Edição digital
Assine já
    PUB
    Edição Impressa

    ‘Estamos a evoluir satisfatoriamente’

    João Leitão, country manager ibérico da Betafence, fala dos resultados da empresa em 2009 e garante que mesmo em condições difíceis registou-se um aumento no número de encomendas

    Ricardo Batista
    Edição Impressa

    ‘Estamos a evoluir satisfatoriamente’

    João Leitão, country manager ibérico da Betafence, fala dos resultados da empresa em 2009 e garante que mesmo em condições difíceis registou-se um aumento no número de encomendas

    Ricardo Batista
    Sobre o autor
    Ricardo Batista
    Artigos relacionados
    Fundão recebe o New European Bauhaus Festival
    Arquitectura
    Segurança de trabalhos em altura no sector da construção
    Construção
    Câmara de Setúbal vai reabilitar Palácio do Quebedo por valor superior a 2 M€
    Construção
    Preços de escritórios e lojas aumentaram em média +20% durante a pandemia
    Imobiliário
    TdC dá luz verde ao prolongamento da Linha Vermelha
    Construção
    Century 21 Portugal espera “crescimento” nos próximos anos
    Imobiliário
    A estratégia da MAP Engenharia, as casas impressas pela Havelar, o ‘novo’ rumo da Mexto e a TRAÇO no CONSTRUIR 503
    Construção
    Consumo de cimento aumentou 23,6% em Janeiro
    Construção
    Encontro de Urbanismo do CIUL regressa com ‘Há Vida no Meu Bairro’
    Arquitectura
    Autódromo Internacional do Algarve desenvolve CER com SES Energia
    Empresas

    João Leitão, country manager ibérico da Betafence, fala dos resultados da empresa em 2009 e garante que mesmo em condições difíceis registou-se um aumento no número de encomendas

    Que avaliação faz da Betafence até ao momento?

    Já se sabe que 2009 foi um ano complicado, já o esperávamos e resulta de uma crise que se prolonga já desde 2008. Houve uma retracção do mercado que aconteceu sobretudo no primeiro semestre desse ano. Combinado com essa crise houve também uma quebra muito grande das matérias-primas e o nosso produto tendo uma forte componente de aço também teve essa dificuldade acrescida. Houve alguma retracção dos distribuidores e dos próprios projectos, esperando por uma inversão da tendência o que não aconteceu. Foi um ano complicado. Assistimos a uma melhoria no final de 2009 que continua a manifestar-se em 2010, apesar de a crise se manter, e temos vindo a ter um aumento considerável do número e valor de encomendas face a 2009. Em suma, temos sabido ultrapassar as dificuldades e novamente com bons resultados operacionais, não só a nível Ibérico como a nível global da Betafence no seu conjunto.

    Em que assenta essa melhoria que diz se verificar neste início de 2010?

    Sinceramente creio que resulta do mau começo do ano de 2009. Houve uma retracção e um pânico generalizado das empresas em tomar decisões de investimento que se foram diluindo ao longo do ano mas que tinham de ser feitos. Essas decisões foram tomadas no final de 2009 e no início de 2010. Para além de alguns sintomas de melhoria da economia, que vinham sendo revelados, de facto esta é uma tendência que se mantém em 2010, a de se avançar para alguns projectos apesar de neste momento não se ver, nem na economia espanhola nem na economia nacional, sintomas de grande melhoria. O que é certo é que registámos um primeiro trimestre bastante superior em termos de facturação face ao apurado em 2009, até porque no primeiro trimestre de 2009 houve situações muito complicadas.

    Estes períodos mais conturbados coincidem também com a nova linha de actuação da Betafence em Espanha, agora designada Betafence Project. Que balanço faz da implementação desta estratégia?

    De facto há dois anos estabelecemos uma nova estratégia de ser a Betafence a coordenar e projectar as obras directamente com as construtoras e isso foi feito em parceria com a Vedicerca, o nosso maior parceiro em Portugal. Apesar de toda a situação negativa, sobretudo em Espanha onde os indicadores de actividade mostram sinais preocupantes e que desde 2008 chegam a -50%, a verdade é que estamos a evoluir muito satisfatoriamente. Mais do que duplicámos a facturação e ultrapassámos o orçamento inicial. Temos um plano a cinco anos e no segundo ano tínhamos valores que foram superados em 50%. Isso deve-se ao facto de a empresa ser nova e ao facto de a nova metodologia de actuação estar a ser muito bem recebida pelos nossos clientes, sejam construtores ou projectistas.

    Estas quebras de mercado em que medida é que alteraram a estratégia da empresa em Espanha?

