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    Projectar no feminino

    Saíram de Portugal para viver experiências novas e aprofundar conhecimento profissional. Contudo, levavam na bagagem a vontade de voltar e juntas começar de novo no país de origem. Conheça a Blaanc Borderless

    Ana Rita Sevilha
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    Saíram de Portugal para viver experiências novas e aprofundar conhecimento profissional. Contudo, levavam na bagagem a vontade de voltar e juntas começar de novo no país de origem. Conheça a Blaanc Borderless

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    Saíram de Portugal para viver experiências novas e aprofundar conhecimento profissional. Contudo, levavam na bagagem a vontade de voltar e juntas começar de novo no país de origem. Conheça a Blaanc Borderless

    Depois de estarem fora a estudar e a trabalhar, voltaram e criaram a Blaanc. O que vos fez escolher Portugal?

    Ana Morgado (AM): Nós todas estivemos no Programa Erasmus, e tínhamos como caminho definido o voltar a Portugal. Mas por exemplo, a Maria da Paz foi para o Brasil e ainda lá está. Contudo, isso não nos impediu de nos juntarmos e criar a Blaanc. Nunca sequer pensámos em montar atelier fora daqui. Ter um gabinete num país que não é o de origem parece-nos muito mais complicado.

    Lara Pinho (LP): Eu estive cerca de dois anos em Amesterdão, e uma das grandes motivações para voltar foi exactamente isto, porque já sabíamos que queríamos montar alguma coisa em conjunto.

    Maria do Carmo Caldeira(MCC): E a ideia sempre foi a de terminar a Faculdade, cada uma seguir o seu caminho e viver as suas experiências profissionais, tanto em Portugal como fora, e depois, ainda que sem termos um tempo definido, assim que possível e que achássemos que estávamos minimamente preparadas voltaríamos e abriríamos atelier. E assim foi, a Blaanc nasceu em 2008.

    Têm experiências académicas e profissionais diferentes, em países diferentes. Que influência tem isso hoje na Blaanc?

    LP:Naturalmente cada uma de nós tem experiências diferentes. No meu caso, trabalhei muito em arquitectura de interiores, e acho que isso é talvez o meu maior in put aqui na Blaanc.

    AM: Outra coisa que acho que a Lara nos trouxe foi o método de trabalho, o rigor e a organização que os holandeses têm, que é uma coisa muito importante. Depois eu estive em Barcelona, a Maria do Carmo em Paris, e a Maria da Paz ainda está no Brasil.

    MCC: Acho que acima de tudo a experiência lá fora abre-nos os horizontes. O termos de nos desenvencilhar num país que não é o nosso, ter que falar sobre arquitectura com pessoas que não tiveram a mesma formação e que têm culturas diferentes é um contributo muito enriquecedor. E sobretudo, para nós que já tínhamos em mente abrir um atelier, vivemos as experiências com uma outra atenção a todos os pormenores para percebermos o que poderíamos posteriormente trazer para cá.

    E em termos de mercado. Como foi o chegar cá? Quais as maiores diferenças que encontram?

    LP: Quanto a mim nem notei tanta diferença assim. Acho que uma das coisas fundamentais para um bom resultado é a equipa com quem se trabalha, e isso sim, nem sempre é a mesma coisa em qualquer sítio.

    AM: No meu caso, já cá em Portugal e antes de formarmos a Blaanc, estive a trabalhar noutro atelier, e embora tenha gostado imenso, não é de facto a mesma coisa do que trabalhar com elas.

    MCC: Antes do trabalho une-nos uma grande amizade e portanto acho que é um previlégio podermos trabalhar juntas, e isso torna o dia-a-dia mais facil, os problemas acabam por ser menores.

    AM: E o facto de estarmos cá não nos impede de continuarmos a fazer trabalhos para fora do país.

    Carmo: Aliás, com a Maria da Paz no Brasil continuamos em contacto com abordagens diferentes. Para além disso temos o hábito de fazer colaborações, e muitas vezes com arquitectos que por sua vez também estão fora, porque hoje a rede de contactos e a forma de comunicar permite isso. O concurso que ganhámos para o Gana foi feito com a Maria da Paz no Brasil, e com o João Caeiro – arquitecto com quem trabalhámos neste projecto, no México.

    Hoje o que vos define e marca enquanto colectivo?

