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    Especial Redes de Água, Saneamento e Esgotos – Os prazos alargam-se, as redes não

    A crise já não é novidade para ninguém.

    Pedro Cristino
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    Especial Redes de Água, Saneamento e Esgotos – Os prazos alargam-se, as redes não

    A crise já não é novidade para ninguém.

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    A crise já não é novidade para ninguém. De facto, com as proporções que a actual conjuntura assoma, talvez seja melhor considerar-se a hipótese de escrever o termo “crise” com letra maiúscula. Apesar de ser global, a actual situação económica produz resultados por vezes díspares nos diversos sectores, apresentando alguns uma margem de manobra mais alargada e, ocasionalmente, crescimento da actividade. Não será esse o caso dos fabricantes e comerciantes de soluções para redes de água, saneamento e esgotos. As empresas contactadas pelo Construir demonstram-se algo apreensivas face ao futuro e registam já resultados pouco animadores provenientes do ano transacto.

    Facturação em queda

    “No primeiro semestre deste ano a facturação da Prebesan corresponde a 50% da facturação de 2009”, começa por referir José Massano André, sócio-gerente da Prebesan e administrador da Transaqua. Este corte na facturação deve-se, segundo o mesmo, ao “atraso dos concursos e das adjudicações das obras hidráulicas, mercado onde a empresa se insere”. Segundo este engenheiro, enquanto que, em 2009, as obras do principal cliente do grupo, a EDIA, foram adjudicadas no início do ano, só agora receberam a primeira adjudicação de 2010. Cenário parecido é aquele que se verifica na Rodalgés. “Verificámos uma considerável dificuldade em vender, apesar de continuarmos a receber bastantes pedidos de orçamentos”, revela Ivo Paiva director comercial da empresa de Coruche, explicando que, “apesar de haver procura, os resultados foram bastante inferiores ao período homólogo, não se verificando retorno das propostas apresentadas”, o que leva a um “impacto negativo nos resultados”. A “forte influência do mercado das obras públicas e da construção civil” é, de acordo com André Maia, responsável da Ambidrain, um factor que levou a que o primeiro semestre deste ano tenha sido “penalizador para as empresas portuguesas”.

    Mercado minado

    “Existem fábricas com delegações a operar directamente no território nacional e distribuidores exclusivos de outras marcas, sendo que a nossa empresa se enquadra no segundo caso”, explica André Maia, referindo que os custos da Ambidrain “não se diluem numa estrutura de dimensão internacional”, o que, “em tempo de crise” representa uma “dificuldade acrescida”. Por sua vez, Ivo Paiva esclarece que “o mercado está condicionado a regras nacionais que se sobrepõem a princípios europeus de livre comércio, inclusive sobre produtos com certificados CE, no caso concreto dos acessórios para tubos”. Isto obriga “a diligências extra para fazer face ao que consideramos ser um abuso da posição dominante, com entraves (i)legais ao funcionamento do mercado”, ironiza. “A oferta em termos de tampas de saneamento continua maioritariamente centrada no tradicional, surgindo, nos últimos anos, alternativas nacionais mais diversificadas, em especial com a introdução do aço inox”, o que abre o mercado “a uma nova realidade, com perspectivas de sucesso, tendo em consideração a qualidade e durabilidade dos materiais”, esclarece o responsável da Rodalgés. Por outro lado, Ivo Paiva aponta para a dificuldade das pequenas empresas em prosperar, “principalmente neste período de maior retracção”, uma vez que o mercado se encontra “dominado por fornecedores que detêm quotas dominantes que aprovisionam não só os revendedores, como também o cliente final, prejudicando e impossibilitando assim o desenvolvimento do mercado”.

    Transaqua

    A Prebesan é, segundo José Massano André, o único fabricante de tubagem de betão com alma de aço. A empresa terá, a partir de Agosto, uma unidade de produção em Aljustrel, detida pela Transaqua, uma sociedade luso-espanhola na qual a empresa tem uma participação de 50%, onde esse produto será também fabricado. “Para o tipo de obras onde as nossas tubagens se aplicam – abastecimento de água em alta, redes de rega, emissários submarinos, mini-hídricas, cravação sob vias de circulação – existem produtos sucedâneos que também são muito utilizados e se apresentam como concorrentes”, declara Massano André, enumerando o “ferro fundido dúctil, o aço revestido e o polietileno de alta densidade”. Apesar desta concorrência, o sócio-gerente da empresa de Santarém afirma que, “com base nas escolhas do mercado consumidor”, pode classificar o seu produto como o “mais competitivo, considerando o binómio qualidade-preço”. De facto, a constituição da Transaqua, “neste momento com a fábrica em montagem final”, representa para Massano André, “uma novidade no fornecimento ao mercado de um produto novo e inovador no mercado nacional, apresentando-se como um produto capaz de concorrer com vantagem” com os produtos já mencionados. “Refira-se que só existem, em todo o mundo, quatro máquinas iguais à que a Transaqua vai utilizar na produção dos seus tubos”, ressalva, esclarecendo que, “sendo um produto nacional que substitui com vantagem importações”, esta unidade de produção “está ainda vocacionada para exportar para países próximos de Portugal”.