    Estamos a focar mais a questão de especificar os nossos produtos junto de quem decide os materiais que são colocados numa obra. Isso implica uma atenção maior junto dos arquitectos, gabinetes especializados de engenharia ou promotores de obra, sejam eles públicos ou privados. Fazemos um trabalho bastante intenso no sentido de convencer quem decide de que o nosso material é o mais indicado para as suas necessidades. De facto temos vindo a ter resultados bastante promissores e há indicadores de crescimento na ordem dos 100% em termos de introdução de soluções nossas face ao registado em 2009. Os cálculos são feitos pelo número de obras em que há soluções Betafence no total de obras existentes. Este esforço que temos feito de prescrição e de introdução nos cadernos de encargos é o que nos vai permitir depois quando as obras são lançadas conseguir com que os nossos materiais sejam instalados. Temos materiais de grande qualidade mas apresentam um valor maior que o da concorrência, logo tem de ter uma aceitação maior.

    O que vos torna competitivos nos dias que correm tendo em conta esse incremento de preço?

    Nas nossas propostas existem alguns vectores a considerar. Apresentamos uma evidente qualidade-preço e por isso temos de dar valor correspondente ao preço de mercado. A qualidade divide-se em alguns segmentos como sejam o design, que tem a ver com a harmonia dos nossos produtos no meio ambiente, dado que é uma vedação que está em ambientes públicos; existe a questão da rigidez e segurança, onde garantimos um robustez importante; e por fim a durabilidade e os custos de manutenção. Se uma vedação tem uma durabilidade de 10 anos terá um custo de manutenção inferior ao de uma solução que apresente uma durabilidade de 3 ou 4 anos e é essa a questão fundamental. Em primeiro temos uma gama alargada, que permite uma escolha de acordo com os tipos de projecto. Uma vedação para uma prisão não é a mesma que uma solução como a que vendemos para a Metro do Porto.

    Em que soluções apostam neste momento?

    Neste momento estamos a apostar em sistemas integrados. Queremos ser uma empresa de “total solution provider”, ou seja, apresentarmos ao mercado uma solução total, que não tenha a ver apenas com o aspecto físico como também tudo o que está associado a um dispositivo de segurança, como sistemas electrónicos, sistemas eléctricos. Além disso, temos vindo a alargar a gama de produtos já existentes e que apresentam cada vez maior segurança. Na área residencial estamos a apostar em sistemas cada vez mais versáteis que permitem ao próprio cliente decidir o tipo de design que quer. Estamos também a apostar numa nova gama de portões residenciais. No fundo, a evolução do mercado está no alargamento das gamas existentes com um reforço da segurança. Um dos produtos que tem sido introduzido com sucesso em Portugal é gama Nylofor 3D Super, um produto baseado no 3D mas com uma rigidez acrescida. Esse produto tem sido um êxito em Portugal. Tudo o que seja parques de campismo da Orbitur ou Inatel têm sido equipados com estas soluções. E temos sentido que apesar das dificuldades do mercado temos conseguido, no nosso portfólio, cada vez maior percentagem de produtos com valor acrescentado superior e vemos que o mercado está a ir nesse sentido.

    Sobre o autorRicardo Batista

    Ricardo Batista

    Director Editorial
    Mais artigos
    Artigos relacionados
    Fundão recebe o New European Bauhaus Festival
    Arquitectura
    Segurança de trabalhos em altura no sector da construção
    Construção
    Câmara de Setúbal vai reabilitar Palácio do Quebedo por valor superior a 2 M€
    Construção
    Preços de escritórios e lojas aumentaram em média +20% durante a pandemia
    Imobiliário
    TdC dá luz verde ao prolongamento da Linha Vermelha
    Construção
    Century 21 Portugal espera “crescimento” nos próximos anos
    Imobiliário
    A estratégia da MAP Engenharia, as casas impressas pela Havelar, o ‘novo’ rumo da Mexto e a TRAÇO no CONSTRUIR 503
    Construção
    Consumo de cimento aumentou 23,6% em Janeiro
    Construção
    Encontro de Urbanismo do CIUL regressa com ‘Há Vida no Meu Bairro’
    Arquitectura
    Autódromo Internacional do Algarve desenvolve CER com SES Energia
    Empresas
    PUB
    Arquitectura

    Fundão recebe o New European Bauhaus Festival

    O festival decorre nos dias 9 e 10 de Abril, com o tema The Future is now: Redesigning Priorities e que junta convidados das mais diversas áreas multidisciplinares, como o mundo académico, o tecido empresarial, tecnológico e inovador e jovens arquitectos

    Nos dias 9 e 10 de Abril, a cidade do Fundão recebe o New European Bauhaus Festival, uma iniciativa satélite do The Festival of the New European Bauhaus, que decorrerá entre 9 e 13 de Abril, em Bruxelas, com transmissão online para todo o mundo. O evento terá lugar na Sala Multisusos da Incubadora do Fundão.

    A Ordem dos Arquitectos e os seus parceiros propõe um Programa de uma representatividade interdisciplinar, com participantes de áreas disciplinares distintas, como Masslab e Carrilho da Graça, entre tantos outros oradores convidados.

