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    ‘Não trabalhamos a pensar em grandes margens’

    Rui Ribeiro, presidente do Grupo Rui Ribeiro, considera que acima de Coimbra há uma maior dificuldade de actuação para uma empresa que seja de Lisboa.

    Ricardo Batista
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    ‘Não trabalhamos a pensar em grandes margens’

    Rui Ribeiro, presidente do Grupo Rui Ribeiro, considera que acima de Coimbra há uma maior dificuldade de actuação para uma empresa que seja de Lisboa.

    Ricardo Batista
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    Rui Ribeiro, presidente do Grupo Rui Ribeiro, considera que acima de Coimbra há uma maior dificuldade de actuação para uma empresa que seja de Lisboa. Mas explica os objectivos para o Grupo

    Que balanço faz do ano de 2009 para o Grupo Rui Ribeiro e que perspectivas tem para o ano de 2010?

    2009 foi para a empresa um ano de continuidade de 2008. Foi um ano em que nos mantivemos mais ou menos com o mesmo nível de facturação, um ano conturbado porque a nossa perspectiva era de crescer, mas as condicionantes conhecidas de todos não permitiram. Contudo, a nossa ambição para este ano de 2010, apesar das dificuldades de um sector que vive constantemente em águas turbulentas, é aumentar a facturação e temos vindo a trabalhar no sentido de o conseguirmos. O nosso departamento comercial tem tido bastante trabalho e temos tido a preocupação de procurar clientes que nos dêem garantias, também face ao problema das cobranças de que as empresas se ressentem nas suas estruturas. Temos conseguido de alguma maneira garantir obras interessantes que nos podem dar garantias de que vamos conseguir superar a facturação de 2009.

    Estamos a falar na ordem de que valores em comparação com 2008 e em comparação com 2009?

    Os volumes de facturação de 2009 rondam os 25 milhões de euros e prevemos facturar em 2010 mais 10 milhões de euros, ou seja, 35 milhões de euros. Para este valor, temos algumas obras do Grupo. Estamos a desenvolver dois projectos imobiliários que irão contribuir com cerca de 20% do volume da facturação pretendida. Contudo a nossa estratégia passa por projectos de habitação, retail park e também serviços, ou seja, estamos a apostar em vários tipos de obra.

    Os valores facturados em 2009 estão assentes em que bases?

    Situam-se na linha do que temos feito ao longo dos últimos 24 anos de actividade. Tem-se baseado muito nas obras privadas, tanto mais que as obras públicas têm pouca representatividade na facturação da empresa. As linhas de orientação da empresa vão muito na área da construção civil e a empresa está pronta a responder a esses desafios, com maior ou menor rigor técnico.

    Esta desproporção entre obras públicas e privadas deve-se a quê?

    É sobretudo uma questão estratégica, que tem sido seguida ao longo dos anos. A empresa sempre teve obra privada em número e quantidade suficiente que permitiu manter-se no mercado durante todos estes anos, mas consideramos que os volumes de facturação que queremos atingir fazem com que tenhamos de entrar no segmento de obra pública com maior enfoque, até porque queremos ter uma maior visibilidade. Para que isso aconteça, a empresa tem tentado encontrar soluções para se colocar numa posição que nos permita ser competitivos. Uma obra pública tem características diferentes.

    Tem notado, ao longo dos últimos anos, variações ao nível da obra privada que vos leva a olhar mais para o segmento público?

    Temos notado efectivamente que tem havido alguma retracção no sector imobiliário, essencialmente, e isso reflecte-se no volume de obra que está no mercado e todas as empresas sentirão o mesmo. Mas considero que na área do imobiliário, independentemente de alguns projectos próprios que estamos a desenvolver e outros que temos em carteira, temos um conjunto de clientes que há uns anos confiam em nós e que sempre que querem desenvolver os seus projectos nos convidam para participar nos trabalhos. Há uma certa quebra mas não nos podemos queixar no que respeita ao volume de obra que temos tido no departamento comercial. Sentimos sim que a decisão para arrancar com esses projectos é mais demorada. O tempo de decisão é claramente superior.

    Quais são os trunfos da empresa para ser mais competitiva no segmento público?

    O facto de não estarmos muito nas obras públicas não quer dizer que não seja competitiva, pelo contrário. Mas sabemos que a concorrência que existe na obra pública é um pouco diferente da que existe na obra privada, onde normalmente são escolhidas algumas empresas com que se sentem confortáveis para desenvolver os seus projectos. Mas o sector privado está tão competitivo quanto o das obras públicas. No privado, poucas são as propostas que entram e saem da empresa sete ou oito vezes, os processos entram e saem. A grande arma das empresas é uma grande capacidade técnica para poder avaliar os projectos que têm em mãos, avaliar os projectos apresentados e trabalhar no sentido de poder avaliar a proposta e apresentar soluções alternativas. A capacidade e o conhecimento técnico está nas equipas que temos e é isso que nos dá garantias. Queremos, dessa forma, ser competitivos.

