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    Especial Redes de Água, Saneamento e Esgotos – Os prazos alargam-se, as redes não

    A crise já não é novidade para ninguém.

    Pedro Cristino
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    A crise já não é novidade para ninguém. De facto, com as proporções que a actual conjuntura assoma, talvez seja melhor considerar-se a hipótese de escrever o termo “crise” com letra maiúscula. Apesar de ser global, a actual situação económica produz resultados por vezes díspares nos diversos sectores, apresentando alguns uma margem de manobra mais alargada e, ocasionalmente, crescimento da actividade. Não será esse o caso dos fabricantes e comerciantes de soluções para redes de água, saneamento e esgotos. As empresas contactadas pelo Construir demonstram-se algo apreensivas face ao futuro e registam já resultados pouco animadores provenientes do ano transacto.

    Facturação em queda

    “No primeiro semestre deste ano a facturação da Prebesan corresponde a 50% da facturação de 2009”, começa por referir José Massano André, sócio-gerente da Prebesan e administrador da Transaqua. Este corte na facturação deve-se, segundo o mesmo, ao “atraso dos concursos e das adjudicações das obras hidráulicas, mercado onde a empresa se insere”. Segundo este engenheiro, enquanto que, em 2009, as obras do principal cliente do grupo, a EDIA, foram adjudicadas no início do ano, só agora receberam a primeira adjudicação de 2010. Cenário parecido é aquele que se verifica na Rodalgés. “Verificámos uma considerável dificuldade em vender, apesar de continuarmos a receber bastantes pedidos de orçamentos”, revela Ivo Paiva director comercial da empresa de Coruche, explicando que, “apesar de haver procura, os resultados foram bastante inferiores ao período homólogo, não se verificando retorno das propostas apresentadas”, o que leva a um “impacto negativo nos resultados”. A “forte influência do mercado das obras públicas e da construção civil” é, de acordo com André Maia, responsável da Ambidrain, um factor que levou a que o primeiro semestre deste ano tenha sido “penalizador para as empresas portuguesas”.

    Mercado minado

    “Existem fábricas com delegações a operar directamente no território nacional e distribuidores exclusivos de outras marcas, sendo que a nossa empresa se enquadra no segundo caso”, explica André Maia, referindo que os custos da Ambidrain “não se diluem numa estrutura de dimensão internacional”, o que, “em tempo de crise” representa uma “dificuldade acrescida”. Por sua vez, Ivo Paiva esclarece que “o mercado está condicionado a regras nacionais que se sobrepõem a princípios europeus de livre comércio, inclusive sobre produtos com certificados CE, no caso concreto dos acessórios para tubos”. Isto obriga “a diligências extra para fazer face ao que consideramos ser um abuso da posição dominante, com entraves (i)legais ao funcionamento do mercado”, ironiza. “A oferta em termos de tampas de saneamento continua maioritariamente centrada no tradicional, surgindo, nos últimos anos, alternativas nacionais mais diversificadas, em especial com a introdução do aço inox”, o que abre o mercado “a uma nova realidade, com perspectivas de sucesso, tendo em consideração a qualidade e durabilidade dos materiais”, esclarece o responsável da Rodalgés. Por outro lado, Ivo Paiva aponta para a dificuldade das pequenas empresas em prosperar, “principalmente neste período de maior retracção”, uma vez que o mercado se encontra “dominado por fornecedores que detêm quotas dominantes que aprovisionam não só os revendedores, como também o cliente final, prejudicando e impossibilitando assim o desenvolvimento do mercado”.

    Transaqua

    A Prebesan é, segundo José Massano André, o único fabricante de tubagem de betão com alma de aço. A empresa terá, a partir de Agosto, uma unidade de produção em Aljustrel, detida pela Transaqua, uma sociedade luso-espanhola na qual a empresa tem uma participação de 50%, onde esse produto será também fabricado. “Para o tipo de obras onde as nossas tubagens se aplicam – abastecimento de água em alta, redes de rega, emissários submarinos, mini-hídricas, cravação sob vias de circulação – existem produtos sucedâneos que também são muito utilizados e se apresentam como concorrentes”, declara Massano André, enumerando o “ferro fundido dúctil, o aço revestido e o polietileno de alta densidade”. Apesar desta concorrência, o sócio-gerente da empresa de Santarém afirma que, “com base nas escolhas do mercado consumidor”, pode classificar o seu produto como o “mais competitivo, considerando o binómio qualidade-preço”. De facto, a constituição da Transaqua, “neste momento com a fábrica em montagem final”, representa para Massano André, “uma novidade no fornecimento ao mercado de um produto novo e inovador no mercado nacional, apresentando-se como um produto capaz de concorrer com vantagem” com os produtos já mencionados. “Refira-se que só existem, em todo o mundo, quatro máquinas iguais à que a Transaqua vai utilizar na produção dos seus tubos”, ressalva, esclarecendo que, “sendo um produto nacional que substitui com vantagem importações”, esta unidade de produção “está ainda vocacionada para exportar para países próximos de Portugal”.