    The Future is now: Redesigning Priorities é o tema central do programa que, através da realização de quatro mesas, junta convidados das mais diversas áreas multidisciplinares, como o mundo académico, o tecido empresarial, tecnológico e inovador, não descurando as perspetivas mais jovens, seja na visão ainda académica e estudantil, ou a partir da prática de jovens arquitectos.

    Esta iniciativa é uma parceria entre a Ordem dos Arquitectos, a Câmara Municipal do Fundão e a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro e a Secção Regional Centro da Ordem dos Arquitectos.  A participação é livre, contudo sujeita a inscrição.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    Construção

    Segurança de trabalhos em altura no sector da construção

    O Instituto Electrotécnico Português (IEP) promove no próximo dia 4 de Abril de 2024, no Porto, uma formação em ‘Segurança de Trabalhos em Altura’. Estes continuam a ser um dos principais riscos do sector responsáveis pelo maior número de mortes e feridos graves 

    Este curso teórico-prático, direccionado a trabalhadores que tenham a seu cargo a realização de trabalhos em altura, tem como objectivos “dotar os participantes dos conhecimentos que lhes permitam efectuar com segurança trabalhos em altura; conhecer o enquadramento legal na área de segurança e saúde no trabalho; utilizar correctamente os EPI e proceder à respectiva verificação; conhecer a sinalização de segurança e a sua correcta utilização; saber avaliar as condições envolventes da obra (traçados de energia, telecomunicações etc)”.

    Os trabalhos em altura representam um risco significativo no sector da construção, com as “quedas” a representarem uma das principais causas de acidentes graves e fatais.

    De acordo com dados da Autoridade para as Condições de Trabalho (ACT) em 2023 morreram 119 mortes em acidentes de trabalho, dos quais 25% (29 casos) foram causados por quedas em altura. Registaram-se 449 acidentes de trabalho graves, dos quais 18% (81 casos) envolveram quedas em altura.

    Entre 2020 e 2023, houve uma redução de 10% no número total de mortes por acidentes de trabalho; e uma redução de 15% no número de acidentes de trabalho graves. Apesar da redução, as quedas em altura continuam a ser uma das principais causas de morte e de acidentes graves no trabalho. Um estudo da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP), com o objectivo de analisar os exames médico-legais de vítimas de acidentes de trabalho graves na região Norte de Portugal, concluiu que as quedas em altura, a par dos acidentes de viação foram as principais causas de acidentes graves e as principais vítimas são Homens, entre 25 e 45 anos, que trabalham na construção, operação de máquinas, serviços gerais e no comércio, são as principais vítimas.

    O planeamento e a avaliação de riscos são preponderantes para evitar acidente, nomeadamente, elaborando um plano de trabalho específico para cada actividade em altura, incluindo a identificação de todos os riscos potenciais e as medidas de controlo a serem implementadas. É ainda importante a realização de uma análise de segurança do trabalho antes do início da actividade, considerando as condições climáticas, o estado dos equipamentos e a qualificação dos trabalhadores. Os Equipamentos de Protecção Individual/Coletiva (EPIs e EPCs) são também elementos cruciais para a prevenção e segurança de trabalhos em altura.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    Construção

    Câmara de Setúbal vai reabilitar Palácio do Quebedo por valor superior a 2 M€

    A empreitada “tem por objecto a requalificação profunda de um único edifício vetusto”, com a criação de aprtamentos T0 e T1, devendo “as soluções arquitectónicas e o desenvolvimento das diferentes especialidades de projecto” ser “executadas por um único empreiteiro

    A Câmara Municipal de Setúbal vai avançar com a reabilitação do Palácio do Quebedo, tendo aprovado, na última reunião pública, a abertura de um concurso público. Com um preço base que ultrapassa os dois milhões de euros (acrescido de IVA à taxa legal em vigor), a obra tem como objectivo “proporcionar habitação temporária a pessoas em situação de sem-abrigo”.

    A proposta aprovada refere que o Palácio do Quebedo vai ser reabilitado no âmbito da Estratégia Local de Habitação (ELH) para “proporcionar uma habitação temporária à pessoa em situação de sem-abrigo, apoiada por um conjunto diversificado de serviços básicos e de apoio social, em estreita ligação com outros recursos da comunidade e com o apoio técnico adequado, no sentido de promover a inserção social e a autonomização”.

    Vão ser criados apartamentos de tipologias T1 e T0 para serem utilizados como alojamento temporário, sendo a integração ou a permanência das pessoas em situação de sem-abrigo definida em função da avaliação técnica de cada situação em concreto”, embora “tendencialmente” aconteça por um período de entre três e seis meses.

