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    Especial Torneiras e Acessórios de Casas-de-Banho

    Meio caminho percorrido de 2010 e a outro tanto de 2011,

    Ana Rita Sevilha
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    Meio caminho percorrido de 2010 e a outro tanto de 2011,

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    Meio caminho percorrido de 2010 e a outro tanto de 2011, as opiniões e experiências dividem-se no que diz respeito ao que o ano corrente trouxe para as empresas e profissionais que actuam no sector das torneiras e acessórios de casa-de-banho. Se para uns foi claramente mau, para outros foi positivo, e para os optimistas foi bom tendo em conta o contexto em que vivemos. Posto isto, vamos às opiniões na primeira pessoa.

    Balanços

    Para Manuel António, sócio gerente da Consignação, “o ano de 2009 foi francamente mau em todos os aspectos, tanto economicamente como financeiramente”, e por isso, as perspectivas para este ano são igualmente péssimas. No entanto, há uma réstia de esperança no segundo semestre, “graças ao incremento de obras públicas como hospitais, escolas e centros de saúde”, sustenta. Na Decflex, empresa que actua no segmento dos equipamentos de ventilação, o cenário reveste-se de mais positivismo, revelando fonte da empresa ao Construir que chegarão ao final do 1ºsemestre com uma facturação na ordem dos 18%. Já para a Tecniduche, a crise não permite que os objectivos sejam cumpridos, ao contrário da Laserbuild, onde, como revelou fonte da empresa ao Construir “estranhamente, o balanço do 1ºsemestre de 2010 é positivo”. O mesmo responsável revela que as marcas que a empresa representa tendem a colocá-la numa posição de diferenciação “em relação aos restantes concorrentes do mercado”, no entanto, alerta, “o mercado [das torneiras e acessórios de casas-de-banho públicas] não tem dinheiro para diferenciações”. Para João Clara, gerente da Benkiser em Portugal, “este é um período de crise por razões sobejamente conhecidas de todos, e neste sector em particular”. O mesmo responsável continua, “os Produtos Benkiser são essencialmente dirigidos às obras públicas, e em Portugal, excepção feita à renovação do Parque Escolar tudo o resto conheceu um decréscimo significativo com impacto em todas as empresas ligadas a esta actividade. A isso acresce a incerteza quanto ao futuro dos agentes económicos (distribuidores e outros) que actuam neste mercado, e que tem determinado as suas decisões de compra não em função de perspectivas futuras crescentes, mas limitando e acautelando os seus stocks em função da recessão do mercado em que actuam. Por tudo isto, este tem sido um semestre em que os objectivos inicialmente definidos no inicio do ano estão abaixo das expectativas. No entanto é um período que não deixa de ser atractivo pelas oportunidades que se criam”. Também para Rui Roriz, administrador das Torneiras Roriz, o balanço é positivo. Ao Construir o responsável deu a conhecer que “neste semestre já aumentou em 10% o valor da facturação”. Posicionada no nicho de mercado de luxo, a Frisone em Portugal tem vindo a manter a sua quota e conseguiu crescer 15% este semestre. De acordo com Pedro Azevedo, director comercial da empresa que comercializa estes produtos, a Retafi, “a marca Italiana Frisone , distingue-se pela capacidade de adaptar os seus modelos às exigências de projectos, o que passa muitas vezes pela alteração do modelo de catalogo de série em modelos únicos com acabamentos únicos”.

    Também para a Teka o ano tem corrido de forma razoável, com os resultados do 1º semestre a ficarem dentro do estimado e acima do mesmo período de 2009, avançou fonte da empresa.

    Investimentos

    “A área de negócio de torneiras é uma categoria em franco crescimento na Sanitana. Nos últimos anos temos realizado um forte investimento nesta área, através do desenvolvimento e lançamento de novos produtos, o que nos tem permitido alcançar taxas de crescimento muito acima da média do mercado. 2010 não é excepção e continuamos a incrementar a nossa quota de mercado, o que traduz a boa aceitação nessa nossa aposta.”, disse ao Construir Élio Fernandes, director de marketing da empresa. O mesmo responsável sublinhou que a ambição da empresa é conseguir, neste nicho de mercado, uma posição de destaque a médio prazo. A trabalharem com um dos melhores players europeus no segmento do aquecimento doméstico, e detentores de várias marcas de renome, tais como a Radson e a LVI, a Tempo Albufeira perspectiva conseguir atingir os valores de 2009, revelou ao construir Jorge Chaves, gerente da empresa. Já contando com um ano sem crescimento estava a Torneiras JAS, que comemorou no passado ano o seu 85º aniversário. Fonte da empresa, reforçou a sua perspectiva lembrando que “o mercado da construção continua em decréscimo e nem mesmo o nicho da manutenção/substituição assumiu a importância esperada desde à quatro anos atrás”. Para a Barros & Moreira, nas palavras do seu administrador, Carlos Barros, “à semelhança do ano transacto, 2010 está a ser um ano demarcado pela queda do consumo em geral e por uma certa volatilidade do mercado, fruto da instabilidade dos mercados financeiros”. No entanto, pese embora todo o enquadramento, Carlos Barros garante que a empresa tem prosseguido o seu processo de consolidação no mercado nacional.

    Eco-friendly

    Entre as inúmeras tendências apontadas pelas empresas contactadas pelo Construir, a poupança energética e de consumo de água marca presença. Falamos dos apelidados produtos eco-friendly. Esta é uma das apostas do novo catálogo da Teka, aliado a um design diferenciador. “A título de exemplo, desenvolvemos uma parceria com desenhadores internacionais de grandes estúdios de arquitectura, de onde nasceram novos acabamentos para as misturadoras como o “Black & White by Teka”, ou equipamentos divertidos que brilham no escuro graças ao novo acabamento “Moonlite”, ou a força do novo desenvolvimento “Titanium Chrome” e o minimalismo da nova geração da série “Aura”, revelou fonte da empresa. Ao Construir a Teka destacou ainda a “Série Vita”, a “Série Aura”, o sistema de duche “Universe Plus”, as “Séries Especiais”, e as misturadoras electrónicas temporizadas. Também para a empresa Torneiras JAS o recurso a mecanismos de poupança de água e eficiência hídrica são as grandes tendências de 2010. Para além disso, fonte da empresa adiantou ao Construir que este foi um ano em que foi dado “um passo tecnológico da maior importância: a fundição por baixa pressão”. “Depois de 30 anos a fundir em coquilha por gravidade decidimos que seria a altura certa para investir em tecnologia que nos permite melhorar os nossos produtos indo ao encontro daquilo que são as necessidades dos nossos clientes. Este investimento possibilita-nos a produção de peças complexas com elevado rigor dimensional e total garantia de qualidade”. A linha “Riga” é a primeira linha de produção com este novo sistema de baixa pressão.

