Não construção do NAL implicaria perda de 289,9 milhões de passageiros
A Naer, empresa responsável pelo projecto do NAL, divulgou, em comunicado, algumas conclusões da actualização da análise custo-benefício, elaborada pela consultora PriceWaterHouseCoopers
Lusa
Passivhaus Portugal com programa extenso na Tektónica
2024 será um ano de expansão para a Hipoges
Roca Group assegura o fornecimento de energia renovável a todas as suas operações na Europa
Convenção APEMIP | IMOCIONATE 2024 já tem data marcada
Prospectiva fiscaliza empreitadas no hospital de Vila Nova e Gaia e Espinho
Grupo IPG coloca no mercado 51 mil m2 de activos logísticos e industriais
Ordem dos Arquitectos debate cinco décadas de habitação em democracia
Pestana Hotel Group com resultado líquido superior a 100M€
‘The Nine’ em Vilamoura comercializado a 50%
‘Rethinking Organizations: as diferentes visões sobre o Futuro das Organizações no QSP SUMMIT 2024
A decisão de não construir o novo aeroporto de Lisboa (NAL) implicaria a perda de 289,9 milhões de passageiros entre 2018 e 2050, segundo a actualização da análise custo-benefício do projecto divulgada.
A Naer, empresa responsável pelo projecto do NAL, divulgou, em comunicado, algumas conclusões da actualização da análise custo-benefício, elaborada pela consultora PriceWaterHouseCoopers.
Segundo o comunicado, “no caso de não ser construído o NAL, mantendo-se o aeroporto da Portela, o tráfego perdido será de 289,9 milhões de passageiros, o que representa uma média anual de cerca de 8,8 milhões de passageiros entre 2018 e 2050”.
A captação deste tráfego para o NAL, que será construído na zona do Campo de Tiro de Alcochete, “representa um benefício cujo valor actual líquido atinge 4.621 milhões de euros”.
A Naer refere que, segundo as análises efectuadas, o NAL terá uma taxa de rentabilidade económica de 9,8 por cento, atingindo o Valor Atual Líquido Económico (VALE) 2.643 milhões de euros até 2050.
Já o rácio benefício/custo é de 2.3, “ou seja, o benefício é mais do dobro do custo do projecto” e o valor actual líquido estimado dos benefícios do projecto ascende a 5.275 milhões de euros até 2050″, segundo o documento.
Pela negativa, é destacado “o aumento do tempo e custos de viagem de acesso ao aeroporto”.
A Naer refere que a actualização da análise custo-benefício foi feita “numa perspectiva conservadora, já que não incluiu vários efeitos induzidos pelo projecto, como os originados no sector do Turismo na criação de novos empregos, e os relativos ao desenvolvimento, modernização e requalificação da região onde se insere o NAL”.
O Ministério do Ambiente deu “luz verde” ao plano director de referência do NAL, tendo emitido um parecer “favorável condicionado” à concretização de um conjunto de medidas de minimização, estudos e programas de monitorização.
A Naer refere que a prossecução dos trabalhos “fica agora pendente da oportunidade e formato das fases seguintes, atentas as condições de conjuntura económica do país”.
O Governo anunciou, em Maio, que tinha decidido “protelar” uma decisão sobre o modelo de privatização da ANA – Aeroportos e a construção do novo aeroporto, devido à “instabilidade financeira”.
No Orçamento do Estado para 2011, o Executivo refere que vai prosseguir com o “processo [do NAL], com vista à sua contratação, conceção, construção, financiamento e exploração”, sem indicar um calendário.
O NAL representa um investimento de cerca de 4,9 mil milhões de euros (incluindo a construção e o valor a investir no período da concessão).