    GEBO, BURNIMETAL e QBLOCK

    Como novidades, a Rodalgés dispõe dos produtos da marca GEBO e BURNIMETAL, “centrando a sua aposta nas soluções inoxidáveis”. Ivo Paiva adianta ainda que “as novidades surgem com os sifões, com formatos curvos e rectangulares, sendo a GEBO um fabricante especialista na área Drain, com soluções de grelhas sifonadas com formatos originais, com preocupações de design e funcionalidade”. Já na Ambidrain, a “novidade mais relevante trata-se do sistema QBLOCK, que consiste num sistema optimizado, construído in situ, para aproveitamento de águas residuais e controle de descargas para a rede pública”. Esta solução permite, segundo André Maia, “por um lado, uma poupança significativa dos gastos de água potável”, evitando, por outro lado, “inundações em locais com grande densidade de construção e fortemente urbanizados onde, normalmente, os espaços verdes escasseiam”, o que prejudica a capacidade dos terrenos na absorção das águas pluviais”.

    Os incontornáveis atrasos de pagamento

    Os atrasos nos pagamentos são provavelmente os golpes mais profundos que a conjuntura económica tem desferido neste sector. Ivo Paiva indica que “a maior restrição se prende com as condições de pagamento”. Neste sentido, “as vendas têm de ser bem discutidas porque, cada vez mais, os prazos médios de recebimento têm vindo a alargar, incapacitando a tesouraria da empresa, que depois também tem dificuldade em fazer face aos seus compromissos”. O director comercial esclarece que “esta colaboração entre as partes obriga a um maior controlo financeiro” e impossibilita, por vezes, operações que, à partida, os responsáveis da Rodalgés sabem que não podem “financiar”. Esta situação acaba por “abraçar” a grande maioria das empresas. Nem a Ambidrain, nem a Prebesan são excepções. No caso da primeira, o seu responsável é sucinto a explicar que “o mercado das grandes obras públicas e a paragem da construção civil traduzem-se directamente na diminuição do produto vendido. Em paralelo, as cobranças saíram prejudicadas com as dificuldades financeiras” que os clientes de André Maia atravessam. A Prebesan também não deixa de ser afectada “pela falta de liquidez do mercado e pelas dificuldades de acesso ao crédito bancário”, o que culmina “no atraso de pagamento” por parte dos principais clientes do grupo, “que são as maiores empresas de obras públicas do País”, como refere José Massano André. Contudo, “apesar destas dificuldades, a Prebesan tem tido trabalho para manter a sua fábrica de Santarém em actividade”, actividade essa que, segundo o sócio-gerente, irá “aumentar significativamente no segundo semestre de 2010”.

    Alguém tem sugestões?

    Perante esta situação, que podem, ou devem, as empresas fazer? Proceder à “redução de custos o mais profundamente possível”, responde Massano André, esclarecendo que a conjuntura actual, salvo raras excepções, “não é de apostar em grandes investimentos e em diversificação”, algo que “as empresas sempre procuram”. No caso específico da Prebesan, “e em virtude da actividade da empresa estar sustentada na existência de trabalho/encomendas e em contra-ciclo relativamente a outras actividades”, optou-se pelo investimento no sentido de aumentar a capacidade produtiva e na produção de “um produto diferente e mais competitivo, aproveitando assim a conjugação de várias oportunidades de negócio”. Massano André reconhece também que “a conjuntura do momento também tem algumas vantagens”, como a melhoria dos preços para os equipamentos fabris, “melhores prazos de entrega e melhores condições de pagamento”. A experiência de Ivo Paiva revela, por sua vez, que “a solução passa por procurar formas alternativas de divulgação dos produtos, aumentando o número de clientes”, uma vez que, “esta onda de retracção, só por si, também obriga o cliente a procurar novos fornecedores dentro das suas necessidades habituais”. Assim, o director comercial da Rodalgés ressalva a importância em “estar atento a estas oportunidades e optimizar estes contactos”, sendo o factor preço “primordial”. Contudo, segundo este responsável, “a vantagem competitiva também passa pela qualidade do serviço” e pelas “garantias que os produtos menos fiáveis não conseguem assegurar”. Já André Maia responde que “as empresas têm que ter todos os seus custos totalmente controlados, devem vender apenas a clientes que lhes dão garantias de pagamento e ter um extremo cuidado na gestão de stocks”.

    Cenas do próximo capítulo

    “Esperemos que as obras públicas arranquem definitivamente” é o desejo deixado por André Maia para o futuro próximo da Ambidrain, uma vez que este responsável conta que a sua empresa marque presença “em todas as obras relevantes a realizar”. Na Rodalgés, as perspectivas incidem numa “contracção no consumo” que se tornará “ainda mais limitativa”, situação que “não irá melhorar, apesar dos sinais externos de alteração do ciclo económico”. José Massano André será, porventura, o mais optimista quanto ao futuro. “O volume de negócios da Prebesan cresceu 100% de 2008 para 2009. Dado o atraso na adjudicação das obras em 2010, a empresa espera ainda obter um volume de facturação idêntico ao de 2008”, remata este responsável.