    Formas vivas

    Formas rectas de arestas vivas, o minimalismo e um regresso ao clássico são outras das tendências apontadas por quem de direito. Ao Construir, Manuel António, sócio-gerente da Consignação, revelou que efectivamente a empresa tem novidades para 2010 nas suas representadas. “Na sua grande maioria são novidades dentro de gamas de torneiras económicas, aliando à sua economia a aspectos tão importantes como a inovação e o design”. Questionado sobre as tendências que marcam o ano corrente, a mesma fonte aponta “arestas vivas de formas cúbicas e também a sua conjugação com as formas tradicionais”. Para além disso, “as torneiras de encastrar na parede (duche e banheira) ganham novamente a preferência dos arquitectos e público em geral”, continuando “o acabamento preferido a ser o cromado”. Dentro dos chuveiro móveis “existe a tendência de chuveiros de grandes dimensões com ou sem massagem e nos chuveiros fixos de parede ou tecto, chuveiros quadrados, rectangulares ou circulares de grandes dimensões alguns deles dotados de luz de relaxamento”. Simplicidade e transparência são as máximas apontadas pela Tecniduche. Todavia, Avelino Silva, gerente da empresa adianta que “nas torneiras misturadoras e chuveiro a tendência recai no mais minimalista possível”, como tendência o mesmo responsável aponta ainda “chuveiros de grande dimensão e grande débito”. A destacar, Avelino Silva refere também os resguardos de banho que constam obrigatoriamente nos duches de grandes dimensões. Para Carlos Barros, administrador da Barros & Moreira, as novidades e tendências de 2010 passam pela marca CTESI que para além de fazer um restyling em alguns produtos, vai lançar um novo modelo “especialmente inovador a nível de design, consequência da forte aposta que a B&M faz na concepção e desenvolvimento dos seus produtos através das parcerias estabelecidas”. Quanto a tendências, Carlos Barros aponta “as linhas rectas e modernas, embora exista um regresso ao clássico e à conjugação de branco e preto na sala de banho”. A destacar, o administrador da Barros & Moreira aponta o lançamento do modelo “Straw” e “Smooth” da CTESI, “que foram concebidos por designers nacionais e que provam a nossa capacidade na criação de novas ideias e conceitos de torneiras”. Segundo o director de marketing da Sanitana, EÉlio Fernandes, “as tendências verificadas no último ano apontam em sentidos muito diversos, o que revela que o consumidor continua a evoluir nas suas preferências, que são cada vez mais segmentadas. A Sanitana está atenta à evolução das tendências, mas sempre procurando separar aquilo que são tendências do momento, algo efémeras, daquilo que são a tendências de evolução mais consistentes a médio prazo. Fazemo-lo porque na nossa marca ambicionamos entregar não um produto de moda mas sim um produto atemporal que partilhe da evolução do conceito de modernidade”. O mesmo responsável sublinha ainda a boa aceitação das duas novas linhas que a empresa criou e lançou. Rui Roriz, administrador das Torneiras Roriz aponta o desenvolvimento da torneira capacitiva e a aposta em novos produtos com design e alta qualidade como as tendências da empresa para 2010.

    Novos lançamentos

    “As novidades para 2010 foram apresentadas em Março com a série Joy e L3”, avança fonte da Pedro Azevedo, director comercial da Retafi. Ao Construir a mesma fonte destacou “os modelos F4, L3 e C3 Reflex”, sublinhando que este último “tem a particularidade de iluminar a água com um tom azul quando sai água fria, um tom magenta quando sai água tépida e um tom encarnado quando sai água quente, graças a um sistema de LED’s alimentados só pelo movimento da água a passar num automatismo que gera energia para os alimentar”. João Clara, gerente da Benkiser em Portugal, destaca dos seus produtos “equipamentos de encastrar para urinol com novas funcionalidades e design; torneiras temporizadas para lavatório mais pequenas e com design atractivo e com a mesma resistência à má utilização que, por vezes, é feita em espaços públicos; equipamentos técnicos sofisticados nomeadamente misturadores termoestáticos aplicáveis nas mais diversas situações; e torneiras de esquadria com e sem filtro de diversas dimensões”. Para a Laserbuild, as tendências para este ano são “preços baixos e secadores de mãos de grande velocidade, sem elementos de aquecimento, e excelente capacidade de secagem de mãos com reduzido consumo energético”, avança fonte da empresa. Em destaque o responsável da empresa coloca os novos secadores da Mediclinics “DUALflow” e “MACflow”. No segmento dos toalheiros eléctricos, a Tempo Albufeira aponta o seu destaque para os da LVI, sustentando que “são esteticamente perfeitos”. “Até a gama económica de toalheiros eléctricos LVI é composta por toalheiros 100% revertíveis, pois podem montar-se em qualquer posição”. Nos que diz respeito a equipamentos de ventilação, fonte da Decflex revelou ao Construir que em 2010 apresentou mais uma solução de condutas de ar, as Condutas P3 “que são o futuro das condutas”, garante. A destacar fonte da empresa refere os “ventiladores – pela sua eficiência; consutas têxteis – pela solução que representam para a condução e difusão simultânea do ar, facilidade de montagem e limpeza, e aplicação em todo o tipo de industrias e serviços; e as Condutas P3 – solução para condutas de ar, pré-isoladas, leves, práticas de fabricar e instalar”.

    Carácter escultural

    Supernova é uma das linhas que a Azurambiente representa em Portugal. De linhas geométricas e “carácter escultural” , é o ponto de partida para todo o desenho e arquitectura do espaço de banho. Esta é uma linha que “reflecte a sua envolvente”, explica a marca no seu portal. Desenhada pelos designers da Sieger Design, esta linha já foi galardoada com o Prémio “If product design awards”, e o “Good Design Award” , atribuídos em Hanover e em Chicago, respectivamente. Com superfícies de alto brilho, os acabamentos disponíveis são em cromado polido, platinado e champanhe.

    Padimat

    No âmbito de apresentarem produtos de valor acrescentado, os responsáveis da Padimat recorreram a profissionais de renome para conceberem as suas novidades. Destas sinergias nasceram as linhas S22 e Palma.

    S22 – Souto Moura, figura incontornável da arquitectura, é o autor desta gama, que se caracteriza por “um conjunto de peças de design elegante e moderno, atenta aos mais pequenos pormenores”.

    Palma – Desenhada pelo arquitecto espanhol Francisco Mangado, esta linha “reflecte simplicidade e bom gosto”. Consiste em “soluções exclusivas marcadas pela precisão e rigor estético”.

    Roca

    A aposta da Roca visa tornar as suas torneiras em algo “mais que um simples complemento”. Neste âmbito, apresenta quatro gamas diferentes, com a Evol a assumir uma posição de destaque.