    Como é que a empresa se tem posicionado precisamente para manter níveis de rentabilidade e responder ao adiamento das tomadas de decisão dos donos-de-obra?

    A estratégia que está definida passa por perceber em que tipo de obra somos mais competitivos, perceber se efectivamente a localização da obra é impeditiva ou não de estarmos presentes. Temos dimensão nacional, mas é certo que tem executado mais obras na região de Lisboa, Alentejo e Algarve. Acima de Coimbra há uma grande dificuldade para as empresas de Lisboa poderem actuar. Mas queremos ter a consciência, por via do departamento comercial, que temos condições para ter bons resultados nessas obras. Não as podemos ganhar a qualquer preço, temos de ganhar na convicção de que vamos com margens apertadas e que a gestão das obras tem de ser muito apertada e com grande rigor diário de modo a sabermos passo a passo o que se está a passar. Se assim não for, e se não tivermos todos os departamentos controlados, perdemos a noção. Todos os departamentos estão profissionalizados nesse sentido.

    Olhando para o mercado, como avalia as margens da rentabilidade que têm sido feitas?

    Se fossemos por aí, todos nós já teríamos fechado a porta. Neste momento não podemos trabalhar a pensar em grandes margens. E as obras são sobretudo uma cadeia de valor que apanha todas as empresas que estão na área. Quando uma construtora ganha uma obra a preço baixo, toda a cadeia vai ter de trabalhar a preços baixos. Se assim não fosse, só a construtora se prejudicaria. Temos por isso de encontrar bons parceiros de negócios, que nos dêem garantias de que o resultado final é satisfatório, e de que estamos na posse de toda a informação que nos permita ter o controlo dos passos dados. Mas tenho a certeza de que há muitas dificuldades no sector. Se tivermos em conta que concorremos com empresas da nossa dimensão ou maiores, percebemos o nível de preços praticados, também tendo em conta a dimensão das empresas percebe-se que há obras a preços muito inferiores e que pelos preços as empresas têm ido a concurso a perder dinheiro ou mesmo nesse limite. A gestão da obra é que ditará se perdem muito ou pouco dinheiro.

    Que soluções existem para fazer face a essa situação?

    As soluções não são fáceis de encontrar. Uma das soluções seria colocar mais obra no mercado, haver mais investimento. Este é um momento em que o investimento não é fácil. O Governo garante que vai injectar obra pública no mercado de forma a alimentar as pequenas e médias empresas e o que temos conferido pelas adjudicações que têm sido feitas é que as obras caem sempre sobre as grandes empresas. São empresas com grande peso institucional e mesmo havendo obras de pequena dimensão, há sempre formas de colocar no mercado os concursos de maneira a que se façam concursos em “bolo”, em grupos de obras, de muito dinheiro e por conseguinte, a que só as grandes empresas acedem. As pequenas e médias empresas têm de viver com o pouco que as autarquias vão lançando, com projectos próprios.

    Em que trabalhos estão envolvidos neste momento?

    Estamos a fazer um conjunto de obras muito variado. Estamos a desenvolver alguns trabalhos na área da habitação, dois retail park, remodelação de escolas, áreas comerciais, edifícios de escritórios. Estamos a abarcar neste momento todo o tipo de construção que podemos e temos experiência.

    Que oportunidades encontram em Angola?

    A nossa meta passa por cimentar a actividade da construtora naquele mercado. Torná-la visível, capaz de desenvolver um conjunto de projectos para os quais temos sido solicitados. As coisas, por via da crise internacional, acabaram por não correr tão bem quanto esperaríamos e alguns dos projectos em que estamos envolvidos só agora vão ser retomados, mas acreditamos que Angola vai retomar um ritmo de desenvolvimento de trabalho interessante, mas nada comparável ao que já foi.

    Angola foi, até há uns anos atrás, a tábua de salvação de muitas empresas. Como conseguem ser competitivos naquele mercado?

