Angleu, presidente do Conselho de Administração da Gebalis.

    Esta empreitada faz parte de um conjunto de 58 que compõem o Plano de Reabilitação acordado entre a Câmara Municipal de Lisboa e a Gebalis e que teve início em 2023. Até ao final de 2024 estarão concluídas as primeiras obras de reabilitação dos bairros 2 de Maio, Açucenas, Alfinetes, Boavista, Bom Pastor, Condado, Flamenga, João Nascimento Costa, Padre Cruz, Rego e Telheiras Sul.

    Considerado o maior investimento realizado na habitação municipal desde o Programa Especial de Realojamento (PER), o ‘Morar Melhor’ inclui intervenções de fundo em 478 edifícios, impactando 8614 frações, e reabilitação directa de 1545 fogos habitacionais.

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    Reabilitação Urbana abranda ritmo de crescimento

    Os dados obtidos no último inquérito realizado pela Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas, AICCOPN, junto dos empresários do sector que actuam no segmento da Reabilitação Urbana revelam abrandamento do crescimento do nível de actividade

    De acordo com os dados obtidos no inquérito realizado pela AICCOPN, observa-se um abrandamento da tendência de crescimento do índice Nível de Actividade, que registou em Março, um crescimento de 1,4%, em termos homólogos, Já o índice qualitativo referente à evolução da Carteira de Encomendas observou um decréscimo de 3,3%, face ao apurado no mesmo mês de 2023.

    Relativamente à Produção Contratada, ou seja, quanto ao tempo previsto de laboração a um ritmo normal, no mês de Março, fixou-se em 10,3 meses, o que corresponde a um aumento em relação aos 8,5 meses registados em Março de 2023.

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    EDIH DIGITAL Built com apresentação pública

    O consórcio do EDIH DIGITALbuilt vai realizar o primeiro evento de apresentação pública, no próximo dia 30 de Abril na sede da Ordem dos Engenheiros. O projecto tem como objectivo contribuir para aumentar a competitividade, sustentabilidade e eficiência do sector AEC e aumentar a eficiência da administração pública na temática do ambiente construído

    Financiado pelo Programa de Recuperação e Resiliência, DIGITALbuilt é um European Digital Innovation Hub (EDIH) que unifica três clusters na temática do ambiente construído: arquitectura, engenharia e construção, recursos minerais e ferrovia. Conta com a parceria do BUILT CoLAB, de Centros de Interface Tecnológica (ITECONS, StoneCITI, Centro de Competências Ferroviárias e INESC TEC) e com outras entidades de suporte (FI GROUP e FNWAY).

    Este EDIH, irá disponibiliza às PME e à administração pública, quando aplicável, serviços de transformação digital, capacitação, inclusão digital, apoio à procura de financiamento e de intermediação, serviços de incubação de PME e diagnósticos de maturidade digital. Tem como objectivo contribuir para aumentar a competitividade, sustentabilidade e eficiência destes sectores e aumentar a eficiência da administração pública na temática do ambiente construído.

    No painel de Oradores, encontra-se confirmada a participação do deputy head da unit “Digital Transformation of Industrial Ecosystems” na DG CONNECT da Comissão Europeia, Gaspard Demur e da vogal do conselho de administração da ANI, Sílvia Garcia.

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    @Miguel Nogueira e Filipa Pinto

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    Porto: Infraestruturas desportivas com investimento superior a 17 M€

    Através da GO Porto, a Câmara do Porto, investiu nos últimos seis anos no alargamento e renovação de uma dezena de infraestruturas polidesportivas da cidade

    tagsPorto

    A aposta do município do Porto na saúde e desporto acessível para todos foi reforçada com mais de 10 obras dedicadas à prática de exercício físico. Entre empreitadas já inauguradas, em curso ou ainda em projecto, o investimento supera os 17 milhões de euros, em zonas distintas da cidade, como Ramalde, Lordelo do Ouro, Paranhos ou ainda Campanhã.

    Entre as principais infraestruturas novas da cidade, é de realçar a empreitada do Campo Municipal do Outeiro, em Paranhos, num investimento municipal na ordem dos 5,5 milhões de euros, divididos por aquisição de terrenos, custos de projecto, empreitada e fiscalização.