    LP: Estamos a defini-lo agora, estamos muito no início…

    MCC: Acho que há aquilo que gostaríamos de fazer e por outro a oportunidade de mostrar isso mesmo. Nós existimos como atelier há dois anos e meio e por isso não temos praticamente um reportório de obra feita que nos permita dizer que esta ou aquela linguagem é nossa, se bem que acho que temos muito bem definido e presente o que queremos fazer, e temos em mente que o caminho ligado à sustentabilidade é o que queremos trilhar.

    AM: Cada vez mais sabemos que esse é o caminho, porque nem é uma questão de escolha nem uma obrigação, está intrínseco no nosso trabalho, não colocamos sequer outra hipótese. E sabemos que é uma área onde há muita coisa a fazer, e temos muitos planos neste sentido. Sem dúvida que se é uma coisa que hoje nos marca queremos que de futuro, se nos deixarem, nos marque ainda mais.

    MCC: O facto de pudermos participar neste concurso do Gana, foi muito importante, porque entre outras coisas o concurso compreendia uma coisa que a nós também nos diz muito que é o papel social da arquitectura e do arquitecto, o que enquanto técnicos e profissionais podemos fazer a estas populações.

    AM: Existe cerca de um bilião de pessoas no Mundo a viver em más condições, milhões de soluções construtivas e outros tantos arquitectos com o conhecimento para as colocar em prática, e tendo em conta que a necessidade está lá, à vista de todos, falta um elo de ligação entre estas partes, que no caso do Gana foi o concurso, porque há coisas simples que podem ser feitas e que fazem a diferença. Obviamente que nestes casos ninguém vai contratar um arquitecto, mas há quem possa de alguma forma financiar estas iniciativas.

    LP: Nós andávamos à procura de um concurso e escolhemos este precisamente por essa razão, porque tinha estas características sociais e sustentáveis. Eram de uma forma geral habitações sustentáveis de baixo custo.

    MCC: A Associação que promove este concurso tem como objectivo construir nos próximos dez anos cerca de cem mil casas, e aquilo que é interessante é que o objectivo do concurso foi o de arranjarem um modelo de baixo custo que possa ser replicado. Para isso estudaram quanto é que uma família de classe média baixa pode despender para a construção da sua casa e depois apresentam-lhes o modelo para que eles com as suas próprias mãos as construam. E foi esse o desafio a que tivemos de dar resposta.

    Sendo quatro, chegar a um consenso é uma tarefa pacífica?

    MCC: Sim. Acho que existe uma grande complementaridade entre nós, fruto talvez de nos conhecermos há muitos anos e de termos feito a faculdade juntas. Por vezes chegar a uma conclusão até é fácil demais.

    No âmbito do Dia Nacional do Arquitecto, estiveram presentes no ciclo “Jovens Arquitectos Premiados Internacionalmente”. O que acharam da iniciativa?

    AM: Correu muito bem e é sempre óptimo este tipo de eventos onde pudemos ver as apresentações de outros arquitectos. Acho muito interessante e muito positivo ciclos destes.

    MCC: Achámos uma iniciativa muito interessante, mas talvez a divulgação do evento não tenha corrido da melhor forma.

    Ana: O tema é genial, super importante, bom demais mas não ter ido mais longe, para não ter recebido mais pessoas. Acho óptimo que façam conferências e eventos destes e que os divulguem entre arquitectos, mas acho que este tipo de actividades devem também servir para ligar os arquitectos à sociedade, aos nossos clientes

    Até hoje, qual dos projectos vos deu maior gozo?

    MCC: O do Gana, porque foi de todos o que nos obrigou a um esforço maior. É um tema que nos interessa muito, as premissas do concurso iam ao encontro daquilo que queremos, mas para o qual tivemos de pesquisar muito também, exigia uma preparação muito maior. Era um projecto para um país em África, com todos os condicionalismos impostos por isso, aliados ao facto de ter de ser de baixo custo, sustentável, contemplar todos os sistemas construtivos a utilizar, entre outros.

    E neste momento em que fase está?

    MCC: Neste momento o projecto de licenciamento já foi entregue e se tudo correr de acordo com o planeamento será aprovado muito rapidamente e a obra começará se possível ainda em Agosto. Até ao fim deste ano esperam construir a primeira casa-piloto para fazer testes com a comunidade.

    Por onde passa o vosso futuro?

