TGV: Portugal, Espanha e França assinam memorando de entendimento para captar mais fundos comunitários
Os governos dos três países pretendem “chamar a atenção da União Europeia para a importância” do eixo prioritário número 3 da Rede Transeuropeia de Transportes
Lusa
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Os governos português, espanhol e francês assinam na terça feira um memorando de entendimento em que reafirmam o “carácter prioritário” das ligações de alta velocidade entre os três países e propõem o aumento da comparticipação europeia nestes projectos.
O memorando de entendimento será assinado durante as Jornadas RTE-T 2010 – Redes Transeuropeias de Transportes, organizadas pela Comissão Europeia, que decorrem na terça e na quarta feira, em Saragoça, disse à Lusa o ministro das Obras Públicas.
Com a assinatura deste memorando de entendimento, os governos dos três países pretendem “chamar a atenção da União Europeia para a importância” do eixo prioritário número 3 da Rede Transeuropeia de Transportes, avançou o ministro António Mendonça.
Este eixo, designado como eixo ferroviário de alta velocidade do sudoeste da Europa, engloba as ligações de Portugal a Espanha e da Península Ibérica a França.
“O memorando de entendimento visa reforçar o interesse que os três governos dão à continuação desse eixo prioritário número 3”, disse o ministro António Mendonça, salientando que o documento será também “absolutamente necessário para mobilizar financiamentos europeus”.
É neste âmbito que os três governos vão apresentar uma proposta de aumentar a taxa de comparticipação europeia nestes projectos.
“Se os projectos forem considerados absolutamente necessários e indispensáveis ao reforço das Redes Transeuropeias de Transportes, naturalmente que haverá também uma maior canalização em termos de investimento europeu”, explicou o ministro, sem avançar o aumento que será proposto.
António Mendonça disse ainda que o eixo prioritário número 3 assume uma “natureza estratégica” para Portugal.
“Portugal, estando numa situação geográfica periférica relativamente ao centro da Europa, naturalmente que tem grande interesse em que as ligações nos mais diferentes modos de transporte estejam asseguradas”, concluiu.