Fundação Arpad Szenes recebe conferência sobre habitação em Lisboa nos anos 50
O objectivo da apresentação é o de “evidenciar os traços característicos da arquitectura de habitação lisboeta dos anos ’50
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A Fundação Arpad Szenes – Vieira da Silva, recebe no próximo dia 11 de Novembro, pelas 18:00, a conferência “Modernismo Quotidiano, Habitação em Lisboa nos Anos 50”. O orador do evento é Ricardo Agarez, Arquitecto, doutorado na University College London, The Bartlett Scholl of Architecture.
“Lisboa, diluídos na mediania das frentes de ruas secundárias da cidade, ou mesmo muitos exemplares que assumem uma presença urbana destacada, pedem que os revisitemos e revelemos. Os projectos desta arquitectura de acompanhamento repousam na penumbra dos arquivos camarários, os seus autores não constam da História da Arquitectura Portuguesa, e os curricula daqueles cuja obra é reconhecida não incluem, frequentemente, estes projectos do dia-adia, tão condicionados pela regras do mercado e por vezes mesmo renegados por quem os assinou”, pode ler-se na nota de imprensa que promove a conferência.
“Se tivermos em consideração que as cidades são constituídas, quase integralmente, pela arquitectura do quotidiano que preenche as ruas e não pelos objectos de excepção, não poderemos deixar de atribuir àquele labor constante e discreto uma considerável influência na qualidade do tecido urbano em qualquer período artístico e na difusão de qualquer corrente ou modelo”, continua.
Esta apresentação, revela a mesma fonte, “será dedicada a revelar algumas das peças modernistas do pós-guerra que pontuam os percursos quotidianos em Lisboa. Tendo como pano de fundo o contexto histórico e disciplinar, e os antecedentes imediatos que conferem significado à arquitectura da década de 1950, serão exploradas as histórias por trás de alguns exemplos seleccionados e analisados o peso e sentido dos diversos intervenientes – autor, Câmara e cliente.
O objectivo da apresentação é o de “evidenciar os traços característicos da arquitectura de habitação lisboeta dos anos ’50 e fornecer instrumentos para que edifícios particularmente sujeitos a negligência e mau trato, pouco considerados por habitantes, entidades e simples passantes, possam ser olhados, compreendidos e respeitados de um modo novo”.