    A competitividade em Angola não deixa de ser idêntica ao que é em Portugal. Temos de desenvolver o nosso negócio, o que sabemos fazer, olhando para os problemas e para as necessidades do país, preparando as nossas equipas de modo a desenvolver os nossos trabalhos tendo em conta os custos. As rentabilidades advêem de uma boa gestão e cabe-nos gerir bem. Dentro das dificuldades que temos em Angola, por via dos custos de instalação e produção naquele país, temos de tentar optimizar os recursos dentro da medida do possível. A concorrência em Angola é forte, já se faz sentir. Os clientes são confrontados com muitas empresas com ofertas para as mesmas obras. Aquilo que nós queremos não sei se passa por nichos de mercado, mas sim por procurar clientes que acreditem e que apostem em nós, entidades que estejam connosco e que apoiem a nossa actividade. A construção civil é o mercado onde nos queremos situar, mas estando a máquina a funcionar em pleno, olharemos para um conjunto alargado de trabalhos que achamos interessantes.

    A área imobiliária pode avançar já este ano?

    É provável. Mas as negociações ainda decorrem, pelo que é prematuro estar a avançar com o que quer que seja.

    Quanto poderá representar Angola na vossa facturação no final deste ano?

    Angola, no final de 2010, pode representar cerca de 30% da facturação. A nossa estratégia em Angola passa por facturar mais do que facturamos em Portugal pelo que a tendência e a nossa meta é crescer naquele mercado. O mercado angolano tem muito para fazer e não tenho dúvida que facilmente ultrapassamos os valores que atingimos em Portugal, pelo que dentro de dois ou três anos a proporção no peso da facturação pode rondar os 70%/30%.

    Angola é uma porta de entrada para outros mercados…

    Acabou por ser e a porta está aberta. Daí que estamos a concluir a formalização da empresa em Cabo Verde, formalizada este mês, e olhamos para a Argélia, cuja empresa será constituída até final do ano. Na Argélia, por via da complexidade do mercado, temos estado em contacto com outra empresa nacional de grande dimensão para agirmos em conjunto e assim com mais músculo e capacidade. Até mesmo em Portugal, queremos constituir parcerias com empresas de grande dimensão para que possamos estar presentes em outro tipo de obras. Agir localmente tem vantagens pois dota a empresa de uma maior capacidade. A internacionalização dá às empresas uma enorme maturidade e experiência e o que queremos é ter essa maturidade para vingar nesses mercados. Mas isso não faria sentido se não dotássemos a empresa e o Grupo de uma maior capacidade para poder resistir a uma menor capacidade de produção em Portugal. Passa por criarmos alternativas ao nosso mercado, se bem que nós não deixamos de apostar no mercado português e continuamos a trabalhar nesse sentido.

    Sobre o autorRicardo Batista

    Ricardo Batista

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    2024 será um ano de expanção para a Hipoges

    A Hipoges atingiu 49 mil milhões de euros em activos sob gestão a nível global até ao final do de 2023, mantendo uma taxa de crescimento contínuo em todos os países onde opera e avançando no seu plano de crescimento estratégico

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    O anúncio foi feito pelos líderes da Hipoges, Hugo Velez e Claudio Panunzio, durante o Town Hall 2024 realizado a nível global, que reuniu os quase 2.000 colaboradores que a Hipoges tem espalhados pelos seus 11 escritórios em Espanha, Portugal, Itália e Grécia.

    “Somos uma marca cada vez mais importante”, sublinha Hugo Velez. “O ano passado foi desafiante e 2024 também o é, mas continuamos a crescer, e fazemo-lo de forma sustentada e nos quatro países onde estamos presentes”.

    Claudio Panunzio refere que a Hipoges tem o desafio de “continuar a desenvolver as melhores práticas na gestão de activos”.”Ǫueremos concentrar-nos na nossa expansão internacional e tirar partido da nossa posição para continuar a crescer organicamente e também através de novas aquisições. Estamos actualmente a avaliar quatro ou cinco oportunidades de aquisição em Espanha, Portugal e Itália”.

    Durante o evento, a Chief Financial Officer da Hipoges, Marta Márquez, destacou a “clara tendência de crescimento” da empresa durante o ano de 2023, apesar do contexto de incerteza em que opera, o que lhe permite desfrutar de uma “sólida posição de mercado”.

    Já o Global Chief Operations da Hipoges, Juan Ramón Prieto, fez um balanço do desempenho da empresa em 2023, um ano em que “tivemos de superar grandes desafios devido à evolução da actividade jurídica e imobiliária em Espanha e Portugal”. Apesar dos atrasos nos prazos legais, da redução da quantidade de stock para venda e da queda das hipotecas, a Hipoges “conseguiu aumentar o volume de negócios e comercializar activos mais rapidamente do que o esperado, tanto em Espanha como em Portugal”.