    “É difícil para as empresas portuguesas concorrerem no estrangeiro”

    Com uma experiência que remonta a 1997, a Aquapor desenvolve a sua actividade nas áreas da concepção de sistemas, gestão de projectos e exploração de serviços públicos, nomeadamente de captação, tratamento e adução, reserva e distribuição de água para consumo público, bem como na recolha, tratamento, rejeição e reciclagem de efluentes urbanos e industriais. A empresa está presente em 24 municípios e detém participações nas três “únicas concessões intermunicipais actualmente atribuídas em Portugal. O administrador da Aquapor, Diogo Faria de Oliveira, convidou o Construir a conhecer o universo da empresa.

    Qual o balanço que fazem da vossa actividade, em termos de facturação, do último exercício?

    Os resultados económicos de 2009 são o reflexo de um intenso trabalho desenvolvido em todas as empresas do grupo Aquapor. E o balanço do nosso trabalho só pode ser positivo, pois nos 13 anos de existência da Aquapor, o ano de 2009 foi o primeiro em que os resultados da empresa saíram do vermelho. De facto, os resultados transitados da empresa, acumulados até 2009, atingiram os 8,7 milhões negativos, mas já em 2009 a Aquapor fechou o ano com resultados líquidos positivos de 3,6 milhões de euros.

    O que mudou na Aquapor após o processo de privatização?

    Antes de falar sobre o que mudou, gostaria de referir o que não mudou. A equipa de gestão e os colaboradores são os mesmos e não houve despedimentos. Inclusivamente, o grupo Aquapor aumentou os seus quadros, de 1011 para 1048 trabalhadores. Também se mantiveram as parcerias existentes com a AGS, mas neste caso alterámos o modelo de gestão que deixou de ser feita por dois administradores executivos e passou a ser conduzida por um único administrador (ou director-geral), o que obrigou a uma definição rigorosa de objectivos e interesses comuns. De resto, o ano de 2009 destinou-se a introduzir fortes reformas na empresa. Actuámos ao nível das receitas, procurando reduzir o número de ligações clandestinas e ilegais e aumentar a eficiência dos processos de leitura, facturação e cobrança. E actuámos também do lado dos custos, renegociando os contratos com fornecedores e reduzindo perdas de água nas redes. Ora, essas reformas resultaram numa redução de custos na ordem de 1 milhão de euros e num aumento de proveitos em cerca de 8%, apesar do crescimento dos consumos ter sido praticamente nulo. Há um enorme foco na gestão dos orçamentos das empresas e não se olha só para os resultados. Todas as rúbricas do orçamento são para cumprir, tanto do lado da receita, como do lado dos custos.

    Como caracterizaria, em termos de dimensão, concorrência e potencial, o mercado nacional das redes de água, saneamento e esgotos?

    O crescimento do mercado (das concessões de água e de saneamento de águas residuais) no curto prazo está dependente de três factores. Primeiro, a existência de uma estratégia clara para o sector da água, e a capacidade de implementação efectiva das soluções preconizadas no PEAASAR II para os próximos três anos. Segundo, da existência de exemplos bem sucedidos de transformação de serviços municipais em concessão ou em empresas de capital misto. E finalmente, da existência de maiores ou menores constrangimentos financeiros nas autarquias que possam vir a forçar os seus líderes a optar pela externalização de alguns dos serviços que hoje as Câmaras prestam. Ou seja, os próximos anos serão decisivos na consolidação do processo de atribuição de concessões, ditando finalmente o seu sucesso, ou insucesso, junto do poder local.

    Prevêem fechar 2010 com resultados líquidos “na ordem dos 4,1 milhões de euros”. De onde provêm esses resultados?

    Estamos a manter em 2010 a mesma estratégia do ano 2009, ou seja, mantemos o foco no controlo dos orçamentos das empresas, na redução de custos internos através da renegociação com fornecedores e nas campanhas de regularização de ligações clandestinas e ilegais, pelo que o crescimento do resultado líquido construir-se-á através da geração de maior margem operacional. Ainda em 2010 esperamos finalizar a contratação e aquisição de 49% do capital da Águas de Santarém, E.M. Para Portugal estamos a apostar muito no crescimento da Luságua através da diversificação da sua actividade, iniciando projectos na área das energias renováveis e da recolha e tratamento de lamas de ETARs, domésticas e industriais. Também iniciámos o processo de internacionalização em mercados que consideramos ter claras vantagens competitivas.

    Que tipo de vantagens?

    Acreditamos que a experiência dos últimos 20 anos em Portugal pode ser muito bem aproveitada naqueles países no que se refere a projectos ligados ao ciclo urbano da água. Temos competências humanas e conhecimentos “exportáveis”, pois nós também passámos por um recente, e rápido, processo evolutivo na área do saneamento básico em Portugal.

    Que desafios enfrenta uma empresa como a Aquapor para entrar nos mercados internacionais?

    É difícil para as empresas portuguesas concorrerem no estrangeiro. O currículo e a dimensão das empresas é um critério fundamental para conquistar o mercado internacional. Ora, como as grandes ETARs portuguesas não vão a concurso, também não há maneira de concorrer no estrangeiro com credenciais que demonstrem capacidade e dimensão. A solução para a internacionalização passa por fazer consórcios com empresas estrangeiras que dêem o currículo necessário para vencer os primeiros concursos.