    AM: Acho que pela exploração de métodos de construção mais tradicionais sempre numa vertente de sustentabilidade nas suas mais variadas vertentes. Aplicar os saberes da arquitectura vernacular que durante tantos anos funcionaram numa forma de projectar contemporânea.

    ficha técnica

    Nome: Blaanc Borderless Architecture

    Morada: Rua do Sol a Santa Catarina, nrº18, r/c, 1200-455 Lisboa

    URL: http://www.blaanc.com/

    Mail: info@blaanc.com

    Sobre o autorAna Rita Sevilha

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    Ordem dos Arquitectos debate cinco décadas de habitação em democracia

    ‘O que se fez e o que falta fazer?’ são as perguntas que lançam a a conversa entre os arquitectos António Baptista Coelho, Inês Lobo e o engenheiro Fernando Santo. Este evento decorre simbolicamente a 24 de Abril e nele será também lançado o programa Habitar Portugal 74/24

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    As cinco décadas de democracia vão estar em destaque, esta quarta-feira, dia 24 de Abril, na Ordem dos Arquitectos e que visa abordar a temática da habitação durante este período.

    ‘O que se fez e o que falta fazer?’ são as perguntas que lançam a a conversa entre os arquitectos António Baptista Coelho, Inês Lobo, e o engenheiro Fernando Santo. Foi também convidada a secretária de Estado da Habitação, Patrícia Machado Santos (presença a confirmar).

    Este será a primeira de uma serie de iniciativas que a Ordem dos Arquitectura organizar com o objectivo de “pensar e mostrar como evoluiu a habitação em Portugal nas últimas cinco décadas e o que falta fazer”.

    Este evento decorre simbolicamente a 24 de Abril e nele será também lançado o programa Habitar Portugal 74/24, celebrando em simultâneo os 25 anos da Ordem dos Arquitectos e os 50 do Portugal democrático.

     O programa Habitar Portugal 74/24 vai, durante os próximos meses, continuar a analisar as questões da habitação em Portugal, através de uma equipa de comissários, que coordenada pelo arquitecto César Lima Costa, seleccionará obras emblemáticas neste período, pela sua arquitectura e também pela relevância estratégica para o País.

    Prevê-se, também, uma exposição itinerante, que terminará em 2026 na Capital Mundial da Arquitectura, em Barcelona.

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    Pestana Hotel Group com resultado líquido superior a 100M€

    O desempenho do Pestana Hotel Group em 2023 acontece num contexto de investimento de 85 milhões de euros na renovação e aquisição de novos hotéis e na aposta em empreendimentos turísticos

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    O Pestana Hotel Group divulgou esta terça-feira os resultados financeiros de 2023. A receita do grupo atingiu os 557 milhões de euros, representando um aumento de 23% face ao ano anterior. O grupo apresentou ainda um EBITDA de 189 milhões de euros e registou um resultado líquido de 105 milhões de euros em 2023.

    O crescimento das receitas foi impulsionado pela hotelaria, que representa 67% da receita total do grupo, mas também pela área imobiliária, que opera sob a marca Pestana Residences, e que conta com um peso de 16%. As outras actividades do grupo, incluindo golfe, Pestana Vacation Club e Empresa de Cervejas da Madeira, contribuíram com 17% da receita.

    Além do desempenho financeiro sólido que tem vindo a consolidar ao longo de décadas, o Pestana Hotel Group registou, em 2023, um nível de satisfação de clientes de 87,8%, reflectindo a qualidade do serviço e o compromisso do grupo com a experiência do cliente.

    De acordo com o CEO do Pestana Hotel Group, José Theotónio, “Os resultados de 2023 reflectem a forte aposta que temos vindo a fazer nas nossas pessoas, mas também na redução da pegada de carbono e na melhoria da eficiência energética assim como no elevado investimento na transformação digital. Estamos comprometidos em continuar a crescer de forma sustentável, melhorando continuamente as condições das nossas pessoas e a qualidade dos serviços, proporcionando experiências únicas aos nossos clientes”.

    Crescimento de 20% nas remunerações e encargos

    De destacar, em 2023, o investimento realizado nas pessoas, que reflecte a política do grupo em reconhecer e recompensar o empenho dos seus colaboradores, com um crescimento de 20% nas remunerações e encargos, representando um aumento de mais de 19 milhões de euros face a 2022.