    Evol – É uma gama “de liderança e de carácter forte”, impondo-se no espaço de banho “como elemento singular”, na medida em que confere uma sensação de “bem-estar e conforto puros”. As suas formas permitem que a água caia pelo cano totalmente aberto, criando o efeito de “cascata” e “lembrando a essência das fontes tradicionais”. Este modelo permite uma poupança de água até 35%. Esta colecção conta com torneiras de lavatório que oferecem um caudal máximo de oito litros por minuto. O modelo banho-duche está equipado com uma tecnologia exclusiva de controlo de água “graças ao sistema de abertura de joystick”, que proporciona um caudal máximo de 18 litros por minuto.

    Logica – Com formas “suaves, elegantes e funcionais”, estas torneiras nascem “de um design intemporal”, que se insere nos quartos de banho actuais, “valorizando o espaço e dotando-o de funcionalidade avançada”.

    M2 – Esta gama adapta-se “a qualquer espaço de banho” e proporciona “infinitas possibilidades através do seu design subtil e modular”.

    Targa – O mote desta linha reside em “beleza e simplicidade”, dadas as suas linhas “esbeltas e curvilíneas”, que conferem a estas torneiras “um carácter funcional e singular”.

    Sanindusa

    Step – Desenhada por Suzana Nobre, misturadora monocomando Step assume uma “diferenciação formal bastante forte”. As suas linhas geométricas, “marcadamente angulares, surgem como elemento condutor de toda a linha”. Esta série é composta por misturadora de lavatório, bidé, de banheira e de base de duche. Possui um pequeno cartucho monocomando que possibilita “uma dimensão de corpo bastante reduzida”, não colocando em causa “a eficácia do seu funcionamento e permitindo um jogo formal de volumes bastante interessante”. O aerador rectangular da misturadora de lavatório e de banheira permite um caudal “sob forma de cascata, um elemento que complementa a sua diferenciação”.

    Sanitana

    BLOC – “Separadas, a forma dinâmica da bica contrasta com o rigor cubista do corpo. Juntas, o seu encaixe cria uma forma única original”, originando torneiras de personalidade “muito forte”.

    Flow – Dirigida para aqueles que procuram “diferença e modernidade” a preços acessíveis, a sua elegância deriva da união “entre o dinamismo e a simplicidade”. “Superfícies planas e linhas direitas formam uma perfeição simétrica que se pode confirmar em todos os ângulos”, enquanto o corpo inclinado, formado por linhas dinâmicas, “inspira estilo e modernidade”. Daqui resulta uma gama extensa, e de “versatilidade única”, em que todas as soluções “são um exemplo de inovação e funcionalidade”.

    Silk – Com uma “subtileza envolvente”, as linhas rectas da bica e do manípulo desta gama “abraçam as formas cilíndricas do corpo com uma naturalidade genuína”.

    Delta – O carácter de toda esta gama define-se pela “elegância do manípulo”, na medida em que “a sua forma fina e delicada transmite a cada peça uma marca de modernidade”. Trata-se de uma série extensa e com múltiplas soluções.

    Noa – A elegância e modernidade desta peça nasce da sua “harmonia geométrica”. A suas linhas e formas “combinam suavemente, numa única forma, em que o seu corpo e o manípulo se fundem naturalmente”.

    Gama Clever Platinum

    Bimini – Esta torneira inspira-se numa fonte de pedra. “As suas formas alcançam o equilíbrio desejado entre a cultura e a arte”, enquanto que “o minimalismo na sua expressão mais natural” conduz à “pureza das formas”. Nesta série, “as funções primárias dão lugar a uma indiscutível força conceptual”. Consiste numa misturadora com emulsor e flexíveis M-10 3/8″ x 370 mm e permite atingir uma poupança de água na ordem dos 50%. O dispositivo TermoLimit permite um controlo da temperatura e existe a opção da válvula automática ABS ou Latão.

    Aude – Inspirada na força feminina, esta misturadora com emulsor e flexíveis M-10 3/8″ x 600 mm também permite uma poupança de água de 50% e dispõe do controlo de temperatura.

    Saona Infinity – Uma misturadora de banheira com tubo extensível, quatro pinhas frontais de hidromassagem e suporte articulado. Dispõe de duplo dispositivo de segurançça a 38ºC. É composta por discos cerâmicos e produz o efeito cascata. O inversor está embutido no tubo.

    Ana Rita Sevilha e Pedro Cristino

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    Savills e DLA Piper lançam ‘Guia de Investimento Imobiliário’ para o mercado nacional

    Trata-se uma ferramenta que tem como objectivo “apoiar os investidores nacionais e internacionais no seu processo de tomada de decisão relativamente ao mercado imobiliário nacional”

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    A Savills e a sociedade de advogados DLA Piper lançaram a primeira edição do ‘Guia de Investimento Imobiliário’, uma ferramenta que tem como objectivo “apoiar os investidores nacionais e internacionais no seu processo de tomada de decisão relativamente ao mercado imobiliário nacional”.

    Através da disponibilização de uma visão geral do mercado assim como do enquadramento jurídico actual, esta ferramenta oferece aos investidores um “panorama actual do País” tendo em conta as oportunidades de investimento existentes.

    Este Guia de Investimento Imobiliário compila informação relevante, que se distribui em quatro diferentes tópicos. Primeiramente, o “Real Estate Market Overview”, onde é apresentada uma análise do mercado imobiliário nacional a par das principais tendências para este ano que fazem do país um caso único de investimento, o “The Legal Perspective”, um tópico que destaca temas como leasing, planeamento e licenciamento, financiamento e enquadramento fiscal, a “Sustainability as a Driven Force”, que coloca a sustentabilidade enquanto força motriz para a inovação na economia que oferece inúmeras oportunidades para uma transição verde. Por fim, o “Green Leases”, um capítulo que apresenta a importância das designadas cláusulas verdes no sector imobiliário, que se asseguram que os imóveis são construídos e utilizados de forma sustentável.

    “O actual panorama nacional mostra-nos que Portugal continua a figurar no topo dos destinos de eleição por parte dos investidores internacionais que, ao longo dos anos, têm vindo a reconhecer a existência de sólidos fundamentos de mercado no país”, destaca Paulo Silva, head of Country da Savills Portugal.

    Este trabalho conjunto com  a sociedade de advogados DLA Piper, permite-nos oferecer uma ferramenta completa e integrada que visa apoiar os processos de tomada de decisão dos investidores e particulares, reafirmando em simultâneo, Portugal enquanto um dos melhores destinos para viver, trabalhar e investir”.

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    Dom Pedro Old Course Golf Club

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    Dom Pedro Golf Vilamoura conquista prémio ‘Resort de Golfe do Ano’

    Este é o primeiro galardão recebido desde que a Details – Hospitality, Sports, Leisure assumiu a gestão do Dom Pedro Golf em Vilamoura e que reconhece o trabalho que a empresa tem desenvolvido em todo o portfólio de Golfe e Hotéis Dom Pedro em Vilamoura desde a sua aquisição pela Arrow Global Group no ano passado

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    O Dom Pedro Golf Vilamoura ganhou o prémio de Golf Resort do Ano em Portugal nos prémios International Association of Golf Travel Operators (IAGTO) 2024.

