Moviter promove novas carregadoras ZW da Hitachi
Apresentar a nova linha de produtos da Hitachi é um dos objectivos da Moviter com organização de um conjunto de road shows pelo país, aproximando assim profissionais de vários segmentos de actividade das mais recentes pás carregadoras da marca nipóni
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Apresentar a nova linha de produtos da Hitachi é um dos objectivos da Moviter com organização de um conjunto de road shows pelo país, aproximando assim profissionais de vários segmentos de actividade das mais recentes pás carregadoras da marca nipónica. Em declarações ao Construir prestadas em Ponte de Lima, por ocasião de um desses encontros, Rui Faustino, gestor de negócio na área de movimentação de terras sublinha que a Moviter está a apresentar parte de uma gama ampla de pás carregadoras, entre as quais se destaca a máquina de testes, uma ZW310 com um balde de 4.2 metros cúbicos. “Queremos que os clientes vejam que se trata não só de um equipamento como de uma gama completa e por isso temos mais duas unidades para que vejam os componentes, a facilidade de acesso aos pontos de manutenção e para experimentar. Mas a ideia é dar a conhecer esta nova linha da Hitachi, a ZW e familiarizá-los com esta gama de produtos”, acrescenta.
Com 12 modelos que permitem depois várias configurações, a gama de pás carregadoras Hitachi ZW apresenta-se agora no mercado com soluções de pequena, média e de grande dimensão, para diferentes tipos de aplicações: construção, obras públicas, pedreiras, indústria, areeiros, floresta, estaleiros, etc. Uma gama completa, com modelos de 45 a 260cv, com uma capacidade de balde de 0,7 a 10m3, que permite à Moviter responder às necessidades do sector com confiança. Segundo Rui Faustino, “esta linha tem como base as antigas pás carregadoras da Furukawa, empresa entretanto adquirida pela Hitachi”. Para este responsável pela empresa associada da Movicortes, a Hitachi modernizou as máquinas, “deu-lhes uma chancela própria, elas têm uma cabine muito confortável, são máquinas que em quase todos os modelos têm a maior capacidade de carga, são as mais rápidas no ciclo de elevação, descida do balde e descarga e são máquinas que têm consumos muito baixos”. Faustino acrescenta que “a Hitachi tem essa preocupão em todos os equipamentos e nas pás carregadoras essa preocupação é muito evidente. São máquinas de alta produção e baixo consumo, o que se reflecte no bolso do cliente”.
Escavadoras e pás carregadoras
A Hitachi é conhecida sobretudo como produtor de escavadoras. “É o maior fabricante mundial de escavadoras e produz equipamentos que vão desde os 800kg às 800 toneladas e as pessoas reconhecem a marca Hitachi como excelente fabricante. Daí o sentido de demonstração, dar a conhecer um novo produto e portanto trata-se de um início de um caminho que entendemos que seja auspicioso não só para a Hitachi como para a Moviter”, adianta Rui Faustino, que sublinha que foram já vendidas algumas máquinas em Portugal, e algumas delas estão também já a trabalhar em Espanha e Angola. “Em todos estes locais onde existem pás carregadoras a trabalhar o feedback é muito positivo pelo que achamos que o futuro é risonho”, diz ao Construir Rui Faustino. O périplo da empresa sedeada em Leiria pelo País – havendo a possibilidade de se alargar também a Espanha, onde a Moviter tem uma forte representação comercial – serve também, de acordo com os responsáveis da empresa, para desmistificar que o uso de máquinas com pás carregadoras é “exclusivo” para pedreiras. “Não é verdade. As aplicações são as mais variadas. As pás carregadoras são realmente eficazes em pedreiras mas temos clientes a trabalhar com máquinas destas no transporte e tratamento de madeiras, biomassa, na indústria do vidro, em obras municipais”, diz o gestor de negócio na área de movimentação de terras, que acrescenta que “as aplicações destas pás carregadoras, até porque temos máquinas desde os 60kv à nova ZW550, que pode levar um balde de 500m3, são as mais variadas. Mas quer na industria extractiva quer na industria cerâmica ou mesmo em cenário de obra ou minas, as aplicações são as mais variadas”. A Hitachi teve durante muitos anos uma grande preocupação em manter-se como um fabricante de elite nas escavadoras e alarga agora o espectro da sua intervenção no mercado com as pás carregadoras. “Tínhamos num passado recente o infortúnio de trabalhar apenas com escavadoras e dumper e hoje estamos contentes por estar aqui com uma gama de pás carregadoras que nos dão todas as garantias”, revela Rui Faustino, acrescentando que querem agora contar “com o mesmo nível de qualidade nas pás carregadoras e neste segmento temos vários modelos, como as ZW 310, 330, 370 e 550, e mesmo entre estes modelos há soluções para levantamento paralelo, máquinas de descarga elevada e outras aplicações especiais.
Máquinas não são alheias à crise
Para o gestor de negócio na área de movimentação de terras, “o mercado das máquinas para a construção civil não é alheio a tudo o que se passa na economia mundial e portanto houve também uma quebra no volume de compras de equipamentos para a construção”. Ainda assim, 2009 foi um ano positivo para a empresa que conseguiu aumentar a quota de mercado face ao que havia sido registado em 2008. “E no primeiro trimestre de 2010, feitas as contas e tendo também em consideração os registos da ACAP registamos uma subida grande das quotas de mercado quer nas escavadoras (acima dos 30%) quer nas pás carregadoras (14%)”, diz Rui Faustino. Ao Construir, acrescenta que estes valores assentam em “alguns investimentos para estarmos mais próximos dos clientes em regiões onde não tínhamos uma presença tão forte e estamos certos que isso trará bons resultados”. “Reforçámos também os meios que tínhamos ao dispor dos delegados comerciais em outras zonas do País e isso ajudou a impulsionar a quota de mercado, ao que acresce a capacidade da Moviter com a ajuda do Grupo Movicortes de se renovar e criar novas e melhores condições para os nossos clientes”, diz. E para onde caminha a Movicortes? Faustino considera que “há segmentos apetecíveis, como da reciclagem e do ambiente ou mesmo das energias renováveis. Há um conjunto alargado de equipamentos interessantes e nós temos estado atentos a estes segmentos. Mas quer no domínio de estradas ou movimentação de terras há um conjunto de novidades constante e nós mantemo-nos atentos a isso”.
Internacionalização
A Moviter trabalha o mercado português há 25 anos e no espanhol desde 2005, “onde temos uma presença sólida apesar de todas as perturbações financeiras e económicas que se passam um pouco pela Europa”, diz a mesma fonte. “Nenhum dos 13 concessionários da rede em Espanha fechou as portas, continua a trabalhar e a prestar serviço e em alguns casos a vender equipamentos contra todas as adversidades relacionadas com o financiamento”, sublinha Rui Faustino. O gestor entende que “os clientes querem adquirir equipamento e a banca dificulta o acesso a crédito. No Brasil não temos instalações físicas e não sei se passará pela administração da Movicortes entrar mais concretamente nesse mercado, mas não colocamos nada de parte e todos os mercados são possíveis, sobretudo aqueles onde se fala português e onde há relações culturais há muito tempo”.