    A política salarial do Pestana Hotel Group tem sido historicamente de reforço da remuneração e dos benefícios dos seus colaboradores, tendo-se registado em 2023 um aumento médio de 12% nas remunerações base. A participação nos resultados resultou ainda numa média de dois salários extra por colaborador, totalizando 7,5 milhões de euros.

    A importância da sustentabilidade no sector da hotelaria

    Com um investimento de 12 milhões de euros previsto até 2025, o grupo está empenhado em reduzir o impacto das suas operações no meio ambiente, e desenvolver uma estratégia integrada e assente em cinco pilares – energia, água, resíduos, fornecedores e mobilidade.

    Nesse âmbito, o Pestana Hotel Group tem vindo a implementar o projecto Carbono Zero com resultados muito positivos, reflectindo-se numa diminuição de 11% nas emissões de carbono nos últimos três anos.

    Até 2030, a meta do grupo é de redução de emissões de carbono em 37% face a 2019, objectivos ambiciosos que envolvem vários projectos, tais como a implementação de um sistema de monitorização dos consumos em todos as unidades Pestana, a instalação de painéis fotovoltaicos ou os projectos de circularidade da água, como a dessalinizadora localizada em Alvor e a utilização de águas residuais da ETAR da Boavista no Algarve para rega de campos de golfe.

    Renovação e novos projectos

    A renovação de hotéis ou a aquisição de empreendimentos representou, em 2023, um investimento do grupo de 85 milhões de euros. O Pestana Hotel Group renovou os hotéis Pestana Vila Lido Madeira e Pestana Blue Alvor Beach, e adquiriu o empreendimento turístico Vila Sol, em Vilamoura, no qual já detinha a gestão operacional do hotel e do respectivo campo de golfe. Em Lisboa, o grupo concluiu a construção e abriu a Pousada Alfama e o Pestana Rua Augusta. Para este valor de investimento contribuíram ainda vários projectos na área imobiliária nas regiões do Algarve, Costa Alentejana e Madeira.

    A sustentabilidade do negócio tem sido uma prioridade do grupo ao longo dos mais de 50 anos da sua História. Ao longo de 2023, tendo em conta a volatilidade das taxas de juro, o grupo optou por amortizar antecipadamente empréstimos com taxas variáveis, mantendo a estratégia de taxas fixas, com impacto muito positivo na sua posição financeira que resultou numa evolução favorável do rácio de Dívida Líquida/EBITDA, actualmente com um valor inferior a 1, contribuindo assim para a solidez financeira do Pestana Hotel Group.

    Resultados que permitiram, já no início de 2024, prosseguir com a expansão do Pestana Hotel Group, fortalecendo a presença do grupo nos Estados Unidos, com a aquisição do Pestana Orlando Suites – Lake Buena Vista e prosseguir com o desenvolvimento dos projectos em curso, nomeadamente a construção do eco-resort Pestana Dunas, em Porto Santo e do Pestana CR7 Paris.

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    ‘The Nine’ em Vilamoura comercializado a 50%

    O ‘The Nine’ é o terceiro projecto imobiliário lançado por Vilamoura, que deverá estar concluído no início de 2025. Até ao final do ano está previsto o lançamento de mais três empreendimentos

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    O condomínio ‘The Nine’, localizado em Vilamoura, abre portas ao andar modelo, numa altura em que a comercialização atinge os 50%. Nuno Banha, director da Vilamoura Properties, explica que “O The Nine junta-se ao Natura Village, vendido em quase 50%, e ao Vilamoura Parque, que neste momento tem apenas cinco unidades para venda. Estes projectos são muito diferentes entre si, em termos de localizações, tipologias, dimensões e preços, mas todos reflectem a qualidade da oferta de habitação que existe em Vilamoura, seja para viver, passar férias ou investir”.

    Promovido pela Norfin, sociedade gestora da Vilamoura Lusotur, o empreendimento foi projectado a pensar no “máximo aproveitamento solar”, todas as salas são viradas a Sul e prolongam-se para o exterior em jardins, varandas e rooftops privados, com áreas amplas, entre os 19 metros quadrados (m2) e os 166 m2.

    Próximo do campo de golfe, da praia e da marina e a apenas quatro minutos de distância do centro, o ‘The Nine’ conta com 48 apartamentos, dos quais 39 são T2 e nove T3. Os quartos são maioritariamente em suite, com roupeiros e closets generosos e o condomínio oferece, ainda, duas piscinas e uma zona lounge exclusiva, além de estacionamento subterrâneo privado, com postos para carregamento de veículos eléctricos.