    Este é o primeiro galardão recebido desde que a Details – Hospitality, Sports, Leisure assumiu a gestão do Dom Pedro Golf em Vilamoura e que reconhece o trabalho que a empresa tem desenvolvido em todo o portfólio de Golfe e Hotéis Dom Pedro em Vilamoura desde a sua aquisição pela Arrow Global Group no ano passado.

    Um total de 660 operadores turísticos de golfe em todo o mundo votaram nos melhores campos de golfe, resorts e destinos que oferecem um serviço excepcional aos seus clientes, com o resort do Algarve a destacar-se no panorama internacional.

    Actualmente, estão em curso desenvolvimentos “significativos” em todo o portfólio Dom Pedro em Vilamoura, procurando assim confirmar-se a posição deste destino como um dos melhores resorts de golfe da Europa.

    Desenhado por Frank Pennink, o Old Course, que é o segundo mais antigo de Portugal, está neste momento a sofrer mudanças significativas numa tentativa de atrair golfistas para este destino de golfe único.  Oferecendo aos hóspedes fácil acesso a múltiplas instalações de golfe num raio de 4 km entre si, o resort possui ainda os campos Laguna, Millennium, Pinhal e Victoria, sendo que este último, que recebeu o Portugal Masters do European Tour entre 2007 e 2022, está actualmente fechado para renovação e reabrirá em 2025.

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    Imobiliário

    Preços no mercado residencial de luxo tem crescimento médio de 4.1%

    De acordo com o Knight Frank Prime Global Cities Index, que analisou um total de 44 mercados, Lisboa incluída, esta é a taxa de crescimento mais forte desde o terceiro trimestre de 2022

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    O crescimento médio anual dos preços da habitação no segmento de luxo aumentou 4,1% nos 12 meses até Março de 2024, um valor acima do aumento de 3,2% registado no último trimestre de 2023. De acordo com o Knight Frank Prime Global Cities Index, que analisou um total de 44 mercados, Lisboa incluída, esta é a taxa de crescimento mais forte desde o terceiro trimestre de 2022.

    Numa base trimestral, o crescimento dos preços também mostrou sinais de fortalecimento, com um aumento de 1,1% no primeiro trimestre de 2024, acima do crescimento de 0,3% no último trimestre do ano passado.

    Considerando os 44 mercados analisados a propósito deste relatório, a equipa de research da Knight Frank destaca que 78% estão a registar um crescimento anual dos preços, enquanto 19% assinalam descidas. Assim, o ritmo de descida de preços abrandou: se há um ano, no primeiro trimestre de 2023, nove mercados registavam quedas anuais de preços de mais de 5%, no primeiro trimestre deste ano apenas um mercado, Frankfurt, mostra um comportamento semelhante (-6,9%).

    No top da tabela, que tem em conta os 44 mercados já mencionados, está Manila, com 26,2% de crescimento anual. Segue-se Tóquio com 12,5% e Mumbai com 11,5% na segunda e terceira posição, respetivamente. A completar o top 5: Perth (11,1%) e Deli (10,5%).  As cidades indianas estão com um forte crescimento, com os dados do relatório a confirmarem também a resiliência dos principais mercados australianos.

    A capital portuguesa figura na 28ª posição dos 44 mercados analisados pela Knight Frank através do seu Prime Global Cities Index. Lisboa regista um crescimento anual de 1,8%, de 0,9% a seis meses e de 0,4% a três meses, à frente de cidades como Paris, Viena, Genebra, Londres ou o principado do Mónaco.

    Francisco Quintela, CEO da Quintela e Penalva, parceira em Portugal da Knight Frank, desde 2021, afirma que “estes dados mostram que o mercado nacional tem sido muito resiliente e continua a estar na mira dos investidores internacionais, o que é muito positivo para o setor e para a dinâmica da economia nacional”.

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    Construção

    AEP e ACP apelam para que Aeroporto Francisco Sá Carneiro não fique esquecido

    Em comunicado conjunto as duas associações “congratulam a decisão do Governo” sobre a localização do novo aeroporto de Lisboa, mas apelam para a realização de obras de ampliação e melhoramento do Aeroporto Francisco Sá Carneiro

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    A Associação Empresarial de Portugal e a Associação Comercial do Porto consideram que as infraestruturas de conectividade com o exterior, como os aeroportos, as ligações ferroviárias e rodoferroviárias, assumem um papel fundamental para o processo de internacionalização da economia portuguesa (por forma a atingir a meta da intensidade exportadora para, pelo menos, 60% do PIB até 2030, aproximando Portugal de países europeus de dimensão semelhante) e, consequentemente, para o crescimento e desenvolvimento económico do país.

    As duas associações congratulam o Governo português pela decisão de avançar com uma solução para ultrapassar os constrangimentos da infraestrutura aeroportuária da capital, mas apelam ao Governo “para não ignorar a importância estratégica que o Aeroporto Francisco Sá Carneiro tem para o país, servindo em particular as regiões portuguesas mais industrializadas, fortemente exportadoras e que geram excedentes na sua balança comercial, bem como a euro-região do Norte de Portugal e Galiza”.

    Em comunicado conjunto, a AEP e a ACP defendem que “o Governo deve reavaliar, em termos estratégicos, o importante papel do Aeroporto Francisco Sá Carneiro, que tem ainda um potencial de crescimento por custos mínimos, e avançar de imediato com os investimentos que, por diversas vezes, a AEP e a ACP sinalizaram, juntamente com outras entidades, públicas e privadas, nomeadamente no âmbito do Grupo de Trabalho para a Conectividade Aérea da Região Norte”.

    “O investimento em obras de ajustamento necessário, ampliação e melhoramento desta importante infraestrutura aeroportuária, que é o Aeroporto Francisco Sá Carneiro, é fundamental, por forma a desempenhar um papel mais relevante nas ligações de Portugal com o mundo.

    Este é um investimento claramente reprodutivo e multiplicador do crescimento económico, assumindo um caráter ainda mais premente e de complementaridade, ao permitir aumentar a capacidade de resposta do país durante o período de construção do novo aeroporto, que o Aeroporto Humberto Delgado não permite assegurar, tendo em conta a saturação da sua capacidade de resposta à crescente procura.”

    Assim, “para a AEP e a ACP, está na altura de se avançar com uma reavaliação do potencial de complementaridade do Aeroporto Francisco Sá Carneiro, tendo em conta a sua disponibilidade, com alguns ajustamentos já equacionados e projectados”.