    Qual a filosofia da Aquapor no que concerne a sustentabilidade ambiental e económica?

    A Aquapor é uma empresa certificada em Qualidade, Ambiente e Segurança e as nossas preocupações ambientais extravasam as tradicionais. Para nós a protecção dos recursos hídricos e a qualidade da água não são uma preocupação, mas sim uma obrigação. Tal como a procura constante de maior eficiência das redes é uma obrigação. A sustentabilidade ambiental e económica da Aquapor assenta na substituição progressiva de energias fosseis por energias renováveis: solar, hídrica e de aproveitamento do biogás produzido nas ETARs. Esta politica já está a dar resultados na pegada ecológica da Aquapor. Mas temos ainda muitas soluções inovadoras que queremos implementar brevemente em Portugal.

    Sobre o autorPedro Cristino

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    Prospectiva fiscaliza empreitadas no hospital de Vila Nova e Gaia e Espinho  

    As novas empreitadas contam com um prazo de execução previsto de 150 dias, sendo que caberá à Prospectiva a coordenação de empreitadas, o controlo do planeamento e do desenvolvimento dos trabalhos, o controlo e a fiscalização da qualidade de execução de cada obra e do planeamento e execução do plano de gestão de RCD

    CONSTRUIR

    A construção do Heliporto, da Unidade de Cuidados Intensivos Neurocríticos do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho e da recuperação da cobertura do Pavilhão Feminino da mesma unidade de saúde contam com fiscalização da Prospectiva.

    As três novas empreitadas contam com um prazo de execução previsto de 150 dias, sendo que caberá à Prospectiva a prestação de serviços inclui a coordenação de empreitadas, o controlo do planeamento e do desenvolvimento dos trabalhos, o controlo e a fiscalização da qualidade de execução de cada obra e do planeamento e execução do plano de gestão de resíduos de construção e demolição.

    Planta cobertura Pavilhão Feminino

    No caso concreto da substituição da cobertura do Pavilhão Feminino a obra incidirá, primeiramente, na demolição do telhado existente, passando-se, em seguida, para a construção da estrutura metálica do telhado, assim como a execução do novo telhado e colocação de caleiras e tubos de queda de águas pluviais.

    Planta implantação Heliporto

    Para a construção do Heliporto e das Escadas de Emergência, a empreitada passará pela construção de estruturas metálicas, a ampliação de núcleos de escadas e elevadores em betão armado, assim como as instalações hidráulicas, eléctricas e mecânicas, passando, depois para as infraestruturas aeronáuticas.

    Planta UCI Neurocriticos

    Já a construção da nova UCI para Neurocríticos, o processo envolve a fase de arquitectura, com as estruturas, instalações eléctricas, telecomunicações, instalações mecânicas e infraestruturas hidráulicas, assim como todas as valências necessárias para a segurança contra incêndios.

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    Grupo IPG coloca no mercado 51 mil m2 de activos logísticos e industriais

    Os activos localizados em Vila Nova da Rainha/Azambuja e na Trofa contam com a comercialização, em co-exclusividade, da CBRE e da JLL

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    As consultoras imobiliárias CBRE e JLL comercializam em regime de co exclusividade os dois activos industriais/logísticos do Grupo IPG localizados em Vila Nova da Rainha/Azambuja e na Trofa e que em conjunto totalizam 51 mil metros quadrados (m2).

    O activo em Vila Nova da Rainha/ Azambuja, com uma infraestrutura completa e pronta a usar, dispõe de uma área total de 36.289 m2, e cerca de 1.500 m2  de área bruta de construção existente,  contando ainda com sete mil m2 de telheiros. Este imóvel encontra-se estrategicamente localizado na zona prime da logística da Grande Lisboa.

    Já o activo de logística localizado na Trofa, sendo igualmente uma oportunidade de investimento altamente vantajosa na zona Norte, conta com uma área de 14.300 m2 de terreno e 3.250 m2 de área bruta de construção existente, e possui ainda um logradouro que permite uma possível conversão tanto numa área de estacionamento, como num espaço de armazenamento ao ar livre.

    A localização deste imóvel destaca-se, também, pela proximidade aos transportes públicos, bons acessos e proximidade às áreas industriais de Santo Tirso, Trofa e Maia.

    Para Nuno Torcato, director da Industrial e Logística na CBRE Portugal, a chegada destes dois activos ao mercado representa uma oportunidade de negócio “excepcional” para operadores logísticos na região Centro e Norte do País, “considerando a falta de produto disponível com tamanho considerável e excelente localização, bem como com características desta qualidade”.

    Também Mariana Rosa, head of Markets Advisory na JLL, destaca a “localização estratégica e características de qualidade” destes dois imóveis, considerando tratar-se de “uma oportunidade única para os operadores logísticos”.

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    Ordem dos Arquitectos debate cinco décadas de habitação em democracia

    ‘O que se fez e o que falta fazer?’ são as perguntas que lançam a a conversa entre os arquitectos António Baptista Coelho, Inês Lobo e o engenheiro Fernando Santo. Este evento decorre simbolicamente a 24 de Abril e nele será também lançado o programa Habitar Portugal 74/24

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    As cinco décadas de democracia vão estar em destaque, esta quarta-feira, dia 24 de Abril, na Ordem dos Arquitectos e que visa abordar a temática da habitação durante este período.