    GEBO, BURNIMETAL e QBLOCK

    Como novidades, a Rodalgés dispõe dos produtos da marca GEBO e BURNIMETAL, “centrando a sua aposta nas soluções inoxidáveis”. Ivo Paiva adianta ainda que “as novidades surgem com os sifões, com formatos curvos e rectangulares, sendo a GEBO um fabricante especialista na área Drain, com soluções de grelhas sifonadas com formatos originais, com preocupações de design e funcionalidade”. Já na Ambidrain, a “novidade mais relevante trata-se do sistema QBLOCK, que consiste num sistema optimizado, construído in situ, para aproveitamento de águas residuais e controle de descargas para a rede pública”. Esta solução permite, segundo André Maia, “por um lado, uma poupança significativa dos gastos de água potável”, evitando, por outro lado, “inundações em locais com grande densidade de construção e fortemente urbanizados onde, normalmente, os espaços verdes escasseiam”, o que prejudica a capacidade dos terrenos na absorção das águas pluviais”.

    Os incontornáveis atrasos de pagamento

    Os atrasos nos pagamentos são provavelmente os golpes mais profundos que a conjuntura económica tem desferido neste sector. Ivo Paiva indica que “a maior restrição se prende com as condições de pagamento”. Neste sentido, “as vendas têm de ser bem discutidas porque, cada vez mais, os prazos médios de recebimento têm vindo a alargar, incapacitando a tesouraria da empresa, que depois também tem dificuldade em fazer face aos seus compromissos”. O director comercial esclarece que “esta colaboração entre as partes obriga a um maior controlo financeiro” e impossibilita, por vezes, operações que, à partida, os responsáveis da Rodalgés sabem que não podem “financiar”. Esta situação acaba por “abraçar” a grande maioria das empresas. Nem a Ambidrain, nem a Prebesan são excepções. No caso da primeira, o seu responsável é sucinto a explicar que “o mercado das grandes obras públicas e a paragem da construção civil traduzem-se directamente na diminuição do produto vendido. Em paralelo, as cobranças saíram prejudicadas com as dificuldades financeiras” que os clientes de André Maia atravessam. A Prebesan também não deixa de ser afectada “pela falta de liquidez do mercado e pelas dificuldades de acesso ao crédito bancário”, o que culmina “no atraso de pagamento” por parte dos principais clientes do grupo, “que são as maiores empresas de obras públicas do País”, como refere José Massano André. Contudo, “apesar destas dificuldades, a Prebesan tem tido trabalho para manter a sua fábrica de Santarém em actividade”, actividade essa que, segundo o sócio-gerente, irá “aumentar significativamente no segundo semestre de 2010”.

    Alguém tem sugestões?

    Perante esta situação, que podem, ou devem, as empresas fazer? Proceder à “redução de custos o mais profundamente possível”, responde Massano André, esclarecendo que a conjuntura actual, salvo raras excepções, “não é de apostar em grandes investimentos e em diversificação”, algo que “as empresas sempre procuram”. No caso específico da Prebesan, “e em virtude da actividade da empresa estar sustentada na existência de trabalho/encomendas e em contra-ciclo relativamente a outras actividades”, optou-se pelo investimento no sentido de aumentar a capacidade produtiva e na produção de “um produto diferente e mais competitivo, aproveitando assim a conjugação de várias oportunidades de negócio”. Massano André reconhece também que “a conjuntura do momento também tem algumas vantagens”, como a melhoria dos preços para os equipamentos fabris, “melhores prazos de entrega e melhores condições de pagamento”. A experiência de Ivo Paiva revela, por sua vez, que “a solução passa por procurar formas alternativas de divulgação dos produtos, aumentando o número de clientes”, uma vez que, “esta onda de retracção, só por si, também obriga o cliente a procurar novos fornecedores dentro das suas necessidades habituais”. Assim, o director comercial da Rodalgés ressalva a importância em “estar atento a estas oportunidades e optimizar estes contactos”, sendo o factor preço “primordial”. Contudo, segundo este responsável, “a vantagem competitiva também passa pela qualidade do serviço” e pelas “garantias que os produtos menos fiáveis não conseguem assegurar”. Já André Maia responde que “as empresas têm que ter todos os seus custos totalmente controlados, devem vender apenas a clientes que lhes dão garantias de pagamento e ter um extremo cuidado na gestão de stocks”.