    Durante o ano de 2023, a Hipoges reforçou as suas linhas de negócio e serviços, bem como a sua quota de mercado, através da criação de duas novas empresas e da aquisição de uma participação maioritária numa terceira: a KPI Hotel Management Solutions, especializada na gestão de hotéis e resorts, com presença em Portugal e Grécia; a Finanwin, uma plataforma de mediação hipotecária que opera em Espanha e Portugal; e a F&G, focada na gestão de documentação de activos financeiros.

    Durante a sua intervenção, Margarida Maia, Chief Services Officer, explicou que a equipa da Hipoges cresceu 15,8% em relação ao ano anterior, para 1.820 colaboradores no final de Dezembro de 2023 a nível global, e a empresa espera ultrapassar a marca dos 2.000 este ano. Foram abertos novos escritórios em Espanha, em Sevilha e na Corunha, e em Portugal, em Lisboa, existiu uma mudança para um novo escritório com uma capacidade mais adequada às necessidades da empresa.

    Durante o seu Town Hall 2024, a Hipoges avançou ainda as quatro grandes linhas do plano estratégico em que a empresa pretende alicerçar o seu crescimento: diversificação dos mercados geográficos e das linhas de actividade; aposta na inovação tecnológica; melhoria da eficiência e das margens de rentabilidade; e aposta na captação e fidelização de clientes.

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    Roca Group assegura o fornecimento de energia renovável a todas as suas operações na Europa

    Esta iniciativa representará uma redução de mais de 50 000 toneladas de CO2 equivalente por ano nas emissões provenientes do consumo de electricidade do Grupo

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    O Roca Group, líder mundial em design, produção e comercialização de produtos para a casa de banho, anunciou um contrato de compra de energia renovável a longo prazo (PPA – power purcha-se agreement), que terá vigência de dez anos, de 2025 a 2035, ligado às novas instalações solares Trévago I & II, situadas na província de Sória, em Espanha.

    A entrada em funcionamento das instalações de produção solar Trévago I e II está prevista para Julho de 2025. Estas instalações contam com uma capacidade de 86,84 MWp. Do total da capacidade, 80% destina-se ao Roca Group e prevê-se a produção de 120 GWh de energia limpa anualmente, o que corresponde ao volume necessário para abranger o consumo eléctrico de todas as operações do Grupo em território europeu.

    Os projectos estão a ser desenvolvidos pela Bruc Energy, uma empresa de produção de energia renovável, e contou-se com a consultoria jurídica da Baker McKenzie, por parte do Roca Group, e da Allen & Overy, por parte da Bruc, assim como com o apoio estratégico da Schneider Electric, através dos respectivos serviços de consultoria em PPA, no que respeita à coordenação de todo o processo.

    Este processo representará uma redução de mais de 50 000 toneladas anuais de CO2 equivalente, o que corresponde ao consumo de energia do Grupo na Europa. Trata-se de mais um objectivo atingido no plano de descarbonização do Roca Group que se vem juntar à recente entrada em funcionamento da primeira fábrica de produção de louça sanitária neutra em emissões de carbono a nível mundial. O Grupo acumula já uma redução de 39% nas respectivas emissões directas de CO2 equivalente e de 47% na respectiva intensidade energética entre 2018 e 2022, aproximando-se do objectivo de reduzir para zero as emissões líquidas em 2045.

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    Paulo Caiado, presidente da APEMIP

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    Convenção APEMIP | IMOCIONATE 2024 já tem data marcada

    Arrancaram esta semana as inscrições para a Convenção APEMIP | IMOCIONATE 2024. Esta é a segunda edição do evento, que decorreu pela primeira vez em Julho do ano passado. A Convenção decorre a 4 de Julho, no Grande Auditório do CCB.

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    “Habitação” é o tema desta segunda edição e abordará entre outros, os modelos de trabalho, as tendências internacionais, sustentabilidade e crescimento económico, a IA na mediação, novas construções,; reabilitação urbana, políticas de financiamento, smart cities e demografia.
    A iniciativa, destina-se a participantes de todo o sector e conta com a presença de importantes players do mercado, nacionais e internacionais. As inscrições estão abertas até 30 de Junho.
    “Num momento em que os temas relacionados com o sector imobiliário estão na ordem do dia, acreditamos que é muito importante trazer estes tópicos a discussão, com especialistas, para analisar as dinâmicas e futuro do setor”, explica Paulo Caiado, presidente da APEMIP. “Este tipo de iniciativas são essenciais para o sector, pois existe a oportunidade de reunir todos os interessados deste núcleo na a reflexão sobre pontos fulcrais para o futuro do imobiliário”, acrescenta Paulo Caiado.
    Ao longo do evento, serão realizadas apresentações por parte de oradores de diferentes áreas do setor, existirão também mesas de debate entre especialistas nacionais e internacionais e ainda alguns momentos de networking.