    Os apartamentos vão poder acolher “entre o mínimo de uma pessoa e o máximo de duas pessoas, considerando o número de quartos disponíveis, mediante avaliação fundamentada da situação, e respeitando as normas de habitação e as condições de higiene e segurança em vigor”.

    Além da abertura do concurso público, fundamentado na impossibilidade de satisfação da necessidade com recursos próprios da autarquia, foram ainda aprovados o programa do procedimento, o caderno de encargos e o projecto, bem como a fixação em 30 dias do prazo para a apresentação das propostas.

    A não adjudicação por lotes tem como fundamentos, entre outros, o facto de a separação das prestações causar “graves inconvenientes para a entidade adjudicante” e para a segurança de veículos e de peões, além de a gestão de um único contrato ser “mais eficiente” para a autarquia e de beneficiar da “redução de preços decorrente da economia de escala, que no valor da empreitada em causa já será relevante”.

    É ainda sublinhado que a empreitada “tem por objecto a requalificação profunda de um único edifício vetusto”, devendo “as soluções arquitectónicas e o desenvolvimento das diferentes especialidades de projecto” ser “executadas por um único empreiteiro, dadas as condições do edifício em causa e a extensão da reabilitação prevista”.

    A adjudicação da empreitada tem como critério a proposta economicamente mais vantajosa, determinada através da modalidade multifactor, na qual o preço da proposta tem um peso de 60 por cento e o prazo da proposta de 40.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    Imobiliário

    Preços de escritórios e lojas aumentaram em média +20% durante a pandemia

    A Casafari, plataforma europeia de dados imobiliários, revela as conclusões de uma análise sobre o mercado de lojas e escritórios em Portugal no período compreendido entre 2019 e 2023, procurando avaliar o impacto da pandemia neste segmento e o comportamento mais recente destes activos quer ao nível do arrendamento quer ao nível da venda

    De acordo com os dados analisados, os preços de arrendamento e venda de ambos os segmentos cresceram, em média, +20% nos últimos cinco anos. A oferta de escritórios e lojas, tanto para venda como para arrendamento, também subiu a nível nacional, destacando-se o segmento de escritórios cuja oferta para arrendamento mais do que duplicou desde 2019, com os preços (+25,58%) a sustentarem este crescimento. Entre 2019 e 2023 o valor médio do m2 passou de 7,8€/m2 em 2019 para 9,8€/m2 em 2023, com Évora a registar o maior crescimento (+160%), seguido de Bragança (+50%) e Beja (+42,9%). Em termos de oferta no mesmo período, o número de escritórios para arrendar mais do que duplicou (+136%) em todo o país durante o período em analise.

    O crescimento foi menos acentuado de 2022 a 2023 com o preço médio de escritórios para arrendamento a registarem uma subida de +9,6% em relação ao ano anterior, evoluindo de 8,9€ em 2022 para 9,8€ em 2023. As maiores subidas nos valores de arrendamento registaram-se em Évora (+44.4%), Bragança (+28,6%) e Porto (+20%). A maior queda do preço de arrendamento verificou-se na Guarda (-16.7%) e em Faro (-7.1%). 2023 foi ano em que a oferta de arrendamento mais aumentou desde a pandemia, com o número de anúncios a crescer +44.6% face a 2022, a nível nacional, com Faro e Leiria e a Grande Lisboa a serem os distritos com maiores subidas na oferta de escritórios para arrendamento.

    Os preços de escritórios para venda em Portugal aumentaram +18,2%, passando de um valor médio de 1.108,60€/m2 em 2019 para 1.310,40€/m2 em 2023, com as maiores subidas a verificarem-se na Madeira (+50%), Setúbal (+44,5%) e Portalegre (+42,9%). No polo oposto, Bragança (-19,5%), Évora (-16,7%) e Castelo Branco (-14,3%) destacaram-se pelas quebras registadas neste indicador. No que diz respeito à oferta de escritórios para venda, o crescimento foi mais expressivo, +35,7%. Os distritos que mais cresceram a este nível foram Bragança (+375%), Açores (+233,1%) e Viana do Castelo (+175%).

    No período entre 2022 e 2023, o preço de venda por m2 Portugal subiu +11,7%, evoluindo de um valor médio de 1.173,10€/m2 em 2022 para 1.310,40€/m2 em 2023, com os maiores aumentos a serem registados na Guarda (+40%), Vila Real (+33.7%) e Bragança (+29,8%). As maiores quedas de preço em 2023 registaram-se nos Açores (-10,5%).

    A oferta em 2023 registou o maior crescimento (+17%). Contudo, este foi também o ano em que houve mais distritos a verem o número de escritórios para venda a reduzir (9). Destaque para a Madeira (-36.6%), Portalegre (-25%) e Bragança (-20.8%). O maior aumento de oferta foi registado nos distritos de Vila Real (+42.9%), Lisboa (+34.6%) e Leiria (+33.6%).