     

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    NBS Summit com descarbonização do sector imobiliário na agenda

    O tema servirá de mote à intervenção de Francisco Rocha Antunes, presidente da gestora de cooperativas de habitação, MOME, que irá abordar nature-based solutions no modelo cooperativo

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    A MOME, a empresa gestora de cooperativas de habitação vai marcar presença na NBS Summit para dar a conhecer a importância da descarbonização do sector imobiliário. O evento, que decorre nos dias 23 e 24 de maio, na Super Bock Arena, no Porto, irá reunir especialistas, investigadores e profissionais de diversos sectores com o objectivo de debater o papel das nature-based solutions (soluções baseadas na natureza) no desenvolvimento urbano sustentável.
    Francisco Rocha Antunes, fundador e presidente da MOME participa no painel “Building Sustainable Cities”. O especialista dará a conhecer a gestora profissional de cooperativas de habitação, assim como os eixos de sustentabilidade, intrinsecamente ligados aos projectos da empresa.

    Francisco Rocha Antunes

    Actualmente, a MOME conta com dois empreendimentos de habitação de carácter cooperativo, Pedras.coop, em Lavadores, Vila Nova de Gaia, e o Hera.coop, no Carvalhido, Porto, que representam um investimento cooperativo conjunto de cerca de 40 milhões de euros. Num horizonte de cinco anos, a MOME pretende construir cerca de 1.500 novas casas, dinamizando entre quatro e cinco novas cooperativas por ano a partir de 2024, num total de investimento cooperativo de 700 milhões de euros.

    A sustentabilidade assume um estatuto imperativo nos projectos da MOME, os quais privilegiam a utilização de métodos modernos de construção, como a construção off-site e o uso de materiais sustentáveis, e a implementação de práticas e princípios ESG em todas as fases do processo. Na sua intervenção Francisco Rocha Antunes abordará o modelo cooperativo e a construção sustentável de habitação a preço de custo. O foco estará na implementação de nature based solutions (soluções com base na natureza) capaz de materializar benefícios na eficiência dos imóveis e no bem-estar da comunidade a quem servem, gerando um impacto positivo na comunidade e no planeta.

    A MOME é membro do Urban Land Institute Portugal, do BCSD, Conselho Empresarial para o Desenvolvimento Sustentável, e subscreveu o Pacto do Porto para o Clima. É igualmente membro da ANCV (Associação Nacional das Coberturas Verdes) e da APEE (Associação Portuguesa de Ética Empresarial).

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    Nova loja do Lidl recupera antiga gare rodoviária

    Com um investimento de 14 milhões de euros, a nova loja foi implementada na antiga gare rodoviária, datada de 1970, que se encontrava em avançado estado de degradação

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    No seguimento do investimento que tem vindo a fazer na cidade de Lisboa, onde muito recentemente abriu uma loja no estádio do Restelo, o Lidl inaugurou esta quinta-feira, dia 16 de Maio, uma nova loja na Avenida Casal Ribeiro, na zona do Saldanha, sob um conceito de maior proximidade. Com um investimento de 14 milhões de euros, esta é a 17ª loja na cidade de Lisboa.

    A nova loja foi implementada na antiga gare rodoviária, datada de 1970, que se encontrava em avançado estado de degradação, a loja respeita as características urbanas do bairro e a preocupação foi levada ao detalhe no sentido de reduzir ao mínimo o impacto no funcionamento na zona.

    De acordo com Pedro Almeida, director geral da Regional Centro do Lidl Portugal, “Esta é a segunda loja que o Lidl abre em Lisboa em menos de um mês, reabilitando espaços que outrora estavam degradados ou inutilizados”.

    Com uma área de quase 1200 metros quadrados (m2), a loja apresenta um design arquitectónico funcional, com três pisos de estacionamento, para 123 lugares, e dois pisos acima do solo completamente modernizados, com áreas amplas.

    Permitindo poupança de tempo, disponibiliza ainda, para além das caixas convencionais, seis caixas com sistema self-checkout, de pagamento rápido, para os clientes que preferem esta opção.

    Reforçando o compromisso da empresa com a sustentabilidade, a loja está equipada com iluminação LED e painel fotovoltaico, e no parque de estacionamento disponibiliza dois postos de carregamento de viaturas eléctricas.

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    ‘Meet Up’ Lisboa

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    Zome organiza debate sobre manutenção de talento nas empresas no âmbito da 2ª Meet Up Zome

    Iniciativa decorre no âmbito do segundo ciclo de conferências ‘Meet Up Zome, que já passou por Lisboa, e chega agora a Braga, para depois passar pelo Porto, Coimbra e Albufeira

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    A Zome prepara-se para realizar o seu segundo “Meet Up”, parte de um ciclo de conferências com o mesmo nome, de forma a celebrar o quinto aniversário da marca. Agendado para 22 de Maio, em Braga, sob o título “Mimar, Apreciar e Cuidar, o evento irá decorrer no Auditório do Instituto Politécnico do Cávado e do Ave (IPCA). A manutenção do talento no centro das organizações”, este encontro pretende reflectir sobre “as soluções que as empresas devem adoptar para captar e manter talento, num mercado de trabalho cada vez mais competitivo”.

    A compor o painel de oradores estarão Sofia Manso, CEO da Academia da Felicidade e Rosana Barros, coordenadora de Voluntariado da Cruz Vermelha Portuguesa e André Vieira de Castro, CEO da Fábrica de Chocolates Not Guilty, especialistas com percursos distintos, que partilharão as suas visões sobre modelos de recrutamento e as melhores soluções para reter e premiar o talento interno, enquanto analisam o panorama actual do sector de recursos humanos. A moderação estará a cargo de Ana Fernandes, chief financial officer da Zome.

    Carlos Santos, CEO da Zome, sublinha que “esta conferência é de particular relevância, pois as pessoas são o elemento central da Zome e o desenvolvimento do seu talento é um factor crítico para o nosso sucesso”.

    O ciclo de “Meet Ups” vai percorrer o País ao longo dos próximos meses, debatendo uma variedade de temas relevantes para o sector.

    A 26 de Junho, o Porto recebe o tema “Ser um líder é como andar de bicicleta ou reaprendemos a sê-lo, todos os dias?”. Depois, a 23 de Outubro, em Coimbra o debate incide na “Tecnologia de A a Z: o que nos traz o futuro, agora?” e o último deste ciclo está agendado para 13 de Novembro, em Albufeira, com o tema “Empreendedorismo: Mais do que um desígnio, uma mentalidade necessária”.

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    Luísa Matos assume liderança da Cleanwatts

    Co-fundadora e, até agora chief innovation and product officer da climate tech de Coimbra, Luísa Matos é a nova CEO da Cleanwatts

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    Luísa Matos é a nova CEO da Cleanwatts, empresa climate tech de Coimbra, pioneira na implementação e gestão de Comunidades de Energia Renovável em Portugal. Co-fundadora da Cleanwatts e, até agora, chief innovation and product officer da empresa, Luísa Matos tem trabalhado activamente na transformação verde e digital para desenvolver e fornecer soluções de ponta para um sector de energia mais descarbonizado, descentralizado, digitalizado e democratizado.