    “Neste condomínio, cada detalhe foi cuidadosamente concebido para elevar a experiência dos ocupantes. Trata-se da fusão perfeita entre design contemporâneo e funcionalidade, oferecendo um estilo de vida dinâmico e espaços meticulosamente planeados para maximizar o conforto e a conveniência”, considera Henrique Rodrigues da Silva, COO da Norfin SGOIC.

    O ‘The Nine’ é o terceiro projecto imobiliário lançado por Vilamoura, sendo que até ao final do ano está previsto o lançamento de mais três. Ainda em fase de construção, o projecto deverá estar concluído nos primeiros meses de 2025.

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    ‘Rethinking Organizations: as diferentes visões sobre o Futuro das Organizações no QSP SUMMIT 2024

    Um dos maiores eventos de Management e Marketing da Europa reunirá mais de 3.500 quadros médios e superiores para refletir sobre o Futuro das Organizações

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    De 2 a 4 de julho de 2024, o QSP SUMMIT está de volta sob o mote ‘Rethinking Organizations’. Com foco nas organizações e no futuro do trabalho, mais do que nunca, é tempo das organizações refletirem sobre inovação, adaptação e transformação.

    Mediante um leque abrangente de tópicos a serem explorados em torno da temática principal ‘Rethinking Organizations’, desde a importância crescente da agilidade, liderança, gestão de talento e cultura organizacional, até a questões de inovação, o impacto da IA no mundo do trabalho e as grandes tendências do futuro em certas áreas de negócio. Serão ainda alvo de debate alguns tópicos essenciais, entre eles: a importância da estratégia e da data, as tecnologias de integração de equipas, o reskilling e upskilling das equipas, o bem-estar organizacional, e outras matérias de interesse.

    Entre as primeiras novidades está Linda Hill, professora da Harvard Business School e etnógrafa americana com uma carreira distinta, especialista em desenvolvimento de liderança e inovação, mas mais nomes como Costas Markides – Professor de de Estratégia e Empreendedorismo, o especialista em tendências Rohit Bhargava, a data expert Christina Stathopoulos, entre outros, já foram anunciados. No total, o evento contará com aproximadamente 98 gurus, especialistas e profissionais das mais diversas áreas.

    O QSP SUMMIT conta também com uma área de exposição com mais de 130 marcas envolvidas e apresenta novos palcos este ano, adicionando mais sessões e novas áreas de partilha de conhecimento.

    Para mais informações ou aquisições de passes, pode consultar o website oficial do evento, em www.qspsummit.pt.

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    Arquitectura

    Sindicato dos Arquitectos reúne com objectivo de aprovar “primeiras tabelas salariais”

    Do inquérito realizado aos profissionais destaca-se a exigência de 1300 euros de salário de entrada, a redução do horário de trabalho para as 35 horas semanais, melhor retribuição às horas-extra e ao estabelecimento de carreiras, com propostas distintas para projectistas e para técnicos especializados

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    Com o objectivo de “discutir e aprovar as primeiras tabelas salariais” para a arquitectura, o sindicato do sector convoca os profissionais para uma assembleia geral a realizar no dia 1 de Maio na sede do Sindicato dos Trabalhadores em Arquitectura (SINTARQ) no Porto.

    Para a concretização e aplicação deste seu caderno reivindicativo, o SINTARQ lançou duas iniciativas. Desde Junho de 2023, uma campanha de entrada em empresas para contactar trabalhadores e criar as primeiras estruturas sindicais nesses locais de trabalho. E no final do ano passado, um inquérito que permitiu aferir as expectativas profissionais de quem trabalha em arquitectura e confirmar, uma vez mais, o retrato de precariedade e indignidade transversal no sector, cujos resultados definitivos serão divulgados em breve.

    Da campanha de entrada em empresas, resultou a criação de doze estruturas sindicais em locais de trabalho, algumas das quais com processos reivindicativos em curso. A expectativa é a de que a aprovação do Caderno Reivindicativo agora em Maio sirva de sustentação a esses processos e ao surgimento dos primeiros Acordos de Empresa em Arquitectura.

    Do Inquérito às expectativas profissionais destacamos a ampla adesão dos trabalhadores inquiridos à exigência de 1300 euros de salário de entrada, à redução do horário de trabalho para as 35 horas semanais, a horas-extra com melhor retribuição e maiores restrições, e ao estabelecimento de carreiras como instrumento central à elevação dos salários e ao combate à discriminação e ao assédio.