    Com a construção das instalações desportivas, bancada com 510 lugares, edifício de apoio e respectivos acessos de circulação, a cidade deixou de ter campos pelados para a prática do futebol e devolveu ao histórico Sporting Clube da Cruz, assim como a outros clubes do Porto, um espaço de jogo digno.

    De forma a abranger mais modalidades e mais adeptos de um estilo de vida saudável, o Parque Desportivo de Ramalde/ INATEL, que está sob gestão da Ágora – Cultura e Desporto do Porto, oferece, desde 2017, uma pista de atletismo com seis corredores e um campo de relva homologado para a prática de futebol de 11 e de râguebi.

    Em 2019, foi inaugurado o Skate Park de Ramalde, dentro do complexo desportivo, onde crianças, jovens e adultos têm pela primeira vez um espaço onde podem aventurar-se nesta modalidade. Dois anos depois, a GO Porto avançou com a ampliação do espaço e a construção de um bowl.

    Neste momento, está a decorrer a segunda fase da empreitada neste Parque Desportivo, que engloba um novo campo de jogos de futebol e râguebi, com um edifício de apoio com bancada coberta, um recinto para as práticas de atletismo e de zonas de tiro ao arco. Esta última empreitada está orçada em perto dos 4,9 milhões de euros.

    A Piscina Municipal Engenheiro Armando Pimentel, da responsabilidade da empresa municipal Ágora, voltou a abrir portas, totalmente equipada e requalificada. Num investimento municipal a rondar os 2 milhões de euros, esta intervenção permitiu colmatar um conjunto de deficiências de carácter estrutural no interior e exterior do edifício.

    De forma a fomentar a prática de exercício físico na aprendizagem das crianças da cidade do Porto, o Município investiu, ainda, cerca de 400 mil euros na requalificação de 10 infraestruturas exteriores de seis Escolas Básicas: EB 2/3 António Nobre, EB 2/3 Areosa, EB 2/3 Manoel de Oliveira, EB 2/3 Pêro Vaz de Caminha e EB 2/3 Leonardo Coimbra.

    Entre as várias intervenções, contam-se novos pisos e equipamentos para diferentes modalidades desportivas: futebol, basquetebol e andebol, contribuindo assim para a integração social destas comunidades.

    Durante o primeiro trimestre de 2024, arrancaram também as obras na bancada do Campo do Viso, e nas infraestruturas elétricas do Estádio da Praia. Esta primeira empreitada, estimada em 215 mil euros, pretende requalificar a bancada existente, com vista à melhoria das condições de conforto, segurança e circulação.

    Já o Estádio da Praia, a maior infraestrutura desportiva sazonal gerida pela Ágora e que funciona há 15 anos com diversas competições e atividades, está a ser reabilitado ao nível do equipamento eléctrico e torres de iluminação, com um valor de empreitada de 79 mil euros.

    Com arranque previsto para o segundo semestre de 2024, o Campo Municipal de Campanhã, um novo equipamento desportivo com implantação em terreno entre a Rua de Justino Teixeira e as piscinas municipais, ainda carece do visto do Tribunal de Contas.

    Com uma área que ascende aos 17 mil metros quadrados, o espaço abrange um campo de jogos com bancada coberta, além de um edifício de apoio e novo arruamento com lugares de estacionamento. Este novo complexo desportivo tem um valor de empreitada na ordem dos 4,6 milhões de euros.

    Ainda em contratação de projeto encontra-se a Zona Desportiva Oriental, em Campanhã. Designada por Espaço Radical Zona Oriental, trata-se da construção de um parque de desporto com a instalação de um skate park, pump track, estações de street workout, basquetebol e escalada.

    Também em fase de contratação de projecto, a GO Porto tem ainda em mãos a construção de um novo complexo desportivo no Campo Municipal da Ervilha, que serve o Futebol Clube da Foz, com três campos de futebol com relvado sintético, bancada, balneários, ginásio, edifícios de apoio para áreas administrativas e arranjos exteriores.

