Helena Gonçalves Pinto e Jorge Mangorrinha vencem Prémio José de Figueiredo
A obra “constitui uma referência obrigatória sobre História da Arquitectura termal portuguesa”
Lusa
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A obra “O Desenho das Termas. História da Arquitectura Termal Portuguesa”, de Helena Gonçalves Pinto e Jorge Mangorrinha, venceu o Prémio José de Figueiredo 2010, anunciou a Academia Nacional de Belas-Artes, promotora do galardão.
Para o júri do prémio, que foi unânime na votação, a obra, primeiro estudo do género publicado em Portugal, “constitui uma referência obrigatória sobre História da Arquitectura termal portuguesa”.
“Resultado de largos anos de investigação, o livro premiado analisa de forma crítica a evolução do termalismo em Portugal e a importância estética e funcional de uma arquitectura específica projectada de forma vanguardista desde o século XV até à actualidade”, refere o comunicado que anuncia o vencedor.
Helena Gonçalves Pinto nasceu em Lisboa, em 1966, e é pós-graduada em Museologia e Património, enquanto Jorge Mangorrinha, nascido nas Caldas da Rainha, em 1965, é doutorado em Urbanismo pela Faculdade de Arquitectura da Universidade Técnica de Lisboa.
O Prémio José de Figueiredo é atribuído anualmente e distingue o “autor da obra de mais valor sobre assuntos de Belas-Artes que revele, conjuntamente com qualidades de investigação histórica, dotes de visão analítica e crítica”, refere uma nota da Academia.
Em 2009, o montante do Prémio José de Figueiredo foi de 500 euros enquanto o de 2010 ainda não está definido por depender do orçamento da academia, não devendo contudo oscilar muito em relação ao do ano anterior, disse fonte da Academia.
Instituído em 1940 para evidenciar a investigação na área da História da Arte e Património, o Prémio José de Figueiredo é uma homenagem ao primeiro director da Academia e foi atribuído pela primeira vez ao escultor Diogo de Macedo por um trabalho sobre os presépios portugueses.
Entre os investigadores distinguidos ao longo de 70 anos contam-se Santos Simões (Azulejaria), Pedro Dias (Manuelino), Aires de Carvalho (Barroco) e José-Augusto França, Vítor Serrão e Carlos Dias Coelho (História da Arte).