    Comércio em crescendo

    Ao nível do arrendamento de lojas a oferta mais do que duplicou no período entre 2019 e 2023. À semelhança do que aconteceu com os escritórios os preços acompanharam a subida tendo aumentado +18,8%, passando de um valor médio de 7,7€/m2 em 2019 para 9,2€/m2 em 2023, com o maior aumento a ocorrer em Beja (+83,3%). Em sentido contrário, Portalegre foi o único distrito a sofrer uma quebra de preço (-10%). A oferta a nível nacional subiu +74,1%, com Vila Real (+204,5%), Açores (+126%) e Santarém (+119%) a sobressaírem com os maiores crescimentos. De enaltecer ainda que nenhum distrito registou quebras neste indicador.

    O preço de arrendamento em todo o país apenas cresceu apenas +2,8 no período de um ano, ao passar de um valor médio de 8,9€/m2 em 2022 para 9,2€/m2 em 2023. Também aqui Beja (+37,5%) se destaca com a maior subida, acompanhada por Coimbra (+25%) e Évora (+22,2%). Por outro lado, Santarém (-22,2%), Bragança (-14,3%), Viseu (-14%) e Faro (-7%) foram os únicos distritos com descida do preço. A oferta para arrendamento, por seu lado, aumentou +25,9%, com Faro (+75,2%), Lisboa (+68,3%) e Porto (+45,9%) a evidenciarem-se. Já Braganga (-14,6%) e Viana do Castelo (-12,9%) apresentaram as maiores quebras a nível de escritórios disponíveis no mercado.

    Do lado da Venda o preço médio a nível nacional cresceu +19,1%, entre 2019 e 2023, passando de um valor médio de 1.018,30€/m2 em 2019 para 1.213,20€/m2 em 2023, com a Madeira (+41,6%), Faro (+36,7%) e Lisboa (+30,5%) a registarem as maiores subidas. Faro foi aliás a grande surpresa desta análise, dado que o preço das lojas para venda já é superior ao da Grande Lisboa (2.386€/m2 vs 2.356€/m2).

    Em sentido inverso, Portalegre foi a única região do país na qual o preço por m2 desceu (-15,9%). A nível de oferta, registou-se um crescimento de +33,5% em Portugal, com Vila Real, Bragança e Beja a serem os distritos em destaque no número de lojas para venda.
    No período entre 2022 e 2023 as maiores variações de preço registaram-se nos distritos de Madeira (+28.4%), Setúbal (+17.8%) e Faro (+14.5%). Beja foi o único distrito a verificar quebras (-1.9%). Já a oferta de lojas para venda subiu +11,3% em todo o país, com Leiria (+30,2%) a ser o distrito sobressair em termos de aumento e a Madeira (-14,9%) do lado das quebras.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos

    Futura Estação de Metro de Alcântara

    Construção

    TdC dá luz verde ao prolongamento da Linha Vermelha

    O contrato referente à execução da Empreitada de concepção e Construção da Extensão da linha Vermelha entre São Sebastião e Alcântara do Metropolitano de Lisboa recebeu visto prévio por parte do Tribunal de Contas

    CONSTRUIR

    Este contrato, assinado a 22 de Dezembro de 2023 com o Agrupamento Complementar de Empresas METRO S. SEBASTIÃO ALCÂNTARA, ACE, constituído pelas agrupadas Mota-Engil  Engenharia e Construção e SPIE Batignolles Internacional, Sucursal em Portugal, com o preço contratual de 321.888.000,00€ (trezentos e vinte e um milhões, oitocentos e oitenta e oito mil euros), acrescido de IVA à taxa legal em vigor, aguardava decisão do Tribunal Administrativo de Círculo de Lisboa quanto ao levantamento do efeito suspensivo automático decorrente da acção interposta por um dos concorrentes no concurso (FCC Construcción, Contratas Y Ventas, SAU e Alberto Couto Alves).

    O contrato foi assinado no estrito cumprimento e respeito pelo regime fixado no Código dos Contratos Públicos, decorridos os prazos legais e a tramitação subsequente legalmente estabelecida. Com a decisão agora conhecida do Tribunal de Contas, o contrato estaria em condições de iniciar a sua vigência.

    O custo total elegível previsto para o prolongamento da linha Vermelha da estação São Sebastião a Alcântara, é de 405,4 milhões de euros. Encontra-se previsto no Plano de Recuperação Resiliência 2021-2026, e conta com um investimento europeu de 304 milhões de euros e um apoio financeiro nacional de 101,4 milhões de euros.