    A título de exemplo, 94% dos inquiridos defende uma carga horária semanal até 35 horas; a expectativa salarial mediana de um trabalhador com cinco a dez anos de experiência é de 1800 euros e 80% dos inquiridos declara fazer horas extra, metade dos quais sem receber qualquer compensação por isso. Segundo dados preliminares deste Inquérito, um trabalhador em arquitectura vê-se espoliado, no mínimo, em 500 a 800 euros por ano em horas extra não compensadas.

    O Caderno Reivindicativo que será submetido à discussão propõe duas tabelas salariais: uma para projectistas e outra para técnicos especializados, dividindo-se em carreiras profissionais de assistente, júnior e sénior. A progressão atende aos anos de experiência ou às funções efectivamente desempenhadas, independentemente da antiguidade. Estarão também em discussão os critérios que determinam essa progressão e que servirão para contrariar a transversal estagnação de carreiras.

    Além dos salários, carreiras e horário laboral, propõem-se reivindicações-base noutros vectores tais como: direitos na parentalidade, regulação do teletrabalho, dias de férias, garantias de segurança e saúde no trabalho e formação profissional certificada.

    É o culminar de um processo com cerca de um ano e que contou com dez reuniões abertas de discussão realizadas em Braga, Coimbra, Porto, Lisboa e Setúbal, e que agora se encerra neste último Plenário Nacional no Porto.

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    David Friedman

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    FEP traz a Portugal economista David D. Friedman

    Um dos mais “reconhecidos” economistas do mundo, David D. Friedman, apresenta a palestra “Market Failures: An argument for or against government?” no dia 29 de Abril

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    A Faculdade de Economia da Universidade do Porto (FEP), em parceria com a FEP Economics Society e a Students for Liberty Portugal, vai realizar no próximo dia 29 de Abril, uma palestra com um dos mais “reconhecidos” economistas do mundo, David D. Friedman.

    Analisando o tema “Market Failures: An argument for or against government?”, David D. Friedman irá abordar os “argumentos comuns” sobre falhas de mercado, incluindo a teoria de “bens públicos”, aplicando a mesma lógica às acções e incentivos do Governo, vistos, geralmente, como a solução para estes desafios do mercado livre.

    Friedman é um dos “maiores nomes” da escola de economia de Chicago e é autor de inúmeros livros de economia e de direito. No seu livro mais famoso – “The Machinery of Freedom” – defende o sistema capitalista, apresentando a visão de como as funções que um Estado desempenha na sociedade conseguem ser desempenhadas voluntariamente pelo mercado livre, incluindo o sistema legal.

    A iniciativa faz parte do Programa de Seminários da FEP.

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    António Fragateiro assume direcção de Real Estate para Portugal do Numa Group

    A nomeação surge no âmbito da estratégia de expansão ibérica do que pretende aumentar a sua presença no país, nomeadamente em Lisboa, Porto e Funchal

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    O NUMA Group, operador europeu de uma plataforma de hotelaria totalmente digitalizada, anunciou a nomeação de António Fragateiro para a sua equipa de imobiliário. Enquanto director de Real Estate para Portugal, Fragateiro irá reforçar a presença do Grupo em Portugal e liderar a expansão do NUMA no país.

    Aliando os benefícios dos hotéis tradicionais com a conveniência e a flexibilidade dos alugueres de curta duração, como o Airbnb e o Abritel, o NUMA Group disponibiliza quartos, estúdios e apartamentos com serviços concebidos de forma revolucionária para o viajante moderno. Tirando partido das suas soluções tecnológicas inovadoras, o NUMA proporciona uma experiência de excelência aos seus hóspedes. Os alojamentos boutique do NUMA são, também, ideais para estadias prolongadas e trabalho remoto, através da disponibilização de WiFi super-rápido.

    Sediado no Porto, António Fragateiro será responsável por dinamizar o crescimento do NUMA em Portugal, país que recebeu mais de 30 milhões de visitantes só em 2023. Fragateiro tem formação em administração de empresas, finanças e vendas, bem como um vasto conhecimento do sector de turismo português. Antes de se juntar ao NUMA, António Fragateiro assumiu o cargo de director global de vendas do GuestReady Group, no qual liderou os esforços da empresa de gestão de curto prazo de propriedades na Europa e no Médio Oriente.