    ‘O que se fez e o que falta fazer?’ são as perguntas que lançam a a conversa entre os arquitectos António Baptista Coelho, Inês Lobo, e o engenheiro Fernando Santo. Foi também convidada a secretária de Estado da Habitação, Patrícia Machado Santos (presença a confirmar).

    Este será a primeira de uma serie de iniciativas que a Ordem dos Arquitectura organizar com o objectivo de “pensar e mostrar como evoluiu a habitação em Portugal nas últimas cinco décadas e o que falta fazer”.

    Este evento decorre simbolicamente a 24 de Abril e nele será também lançado o programa Habitar Portugal 74/24, celebrando em simultâneo os 25 anos da Ordem dos Arquitectos e os 50 do Portugal democrático.

     O programa Habitar Portugal 74/24 vai, durante os próximos meses, continuar a analisar as questões da habitação em Portugal, através de uma equipa de comissários, que coordenada pelo arquitecto César Lima Costa, seleccionará obras emblemáticas neste período, pela sua arquitectura e também pela relevância estratégica para o País.

    Prevê-se, também, uma exposição itinerante, que terminará em 2026 na Capital Mundial da Arquitectura, em Barcelona.

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    Pestana Hotel Group com resultado líquido superior a 100M€

    O desempenho do Pestana Hotel Group em 2023 acontece num contexto de investimento de 85 milhões de euros na renovação e aquisição de novos hotéis e na aposta em empreendimentos turísticos

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    O Pestana Hotel Group divulgou esta terça-feira os resultados financeiros de 2023. A receita do grupo atingiu os 557 milhões de euros, representando um aumento de 23% face ao ano anterior. O grupo apresentou ainda um EBITDA de 189 milhões de euros e registou um resultado líquido de 105 milhões de euros em 2023.

    O crescimento das receitas foi impulsionado pela hotelaria, que representa 67% da receita total do grupo, mas também pela área imobiliária, que opera sob a marca Pestana Residences, e que conta com um peso de 16%. As outras actividades do grupo, incluindo golfe, Pestana Vacation Club e Empresa de Cervejas da Madeira, contribuíram com 17% da receita.

    Além do desempenho financeiro sólido que tem vindo a consolidar ao longo de décadas, o Pestana Hotel Group registou, em 2023, um nível de satisfação de clientes de 87,8%, reflectindo a qualidade do serviço e o compromisso do grupo com a experiência do cliente.

    De acordo com o CEO do Pestana Hotel Group, José Theotónio, “Os resultados de 2023 reflectem a forte aposta que temos vindo a fazer nas nossas pessoas, mas também na redução da pegada de carbono e na melhoria da eficiência energética assim como no elevado investimento na transformação digital. Estamos comprometidos em continuar a crescer de forma sustentável, melhorando continuamente as condições das nossas pessoas e a qualidade dos serviços, proporcionando experiências únicas aos nossos clientes”.

    Crescimento de 20% nas remunerações e encargos

    De destacar, em 2023, o investimento realizado nas pessoas, que reflecte a política do grupo em reconhecer e recompensar o empenho dos seus colaboradores, com um crescimento de 20% nas remunerações e encargos, representando um aumento de mais de 19 milhões de euros face a 2022.

    A política salarial do Pestana Hotel Group tem sido historicamente de reforço da remuneração e dos benefícios dos seus colaboradores, tendo-se registado em 2023 um aumento médio de 12% nas remunerações base. A participação nos resultados resultou ainda numa média de dois salários extra por colaborador, totalizando 7,5 milhões de euros.

    A importância da sustentabilidade no sector da hotelaria

    Com um investimento de 12 milhões de euros previsto até 2025, o grupo está empenhado em reduzir o impacto das suas operações no meio ambiente, e desenvolver uma estratégia integrada e assente em cinco pilares – energia, água, resíduos, fornecedores e mobilidade.

    Nesse âmbito, o Pestana Hotel Group tem vindo a implementar o projecto Carbono Zero com resultados muito positivos, reflectindo-se numa diminuição de 11% nas emissões de carbono nos últimos três anos.

    Até 2030, a meta do grupo é de redução de emissões de carbono em 37% face a 2019, objectivos ambiciosos que envolvem vários projectos, tais como a implementação de um sistema de monitorização dos consumos em todos as unidades Pestana, a instalação de painéis fotovoltaicos ou os projectos de circularidade da água, como a dessalinizadora localizada em Alvor e a utilização de águas residuais da ETAR da Boavista no Algarve para rega de campos de golfe.

    Renovação e novos projectos

    A renovação de hotéis ou a aquisição de empreendimentos representou, em 2023, um investimento do grupo de 85 milhões de euros. O Pestana Hotel Group renovou os hotéis Pestana Vila Lido Madeira e Pestana Blue Alvor Beach, e adquiriu o empreendimento turístico Vila Sol, em Vilamoura, no qual já detinha a gestão operacional do hotel e do respectivo campo de golfe. Em Lisboa, o grupo concluiu a construção e abriu a Pousada Alfama e o Pestana Rua Augusta. Para este valor de investimento contribuíram ainda vários projectos na área imobiliária nas regiões do Algarve, Costa Alentejana e Madeira.