    O prolongamento da linha Vermelha a Alcântara irá servir zonas com forte atracção e geração de viagens, com significativa densidade habitacional e de emprego, escolas, comércio e serviços, assim como alvo de grande reabilitação urbanística, como é exemplo a zona de Alcântara. Terá uma extensão de cerca de 4 km e quatro novas estações: Campolide/Amoreiras, Campo de Ourique, Infante Santo e Alcântara, esta última fará a ligação à futura Linha Intermodal Sustentável, promovendo a ligação ao Concelho de Oeiras (LIOS Ocidental).

    Estima-se que a procura diária captada nas quatro estações que integram este prolongamento corresponderá a um acréscimo de 4,7% de clientes em toda a rede, cerca de 87,8% do acréscimo de procura estimado corresponde aos actuais utilizadores do transporte colectivo. A procura captada ao segmento dos actuais utilizadores de transporte individual representa 11,8%, correspondendo a menos 3,7 mil viaturas individuais a circular diariamente, com ganhos de tempos de 72%, dos quais 53,2% correspondem aos actuais utilizadores. Considerando a análise a 30 anos, as emissões evitadas ascenderão a 175,6 mil toneladas de CO2, as poupanças energéticas ascenderão a 29,2 mil tep (Toneladas equivalentes de Petróleo).

    Estima-se, ainda, que a transferência de passageiros dos modos rodoviários para o Metro de Lisboa permitirá evitar a emissão de 6,2 mil t de CO2 equivalente (CO2) no 1º ano de operação.

     

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    Imobiliário

    Century 21 Portugal espera “crescimento” nos próximos anos

    “Com a expectativa de estabilização das taxas de juro e a continuação da dinâmica positiva no mercado de trabalho, antecipamos um aumento nas transações imobiliárias em Portugal ao longo de 2024. Esta visão sustenta a nossa confiança no crescimento sustentável do sector”, destaca Ricardo Sousa, CEO Century21 Portugal

    CONSTRUIR

    No ano passado, a Century 21 Portugal registou, ao longo do ano, um desempenho positivo em vários indicadores-chave. “Apesar da incerteza no mercado imobiliário português ter marcado o primeiro trimestre de 2023 e assombrado grande parte do ano – com as taxas de juro e a instabilidade económica global a afectar a confiança dos consumidores, os restantes trimestres foram de recuperação, com vários dos principais indicadores a acelerar”, indica a rede imobiliária em comunicado.

    A partir do segundo trimestre, a Century 21 observou uma recuperação, com um aumento consistente nas vendas e no preço dos imóveis. Este aumento foi impulsionado por uma série de factores, como a forte procura de imóveis em território nacional. 

    A Century 21 Portugal está confiante que o mercado imobiliário português continuará a crescer nos próximos anos, “mantendo o ritmo de crescimento e o aumento a quota de mercado”.

    “Estamos confiantes quanto ao futuro do mercado imobiliário português e a posição estratégica da Century 21 para maximizar as oportunidades que surgem. Com a expectativa de estabilização das taxas de juro e a continuação da dinâmica positiva no mercado de trabalho, antecipamos um aumento nas transações imobiliárias em Portugal ao longo de 2024. Esta visão sustenta a nossa confiança no crescimento sustentável do sector”, destaca Ricardo Sousa, CEO Century21 Portugal.

    Os indicadores da marca Century 21 Portugal projectam uma estabilização dos preços das casas, pelo que “não são expectáveis descidas”. Contudo, “é fundamental ter em atenção a evolução do mercado de emprego em Portugal e os factores geopolíticos internacionais, tendo em conta que são variáveis que podem rapidamente alterar as tendências do mercado residencial e da economia portuguesa”. 

    É igualmente importante ter em conta a análise de quatro dinâmicas, que passamos a destacar. A primeira é a estabilidade no mercado de trabalho, onde a taxa de desemprego se mantém em torno de 7%, o que proporciona uma base sólida para que famílias e jovens possam participar activamente do mercado imobiliário, tanto na compra como no arrendamento.

    A segunda dinâmica prende-se com as condições de acesso a crédito habitação. A perspectiva de estabilização e descida das taxas de juros já está a ter impacto desde o final do ano passado nas Euribor, assim como a revisão da regra macroprudencia. 

    Quanto à terceira dinâmica, referente ao programa Simplex para licenciamento urbano, apesar de ainda precisar de ajustes, tem potencial para aumentar a oferta habitacional a curto e médio prazo. O que acontece tanto através da regularização de imóveis antes indisponíveis para venda como pela agilização de novos projectos de construção. Contudo, é essencial clarificar e ajustar este processo para assegurar a segurança jurídica e a proteção do consumidor.