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    Prospectiva fiscaliza empreitadas no hospital de Vila Nova e Gaia e Espinho  

    As novas empreitadas contam com um prazo de execução previsto de 150 dias, sendo que caberá à Prospectiva a coordenação de empreitadas, o controlo do planeamento e do desenvolvimento dos trabalhos, o controlo e a fiscalização da qualidade de execução de cada obra e do planeamento e execução do plano de gestão de RCD

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    A construção do Heliporto, da Unidade de Cuidados Intensivos Neurocríticos do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho e da recuperação da cobertura do Pavilhão Feminino da mesma unidade de saúde contam com fiscalização da Prospectiva.

    As três novas empreitadas contam com um prazo de execução previsto de 150 dias, sendo que caberá à Prospectiva a prestação de serviços inclui a coordenação de empreitadas, o controlo do planeamento e do desenvolvimento dos trabalhos, o controlo e a fiscalização da qualidade de execução de cada obra e do planeamento e execução do plano de gestão de resíduos de construção e demolição.

    Planta cobertura Pavilhão Feminino

    No caso concreto da substituição da cobertura do Pavilhão Feminino a obra incidirá, primeiramente, na demolição do telhado existente, passando-se, em seguida, para a construção da estrutura metálica do telhado, assim como a execução do novo telhado e colocação de caleiras e tubos de queda de águas pluviais.

    Planta implantação Heliporto

    Para a construção do Heliporto e das Escadas de Emergência, a empreitada passará pela construção de estruturas metálicas, a ampliação de núcleos de escadas e elevadores em betão armado, assim como as instalações hidráulicas, eléctricas e mecânicas, passando, depois para as infraestruturas aeronáuticas.

    Planta UCI Neurocriticos

    Já a construção da nova UCI para Neurocríticos, o processo envolve a fase de arquitectura, com as estruturas, instalações eléctricas, telecomunicações, instalações mecânicas e infraestruturas hidráulicas, assim como todas as valências necessárias para a segurança contra incêndios.

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    Grupo IPG coloca no mercado 51 mil m2 de activos logísticos e industriais

    Os activos localizados em Vila Nova da Rainha/Azambuja e na Trofa contam com a comercialização, em co-exclusividade, da CBRE e da JLL

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    As consultoras imobiliárias CBRE e JLL comercializam em regime de co exclusividade os dois activos industriais/logísticos do Grupo IPG localizados em Vila Nova da Rainha/Azambuja e na Trofa e que em conjunto totalizam 51 mil metros quadrados (m2).

    O activo em Vila Nova da Rainha/ Azambuja, com uma infraestrutura completa e pronta a usar, dispõe de uma área total de 36.289 m2, e cerca de 1.500 m2  de área bruta de construção existente,  contando ainda com sete mil m2 de telheiros. Este imóvel encontra-se estrategicamente localizado na zona prime da logística da Grande Lisboa.

    Já o activo de logística localizado na Trofa, sendo igualmente uma oportunidade de investimento altamente vantajosa na zona Norte, conta com uma área de 14.300 m2 de terreno e 3.250 m2 de área bruta de construção existente, e possui ainda um logradouro que permite uma possível conversão tanto numa área de estacionamento, como num espaço de armazenamento ao ar livre.

    A localização deste imóvel destaca-se, também, pela proximidade aos transportes públicos, bons acessos e proximidade às áreas industriais de Santo Tirso, Trofa e Maia.

    Para Nuno Torcato, director da Industrial e Logística na CBRE Portugal, a chegada destes dois activos ao mercado representa uma oportunidade de negócio “excepcional” para operadores logísticos na região Centro e Norte do País, “considerando a falta de produto disponível com tamanho considerável e excelente localização, bem como com características desta qualidade”.

    Também Mariana Rosa, head of Markets Advisory na JLL, destaca a “localização estratégica e características de qualidade” destes dois imóveis, considerando tratar-se de “uma oportunidade única para os operadores logísticos”.

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    Ordem dos Arquitectos debate cinco décadas de habitação em democracia

    ‘O que se fez e o que falta fazer?’ são as perguntas que lançam a a conversa entre os arquitectos António Baptista Coelho, Inês Lobo e o engenheiro Fernando Santo. Este evento decorre simbolicamente a 24 de Abril e nele será também lançado o programa Habitar Portugal 74/24

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    As cinco décadas de democracia vão estar em destaque, esta quarta-feira, dia 24 de Abril, na Ordem dos Arquitectos e que visa abordar a temática da habitação durante este período.