    A sustentabilidade do negócio tem sido uma prioridade do grupo ao longo dos mais de 50 anos da sua História. Ao longo de 2023, tendo em conta a volatilidade das taxas de juro, o grupo optou por amortizar antecipadamente empréstimos com taxas variáveis, mantendo a estratégia de taxas fixas, com impacto muito positivo na sua posição financeira que resultou numa evolução favorável do rácio de Dívida Líquida/EBITDA, actualmente com um valor inferior a 1, contribuindo assim para a solidez financeira do Pestana Hotel Group.

    Resultados que permitiram, já no início de 2024, prosseguir com a expansão do Pestana Hotel Group, fortalecendo a presença do grupo nos Estados Unidos, com a aquisição do Pestana Orlando Suites – Lake Buena Vista e prosseguir com o desenvolvimento dos projectos em curso, nomeadamente a construção do eco-resort Pestana Dunas, em Porto Santo e do Pestana CR7 Paris.

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    ‘The Nine’ em Vilamoura comercializado a 50%

    O ‘The Nine’ é o terceiro projecto imobiliário lançado por Vilamoura, que deverá estar concluído no início de 2025. Até ao final do ano está previsto o lançamento de mais três empreendimentos

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    O condomínio ‘The Nine’, localizado em Vilamoura, abre portas ao andar modelo, numa altura em que a comercialização atinge os 50%. Nuno Banha, director da Vilamoura Properties, explica que “O The Nine junta-se ao Natura Village, vendido em quase 50%, e ao Vilamoura Parque, que neste momento tem apenas cinco unidades para venda. Estes projectos são muito diferentes entre si, em termos de localizações, tipologias, dimensões e preços, mas todos reflectem a qualidade da oferta de habitação que existe em Vilamoura, seja para viver, passar férias ou investir”.

    Promovido pela Norfin, sociedade gestora da Vilamoura Lusotur, o empreendimento foi projectado a pensar no “máximo aproveitamento solar”, todas as salas são viradas a Sul e prolongam-se para o exterior em jardins, varandas e rooftops privados, com áreas amplas, entre os 19 metros quadrados (m2) e os 166 m2.

    Próximo do campo de golfe, da praia e da marina e a apenas quatro minutos de distância do centro, o ‘The Nine’ conta com 48 apartamentos, dos quais 39 são T2 e nove T3. Os quartos são maioritariamente em suite, com roupeiros e closets generosos e o condomínio oferece, ainda, duas piscinas e uma zona lounge exclusiva, além de estacionamento subterrâneo privado, com postos para carregamento de veículos eléctricos.

    “Neste condomínio, cada detalhe foi cuidadosamente concebido para elevar a experiência dos ocupantes. Trata-se da fusão perfeita entre design contemporâneo e funcionalidade, oferecendo um estilo de vida dinâmico e espaços meticulosamente planeados para maximizar o conforto e a conveniência”, considera Henrique Rodrigues da Silva, COO da Norfin SGOIC.

    O ‘The Nine’ é o terceiro projecto imobiliário lançado por Vilamoura, sendo que até ao final do ano está previsto o lançamento de mais três. Ainda em fase de construção, o projecto deverá estar concluído nos primeiros meses de 2025.

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    ‘Rethinking Organizations: as diferentes visões sobre o Futuro das Organizações no QSP SUMMIT 2024

    Um dos maiores eventos de Management e Marketing da Europa reunirá mais de 3.500 quadros médios e superiores para refletir sobre o Futuro das Organizações

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    De 2 a 4 de julho de 2024, o QSP SUMMIT está de volta sob o mote ‘Rethinking Organizations’. Com foco nas organizações e no futuro do trabalho, mais do que nunca, é tempo das organizações refletirem sobre inovação, adaptação e transformação.

    Mediante um leque abrangente de tópicos a serem explorados em torno da temática principal ‘Rethinking Organizations’, desde a importância crescente da agilidade, liderança, gestão de talento e cultura organizacional, até a questões de inovação, o impacto da IA no mundo do trabalho e as grandes tendências do futuro em certas áreas de negócio. Serão ainda alvo de debate alguns tópicos essenciais, entre eles: a importância da estratégia e da data, as tecnologias de integração de equipas, o reskilling e upskilling das equipas, o bem-estar organizacional, e outras matérias de interesse.

    Entre as primeiras novidades está Linda Hill, professora da Harvard Business School e etnógrafa americana com uma carreira distinta, especialista em desenvolvimento de liderança e inovação, mas mais nomes como Costas Markides – Professor de de Estratégia e Empreendedorismo, o especialista em tendências Rohit Bhargava, a data expert Christina Stathopoulos, entre outros, já foram anunciados. No total, o evento contará com aproximadamente 98 gurus, especialistas e profissionais das mais diversas áreas.