    Cenas do próximo capítulo

    “Esperemos que as obras públicas arranquem definitivamente” é o desejo deixado por André Maia para o futuro próximo da Ambidrain, uma vez que este responsável conta que a sua empresa marque presença “em todas as obras relevantes a realizar”. Na Rodalgés, as perspectivas incidem numa “contracção no consumo” que se tornará “ainda mais limitativa”, situação que “não irá melhorar, apesar dos sinais externos de alteração do ciclo económico”. José Massano André será, porventura, o mais optimista quanto ao futuro. “O volume de negócios da Prebesan cresceu 100% de 2008 para 2009. Dado o atraso na adjudicação das obras em 2010, a empresa espera ainda obter um volume de facturação idêntico ao de 2008”, remata este responsável.

    “É difícil para as empresas portuguesas concorrerem no estrangeiro”

    Com uma experiência que remonta a 1997, a Aquapor desenvolve a sua actividade nas áreas da concepção de sistemas, gestão de projectos e exploração de serviços públicos, nomeadamente de captação, tratamento e adução, reserva e distribuição de água para consumo público, bem como na recolha, tratamento, rejeição e reciclagem de efluentes urbanos e industriais. A empresa está presente em 24 municípios e detém participações nas três “únicas concessões intermunicipais actualmente atribuídas em Portugal. O administrador da Aquapor, Diogo Faria de Oliveira, convidou o Construir a conhecer o universo da empresa.

    Qual o balanço que fazem da vossa actividade, em termos de facturação, do último exercício?

    Os resultados económicos de 2009 são o reflexo de um intenso trabalho desenvolvido em todas as empresas do grupo Aquapor. E o balanço do nosso trabalho só pode ser positivo, pois nos 13 anos de existência da Aquapor, o ano de 2009 foi o primeiro em que os resultados da empresa saíram do vermelho. De facto, os resultados transitados da empresa, acumulados até 2009, atingiram os 8,7 milhões negativos, mas já em 2009 a Aquapor fechou o ano com resultados líquidos positivos de 3,6 milhões de euros.

    O que mudou na Aquapor após o processo de privatização?

    Antes de falar sobre o que mudou, gostaria de referir o que não mudou. A equipa de gestão e os colaboradores são os mesmos e não houve despedimentos. Inclusivamente, o grupo Aquapor aumentou os seus quadros, de 1011 para 1048 trabalhadores. Também se mantiveram as parcerias existentes com a AGS, mas neste caso alterámos o modelo de gestão que deixou de ser feita por dois administradores executivos e passou a ser conduzida por um único administrador (ou director-geral), o que obrigou a uma definição rigorosa de objectivos e interesses comuns. De resto, o ano de 2009 destinou-se a introduzir fortes reformas na empresa. Actuámos ao nível das receitas, procurando reduzir o número de ligações clandestinas e ilegais e aumentar a eficiência dos processos de leitura, facturação e cobrança. E actuámos também do lado dos custos, renegociando os contratos com fornecedores e reduzindo perdas de água nas redes. Ora, essas reformas resultaram numa redução de custos na ordem de 1 milhão de euros e num aumento de proveitos em cerca de 8%, apesar do crescimento dos consumos ter sido praticamente nulo. Há um enorme foco na gestão dos orçamentos das empresas e não se olha só para os resultados. Todas as rúbricas do orçamento são para cumprir, tanto do lado da receita, como do lado dos custos.

    Como caracterizaria, em termos de dimensão, concorrência e potencial, o mercado nacional das redes de água, saneamento e esgotos?

    O crescimento do mercado (das concessões de água e de saneamento de águas residuais) no curto prazo está dependente de três factores. Primeiro, a existência de uma estratégia clara para o sector da água, e a capacidade de implementação efectiva das soluções preconizadas no PEAASAR II para os próximos três anos. Segundo, da existência de exemplos bem sucedidos de transformação de serviços municipais em concessão ou em empresas de capital misto. E finalmente, da existência de maiores ou menores constrangimentos financeiros nas autarquias que possam vir a forçar os seus líderes a optar pela externalização de alguns dos serviços que hoje as Câmaras prestam. Ou seja, os próximos anos serão decisivos na consolidação do processo de atribuição de concessões, ditando finalmente o seu sucesso, ou insucesso, junto do poder local.

    Prevêem fechar 2010 com resultados líquidos “na ordem dos 4,1 milhões de euros”. De onde provêm esses resultados?