    Por último, a procura internacional mantém-se dinâmica, com Portugal a consolidar-se como destino de eleição, mesmo face às alterações nos programas de incentivo à residência.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    Construção

    A estratégia da MAP Engenharia, as casas impressas pela Havelar, o ‘novo’ rumo da Mexto e a TRAÇO no CONSTRUIR 503

    A estratégia da MAP Engenharia na entrevista de Diogo Guerra Abecasis, Co-Founder & Managing Director da MAP Engenharia, as obras da Linha Violeta ou as propostas de diversificação da Mexto na edição 503 do CONSTRUIR, que conta com a revista Traço

    CONSTRUIR

    MAP vai diversificar áreas de actuação e estuda aquisições
    Prevendo facturar 80 milhões de euros em 2024, o dobro do que foi apurado no último ano, os responsáveis da MAP Engenharia estão atentos às oportunidades do mercado e estudam diversificar a sua actividade para outras áreas. Projectos públicos são uma hipótese e não está descartada a aquisição de empresas em nichos específicos. Diogo Guerra Abecasis, Co-Founder & Managing Director da MAP Engenharia explica, ao CONSTRUIR, que a falta de mão de obra, qualificada ou operacional, pode tornar-se um grave problema

    Linha Violeta arranca em 2025
    O concurso prevê um prazo de seis meses para a entrega de propostas, que terminará em Setembro, e a intenção é a de adjudicar o concurso ainda em 2024, para avançar com a construção da linha ainda nos primeiros meses de 2025

    Havelar garante que o futuro da habitação é 3D
    A Havelar apresenta-se ao mercado com uma tecnologia inovadora capaz de imprimir uma casa de 90 m2 em menos de 24h e por um baixo custo

    Mexto diversifica estratégia e ‘ruma’ a Sul
    Depois de obra feita no sector da reabilitação, o futuro da Mexto passa agora, também, pelo turismo residencial. Meco, Melides e Monte Gordo são as novas localizações

    A versão completa desta edição é exclusiva para subscritores do CONSTRUIR. Pode comprar apenas esta edição ou efectuar uma assinatura do CONSTRUIR aqui obtendo o acesso imediato.

    Para mais informações contacte: Graça Dias | gdias@workmedia.pt | 215 825 436

    Nota: Se já é subscritor do CONSTRUIR entre no site com o seu Login de assinante, dirija-se à secção PLUS – Edição Digital e escolha a edição que deseja ler

    ACEDA AQUI À VERSÃO DIGITAL DA EDIÇÃO IMPRESSA DO CONSTRUIR 503

    ACEDA AQUI À VERSÃO DIGITAL DA EDIÇÃO IMPRESSA DA TRAÇO

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    Construção

    Consumo de cimento aumentou 23,6% em Janeiro

    Segundo a mais recente Síntese Estatística da Habitação, da AICCOPN o consumo de cimento aumentou 23,6% em Janeiro, em comparação com igual período do ano transacto. Na região Oeste, onde o número construções novas cresceu 17,1% é a região em destaque

    CONSTRUIR

    No mês de Janeiro de 2024, o consumo de cimento no mercado nacional totalizou 339 milhares de toneladas, o que traduz um crescimento de 23,6%, em termos homólogos.
    Relativamente ao licenciamento municipal de obras de construção nova ou de reabilitação de edifícios residenciais, verificou-se uma redução de 6,5%, face ao mesmo mês do ano anterior. Quanto ao número de fogos licenciados em construções novas, verifica-se, também, um decréscimo, em termos homólogos, apurando-se uma variação de -16,4%, para um total de 2.394 alojamentos.

    Em Janeiro, verifica-se um acréscimo homólogo de 24,7% no volume de novo crédito à habitação, excluindo renegociações, concedido pelas instituições financeiras, que totalizou 1.184 milhões de euros. A taxa de juro implícita no crédito à habitação fixou- se em 4,66%, nesse mês, o que traduz um aumento de 2,47 pontos percentuais, face ao verificado no mesmo mês do ano anterior.

    No que concerne ao valor mediano de avaliação de habitação para efeitos de crédito bancário, em Janeiro, observou-se uma valorização de 4,4%, em termos homólogos, em resultado de variações de 3,2% nos apartamentos e de 6.1% nas moradias.

    Na sua análise mensal a AICCOPN destaca a região centro, onde o número de fogos licenciados em construções novas nos doze meses terminados em Janeiro de 2024, cresceu 17,1%, totalizando 4.321 alojamentos licenciados. Destes, 13% são de tipologia T0 ou T1, 26% são de tipologia T2, 47% de tipologia T3 e 14% de tipologia T4 ou superior. Quanto ao valor de avaliação bancária na habitação, verificou- se, nesta região, uma variação homóloga de 3,8% no mês de Janeiro.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    Arquitectura

    Encontro de Urbanismo do CIUL regressa com ‘Há Vida no Meu Bairro’

    O programa “Há Vida no meu Bairro” pretende avaliar e planear a oferta das funções de proximidade à escala do Bairro e intervir no espaço público, com o objectivo de promover uma cidade mais humana, uma cidade mais próxima

    CONSTRUIR

    Promovido anualmente, desde 2013, o ciclo de conferências sobre urbanismo regressa este ano com uma reflexão sobre Lisboa. Tendo como mote “Há Vida no Meu Bairro”, o ciclo irá abordar, ao longo de seis sessões, um conjunto de temas, com um painel de técnicos e especialistas convidados a apresentar experiências e perspectivas sobre as temáticas lançadas, abrindo-se espaço ao debate e à troca de ideias.