    O QSP SUMMIT conta também com uma área de exposição com mais de 130 marcas envolvidas e apresenta novos palcos este ano, adicionando mais sessões e novas áreas de partilha de conhecimento.

    Para mais informações ou aquisições de passes, pode consultar o website oficial do evento, em www.qspsummit.pt.

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    Arquitectura

    Sindicato dos Arquitectos reúne com objectivo de aprovar “primeiras tabelas salariais”

    Do inquérito realizado aos profissionais destaca-se a exigência de 1300 euros de salário de entrada, a redução do horário de trabalho para as 35 horas semanais, melhor retribuição às horas-extra e ao estabelecimento de carreiras, com propostas distintas para projectistas e para técnicos especializados

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    Com o objectivo de “discutir e aprovar as primeiras tabelas salariais” para a arquitectura, o sindicato do sector convoca os profissionais para uma assembleia geral a realizar no dia 1 de Maio na sede do Sindicato dos Trabalhadores em Arquitectura (SINTARQ) no Porto.

    Para a concretização e aplicação deste seu caderno reivindicativo, o SINTARQ lançou duas iniciativas. Desde Junho de 2023, uma campanha de entrada em empresas para contactar trabalhadores e criar as primeiras estruturas sindicais nesses locais de trabalho. E no final do ano passado, um inquérito que permitiu aferir as expectativas profissionais de quem trabalha em arquitectura e confirmar, uma vez mais, o retrato de precariedade e indignidade transversal no sector, cujos resultados definitivos serão divulgados em breve.

    Da campanha de entrada em empresas, resultou a criação de doze estruturas sindicais em locais de trabalho, algumas das quais com processos reivindicativos em curso. A expectativa é a de que a aprovação do Caderno Reivindicativo agora em Maio sirva de sustentação a esses processos e ao surgimento dos primeiros Acordos de Empresa em Arquitectura.

    Do Inquérito às expectativas profissionais destacamos a ampla adesão dos trabalhadores inquiridos à exigência de 1300 euros de salário de entrada, à redução do horário de trabalho para as 35 horas semanais, a horas-extra com melhor retribuição e maiores restrições, e ao estabelecimento de carreiras como instrumento central à elevação dos salários e ao combate à discriminação e ao assédio.

    A título de exemplo, 94% dos inquiridos defende uma carga horária semanal até 35 horas; a expectativa salarial mediana de um trabalhador com cinco a dez anos de experiência é de 1800 euros e 80% dos inquiridos declara fazer horas extra, metade dos quais sem receber qualquer compensação por isso. Segundo dados preliminares deste Inquérito, um trabalhador em arquitectura vê-se espoliado, no mínimo, em 500 a 800 euros por ano em horas extra não compensadas.

    O Caderno Reivindicativo que será submetido à discussão propõe duas tabelas salariais: uma para projectistas e outra para técnicos especializados, dividindo-se em carreiras profissionais de assistente, júnior e sénior. A progressão atende aos anos de experiência ou às funções efectivamente desempenhadas, independentemente da antiguidade. Estarão também em discussão os critérios que determinam essa progressão e que servirão para contrariar a transversal estagnação de carreiras.

    Além dos salários, carreiras e horário laboral, propõem-se reivindicações-base noutros vectores tais como: direitos na parentalidade, regulação do teletrabalho, dias de férias, garantias de segurança e saúde no trabalho e formação profissional certificada.

    É o culminar de um processo com cerca de um ano e que contou com dez reuniões abertas de discussão realizadas em Braga, Coimbra, Porto, Lisboa e Setúbal, e que agora se encerra neste último Plenário Nacional no Porto.

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    David Friedman

    Empresas

    FEP traz a Portugal economista David D. Friedman

    Um dos mais “reconhecidos” economistas do mundo, David D. Friedman, apresenta a palestra “Market Failures: An argument for or against government?” no dia 29 de Abril

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    A Faculdade de Economia da Universidade do Porto (FEP), em parceria com a FEP Economics Society e a Students for Liberty Portugal, vai realizar no próximo dia 29 de Abril, uma palestra com um dos mais “reconhecidos” economistas do mundo, David D. Friedman.

    Analisando o tema “Market Failures: An argument for or against government?”, David D. Friedman irá abordar os “argumentos comuns” sobre falhas de mercado, incluindo a teoria de “bens públicos”, aplicando a mesma lógica às acções e incentivos do Governo, vistos, geralmente, como a solução para estes desafios do mercado livre.

    Friedman é um dos “maiores nomes” da escola de economia de Chicago e é autor de inúmeros livros de economia e de direito. No seu livro mais famoso – “The Machinery of Freedom” – defende o sistema capitalista, apresentando a visão de como as funções que um Estado desempenha na sociedade conseguem ser desempenhadas voluntariamente pelo mercado livre, incluindo o sistema legal.

    A iniciativa faz parte do Programa de Seminários da FEP.

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    Imobiliário

    António Fragateiro assume direcção de Real Estate para Portugal do Numa Group

    A nomeação surge no âmbito da estratégia de expansão ibérica do que pretende aumentar a sua presença no país, nomeadamente em Lisboa, Porto e Funchal

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    O NUMA Group, operador europeu de uma plataforma de hotelaria totalmente digitalizada, anunciou a nomeação de António Fragateiro para a sua equipa de imobiliário. Enquanto director de Real Estate para Portugal, Fragateiro irá reforçar a presença do Grupo em Portugal e liderar a expansão do NUMA no país.