    Fragateiro ficará responsável por impulsionar o crescimento do NUMA no mercado português. Em Lisboa, o primeiro hotel do NUMA, o NUMA Voga será inaugurado este Verão. A propriedade, que anteriormente dava lugar à sede da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) representará, agora, um novo e icónico hotel na cidade. A segunda e futura localização do NUMA em Lisboa será em Alcântara, na rua dos Lusíadas, com abertura prevista para o segundo semestre de 2025.

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    Habitação: Mais de 200 ideias integram nova versão da Carta Municipal

    Com este documento, a prioridade da CML para os próximos 10 anos é “garantir que a propriedade pública esteja toda a uso ao serviço do aumento da oferta de habitação acessível”. Relatório da consulta pública será submetida, em conjunto com a nova versão da Carta Municipal, à apreciação da Câmara e da Assembleia Municipal

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    “A nossa prioridade para os próximos 10 anos é garantir que a propriedade pública esteja toda a uso ao serviço do aumento da oferta de habitação acessível”. Foi desta forma que Filipa Roseta, vereadora da Habitação da Câmara Municipal de Lisboa (CML) resume a última versão da Carta Municipal de Habitação, cujos resultados da última consulta pública foram apresentados no Conselho Municipal de Habitação de Lisboa.

    Medidas de discriminação positiva nos programas de renda acessível para residentes de longo prazo em freguesias fortemente afectadas pela pressão habitacional, a par de concursos abertos a todos foram algumas das mais de 200 ideias apresentadas durante o período de consulta pública da Carta Municipal de Habitação de Lisboa, que decorreu entre 7 de Novembro de 2023 e 2 de Fevereiro de 2024.

    “Iremos propor programas de renda acessível em que 50% das casas em concurso sejam destinadas exclusivamente a quem vive ou trabalha em Lisboa e as restantes destinadas a todos os candidatos”, avançou Filipa Roseta, naquela que foi a sétima reunião do Conselho.

    Nas cinco freguesias do centro histórico, que sofrem maior pressão habitacional, “a percentagem aumenta para 75% para quem aí vive ou trabalha”, propôs Filipa Roseta, sublinhando que esta resposta se destina a dar solução a muitos que se veem obrigados a abandonar a cidade e aos profissionais deslocados de profissões essenciais, como os enfermeiros, professores e polícias, que, por falta de habitação acessível, são forçados a recusar propostas de trabalho em Lisboa.

    Ao longo do período de consulta pública foram recebidas 73 participações individuais e 15 participações de entidades, entre as quais quatro juntas de freguesia e uma cooperativa. Destas participações resultaram mais de duzentas ideias para a Carta Municipal de Habitação, com maior destaque para os temas do alojamento local, arrendamento acessível, população idosa e cooperativas.

    Relativamente às regras do alojamento local, que deverão ser definidas em regulamento próprio após a aprovação da Carta, foi debatido o rácio médio de 5% como tecto para o AL na cidade, considerando-se que o mesmo não salvaguarda os equilíbrios entre freguesias.

    No âmbito urbanístico, foi acolhida a proposta para incorporar a delimitação de mais instrumentos de gestão territorial nos mapas da Carta, como por exemplo a representação de Unidades de Execução, Planos Urbanísticos e Área de Reabilitação Urbana.

    Mereceram, ainda, maior atenção por parte dos participantes a reabilitação de habitações municipais vagas, a construção de edifícios de habitação em terrenos municipais, a reabilitação, reconstrução e reconversão de edifícios municipais para uso habitacional e a reabilitação de edifícios degradados em bairros municipais.

    Concluído o relatório da consulta pública, o mesmo será submetido à apreciação da Câmara e da Assembleia Municipal de Lisboa em conjunto com a nova versão da Carta Municipal de Habitação resultante da inclusão das propostas acolhidas.

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    Bison Bank lança solução de crédito à habitação para não residentes

    Em parceria com a Unión de Créditos Inmobiliários (UCI), o Bison Bank tem, pela primeira vez, uma solução de crédito à habitação para clientes portugueses e internacionais, seja para aquisição própria, seja para investimento

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    O Bison Bank, banco português especializado em serviços de gestão de património, lança uma solução de crédito à habitação para quem pretende comprar casa em Portugal, seja para habitação própria ou para investimento. A solução apresentada, disponível para clientes portugueses e internacionais, será garantida através de uma parceria com a UCI, instituição especializada neste tipo de financiamento.

