Famalicão investiu 6 ME em centro cultural e na envolvente à casa Camilo Castelo Branco
A obra, projectada pelo arquitecto Siza Vieira, corresponde à segunda fase de um plano de valorização do espaço camiliano
Lusa
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A Câmara de Famalicão investiu seis milhões de euros na construção de um centro cultural junto da Casa de Camilo Castelo Branco e na recuperação da zona envolvente.
“A isto não se chama gastar dinheiro, pois nós investimos na obra de Camilo, em Seide, no património cultural de Famalicão e isso tem um valor muito superior aos cinco ou quase seis milhões de euros que despendemos aqui”, afirmou à Lusa o presidente da Câmara, Armindo Costa.
O autarca falava no final do lançamento das obras de reabilitação urbana do Largo de Camilo Castelo Branco, em São Miguel de Seide, espaço que dá acesso à casa museu do escritor, ao Centro de Estudos Camilianos, ao Centro Social e à igreja paroquial.
A obra, projectada pelo arquitecto Siza Vieira, corresponde à segunda fase de um plano de valorização do espaço camiliano, que envolveu a construção do Centro de Estudos Camilianos e do Centro Social e Paroquial.
Armindo Costa salientou que “as futuras gerações não se esquecerão de quem, na hora certa, teve de decidir, em termos de orçamento, como gastar o dinheiro e não se esqueceu de que o ícone da cultura em Famalicão é Camilo Castelo Branco”.
Armindo Costa lembrou que Camilo Castelo Branco – que viveu em Seide os últimos anos de vida – “é um filho adoptivo e muito querido de Famalicão”.
“Ao longo dos tempos muitas vicissitudes aconteceram mas os famalicenses não deixaram que a casa ruísse. Ela foi restaurada, primeiro mal e depois bem, e, ultimamente, os vários executivos municipais investiram na aquisição de espólio, que hoje é importantíssimo”, frisou.
O mesmo responsável recordou que a construção do Centro de Estudos foi “um passo de gigante” no apoio à Casa de Camilo.
“Restou aqui um espaço mal preparado, um largo mal cuidado, que não podia ser usufruído pela população, com ruas a norte, a sul e a poente que não facilitavam o usufruto da zona porque as pessoas tinham medo de ser atropeladas”, referiu.
Disse que, o investimento, “feito pela mão e o génio” do conhecido arquitecto, “não beneficia apenas a freguesia, mas sim todo o concelho e mesmo o País”.
A obra, que custa 255 mil euros, será realizada, em seis meses pela empresa José Moreira Fernandes e Filhos.
A mesma envolve a requalificação do Largo e acessos aos edifícios envolventes. Será reabilitado o jardim, de modo a sobressair a estátua de Camilo, e colocado mobiliário urbano, criando zonas de repouso e lazer.