    O programa “Há Vida no meu Bairro” pretende avaliar e planear a oferta das funções de proximidade à escala do Bairro e intervir no espaço público, com o objectivo de promover uma cidade mais humana, uma cidade mais próxima.

    A estratégia enquadra-se no conceito de ‘Cidade dos 15 minutos’, uma forma de organizar os centros urbanos que permite que todos os serviços e necessidades básicas dos moradores – escolas, espaços verdes, comércio local, lazer, desporto, saúde – estejam à distância de uma deslocação de 15 minutos, a pé ou de bicicleta.

    Propõe-se, desta forma, melhorar o conforto e a qualidade de vida de quem habita a cidade, reforçando as dinâmicas de proximidade, criando espaços de encontro, reduzindo desigualdades no acesso a serviços e na utilização do espaço público e, simultaneamente, promovendo um maior envolvimento e participação das pessoas na construção da cidade.

    A primeira sessão, com o tema ‘Lisboa, Há Vida no Meu Bairro’, que dá nome às iniciativas, tem lugar já no próximo dia 9 de Abril, pelas 18h, no Auditório do Centro de Informação Urbana de Lisboa (CIUL). Neste encontro participam Paulo Pardelha (Câmara Municipal de Lisboa/Departamento de Planeamento Urbano), como moderador, e Joana Almeida (Vereadora do Urbanismo, dos Sistemas de Informação e Cidade Inteligente, e da Transparência e Prevenção da Corrupção), Alfonso Vergara (Fundação Metropoli – Espanha) e João Ferrão (Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa) como oradores.

    As restantes sessões têm lugar a 18 de Abril (Como implementar a Cidade de 15 minutos?), a 2 de Maio (Que mobilidade queremos no bairro?), a 16 de Maio (Cuidar do espaço público e dos espaços verdes do bairro), a 6 de Junho (A importância do comércio e dos equipamentos de bairro) e a 27 de Junho (O que é uma cidade saudável? E um bairro saudável?).

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    Empresas

    Autódromo Internacional do Algarve desenvolve CER com SES Energia

    A SES Energia, empresa portuguesa de soluções de eficiência energética, e o Autódromo Internacional do Algarve, estabeleceram um acordo para a criação e desenvolvimento de uma Comunidade de Energia. O projecto compreende a instalação de 2000 painéis solares, com uma potência total de 1075 kWp

    CONSTRUIR

    A SES Energia, empresa portuguesa de soluções de eficiência energética, e o Autódromo Internacional do Algarve, estabeleceram um acordo para a criação e desenvolvimento de uma Comunidade de Energia, assente na produção de energia verde, proveniente de sistemas fotovoltaicos, no complexo deste importante equipamento de desporto motorizado situado em Portimão.

    O projecto compreende a instalação de 2000 painéis solares, com uma potência total de 1075 kWp, que assegurará ao AIA a independência adicional da rede em 45%, ficando desde já assegurada 65% da produção para este ecossistema de equipamentos, que são adicionais às instalações exteriores já existentes.

    A implementação desta nova central de energia fotovoltaica irá evitar a emissão de 841 toneladas de CO2 por ano, o equivalente à plantação de cerca de 38.227 árvores.

    “Estamos muito satisfeitos com esta parceria com o AIA, pelo contributo que todos vamos dar para a transição energética, seguindo os objectivos da empresa, mas também os objectivos europeus de combate às alterações climáticas. O Algarve tem condições excelentes para aproveitar estas soluções de produção de energia verde, reforçando o AIA a sua capacidade de inovação e de desenvolver projectos com responsabilidade social e ambiental.”, comenta Paulo Silva, Administrador Executivo da SES Energia.

    “Este projecto em parceria com a SES, insere-se num conjunto de iniciativas integradas no Plano Global para a sustentabilidade do AIA. O objectivo principal, passa por obter a certificação em sustentabilidade dos nossos eventos, processo já a decorrer”, refere Paulo Pinheiro, administrador da Parkalgar SA.

    Esta parceria, formalizada recentemente, avançou de imediato com a construção da 1ª fase ainda antes do evento que decorreu no passado fim-de-semana, o MotoGP, seguindo-se, agora a fase 2, com a construção em solo. A expectativa é terminar o projecto em meados de Junho, arrancando neste momento a Comunidade de Energia Renovável.

     

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB

    Navegue

    Sobre nós

    Grupo Workmedia

    Mantenha-se informado

    ©2021 CONSTRUIR. Todos os direitos reservados.