Primeiro-ministro moçambicano negoceia linha de crédito na China avaliada em 1,6 mil milhões de euros
Nos últimos anos, a China tem-se assumido como um parceiro económico de peso para Moçambique, importando do país matérias-primas, essencialmente madeira, e financiando o sector de infra-, estruturas
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O primeiro ministro moçambicano, Aires Ali, iniciou esta quinta-feira uma visita à China para negociar um financiamento de cerca de 1,6 mil milhões de euros para 26 “projectos prioritários”, nomeadamente na área de infraestruturas.
Na China, Aires Ali vai tentar garantir o financiamento para a construção da Barragem Moamba-Major, no sul de Moçambique, no valor de cerca de 485 milhões de euros, a segunda fase de expansão do Aeroporto Internacional de Maputo, de cerca de 85 milhões de euros, a conclusão do Estádio Nacional e infraestruturas adjacentes, avaliada em 40,5 milhões de euros, e a construção do centro de sessões do conselho de ministros, orçado em cerca de 14 milhões de euros, escreve o diário País, que tem um dos seus jornalistas a acompanhar a visita.
O Governo moçambicano também quer contar com China para a construção da hidro-elétrica de Mpanda Nkuwa.
Em comunicado de imprensa, o gabinete do primeiro ministro moçambicano explica que a deslocação à China visa “o reforço e incremento das relações de amizade, solidariedade e cooperação entre ambos os países”.
Nos últimos anos, a China tem-se assumido como um parceiro económico de peso para Moçambique, importando do país matérias-primas, essencialmente madeira, e financiando o sector de infra-estruturas.
Empresas de construção civil chinesas têm estado envolvidas em obras de vulto, como a construção da maior sala de conferências do país – o Centro de Conferências Joaquim Chissano -, do edifício-sede da Assembleia da República, do Bairro Militar, para oficiais do exército moçambicano, do Ministério dos Negócios Estrangeiros e do Estádio Nacional, já em fase de acabamentos.
Na visita à China, acompanham Aires Ali os ministros das Finanças, Manuel Chang, Obras Públicas e Habitação, Cadmiel Muthemba, dos Transportes e Comunicações, Paulo Zucula e Recursos Minerais, Esperança Bias.