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    Mapei leva nova gama de produtos à Tektónica

    A Mapei irá marcar presença de 2 a 5 de Maio no evento anual dedicado ao sector da construção, com a apresentação de uma nova linha de produtos dedicada ao segmento da reabilitação

    O fabricante mundial de produtos químicos para a indústria da construção marcará, uma vez mais, presença na Tektónica, uma feira que considera estratégica para divulgar soluções, estabelecer contactos estratégicos e acompanhar as mais recentes tendências do mercado.

    Em destaque nesta edição estará a sua nova linha Mape-Antique, uma gama completa de argamassas compostas por cal e eco-pozolana uma gama de produtos, completamente isentos de cimento, dedicadas à consolidação e reabilitação da alvenaria de edifícios de valor histórico e arquitectónico, realizados em tijolo, pedra, tufo ou alvenaria mista.

    Os produtos da gama Mape-Antique têm características físico-mecânicas muito semelhantes às das argamassas para alvenaria e rebocos utilizadas no passado, razão pela qual resultam mais compatíveis com qualquer tipo de estrutura original.

    Ao mesmo tempo, têm elevada resistência físico-química às acções agressivas, ambientais (chuva ácida, gelo-degelo e gases poluentes) e internas à alvenaria (sais solúveis e humidade). A maioria dos produtos Mape-Antique possui elevados valores de transpirabilidade e, no caso dos rebocos desumidificantes, de porosidade. Graças à sua estrutura macroporosa, são capazes de favorecer a evaporação da água presente na alvenaria muito mais do que as tradicionais argamassas para reboco de base cimentícia ou de cal-cimento. Este processo permite que as estruturas húmidas sequem, ou evitem a ascensão capilar de humidade, o que proporciona um maior conforto habitacional. Além disso, se estiverem presentes na alvenaria sais solúveis, estes cristalizam dentro dos macroporos, sem produzir tensões no reboco que o possam degradar.

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    Passivhaus Portugal com programa extenso na Tektónica

    A Passivhaus Portugal marca mais uma vez presença na Tektónica. Juntando num espaço próprio vários dos seus parceiros e criando várias dinâmicas de workshops e conversas em contínuo. Uma oportunidade para conhecer melhor este padrão que é também uma certificação

    Em conjunto com os parceiros em exposição, a Passivhaus Portugal construiu um programa de workshops práticos contínuos, com apresentação de soluções, formas de aplicação, resolução de problemas, e muito mais. Entre workshops poderá também assistir à apresentação de projectos Passivhaus e algumas conversas entre stakeholders da área.
    De notar que o sector da eficiência energética é o que mais vai crescer nesta edição da Tektónica. Não será por acaso. A procura de soluções de habitação, residencial e de escritório, que geram poupança ao mesmo tempo que garantem conforto, saúde para os seus habitantes, e protecção para o meio ambiente, está a crescer.

    “Porque é que em Portugal, um país com um clima ameno, temos de viver com maior desconforto dentro de nossa casa ou do escritório onde trabalhamos, do que alguém que vive num clima frio? Não faz sentido. E isso é algo que entre a classe profissional é já óbvio e começa a tornar-se também para o público em geral. O padrão Passive House dá resposta a todas as questões de conforto, saúde e eficiência e, em Portugal, de forma até mais simples do que, por exemplo, na Alemanha, uma vez que falamos do único padrão no mundo que é quantitativo e rigoroso. E esta é uma das mensagens que levamos para a Tektóncia”, afirma João Marcelino, presidente da Passivhaus Portugal.

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    OASRS apresenta conferência “As Brigadas de Abril”

    No âmbito das comemorações dos 50 anos do 25 de Abril, a Secção Regional do Sul da Ordem dos Arquitectos recordou o estabelecimento e a acção do Serviço de Apoio Ambulatório Local (SAAL) na conferência “As Brigadas de Abril”

    O aprofundamento das pesquisas sobre o Serviço de Apoio Ambulatório Local (SAAL), corpo de especialistas criado em 1974 para desenhar e pôr em marcha soluções habitacionais para a imensa população dos bairros de lata, barracas e casas degradadas de Portugal, em coordenação com associações de moradores e os seus recursos eventualmente disponíveis, levou o arquitecto e investigador da CEAU-FAUP Ricardo Santos a afirmar-se espantado pela dimensão, heterogeneidade e desenvolvimentos do “processo”.