    “É com enorme prazer que aceito esta missão para, em conjunto com a nossa equipa de mais de 80 profissionais distribuídos por diferentes geografias, responder aos desafios relacionados com a energia, de forma local e através de tecnologia digital avançada”, afirma. “Através da nossa experiência e tecnologia proprietária, que é um dos factores que nos diferencia no mercado, procuramos criar valor económico sustentável e ter um impacto positivo na sociedade. Enquanto pioneiros na implementação e gestão de Comunidades de Energia Renovável em Portugal, estamos cientes dos desafios deste modelo, como é o caso da integração na rede eléctrica e a importância das baterias, o seu financiamento e a participação de mais pessoas que possam usufruir de energia limpa e mais barata”, nota a nova responsável.

    Com mais de 15 anos de experiência, Luísa Matos foi responsável pela gestão de mais de 65 projectos de inovação, investigação e desenvolvimento de produto, entregando soluções para Virtual Power Plants (VPPs), cidades inteligentes e eHealth. Assessorou e avaliou muitos projectos de inovação disruptiva, inclusivamente para a Comissão Europeia.

    Formada em Economia, com mestrado e MBA em Gestão da Inovação, tendo ainda frequentado uma pós-graduação em Estratégia e Inovação na Saïd Business School, na Universidade de Oxford, Luísa Matos está a concluir o doutoramento em Estratégia e Marketing, com trabalhos de investigação sobre mercados locais de energia. Tem investigação publicada na área dos modelos de negócios dos mercados locais de energia e liderou o desenvolvimento de produtos para Comunidades de Energia Renovável.

    Nova sede em Coimbra
    Além da nomeação de Luísa Matos como nova CEO, a Cleanwatts muda em Maio a sede para a Incubadora do Instituto Pedro Nunes (IPN), em Coimbra, instituição privada sem fins lucrativos, que visa promover a inovação e a transferência de tecnologia, estabelecendo a ligação entre o meio científico e tecnológico e o tecido produtivo.
    A incubadora do IPN é um espaço privilegiado de apoio ao empreendedorismo e à inovação, que visa ajudar startups e empresas em fase de crescimento a desenvolver os seus negócios de maneira mais rápida e eficiente.

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    APIMA Internacionaliza “Portugal Home Week” para a Coreia do Sul

    Em 2023, as exportações do cluster do mobiliário e afins cresceram 10%, atingindo o melhor resultado de sempre, superando a fasquia dos dois mil milhões de euros em vendas ao exterior. Os números traduzem uma estratégia de aposta na qualidade e no design da indústria portuguesa e de conquista de mercados exteriores. A Europa ainda concentra o grosso das vendas, mas a indústria pisca os olhos aos EUA e à Ásia. Em entrevista ao CONSTRUIR Gualter Morgado, director executivo da APIMA fala sobre o percurso do sector e as apostas que foram sendo feitas 

    A indústria portuguesa do mobiliário e afins vai bem e recomenda-se. A aposta na qualidade e no design português tem conquistado mercados e colocado as marcas portugueses em concorrência directa com as principais marcas europeias. “Os italianos levam-nos um avanço de mais de 30 anos, mas nós não vamos precisar de 30 anos para estar ao lado deles, certamente, porque estamos a evoluir muito mais rapidamente. O caminho está a ser feito”, considera Gualter Morgado, director executivo da Associação Portuguesa das Indústrias de Mobiliário e Afins (APIMA). Com 90% das vendas concentradas no mercado exterior, a indústria pauta-se por estar presente nas principais feiras internacionais, que ainda são o principal veículo de entrada em novos mercados. Para além das marcas, a APIMA prepara-se para internacionalizar o conceito “Portugal Home Week”. Já com três edições, o evento internacional, exclusivo para profissionais e abrangendo todas as indústrias de mobiliário e afins ligadas à Fileira Casa Portuguesa, irá realizar-se na Coreia do Sul em 2025

    As vendas da indústria do mobiliário portuguesa voltaram a bater recordes em 2023. Foi assim?

    Em 2023 atingimos os 2,2 mil milhões de euros de exportações, valor que foi, até ao momento, um recorde absoluto, com um crescimento de 10% relativamente ao ano anterior. Sendo que corresponde praticamente ao mesmo crescimento registado no, até agora, melhor ano de sempre, que foi em 2019, pré-pandemia. Além de uma recuperação, foi uma superação relativamente aos números anteriores.

    Este crescimento foi em linha em todos os mercados?

    Não. Houve mercados que tiveram um crescimento adicional. Por exemplo, o mercado francês, que atravessa uma recessão, mesmo assim, crescemos quase 8%. No mercado espanhol, que atravessa também um período conturbado, crescemos 14% e na Alemanha, tivemos um crescimento extraordinário de 26%, sendo o nosso terceiro melhor mercado.

    O que ditou este crescimento?

    Diferentes razões. Por exemplo, França vai receber este ano os Jogos Olímpicos, o que fez com que a quebra do mercado doméstico fosse compensada, em parte, com o crescimento dos contratos para o sector da hotelaria e restauração, que aproveitando o evento, entrou numa onda de renovações e remodelações. Mas é verdade estamos em contraciclo em alguns mercados que vivem algumas dificuldades económicas. Contudo, não vendemos um produto de baixa qualidade, mas sim de média e alta qualidade e, como tal, quem compra o nosso produto são pessoas com poder de compra e, por isso, menos afectadas pela crise.

    Por outro lado, o facto de se baixarem os volumes de encomendas, alguns mercados internacionais deixam de ser competitivos e a procura é canalizada para mercados onde é possível encomendar séries mais pequenas, como é o caso do mercado nacional.

    No geral diria que, tirando o mercado norte americano, continua a haver uma concentração muito grande das vendas do sector na Europa, e esse facto deve-se à qualidade do nosso produto e ao

    desenvolvimento das marcas portuguesas. O “made in Portugal”, gera um valor acrescentado que, antes, não tínhamos. Até há seis ou sete anos atrás o “made in Portugal” tirava valor, neste momento acrescenta valor.

    Este crescimento no volume de negócio tem sido acompanhado pelo surgimento de novas empresas, novos players? Ou pelo reforço das marcas já existentes?

    Temos as várias situações. Temo micro e pequenas empresas com projectos novos que se estão a lançar com ideias originais, com muito trabalho ligado ao design, por um lado, e outras empresas muito ligadas ao aproveitamento das artes tradicionais portuguesas que, devido àquilo que temos de exclusivo e único enquanto país, são integrados no mobiliário. Como por exemplo, técnicas do azulejo ou técnicas de vidro, ou seja, vários componentes. Também o têxtil, onde somos fortes há muitos anos, começa a ter esta integração principalmente na área do estofo. O estofo tem crescido de uma forma extraordinária ao longo dos anos, acompanhando as alterações na forma como vivemos e o que privilegiamos nas nossas casas. E a indústria tem que se adaptar àquilo que as pessoas necessitam e àquilo que elas procuram.

