Jorge Coelho, CEO da Mota-Engil
Mota-Engil entra no sector da construção no Brasil
“É no Brasil que queremos centrar muito a nossa actividade, começámos por São Paulo, mas estamos a alargar a nossa actividade a outros estados”
BOMO Arquitectos assinam reconversão de casa rural em Silves (c/ galeria de imagens)
O expectável aumento do volume de investimento na hotelaria europeia
Roca apresenta “Sparking Change” na Fuorisalone
Habitação: Câmara de Lagos aprova investimento de 9,4M€ na compra de terrenos
Vila Galé inaugura hotéis na Figueira da Foz e Isla Canela
Prémio Nacional do Imobiliário 2024 distingue empreendimentos do sector
DS Private reforça rede
Salto Studio ganha concurso para antiga Colónia Balnear da Areia Branca
Município de Esposende investe 3,6M€ na construção de residência de estudantes
Weber lança novo acabamento para fachadas
A Mota-Engil vai entrar no sector da construção no Brasil, já a partir do próximo mês, através da entrada no capital de uma empresa com sede em São Paulo, disse esta quarta-feira o presidente executivo da empresa portuguesa.
“Em Julho, estaremos em São Paulo para terminar uma operação de “procurement” [aprovisionamento] para entrar no capital de uma empresa de construção”, com sede na cidade brasileira, anunciou Jorge Coelho numa conferência sobre infraestruturas e internacionalização que focava as oportunidades de negócio no Brasil.
O presidente executivo da Mota-Engil mostrou-se convicto de que o Mundial de Futebol em 2014 e os Jogos Olímpicos em 2016 vão potenciar este investimento e sublinhou que as parcerias são o modelo preferencial de negócio na estratégia de internacionalização da empresa portuguesa.
“É no Brasil que queremos centrar muito a nossa actividade, começámos por São Paulo, mas estamos a alargar a nossa actividade a outros estados”, salientou, acrescentando que o “Brasil tem um potencial enorme de oportunidades”.
Jorge Coelho deixou ainda alguns conselhos para as empresas que querem internacionalizar-se.
“Se são líderes de empresas que têm problemas estruturais, problemas financeiros aqui [em Portugal], ninguém acredite que os resolve internacionalizando-se. Não podemos ir para nenhum país doentes”, afirmou.
Coelho recomendou também muita cautela nas escolhas dos parceiros e dos dirigentes que vão estar a frente da empresa: “é preciso ir buscar os melhores quadros”, avisou.