    ‘O que se fez e o que falta fazer?’ são as perguntas que lançam a a conversa entre os arquitectos António Baptista Coelho, Inês Lobo, e o engenheiro Fernando Santo. Foi também convidada a secretária de Estado da Habitação, Patrícia Machado Santos (presença a confirmar).

    Este será a primeira de uma serie de iniciativas que a Ordem dos Arquitectura organizar com o objectivo de “pensar e mostrar como evoluiu a habitação em Portugal nas últimas cinco décadas e o que falta fazer”.

    Este evento decorre simbolicamente a 24 de Abril e nele será também lançado o programa Habitar Portugal 74/24, celebrando em simultâneo os 25 anos da Ordem dos Arquitectos e os 50 do Portugal democrático.

     O programa Habitar Portugal 74/24 vai, durante os próximos meses, continuar a analisar as questões da habitação em Portugal, através de uma equipa de comissários, que coordenada pelo arquitecto César Lima Costa, seleccionará obras emblemáticas neste período, pela sua arquitectura e também pela relevância estratégica para o País.

    Prevê-se, também, uma exposição itinerante, que terminará em 2026 na Capital Mundial da Arquitectura, em Barcelona.

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    Pestana Hotel Group com resultado líquido superior a 100M€

    O desempenho do Pestana Hotel Group em 2023 acontece num contexto de investimento de 85 milhões de euros na renovação e aquisição de novos hotéis e na aposta em empreendimentos turísticos

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    O Pestana Hotel Group divulgou esta terça-feira os resultados financeiros de 2023. A receita do grupo atingiu os 557 milhões de euros, representando um aumento de 23% face ao ano anterior. O grupo apresentou ainda um EBITDA de 189 milhões de euros e registou um resultado líquido de 105 milhões de euros em 2023.

    O crescimento das receitas foi impulsionado pela hotelaria, que representa 67% da receita total do grupo, mas também pela área imobiliária, que opera sob a marca Pestana Residences, e que conta com um peso de 16%. As outras actividades do grupo, incluindo golfe, Pestana Vacation Club e Empresa de Cervejas da Madeira, contribuíram com 17% da receita.

    Além do desempenho financeiro sólido que tem vindo a consolidar ao longo de décadas, o Pestana Hotel Group registou, em 2023, um nível de satisfação de clientes de 87,8%, reflectindo a qualidade do serviço e o compromisso do grupo com a experiência do cliente.

    De acordo com o CEO do Pestana Hotel Group, José Theotónio, “Os resultados de 2023 reflectem a forte aposta que temos vindo a fazer nas nossas pessoas, mas também na redução da pegada de carbono e na melhoria da eficiência energética assim como no elevado investimento na transformação digital. Estamos comprometidos em continuar a crescer de forma sustentável, melhorando continuamente as condições das nossas pessoas e a qualidade dos serviços, proporcionando experiências únicas aos nossos clientes”.

    Crescimento de 20% nas remunerações e encargos

    De destacar, em 2023, o investimento realizado nas pessoas, que reflecte a política do grupo em reconhecer e recompensar o empenho dos seus colaboradores, com um crescimento de 20% nas remunerações e encargos, representando um aumento de mais de 19 milhões de euros face a 2022.

    A política salarial do Pestana Hotel Group tem sido historicamente de reforço da remuneração e dos benefícios dos seus colaboradores, tendo-se registado em 2023 um aumento médio de 12% nas remunerações base. A participação nos resultados resultou ainda numa média de dois salários extra por colaborador, totalizando 7,5 milhões de euros.

    A importância da sustentabilidade no sector da hotelaria

    Com um investimento de 12 milhões de euros previsto até 2025, o grupo está empenhado em reduzir o impacto das suas operações no meio ambiente, e desenvolver uma estratégia integrada e assente em cinco pilares – energia, água, resíduos, fornecedores e mobilidade.

    Nesse âmbito, o Pestana Hotel Group tem vindo a implementar o projecto Carbono Zero com resultados muito positivos, reflectindo-se numa diminuição de 11% nas emissões de carbono nos últimos três anos.

    Até 2030, a meta do grupo é de redução de emissões de carbono em 37% face a 2019, objectivos ambiciosos que envolvem vários projectos, tais como a implementação de um sistema de monitorização dos consumos em todos as unidades Pestana, a instalação de painéis fotovoltaicos ou os projectos de circularidade da água, como a dessalinizadora localizada em Alvor e a utilização de águas residuais da ETAR da Boavista no Algarve para rega de campos de golfe.

