Municipios de Aveiro contra portagens na A17, A25 e A29
Num comunicado divulgado esta terça-feira, os onze municípios que compõem a CIRA afirmam discordar do proposto mecanismo de cálculo das portagens
Grupo Navarra apresenta soluções para uma arquitetura mais sustentável
Tektónica e SIL em grande destaque no CONSTRUIR 506
ERA debate desafios da nova habitação no SIL
Legendre e Tecnibuild apresentam nova marca para promoção imobiliária
Três novos projectos da Krest representam investimento superior a 150 M€
SRS Legal assessora venda dos ginásios Fitness Hut
Habitação em destaque na 27º edição do Salão Imobiliário
Andreia Teixeira assume cargo de Project Management do Grupo Openbook
CE atribui 245M€ em subvenções a projecto de hidrogénio em Sines
Município de Paredes investe mais de 64,3 M€ em habitação com apoio do PRR
A Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro (CIRA) reiterou hoje “total discordância” quanto à cobrança de portagens na A17, A25 e A29 e solicitou, com carácter de urgência, uma audiência conjunta com o ministro das Obras Públicas para debater esta matéria.
Num comunicado divulgado esta terça-feira, os onze municípios que compõem a CIRA afirmam discordar do proposto mecanismo de cálculo das portagens, que, segundo este órgão intermunicipal, prevê a aplicação de “um valor médio de 0,67 euros por cada dez quilómetros”.
Desta forma a população local “vai ser a mais penalizada porque vai pagar por distâncias que não vai percorrer”, sustenta a CIRA que exige isenções nos circuitos de curta distância.
Na mesma nota, a CIRA refere ainda que o Produto Interno Bruto per capita da NUT III do Baixo Vouga tem diminuído nos últimos anos, encontrando-se, actualmente, abaixo da média nacional.
Os municípios da região de Aveiro consideram ainda que não há vias alternativas para receber o tráfego que vai sair da A17, da A25 e da A29 com a implementação das portagens e relembram que o troço da A25, entre a Ponte da Barra e o novo Estádio Mário Duarte, estava já construído com o actual formato quando foi entregue à concessionária da “Costa de Prata”.
O órgão intermunicipal lamenta também o facto do Governo não assumir compromissos de realizar parcerias com as câmaras para a execução das variantes à Estrada Nacional n.º 109 nos principais centros urbanos existentes, o que torna impossível o apoio a esta medida.