    Para aquisição de habitação própria permanente, refinanciamento de hipoteca ou investimento em imóveis com outras finalidades, a solução apresentada é adaptada às necessidades e perfil de cada cliente, assim como às suas garantias.

    Bison Bank e UCI disponibilizam soluções de crédito à habitação para não residentes, incluindo financiamento até 70% do preço da compra da casa, gestor de crédito disponível no fuso horário e agenda e crédito habitação green, uma solução de crédito à habitação direccionada a imóveis com um nível elevado de eficiência energética.

    António Henriques, CEO do Bison Bank, refere que “este é mais um passo do Bison Bank com o intuito de fornecer serviços adaptados quer ao mercado nacional quer ao internacional. Assim, decidimos aliar-nos à UCI para disponibilizarmos uma solução de crédito à habitação simples e acessível a todos os clientes do Bison Bank, estejam eles onde estiverem”.

    No caso de aquisição de habitação própria permanente, o financiamento pode ir até 90% do valor de aquisição ou do valor de avaliação do imóvel (o menor dos valores); para aquisição de habitação para outras finalidades até 80% do valor de aquisição ou do valor de avaliação do imóvel.

    Com um prazo de financiamento flexível e diversos tipos de taxas – fixa, mista e variável -, este crédito à habitação pressupõe um acompanhamento personalizado ao longo de todo o processo, tanto por um gestor do Bison Bank, como por um gestor da UCI.

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    Projecto “Baterias 2030” concluído

    O projecto que envolveu 23 entidades empresariais e do sistema científico, respondeu aos desafios da descarbonização e da implementação de CER’s com recurso a Baterias, de nova geração e de segunda vida, num investimento de 8,3 M€

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    A Dstsolar, empresa do Dstgroup, concluiu o projecto “Baterias 2030”, que visou responder aos desafios da descarbonização e da implementação de Comunidades de Energia Renovável com recurso a Baterias, de nova geração e de segunda vida, de forma a ultrapassar o problema da inconstância das energias renováveis, promovendo assim a transição para uma matriz energética mais sustentável

    O projecto, que reuniu 23 entidades empresariais e do sistema científico, e que contribuiu para o desenvolvimento de tecnologias inovadoras que irão promover a descarbonização e a criação de valor para a sociedade, focou-se no desenvolvimento do conceito de comunidades de energia, antes mesmo da criação de legislação para estas Comunidades em Portugal.

    Liderado pela Dstsolar, o projecto iniciado em meados de 2021 contou com a participação de nove entidades do sistema científico, em colaboração com mais 13 empresas (bysteel fs, innovationpoint, dst, Amnispura, Visblue, Efacec, C2C NewCap, Addvolt, Evolution, Secil, Omniflow, WattlS e 3drivers).

    O projecto contou ainda com a cooperação do município de Braga, uma vez que dado o seu carácter demonstrador culminou no desenvolvimento de um Living lab, no edifício generation, onde todas as tecnologias desenvolvidas foram implementadas em contexto real.

    O laboratório vivo está concluído, tendo ainda algumas faces visíveis para o público. Contempla a central fotovoltaica, estrutura de fachada de painéis fotovoltaicos, mupi digital com carregamento de veículos elétricos e SmartPole para iluminação autossuficiente com baterias de 2ª vida, um armazenamento de segunda vida de 54 kWh, baterias de escoamento Redox de 50 kWh, pilha de hidrogénio de 10 kWh, entre outros.

    De entre as tecnologias desenvolvidas e aplicadas no Laboratório Vivo existem novas tecnologias de armazenamento, tais como: baterias de escoamento Redox, pilhas de hidrogénio, supercondensadores assimétricos e baterias de segunda vida provenientes da indústria automóvel. Há, ainda, pisos termo eléctricos, capazes de produzir energia através do diferencial térmico e também na criação de plataformas de gestão de energia que permitam uma distribuição inteligente da mesma no âmbito das comunidades de energia.

    Este projecto contou com um investimento total de 8,3 milhões de euros, gerou 33 novas contratações, desenvolveu 11 demonstradores em escala real e 21 protótipos laboratoriais. Gerou ainda 50 publicações científicas em revistas internacionais, 17 teses de mestrado e 11 teses de doutoramento.

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