    Estamos a manter em 2010 a mesma estratégia do ano 2009, ou seja, mantemos o foco no controlo dos orçamentos das empresas, na redução de custos internos através da renegociação com fornecedores e nas campanhas de regularização de ligações clandestinas e ilegais, pelo que o crescimento do resultado líquido construir-se-á através da geração de maior margem operacional. Ainda em 2010 esperamos finalizar a contratação e aquisição de 49% do capital da Águas de Santarém, E.M. Para Portugal estamos a apostar muito no crescimento da Luságua através da diversificação da sua actividade, iniciando projectos na área das energias renováveis e da recolha e tratamento de lamas de ETARs, domésticas e industriais. Também iniciámos o processo de internacionalização em mercados que consideramos ter claras vantagens competitivas.

    Que tipo de vantagens?

    Acreditamos que a experiência dos últimos 20 anos em Portugal pode ser muito bem aproveitada naqueles países no que se refere a projectos ligados ao ciclo urbano da água. Temos competências humanas e conhecimentos “exportáveis”, pois nós também passámos por um recente, e rápido, processo evolutivo na área do saneamento básico em Portugal.

    Que desafios enfrenta uma empresa como a Aquapor para entrar nos mercados internacionais?

    É difícil para as empresas portuguesas concorrerem no estrangeiro. O currículo e a dimensão das empresas é um critério fundamental para conquistar o mercado internacional. Ora, como as grandes ETARs portuguesas não vão a concurso, também não há maneira de concorrer no estrangeiro com credenciais que demonstrem capacidade e dimensão. A solução para a internacionalização passa por fazer consórcios com empresas estrangeiras que dêem o currículo necessário para vencer os primeiros concursos.

    Qual a filosofia da Aquapor no que concerne a sustentabilidade ambiental e económica?

    A Aquapor é uma empresa certificada em Qualidade, Ambiente e Segurança e as nossas preocupações ambientais extravasam as tradicionais. Para nós a protecção dos recursos hídricos e a qualidade da água não são uma preocupação, mas sim uma obrigação. Tal como a procura constante de maior eficiência das redes é uma obrigação. A sustentabilidade ambiental e económica da Aquapor assenta na substituição progressiva de energias fosseis por energias renováveis: solar, hídrica e de aproveitamento do biogás produzido nas ETARs. Esta politica já está a dar resultados na pegada ecológica da Aquapor. Mas temos ainda muitas soluções inovadoras que queremos implementar brevemente em Portugal.

    Sobre o autorPedro Cristino

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    NBS Summit Urban Edition realiza-se a 23 e 24 de Maio, e trará ao Porto especialistas, investigadores e profissionais. Durante dois dias o debate e a partilha irão centrar-se nas soluções baseadas na natureza (Nature Based Solutions, NBS) e a sua importância no desenvolvimento urbano sustentável e no combate às alterações climáticas. A organização é da Associação Nacional de Coberturas Verdes, com o apoio do município através da Águas e Energia do Porto

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    Arquitecto Costa Cabral dá nome a Escola do Castelo

    Proposta foi apresentada pelo executivo camarário que, assim, pretende homenagear aquele que foi o autor da Escola Básica do Castelo, construída entre 1970 e 1972

    A Câmara Municipal de Lisboa vai propor a classificação como património municipal da Escola Básica do Castelo, bem como a alteração da sua denominação para Escola Arquiteto Bartolomeu da Costa Cabral, em homenagem a uma das mais importantes referências da arquitectura portuguesa, que morreu no passado dia 20 de Abril, em Lisboa. A iniciativa, apresentada pelo executivo, foi anunciada na última reunião pública do Município.

    Bartolomeu d’Albuquerque da Costa Cabral, nascido em Lisboa a 8 de Fevereiro de 1929, diplomou-se na Escola Superior de Belas Artes de Lisboa (actual Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa), onde foi professor, tendo desenvolvido uma carreira que ficou ligada ao designado ‘movimento moderno’ da arquitectura portuguesa.

    Foi autor do projecto da Escola Básica do Castelo, construída entre 1970 e 1972, uma das suas primeiras obras, revelando uma “arquitectura para a vida moderna”, motivada por uma “constante preocupação funcional”.

    Aquando da sua morte, Bartolomeu Costa Cabral estava plenamente envolvido na requalificação desta escola municipal, integrando a equipa vencedora do recente concurso público de projecto em conjunto com o arquitecto Gonçalo Byrne.

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    Savills/ Predibisa coloca Seven Principles no Porto

    Para supervisionar e fomentar o crescimento da empresa alemã de IT em Portugal, foi nomeado um director da Unidade do Porto, Marco Lizardo. O imóvel encontra-se, actualmente, em fase de reabilitação, de modo a ficar dotado de meios para garantir um “elevado nível de qualidade” dos espaços de trabalho

    A Savills/Predibisa anuncia a abertura do novo escritório da Seven Principles, uma empresa alemã da área de IT, especializada em Managed Services e Desenvolvimento de Software, no “Edifício Bridge”, no número 819 da Rua Sá da Bandeira, no Porto.