    Renovação e novos projectos

    A renovação de hotéis ou a aquisição de empreendimentos representou, em 2023, um investimento do grupo de 85 milhões de euros. O Pestana Hotel Group renovou os hotéis Pestana Vila Lido Madeira e Pestana Blue Alvor Beach, e adquiriu o empreendimento turístico Vila Sol, em Vilamoura, no qual já detinha a gestão operacional do hotel e do respectivo campo de golfe. Em Lisboa, o grupo concluiu a construção e abriu a Pousada Alfama e o Pestana Rua Augusta. Para este valor de investimento contribuíram ainda vários projectos na área imobiliária nas regiões do Algarve, Costa Alentejana e Madeira.

    A sustentabilidade do negócio tem sido uma prioridade do grupo ao longo dos mais de 50 anos da sua História. Ao longo de 2023, tendo em conta a volatilidade das taxas de juro, o grupo optou por amortizar antecipadamente empréstimos com taxas variáveis, mantendo a estratégia de taxas fixas, com impacto muito positivo na sua posição financeira que resultou numa evolução favorável do rácio de Dívida Líquida/EBITDA, actualmente com um valor inferior a 1, contribuindo assim para a solidez financeira do Pestana Hotel Group.

    Resultados que permitiram, já no início de 2024, prosseguir com a expansão do Pestana Hotel Group, fortalecendo a presença do grupo nos Estados Unidos, com a aquisição do Pestana Orlando Suites – Lake Buena Vista e prosseguir com o desenvolvimento dos projectos em curso, nomeadamente a construção do eco-resort Pestana Dunas, em Porto Santo e do Pestana CR7 Paris.

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    ‘The Nine’ em Vilamoura comercializado a 50%

    O ‘The Nine’ é o terceiro projecto imobiliário lançado por Vilamoura, que deverá estar concluído no início de 2025. Até ao final do ano está previsto o lançamento de mais três empreendimentos

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    O condomínio ‘The Nine’, localizado em Vilamoura, abre portas ao andar modelo, numa altura em que a comercialização atinge os 50%. Nuno Banha, director da Vilamoura Properties, explica que “O The Nine junta-se ao Natura Village, vendido em quase 50%, e ao Vilamoura Parque, que neste momento tem apenas cinco unidades para venda. Estes projectos são muito diferentes entre si, em termos de localizações, tipologias, dimensões e preços, mas todos reflectem a qualidade da oferta de habitação que existe em Vilamoura, seja para viver, passar férias ou investir”.

    Promovido pela Norfin, sociedade gestora da Vilamoura Lusotur, o empreendimento foi projectado a pensar no “máximo aproveitamento solar”, todas as salas são viradas a Sul e prolongam-se para o exterior em jardins, varandas e rooftops privados, com áreas amplas, entre os 19 metros quadrados (m2) e os 166 m2.

    Próximo do campo de golfe, da praia e da marina e a apenas quatro minutos de distância do centro, o ‘The Nine’ conta com 48 apartamentos, dos quais 39 são T2 e nove T3. Os quartos são maioritariamente em suite, com roupeiros e closets generosos e o condomínio oferece, ainda, duas piscinas e uma zona lounge exclusiva, além de estacionamento subterrâneo privado, com postos para carregamento de veículos eléctricos.

    “Neste condomínio, cada detalhe foi cuidadosamente concebido para elevar a experiência dos ocupantes. Trata-se da fusão perfeita entre design contemporâneo e funcionalidade, oferecendo um estilo de vida dinâmico e espaços meticulosamente planeados para maximizar o conforto e a conveniência”, considera Henrique Rodrigues da Silva, COO da Norfin SGOIC.

    O ‘The Nine’ é o terceiro projecto imobiliário lançado por Vilamoura, sendo que até ao final do ano está previsto o lançamento de mais três. Ainda em fase de construção, o projecto deverá estar concluído nos primeiros meses de 2025.

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    ‘Rethinking Organizations: as diferentes visões sobre o Futuro das Organizações no QSP SUMMIT 2024

    Um dos maiores eventos de Management e Marketing da Europa reunirá mais de 3.500 quadros médios e superiores para refletir sobre o Futuro das Organizações

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    De 2 a 4 de julho de 2024, o QSP SUMMIT está de volta sob o mote ‘Rethinking Organizations’. Com foco nas organizações e no futuro do trabalho, mais do que nunca, é tempo das organizações refletirem sobre inovação, adaptação e transformação.