    Este tecido empresarial é composto por quantas empresas?

    Nós estamos a falar, no mobiliário são cerca de 1800 empresas, desde a mais pequenina às maiores. Grandes empresas só temos 5 empresas, mas voltando um bocadinho atrás, este crescimento tem a ver com as novas empresas, que mal contam para os números, mas aquilo que está a acontecer é que as pequenas empresas estão a passar a médias, e algumas médias caminham para se tornarem grandes. Mas este é um caminho que tem vindo a ser percorrido nas últimas décadas. Nos últimos 12 anos, duplicamos as exportações do sector. Isso é efectivo!

    A mobilidade do tecido empresarial português

    Voltando aos mercados. França lidera o ranking?

    A França, a seguida da Espanha e da Alemanha. Mas Alemanha, os Estados Unidos e o Reino Unido vão trocando posições segundo a conjuntura de cada ano. O sistema de compras da Alemanha é feito por centrais de compras. Ora, se as centrais de compras se viram para um mercado nacional, naquele ano temos um boom, mas no ano a seguir podemos cair consideravelmente. Ou seja, estas variações de 15% a 20% para cima e para baixo, acontecem. O que significa que temos de ter uma capacidade extraordinária para estar em diferentes mercados, para quando quebra num lado, compensarmos imediatamente no outro.

    E tudo isto tem acontecido num período em que houve guerra em mercados que eram importantes para as empresas portuguesas: o mercado russo e o mercado ucraniano ficaram indisponíveis para podermos continuar a vender, o que obrigou as empresas a reagir e reinventar. Temos agora uma situação no Médio Oriente, que obrigou a que as empresas que tinham uma grande aposta naquela área geográfica se tivessem que adaptar rapidamente.

    O tamanho aí é uma vantagem?

    O facto do nosso tecido empresarial ser constituído fundamentalmente por PME facilita esta nossa mobilidade, somos mais adaptáveis, conseguimos responder rapidamente às crises e isto tem demonstrado um nível extraordinária de resiliência da nossa indústria. Repare que apenas há uns anos o mercado angolano era quase o nosso primeiro mercado. Agora desapareceu. Perdemos o mercado angolano, surge agora no oitavo lugar das nossas exportações, mas houve anos em que nem aparecia no top 10. E claro, teve que haver essa adaptação e investimento noutras áreas. Só que o mundo está a mudar tão rapidamente… e a esta conjuntura acrescem ainda as restrições de acesso a mercados, como o da América do Sul…

    Na América Sul estamos a falar de que mercados? Brasil?

    O Brasil, Colômbia, Paraguai, Uruguai, Chile, são mercados em que as taxas à entrada mais que duplicam o valor do produto, o que torna muito difícil a entrada do produto português

    Como é que abordam estes mercados então?

    Via Miami. Porque Miami é a cidade mais latina dos Estados Unidos. É onde estão quase todas as grandes famílias, ou as famílias com grandes posses que acabam por ter uma casa de férias ou onde têm uma residência temporária. E acabam por comprar lá. E depois, a partir daí, já não é uma exportação nossa.

    O mercado americano tem despertado o interesse das empresas, apesar de ser conhecido como um mercado de difícil acesso. Este é um dos argumentos?

    Na nossa abordagem olhamos para cada cidade, cada estado, como olhamos para um país diferente.

    O gosto de Nova York não é o gosto de Miami. O gosto de Miami ou de Nova York não é o mesmo de Boston, ou de Chicago, ou de Los Angeles. Cada uma destas cidades tem praticamente a dimensão do nosso mercado nacional. E com o poder de compra muito mais elevado.

    O que o torna atractivo, apesar das dificuldades…

    Se fosse fácil já lá estávamos todos. Agora, tem sido um mercado com um grande crescimento. É o primeiro mercado mundial em termos de destino. Toda a gente lá quer estar. Mas também é um mercado maduro e é preciso tempo. Enquanto na Europa somos portugueses, enquanto na Ásia somos portugueses, nos Estados Unidos somos europeus. Só agora nos estão a descobrir, muito fruto também do aumento do turismo. Mas o nosso trabalho tem de ser feito cidade a cidade, estado a estado. Já temos algumas empresas com presença directa e outras que, inclusive, já estão a expandir a sua presença.

    Falou da instabilidade dos mercados. De que forma essa instabilidade afecta as perspectivas do negócio para 2024?

    O mercado já tem estado instável há algum tempo, a única questão é que de um momento para o outro andamos aqui com instabilidades contínuas ainda não terminou uma e já estamos com outra questão. O que adicionalmente cria condicionantes nos transportes internacionais. Os transportes ficam mais caros e condiciona a nossa presença principalmente nos mercados asiáticos, mas, por outro lado, também torna o produto que vem de lá menos competitivo, o que é uma vantagem para nós.

    É um sector sustentável?

    Somos um sector que teve um cuidado extraordinário nos últimos anos em ser um sector não poluente. Há um estudo europeu que foi encomendado também pela Direcção-Geral do Ambiente, pensando que o nosso sector era um sector muito poluente, mas que revelou afinal que o sector do mobiliário em Portugal não só é um dos menos poluentes, como tem a maior taxa de aproveitamento dos recursos que utiliza, onde a taxa de desperdício é inferior a 7%. É a menor taxa de desperdício da Europa dentro da indústria imobiliária.

    Agora, acontece outra coisa, é que a legislação europeia trata todos por igual, os bons e os maus, e o que acontece é que por culpa dos maus criam-se legislações que são autênticas aberrações.

    Uma delas, estamos agora, mais uma vez, a prestar a informação aos nossos associados, que tem a ver com a origem da madeira. Só usamos madeira certificada e controlada, só que a comunidade europeia agora quer uma georreferenciação da madeira, ou seja, querem saber de onde é que vem cada tábua, onde é que ela nasceu, onde é que ela foi cortada. O problema é que essa georreferenciação é uma carga burocrática muito grande, que alguns fornecedores poderão não estar dispostos a fazer, e depois deixam de nos vender a nós e vão vender aos países asiáticos e a outros mercados que não têm este nível de exigência.  Quando exportamos para esses países, ou estamos num segmento de luxo, ou estamos num segmento de reconhecimento de marca, ou de design, ou então dificilmente conseguimos concorrer porque não estamos a concorrer em pé de igualdade.

    “Nenhuma feira se pode fazer uma vez isoladamente”

    Terminámos agora um ciclo de feiras, França, Espanha e Itália. Qual é a importância desta presença internacional? O que podemos esperar até ao final do ano?