    O imóvel encontra-se, actualmente, em fase de reabilitação, de modo a ficar dotado de meios para garantir um “elevado nível de qualidade” de espaços de trabalho, numa área de cerca de seis mil metros quadrados.

    Segundo Reiner Moser, director-geral da Seven Principles Portugal, a escolha de Portugal para a expansão da tecnológica, teve em conta as “excelentes oportunidades” aqui encontradas, nomeadamente, o “profissionalismo” dos especialistas locais em IT, aliado à sua “mentalidade cosmopolita” o que facilita a colaboração com equipas internacionais.

    “Hoje, estamos confiantes de que tomámos a decisão certa ao encontrar um edifício como este, com excelente exposição solar, que garante a presença da luz natural durante todo o dia, além de todas as comodidades existentes nas zonas adjacentes ao “Edifício Bridge”, afirma.

    De salientar que, para supervisionar e fomentar o crescimento da empresa em Portugal, foi nomeado um director da Unidade do Porto, Marco Lizardo, com conhecimento abrangente do mercado local, da legislação e de redes estabelecidas em universidades na região Norte do País.

    Os futuros projetos com origem na Alemanha serão maioritariamente desenvolvidos e suportados com talentos baseados em Portugal. Com operações desenvolvidas maioritariamente em trabalho remoto, o escritório está equipado para apoiar um crescimento da equipa em Portugal até 120 pessoas, tendo 25% de presença diária nas instalações.

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    AGEFE debate formas de ‘Acelerar Portugal’ e apresenta estudo sobre o mercado

    Com um crescimento global em linha com a evolução nominal do PIB e uma forte dinâmica nas áreas associadas à transição energética, este mercado reflecte a “solidez e resiliência que de longa data definem as relações entre os diferentes operadores da cadeia de valor”, refere Daniel Ribeiro, director-geral da Associação

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    A AGEFE, a associação empresarial que representa em Portugal a indústria eletrodigital, organiza a 9 e 10 de Maio, em Ílhavo, o Encontro anual de Material Eléctrico, no qual,  além da entrega do Prémio Fornecedor do Ano 2023, irá apresentar as conclusões de um estudo sobre o Mercado de Material Eléctrico em 2023. O Encontro conta, ainda, no dia 10, com dois espaços de debate.

    O primeiro foi dedicado aos desafios e oportunidades para ‘Acelerar Portugal’, procurando um enquadramento à temática da agenda proposta pela AGEFE, e terá um Keynote Speech do ex-ministro da Economia, António Costa Silva. Os desafios da geopolítica, da demografia e das alterações climáticas juntam-se aos desafios da competitividade, naquele que será o mote para discutir os problemas e perspetivas de uma pequena economia aberta como a portuguesa e das empresas deste sector.

    O segundo vai explorar perspectivas sobre ‘Descentralização, Eficiência Energética e Mobilidade Eléctrica’, que constituem a base de um dos eixos daquela Agenda, num painel que conta com a participação de Jerónimo Cunha, director-geral da Direcção de Energia e Geologia, que será responsável pelo enquadramento do tema.

    Para Daniel Ribeiro, director-geral da AGEFE, “uma das principais ideias do evento e da Agenda é a necessidade de sermos todos mais ambiciosos e eficazes, desde o Governo às empresas. Iremos debater neste evento as diferentes opções para concretizar essa ambição, e também perceber, a partir dos resultados do Estudo anual, que o mercado de material eléctrico em 2023 se mostrou bastante dinâmico”.

    Com um crescimento global em linha com a evolução nominal do PIB e uma forte dinâmica nas áreas associadas à transição energética, este mercado também reflecte a solidez e resiliência que de longa data definem as relações entre os diferentes operadores da cadeia de valor.

    “Não tenho dúvidas de que a indústria electrodigital contribui de forma significativa para a economia nacional e faz parte da vida das pessoas. Um contributo que queremos ainda maior e que permita fazer da Transição Energética e da Transição Digital fatores de competitividade para Acelerar Portugal”, acrescentou Daniel Ribeiro.

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    Miguel Costa Santos, Country Manager da Corum Portugal

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    Corum capta 156 M€ no 1º trimestre e mantém interesse em activos comerciais

    Com este volume de novas subscrições, o Grupo elevou o valor sob gestão para cerca de 7,8 MM€, dos quais 6,20 MM€ estão aplicados em activos como supermercados, armazéns, hotéis ou escritórios

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    A Corum Investments manteve um elevado ritmo de captação de poupanças durante os primeiros três meses de 2024, tendo “atraído” mais 156 milhões de euros de pequenos e grandes aforradores.

