Jorge Coelho, CEO da Mota-Engil
Jorge Coelho acredita que dificilmente haverá condições para novo concurso da terceira travessia dentro de seis meses
O responsável acrescenta no entanto que prefere umas finanças públicas equilibradas a ganhar uma ou duas obras de grande dimensão
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O CEO da Mota-Engil mostrou-se esta quarta-feira cauteloso sobre a viabilidade de o Governo poder vir a abrir novo concurso para a terceira travessia do Tejo dentro de seis meses.
Depois de na terça-feira o primeiro-ministro José Sócrates ter assegurado, em entrevista à RTP que o concurso avançaria caso houvesse uma maior estabilidade dos mercados, Jorge Coelho mostrou-se prudente. “Não estou a ver como é que os mercados vão recuperar em seis meses”, defendeu Jorge Coelho num encontro promovido pela Associação Comercial de Lisboa e que juntou também o presidente executivo da Soares da Costa, Pedro Soares.
Jorge Coelho, que chegou a ser ministro das Obras Públicas do último Governo liderado por António Guterres, considera também que o país passa uma imagem de quem não sabe o que quer do futuro. “O país tem de saber o que quer. O que temos assistido nos últimos tempos é a um conjunto de decisões que dão a imagem do país como um todo e em que parece que estamos numa fase no país em que ninguém sabe o que quer para o futuro do país. Temos um problema de finanças público para resolver e de um momento tudo fica arredado para tratar dessa matéria”, refere.
O responsável acrescenta no entanto que prefere umas finanças públicas equilibradas a ganhar uma ou duas obras de grande dimensão “chamem-se terceira travessia ou não” lembrando que isso é fundamental para que as empresas se preparem para os desafios a médio prazo.
O CEO da Soares da Costa, que lidera o consórcio que vai ser responsável pela construção do troço de alta-velocidade entre Poceirão e Caia, admite que “o sector da construção atingiu um peso excessivo na economia do país” mas que neste momento não há qualquer outra alternativa.
“Acabando-se com este modelo de desenvolvimento do país há que acautelar que há alternativas, que não há, e quais as implicações de se adoptar outras medidas”.