    Mediante um leque abrangente de tópicos a serem explorados em torno da temática principal ‘Rethinking Organizations’, desde a importância crescente da agilidade, liderança, gestão de talento e cultura organizacional, até a questões de inovação, o impacto da IA no mundo do trabalho e as grandes tendências do futuro em certas áreas de negócio. Serão ainda alvo de debate alguns tópicos essenciais, entre eles: a importância da estratégia e da data, as tecnologias de integração de equipas, o reskilling e upskilling das equipas, o bem-estar organizacional, e outras matérias de interesse.

    Entre as primeiras novidades está Linda Hill, professora da Harvard Business School e etnógrafa americana com uma carreira distinta, especialista em desenvolvimento de liderança e inovação, mas mais nomes como Costas Markides – Professor de de Estratégia e Empreendedorismo, o especialista em tendências Rohit Bhargava, a data expert Christina Stathopoulos, entre outros, já foram anunciados. No total, o evento contará com aproximadamente 98 gurus, especialistas e profissionais das mais diversas áreas.

    O QSP SUMMIT conta também com uma área de exposição com mais de 130 marcas envolvidas e apresenta novos palcos este ano, adicionando mais sessões e novas áreas de partilha de conhecimento.

    Para mais informações ou aquisições de passes, pode consultar o website oficial do evento, em www.qspsummit.pt.

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    Sindicato dos Arquitectos reúne com objectivo de aprovar “primeiras tabelas salariais”

    Do inquérito realizado aos profissionais destaca-se a exigência de 1300 euros de salário de entrada, a redução do horário de trabalho para as 35 horas semanais, melhor retribuição às horas-extra e ao estabelecimento de carreiras, com propostas distintas para projectistas e para técnicos especializados

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    Com o objectivo de “discutir e aprovar as primeiras tabelas salariais” para a arquitectura, o sindicato do sector convoca os profissionais para uma assembleia geral a realizar no dia 1 de Maio na sede do Sindicato dos Trabalhadores em Arquitectura (SINTARQ) no Porto.

    Para a concretização e aplicação deste seu caderno reivindicativo, o SINTARQ lançou duas iniciativas. Desde Junho de 2023, uma campanha de entrada em empresas para contactar trabalhadores e criar as primeiras estruturas sindicais nesses locais de trabalho. E no final do ano passado, um inquérito que permitiu aferir as expectativas profissionais de quem trabalha em arquitectura e confirmar, uma vez mais, o retrato de precariedade e indignidade transversal no sector, cujos resultados definitivos serão divulgados em breve.

    Da campanha de entrada em empresas, resultou a criação de doze estruturas sindicais em locais de trabalho, algumas das quais com processos reivindicativos em curso. A expectativa é a de que a aprovação do Caderno Reivindicativo agora em Maio sirva de sustentação a esses processos e ao surgimento dos primeiros Acordos de Empresa em Arquitectura.

    Do Inquérito às expectativas profissionais destacamos a ampla adesão dos trabalhadores inquiridos à exigência de 1300 euros de salário de entrada, à redução do horário de trabalho para as 35 horas semanais, a horas-extra com melhor retribuição e maiores restrições, e ao estabelecimento de carreiras como instrumento central à elevação dos salários e ao combate à discriminação e ao assédio.

    A título de exemplo, 94% dos inquiridos defende uma carga horária semanal até 35 horas; a expectativa salarial mediana de um trabalhador com cinco a dez anos de experiência é de 1800 euros e 80% dos inquiridos declara fazer horas extra, metade dos quais sem receber qualquer compensação por isso. Segundo dados preliminares deste Inquérito, um trabalhador em arquitectura vê-se espoliado, no mínimo, em 500 a 800 euros por ano em horas extra não compensadas.

    O Caderno Reivindicativo que será submetido à discussão propõe duas tabelas salariais: uma para projectistas e outra para técnicos especializados, dividindo-se em carreiras profissionais de assistente, júnior e sénior. A progressão atende aos anos de experiência ou às funções efectivamente desempenhadas, independentemente da antiguidade. Estarão também em discussão os critérios que determinam essa progressão e que servirão para contrariar a transversal estagnação de carreiras.

    Além dos salários, carreiras e horário laboral, propõem-se reivindicações-base noutros vectores tais como: direitos na parentalidade, regulação do teletrabalho, dias de férias, garantias de segurança e saúde no trabalho e formação profissional certificada.

    É o culminar de um processo com cerca de um ano e que contou com dez reuniões abertas de discussão realizadas em Braga, Coimbra, Porto, Lisboa e Setúbal, e que agora se encerra neste último Plenário Nacional no Porto.

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