    Depois do recorde de um pouco mais de mil milhões de euros captados em 2023, a Sociedade de Investimento Imobiliário, de origem francesa, manteve um forte volume de novas entradas no arranque deste ano, atraindo 64 milhões de euros para aquele que foi o produto de lançamento no mercado em 2012, o Corum Origin, dividindo-se os restantes 92 milhões entre o Corum XL e o Corum Eurion.

    Com este volume de novas subscrições, o Grupo elevou o valor sob gestão para cerca de 7,8 mil milhões de euros, dos quais 6,20 mil milhões estão aplicados em activos imobiliários comerciais, que continuam a ser a estratégia de investimento, nomeadamente, supermercados, armazéns, hotéis ou escritórios.

    “Sentimos a enorme confiança que os aforradores europeus, muitos deles portugueses, têm na gestão que fazemos para rentabilizar as suas poupanças”, refere Miguel Costa Santos, country manager da Corum Portugal, salientando que a captação no mercado nacional está a crescer, mas tenderá a ser reforçada com o objectivo já anunciado de abrir a distribuição dos fundos à rede das instituições financeiras nacionais.

    “A abertura de novos canais de distribuição contribuirá para a democratização do acesso a novos instrumentos de poupança com retornos potenciais atractivos por parte dos portugueses”, acrescenta o Country Manager, lembrando que é possível investir nos fundos da Corum por apenas 1.135 euros, no caso do Origin, ou mesmo 195 euros, no caso do XL, com a possibilidade de realizar reforços mensais de apenas 50 euros. O objectivo da gestora é o de alcançar rendibilidades de 6% e 5%, no Origin e no XL, respectivamente.

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    Setúbal: Novo Centro Escolar do Bocage adjudicado à ACA

    Com um investimento superior a 5M€, a obra destina-se à construção de uma nova escola básica do 1.º ciclo com jardim de infância e, ainda, de um pavilhão polivalente

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    A empreitada de construção do novo Centro Escolar Barbosa du Bocage, em Setúbal, foi adjudicada à empresa Alberto Couto Alves (ACA), num investimento superior a cinco milhões de euros.

    Com um prazo de  execução de 330 dias, o investimento destina-se à construção de uma nova escola básica do 1.º ciclo com jardim de infância, em que se incluem com oito salas de aula e três de actividades, com base no projecto elaborado em 2008 para a escola EB1/JI Luísa Todi.

    O projecto de construção do novo centro escolar engloba ainda a criação de um pavilhão polivalente para servir, preferencialmente, a nova escola básica do 1.º ciclo e colmatar necessidades pontuais da escola básica do 2º e 3º ciclos Barbosa du Bocage.

    Inclui-se, ainda, nesta empreitada a construção de uma nova portaria de acesso à escola básica de 2º e 3º ciclos, a par da criação de nova portaria, com cobertura e arrumo exterior, de acesso à nova escola básica com 1º ciclo e jardim de infância.

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    Depois de Lisboa e Porto, Braga é a capital de distrito com mais oferta de nova habitação

    Concelho minhoto contabiliza mais de 1.000 novos fogos com pedido de licenciamento em 2023 e licenciou outras 1.000 unidades no decurso do ano, mostram os resultados do Observatório Urbano de Braga

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    Braga é a capital de distrito com maior dinâmica na criação de nova oferta residencial, a seguir às capitais metropolitanas de Lisboa e Porto, concluem os mais recentes resultados do Observatório Urbano de Braga. Uma parceria entre a Confidencial Imobiliário e a Câmara Municipal de Braga, esta plataforma reúne as principais estatísticas referentes ao mercado residencial deste concelho, com actualizações trimestrais de indicadores de oferta e procura de habitação, bem como de preços e rendas.

    A cidade minhota está definitivamente na rota dos promotores imobiliários, destacando-se, além de Lisboa e Porto, como a capital de distrito com maior volume de fogos com pedido de licenciamento em 2023. Apenas aquelas duas capitais distritais, com pipelines em 2023 na ordem dos 2.400 a 2.500 fogos, superam a dinâmica de Braga, onde se registaram pedidos para o licenciamento de 1.062 novos fogos no decurso do ano passado. As restantes capitais de distrito colocam os pipelines entre um máximo de 805 fogos contabilizados em Leiria e um mínimo inferior a 50 fogos em Portalegre. Cidades com forte vocação universitária, empresarial e/ou turística, como Aveiro e Coimbra, apresentam pipelines na ordem dos 600 e dos 500 fogos, respectivamente.