    Presente na sessão organizada pela Secção de Lisboa e Vale do Tejo “As Brigadas de Abril”, que decorreu no dia 23 de abril, na sede da Ordem dos Arquitectos, o arquitecto contextualizou o SAAL como um “processo”.

    “As pessoas não falam em projecto, começava antes da intervenção e continuava depois do projecto, com alta participação popular, a ideia de democracia directa, o controlo pelo povo, ao serviço do qual estavam os técnicos”, destacou.

    O SAAL registou 170 operações iniciadas, a construção de 76 bairros e o envolvimento de 42 mil famílias entre 1974 e 76, ano em que passou para a alçada das autarquias. “Só em Lisboa houve intenção de construir 17 bairros, sete chegaram à construção, dois foram terminados”.

    A arquiteta Lia Antunes, a preparar uma tese sobre a intervenção das mulheres no SAAL (no Darq-UC e Centro Interdisciplinar de Estudos de Género do ISCSP), destacou o papel das moradoras dos bairros de lata, a sua tomada da palavra como a primeira ideia de cidadania, a sua organização e o conhecimento sobre os fogos existentes, sobre as casas que seriam necessárias e sobre a composição das famílias. “As mulheres preparavam as palavras de ordem para as manifestações”, sinal da consciência da sua condição e da vontade reivindicativa.

    Quanto às técnicas, o seu papel é significativo, como foi o caso da arquiteta Ana Salta e de Manuela Madruga (da Brigada Técnica, nome das equipas técnicas do SAAL, maioritariamente com jovens arquitetos e estudantes, que viriam a elaborar planos e projetos e a diagnosticar as situações habitacionais) no Bairro Esperança de Beja; com Nuno Portas, a arquiteta Margarida de Souza Lobo tinha esboçado um modelo de intervenção multidisciplinar e de habitação evolutiva para o bairro de lata da Quinta do Pombal; a socióloga Isabel Guerra, que trabalhou nos bairros sociais de Setúbal, “em janeiro de 74 já tinha apresentado uma proposta para o Bairro da Liberdade que antecipava o SAAL”; “as assistentes sociais foram a cola do processo”, com presença diária nos bairros mediando conflitos, respondendo aos inquéritos sobre as condições físicas dos bairros, e sobre necessidades e desejos das populações. Houve também “uma dimensão internacional” com participação de técnicas de outros países e muitos outros exemplos de compromisso, de “urgência, intensidade, generosidade” podiam ser dados.

    Justamente sobre a “intensidade” dos trabalhos e da vivência que os caracterizou falou Adelaide Cordovil, assistente social e elemento da equipa do SAAL no Fonsecas-Calçada. “Já lá vão 50 anos, era tudo muito intenso. Estava a destapar-se uma panela de pressão?”. Adelaide Cordovil explicou que as pessoas acreditavam no que podiam transformar, tinham essas vontade e energia, aprendiam umas com as outras e tinham ideias claras e fundadas do que precisavam para as suas casas.

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    2024 será um ano de expansão para a Hipoges

    A Hipoges atingiu 49 mil milhões de euros em activos sob gestão a nível global até ao final do de 2023, mantendo uma taxa de crescimento contínuo em todos os países onde opera e avançando no seu plano de crescimento estratégico

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    O anúncio foi feito pelos líderes da Hipoges, Hugo Velez e Claudio Panunzio, durante o Town Hall 2024 realizado a nível global, que reuniu os quase 2.000 colaboradores que a Hipoges tem espalhados pelos seus 11 escritórios em Espanha, Portugal, Itália e Grécia.

    “Somos uma marca cada vez mais importante”, sublinha Hugo Velez. “O ano passado foi desafiante e 2024 também o é, mas continuamos a crescer, e fazemo-lo de forma sustentada e nos quatro países onde estamos presentes”.

    Claudio Panunzio refere que a Hipoges tem o desafio de “continuar a desenvolver as melhores práticas na gestão de activos”.”Ǫueremos concentrar-nos na nossa expansão internacional e tirar partido da nossa posição para continuar a crescer organicamente e também através de novas aquisições. Estamos actualmente a avaliar quatro ou cinco oportunidades de aquisição em Espanha, Portugal e Itália”.