    Começámos em Janeiro com a Maison&Objet, levámos 50 empresas e correu muito bem, melhor que as expectativas. Depois estivemos em Espanha e Itália, em Abril com 40 marcas nacionais na feira de referência Salone del Mobile, em Milão, onde em termos de área devemos ser ou a segunda ou a terceira nacionalidade. Já em Maio vamos estar ICFF [The International Contemporary Furniture Fair] em Nova Iorque. Uma feira muito focada naquela região apesar de contar com visitantes também da Flórida e do Canadá. E depois a partir de Setembro vamos ter uma série de feiras: as segundas edições da Maison&Objet, em Paris, e da Intergift, em Madrid. Estaremos também numa feira dirigida para o sector da hotelaria em Miami. Depois em Outubro vamos a Singapura, no regresso à Ásia com uma feira na que é considerada um dos principais hubs para a Ásia. E esta feira tem a curiosidade de ser organizada por italianos que nos convidaram a estar com eles e que contará com as principais marcas internacionais. Então vamos estar neste posicionamento.

    Em Novembro temos um certame no Dubai, de nicho, de alta decoração, onde são as principais marcas internacionais. E terminamos o ano novamente em Paris com a Equiphotel, que é a principal feira a nível europeu da área de hotelaria.

    Este roteiro de feiras é pensado para cada ano?

    Nenhuma feira se pode fazer uma vez isoladamente. Temos que ter uma estratégia no mínimo de três anos consecutivos num determinado mercado. Depois temos as feiras plataforma, o caso da Maison&objet, o Salão de Milão, ou mesmo o Dubai, que servem também a abordagem e os contactos para outros mercados. Tal como Miami é influência para outros países da América do Sul e Singapura para os mercados da Malásia, de Tailândia, ou Vietnam.

    Que novidades se perspectivam neste domínio?

    O próximo ano vamos começar o ano em Fevereiro com a Coreia do Sul. Onde teremos uma presença muito forte. Vamos internacionalizar o conceito Portugal Home Week, que este não se realiza exactamente para concentrar estas fichas de investimento na internacionalização do evento e fazê-lo fora de portas.

    Como surgiu esta oportunidade?

    Houve um convite que nos deu imensas condições para que o evento pudesse ser feito lá. Então vamos internacionalizar, vamos levar lá as empresas e não só. Vamos levar também decoradores, arquitectos de interiores, porque eles querem saber como é que fazemos a decoração, como é que pensamos a casa, porque o coreano não tinha este conceito de casa. Devido às dificuldades de habitação várias famílias viviam em pequenos apartamentos, não se cozinhava em casa e come-se na rua. Ou seja, o conceito de vida deles era completamente diferente, só que o poder de compra foi aumentando e mudou os hábitos e a forma de viver, sobretudo nas cidades.

     

     

    Sobre o autorManuela Sousa Guerreiro

    Manuela Sousa Guerreiro

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    Imobiliário

    Há mais de 1000 hotéis à venda em Portugal

    Entre Janeiro e Março estavam à venda em Portugal 1038 unidades hoteleiras. Número que representa um crescimento de 31% face ao período homólogo. As contas foram feitas pela plataforma imobiliária Casafari num estudo realizado sobre o mercado hoteleiro em Portugal  

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    O número de unidades hoteleiras disponíveis para venda e para arrendamento no mercado nacional cresceram nos primeiros três meses deste ano, face ao período homólogo (+31% e +48%, respectivamente). Os números são avançados pela plataforma imobiliária Casafari que analisou os dados disponíveis na plataforma, comparando o primeiro trimestre de 2024 a igual período do ano anterior, procurando avaliar o comportamento mais recente destes activos, tanto ao nível da venda como do arrendamento

    Na análise, Faro, Lisboa e Porto surgem como as regiões com maior número de hotéis, tanto para venda como para arrendamento.

    No que diz respeito ao preço por m2, o valor médio dos hotéis para venda em Portugal subiu +18%. Em sentido inverso, o valor médio por m2 para arrendamento registou uma quebra de -43%. Cascais destaca-se com o preço médio por m2 mais elevado do país de hotéis disponíveis, quer para venda quer para arrendamento.

    Sintra com maior crescimento no número de unidades disponíveis para venda

    Nos primeiros três meses de 2024 estavam à venda 1.038 hotéis em Portugal, um aumento de +31% face aos 791 registados no período homólogo. A nível regional, Faro, Porto e Lisboa apresentavam o maior número de unidades hoteleiras disponíveis para venda (289, 120 e 96, respectivamente). Em sentido contrário, existem várias regiões com apenas 1 unidade hoteleira disponível para venda, como Trofa, Penafiel, Paredes, entre outras.

    Sintra, Lourinhã e Matosinhos destacam-se como as regiões do país com as maiores subidas percentuais, com a oferta a septuplicar, por exemplo, em Sintra, enquanto Odivelas, Baião e Coimbra apresentavam variações negativas.

    O preço médio por m2 de hotéis para venda em Portugal ascendia a 3.319 euros no primeiro trimestre deste ano, uma subida de +18% face aos 2.818 euros registados em igual período do ano passado. A nível regional, Cascais, Sintra e Lisboa apresentam o preço médio por m2 mais elevado do país (7.213 euros, 6.995 euros e 6.175 euros, respectivamente). Em sentido inverso, Paredes, Amarante e Penafiel apresentavam os preços médios por m2 mais baixos no território nacional.

    A nível percentual, Lourinhã, Madeira e Guarda surgem com as maiores subidas. Já Marco de Canaveses, Castelo Branco e Beja apresentam variações negativas do preço médio por m2 no primeiro trimestre de 2024.

    Arrendamento: oferta cresce +48%, mas preço médio por m2 cai -43%

    Nos primeiros três meses de 2024 existiam 62 hotéis disponíveis para arrendamento, número que representa um aumento de +48% face aos 42 registados em igual período do ano passado.

    A nível regional, Lisboa, Faro e Porto apresentavam o maior número de unidades hoteleiras disponíveis para arrendar (18, 12 e 11, respectivamente). Em sentido inverso, Aveiro, Santarém, Viseu, Viana do Castelo, Beja, entre outras, apresentam apenas 1 unidade hoteleira disponível para arrendamento.

    Cascais, Porto e Lisboa evidenciam-se com as maiores subidas percentuais, enquanto Sintra, Matosinhos e Évora apresentavam variações negativas no primeiro trimestre de 2024.

    O preço médio por m2 de hotéis para arrendamento em Portugal ascendia a 24 euros no primeiro trimestre deste ano, uma quebra de -43% face aos 41 euros registados em igual período do ano passado.

    A nível regional, Cascais, Leiria e Oeiras são as regiões com o preço médio por m2 mais elevado do país (425 euros, 196 euros e 26 euros, respectivamente). Por outro lado, Bragança, Viseu e Aveiro apresentavam os preços médios por m2 mais baixos.

    A nível percentual, Vila Real, Setúbal e Coimbra registaram as maiores subidas. Mas Aveiro, Santarém e Leiria apresentavam variações negativas do preço médio por m2 no período em análise.

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