    Braga evidencia-se ainda pela capacidade de concretização das intenções de investimento em nova promoção. Em 2023, por cada novo fogo que deu entrada com pedido de licenciamento, a autarquia licenciou outro fogo, contabilizando-se no decurso do ano passado 1.089 fogos licenciados no concelho. Ainda que, em termos absolutos fique abaixo de Lisboa e Porto, este volume reflecte um rácio fogos em pipeline/fogos licenciados superior a qualquer dessas duas outras cidades. Em Lisboa, o número de fogos licenciados em 2023, num total de 1.115 unidades, equivale a metade do pipeline de novos fogos que deram entrada com pedido de licenciamento (2.359). No Porto, foram licenciados 2.050 fogos em 2023, menos que os 2.469 que entraram em pipeline.

    “Na prática, as dinâmicas de licenciamento mostram-nos que Braga tem tido a capacidade de licenciar ao mesmo ritmo que os promotores lançam novos investimentos. Num momento em que, no geral, a falta de oferta continua a ser um dos principais constrangimentos do mercado e em que os licenciamentos são apontados como um dos grandes obstáculos ao crescimento mais rápido da oferta, esta dinâmica coloca Braga numa posição privilegiada para atracção de mais residentes e mais investimento imobiliário”, comenta Ricardo Guimarães, director da Confidencial Imobiliário.

    Já para João Rodrigues, vereador do Planeamento e Ordenamento, Gestão Urbanística, Regeneração Urbana, Habitação, Inteligência Urbana e Inovação Tecnológica, da Câmara Municipal de Braga, “estes números vêm demonstrar a dinâmica de resposta que o Município de Braga tem imprimido à sua actuação, enquanto entidade licenciadora, perante as questões que hoje se levantam com a habitação. Para além do número de fogos licenciados, julgo ser de realçar a enorme capacidade de resposta que os serviços de urbanismo do Município têm demonstrado perante a demanda. Na prática, podemos considerar, em termos absolutos, que a cada pedido novo que deu entrada durante o ano, outro foi resolvido – e isto é muito importante. Significa que temos, do lado da entidade pública, a capacidade de resposta que hoje o mercado e os investidores procuram e que servem de factor decisivo ao investimento”.

    O preço é outro dos argumentos de Braga. Com vendas a uma média de 1.677€/m2 no 4º trimestre de 2023, a cidade tem preços abaixo de sete outras capitais de distrito. Num raio de influência geográfica mais próximo, destaca-se a diferença de -44% face ao preço médio praticado no Porto, onde as vendas no mesmo período se fizeram por 2.980€/m2. Além disso, mantém-se mais barata do que outras capitais de distrito com vocações universitárias e/ou empresariais, como Coimbra e Aveiro, onde as práticas de preços estão entre os 1.800€/m2 e os 2.000/m2.

    Relativamente à evolução dos preços, Braga registou uma valorização de 16,6% em 2023, uma subida que permanece em patamares elevados, mas que desacelera face aos 18,2% de aumento observado em 2022.

    Ao nível das rendas, Braga é igualmente uma das capitais distritais mais competitivas. Com uma renda média contratada de 8,9€/m2 no 4º trimestre de 2023, pratica rendas mais acessíveis que outras seis capitais distritais, incluindo Porto (-41%) e Coimbra e Aveiro (-14%). Sem prejuízo, a falta de oferta para arrendamento tem pressionado as rendas em alta, com uma subida anual de 17,7% em 2023 nos valores praticados nos novos contratos, em aceleração face ao crescimento de 12,7% registado em 2022.

    O Observatório Urbano de Braga é uma plataforma de agregação e divulgação dos principais indicadores do mercado residencial deste concelho, resultado de uma parceria entre a Câmara Municipal de Braga e a Confidencial Imobiliário.

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    Engenharia

    LNEC recebe conferência sobre o Simplex da Habitação

    Ordem dos Engenheiros, Ordem dos Arquitectos e LNEC organizam, no próximo dia 14 de Maio, no Grande Auditório do LNEC, uma conferência dedicada à análise do Simplex da Habitação

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    Engenheiros e LNEC

    A Ordem dos Engenheiros, a Ordem dos Arquitectos (OA) e o Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) organizam, no próximo dia 14 de Maio, no Grande Auditório do LNEC, uma conferência dedicada à análise do Simplex da Habitação, um pacote legislativo que pretende proceder à reforma e simplificação dos licenciamentos no âmbito do urbanismo, ordenamento do território e indústria.

    A nova legislação pretende uma simplificação da actividade administrativa através da contínua eliminação de licenças, autorizações e actos administrativos, numa lógica de “licenciamento zero”.

    De entre as diversas medidas tomadas, são clarificados os poderes de cognição dos municípios no exercício do controlo prévio urbanístico, em especial relativamente à emissão de licenças.