    Aliando os benefícios dos hotéis tradicionais com a conveniência e a flexibilidade dos alugueres de curta duração, como o Airbnb e o Abritel, o NUMA Group disponibiliza quartos, estúdios e apartamentos com serviços concebidos de forma revolucionária para o viajante moderno. Tirando partido das suas soluções tecnológicas inovadoras, o NUMA proporciona uma experiência de excelência aos seus hóspedes. Os alojamentos boutique do NUMA são, também, ideais para estadias prolongadas e trabalho remoto, através da disponibilização de WiFi super-rápido.

    Sediado no Porto, António Fragateiro será responsável por dinamizar o crescimento do NUMA em Portugal, país que recebeu mais de 30 milhões de visitantes só em 2023. Fragateiro tem formação em administração de empresas, finanças e vendas, bem como um vasto conhecimento do sector de turismo português. Antes de se juntar ao NUMA, António Fragateiro assumiu o cargo de director global de vendas do GuestReady Group, no qual liderou os esforços da empresa de gestão de curto prazo de propriedades na Europa e no Médio Oriente.

    Fragateiro ficará responsável por impulsionar o crescimento do NUMA no mercado português. Em Lisboa, o primeiro hotel do NUMA, o NUMA Voga será inaugurado este Verão. A propriedade, que anteriormente dava lugar à sede da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) representará, agora, um novo e icónico hotel na cidade. A segunda e futura localização do NUMA em Lisboa será em Alcântara, na rua dos Lusíadas, com abertura prevista para o segundo semestre de 2025.

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    Construção

    Habitação: Mais de 200 ideias integram nova versão da Carta Municipal

    Com este documento, a prioridade da CML para os próximos 10 anos é “garantir que a propriedade pública esteja toda a uso ao serviço do aumento da oferta de habitação acessível”. Relatório da consulta pública será submetida, em conjunto com a nova versão da Carta Municipal, à apreciação da Câmara e da Assembleia Municipal

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    “A nossa prioridade para os próximos 10 anos é garantir que a propriedade pública esteja toda a uso ao serviço do aumento da oferta de habitação acessível”. Foi desta forma que Filipa Roseta, vereadora da Habitação da Câmara Municipal de Lisboa (CML) resume a última versão da Carta Municipal de Habitação, cujos resultados da última consulta pública foram apresentados no Conselho Municipal de Habitação de Lisboa.

    Medidas de discriminação positiva nos programas de renda acessível para residentes de longo prazo em freguesias fortemente afectadas pela pressão habitacional, a par de concursos abertos a todos foram algumas das mais de 200 ideias apresentadas durante o período de consulta pública da Carta Municipal de Habitação de Lisboa, que decorreu entre 7 de Novembro de 2023 e 2 de Fevereiro de 2024.

    “Iremos propor programas de renda acessível em que 50% das casas em concurso sejam destinadas exclusivamente a quem vive ou trabalha em Lisboa e as restantes destinadas a todos os candidatos”, avançou Filipa Roseta, naquela que foi a sétima reunião do Conselho.

    Nas cinco freguesias do centro histórico, que sofrem maior pressão habitacional, “a percentagem aumenta para 75% para quem aí vive ou trabalha”, propôs Filipa Roseta, sublinhando que esta resposta se destina a dar solução a muitos que se veem obrigados a abandonar a cidade e aos profissionais deslocados de profissões essenciais, como os enfermeiros, professores e polícias, que, por falta de habitação acessível, são forçados a recusar propostas de trabalho em Lisboa.

    Ao longo do período de consulta pública foram recebidas 73 participações individuais e 15 participações de entidades, entre as quais quatro juntas de freguesia e uma cooperativa. Destas participações resultaram mais de duzentas ideias para a Carta Municipal de Habitação, com maior destaque para os temas do alojamento local, arrendamento acessível, população idosa e cooperativas.

    Relativamente às regras do alojamento local, que deverão ser definidas em regulamento próprio após a aprovação da Carta, foi debatido o rácio médio de 5% como tecto para o AL na cidade, considerando-se que o mesmo não salvaguarda os equilíbrios entre freguesias.

    No âmbito urbanístico, foi acolhida a proposta para incorporar a delimitação de mais instrumentos de gestão territorial nos mapas da Carta, como por exemplo a representação de Unidades de Execução, Planos Urbanísticos e Área de Reabilitação Urbana.

    Mereceram, ainda, maior atenção por parte dos participantes a reabilitação de habitações municipais vagas, a construção de edifícios de habitação em terrenos municipais, a reabilitação, reconstrução e reconversão de edifícios municipais para uso habitacional e a reabilitação de edifícios degradados em bairros municipais.

    Concluído o relatório da consulta pública, o mesmo será submetido à apreciação da Câmara e da Assembleia Municipal de Lisboa em conjunto com a nova versão da Carta Municipal de Habitação resultante da inclusão das propostas acolhidas.

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