    Durante o evento, a Chief Financial Officer da Hipoges, Marta Márquez, destacou a “clara tendência de crescimento” da empresa durante o ano de 2023, apesar do contexto de incerteza em que opera, o que lhe permite desfrutar de uma “sólida posição de mercado”.

    Já o Global Chief Operations da Hipoges, Juan Ramón Prieto, fez um balanço do desempenho da empresa em 2023, um ano em que “tivemos de superar grandes desafios devido à evolução da actividade jurídica e imobiliária em Espanha e Portugal”. Apesar dos atrasos nos prazos legais, da redução da quantidade de stock para venda e da queda das hipotecas, a Hipoges “conseguiu aumentar o volume de negócios e comercializar activos mais rapidamente do que o esperado, tanto em Espanha como em Portugal”.

    Durante o ano de 2023, a Hipoges reforçou as suas linhas de negócio e serviços, bem como a sua quota de mercado, através da criação de duas novas empresas e da aquisição de uma participação maioritária numa terceira: a KPI Hotel Management Solutions, especializada na gestão de hotéis e resorts, com presença em Portugal e Grécia; a Finanwin, uma plataforma de mediação hipotecária que opera em Espanha e Portugal; e a F&G, focada na gestão de documentação de activos financeiros.

    Durante a sua intervenção, Margarida Maia, Chief Services Officer, explicou que a equipa da Hipoges cresceu 15,8% em relação ao ano anterior, para 1.820 colaboradores no final de Dezembro de 2023 a nível global, e a empresa espera ultrapassar a marca dos 2.000 este ano. Foram abertos novos escritórios em Espanha, em Sevilha e na Corunha, e em Portugal, em Lisboa, existiu uma mudança para um novo escritório com uma capacidade mais adequada às necessidades da empresa.

    Durante o seu Town Hall 2024, a Hipoges avançou ainda as quatro grandes linhas do plano estratégico em que a empresa pretende alicerçar o seu crescimento: diversificação dos mercados geográficos e das linhas de actividade; aposta na inovação tecnológica; melhoria da eficiência e das margens de rentabilidade; e aposta na captação e fidelização de clientes.

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    Roca Group assegura o fornecimento de energia renovável a todas as suas operações na Europa

    Esta iniciativa representará uma redução de mais de 50 000 toneladas de CO2 equivalente por ano nas emissões provenientes do consumo de electricidade do Grupo

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    O Roca Group, líder mundial em design, produção e comercialização de produtos para a casa de banho, anunciou um contrato de compra de energia renovável a longo prazo (PPA – power purcha-se agreement), que terá vigência de dez anos, de 2025 a 2035, ligado às novas instalações solares Trévago I & II, situadas na província de Sória, em Espanha.

    A entrada em funcionamento das instalações de produção solar Trévago I e II está prevista para Julho de 2025. Estas instalações contam com uma capacidade de 86,84 MWp. Do total da capacidade, 80% destina-se ao Roca Group e prevê-se a produção de 120 GWh de energia limpa anualmente, o que corresponde ao volume necessário para abranger o consumo eléctrico de todas as operações do Grupo em território europeu.

    Os projectos estão a ser desenvolvidos pela Bruc Energy, uma empresa de produção de energia renovável, e contou-se com a consultoria jurídica da Baker McKenzie, por parte do Roca Group, e da Allen & Overy, por parte da Bruc, assim como com o apoio estratégico da Schneider Electric, através dos respectivos serviços de consultoria em PPA, no que respeita à coordenação de todo o processo.

    Este processo representará uma redução de mais de 50 000 toneladas anuais de CO2 equivalente, o que corresponde ao consumo de energia do Grupo na Europa. Trata-se de mais um objectivo atingido no plano de descarbonização do Roca Group que se vem juntar à recente entrada em funcionamento da primeira fábrica de produção de louça sanitária neutra em emissões de carbono a nível mundial. O Grupo acumula já uma redução de 39% nas respectivas emissões directas de CO2 equivalente e de 47% na respectiva intensidade energética entre 2018 e 2022, aproximando-se do objectivo de reduzir para zero as emissões líquidas em 2045.

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