    Enquanto determinantes na implementação das alterações introduzidas pela nova legislação, esta iniciativa pretende chamar a debate os profissionais da engenharia e da arquitectura.

    A sessão de abertura estará a cargo de Laura Caldeira, presidente do LNEC, Avelino Oliveira, presidente do Conselho Diretivo da OA e Fernando de Almeida Santos, bastonário da Ordem dos Engenheiros, seguida da apresentação do tema “Simplificação do Processo de Licenciamento e Codificação da Regulamentação da Construção: Contributos do SILUC”, com António Cabaço, engenheiro e investigador auxiliar no LNEC e João Oliveira Pedro, arquitecto e investigador auxiliar no LNEC.

    Segue-se, depois, uma mesa redonda que irá contar para o debate com Fernando Santo, anterior Bastonário Ordem dos Engenheiros, João Rodolfo, CEO da Traçado Regulador e Manuel Reis Campos, presidente da AICCOPN.

    Para a sessão de encerramento, estará presente Pedro Novo, presidente do Conselho Directivo Regional da Secção de Lisboa e Vale do Tejo da Ordem dos Arquitectos e António Carias de Sousa, presidente do Conselho Directivo da Região Sul da Ordem dos Engenheiros.

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    Empresas

    Efacec com novos contratos em projecto de hidrogénio verde da Galp em Sines

    Para além do fornecimento de dois transformadores de potência de 160MVA cada, a Efacec será igualmente responsável pela concepção, construção e fornecimento de outros equipamentos para uma subestação

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    A Efacec assinou dois contratos com a Galp no âmbito do seu projecto de hidrogénio verde de 100MW para Sines, de enorme relevo no processo de descarbonização da indústria e contínua adopção de fontes de energia renováveis, e que vai reduzir significativamente as emissões de CO2.

    Para além do fornecimento de dois transformadores de potência de 160MVA cada, a Efacec será igualmente responsável pela concepção, construção e fornecimento de outros equipamentos para uma subestação de 150kV AIS (Air Insulated Substation) e correspondentes interligações.

    A subestação vai permitir o fornecimento de electricidade à nova unidade de produção de hidrogénio verde com a capacidade de 100MW de electrólise, cujo projecto se encontra já em fase de construção.

    Para Ângelo Ramalho, CEO da Efacec, “este projecto é estrategicamente relevante dado o contexto global actual, no qual a transição para fontes de energia mais sustentáveis é cada vez mais urgente e prioritária. O envolvimento da Efacec num projecto desta magnitude, em contexto industrial e no segmento do hidrogénio verde, é um motivo de muito orgulho, posicionando a empresa como um player de excelência no desenvolvimento de soluções vitais para um futuro mais sustentável”, afirma o responsável.

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    Imobiliário

    Cushman & Wakefield e Worx comercializam Edifício Jean Monnet 1

    A Cushman & Wakefield e Worx Real Estate Consultants foram mandatadas pela Sonagi para o arrendamento de aproximadamente 4.000m2 no edifício Jean Monnet 1, situado junto à Avenida da Liberdade, em Lisboa. O edifício é utilizado, actualmente, como sede do Parlamento Europeu e da Comissão Europeia na capital portuguesa

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    O imóvel é composto por 12 pisos destinados a escritórios e serviços, e, tal como referido anteriormente, fica próximo de uma das principais artérias da cidade de Lisboa, a Avenida da Liberdade, o que lhe garante a proximidade com o retalho de luxo, hotéis, serviços, sedes de grandes empresas e transportes públicos.

    Actualmente, o edifício é utilizado como sede do Parlamento Europeu e da Comissão Europeia na capital portuguesa e encontra-se numa profunda remodelação, após a compra de mais de 70% do edifício por parte da Sonagi.
    Esta remodelação tem como c adaptá-lo às novas tendências de trabalho, mas também ao nível da sustentabilidade, sendo objectivo do proprietário uma certificação Breeam Gold.

    “Estes escritórios representam uma óptima oportunidade para as empresas que queiram desenvolver a sua actividade numa das principais avenidas de Lisboa, uma vez que existem poucos espaços desta dimensão, e qualidade, numa zona tão procurada quanto a Avenida da Liberdade”, sublinha Afonso Almeida Fernandes, consultor sénior da Cushman & Wakefield.

    Por sua vez Jorge Telles de Carvalho, consultant da Worx Real Estate Consultants, não tem dúvidas de que este “é um dos activos mais emblemáticos actualmente disponíveis na Prime CBD. A reabilitação em curso irá torná-lo num produto de referência, para todas as empresas que procuram aliar qualidade de instalações a uma localização de prestígio.”

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