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    Augusto Guimarães & Irmão equipa casa na totalidade

    Na edição deste ano a AGI apresenta a gama de produtos através da aplicação destes na construção de uma casa – a “casa AGI”. Esta casa vai ter 54 m2 e vai estar localizada no pavilhão 4 Stand B25

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    A Augusto Guimarães & Irmão (AGI) vai marcar presença na Tektónica, a maior feira de construção e obras públicas. Na edição de 2011 a AGI expõe o seu portfólio de forma original mostrando uma casa revestida e mobilada com os materiais que comercializa.

    Em 2011 a AGI, representante exclusivo da TRESPA Internacional em Portugal, volta a estar presente na Tektónica que se realiza de 3 a 7 de Maio na Feira Internacional de Lisboa. Na edição deste ano a AGI apresenta a gama de produtos através da aplicação destes na construção de uma casa – a “casa AGI”. Esta casa vai ter 54 m2 e vai estar localizada no pavilhão 4 Stand B25.

    Na casa AGI vão estar aplicados os diversos produtos comercializados pela empresa nomeadamente produtos TRESPA, as Placas de Policarbonato Sabic e o Soalho Ecológico da Easydeck. Na construção da casa vão ser criados espaços para apresentar as divisões interiores e as diversas aplicações.

    O hall de entrada vai ter um balcão branco VIRTUON e também placas TRESPA dispostas no formato de “arabesto”. Na cozinha vai estar em exposição um balcão e uma mesa produzida com materiais TRESPA e a separar esta divisão da sala encontra-se uma placa TRESPA, mecanizada, com um arabesco que funciona como biombo. Um balcão TOPLAB e um lavatório recriam o espaço da casa de banho.

    A casa AGI terá ainda duas pérgolas: a maior com chão em deck (Easydeck) e a mais pequena com cobertura em PVC Thermoclick. As paredes dos diferentes espaços vão ser revestidas com placas fenólicas e com pequenos apontamentos em ladrilhos ROYAL MOSA. A decoração de interior inclui ainda materiais construídos com TRESPA, nomeadamente as cadeiras, que permitem perceber as diferentes utilizações deste material.

    O conceito para a construção desta casa AGI passa pela utilização de diversos materiais comercializados pela marca em diferentes situações que permitam aos visitantes perceber o que é possível construir, havendo também uma sala com amostras em Policarbonato Lexan com luz.

    Para Nuno Guimarães, Director-Comercial da AGI “em 2011 voltamos a apostar na Tektónica porque é sem dúvida a grande feira do sector em Portugal e é uma feira técnica que impacta diversos públicos.” Acrescenta ainda: “a participação na Tektónica tem permitido à AGI angariar novos clientes e parceiros de negócio e este ano estamos confiantes porque estamos a apostar num formato original que permite perceber facilmente o que é possível fazer com os diversos materiais que compõem a nossa oferta comercial.”

    A Tektónica é considerada a feira de referência do mercado português. Destina-se a arquitectos, estúdios de arquitectura, construtores, promotores imobiliários e todos os profissionais envolvidos no sector da construção.

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    Jorge Bota, presidente da Associação de Empresas de Consultoria e Avaliação Imobiliária (ACAI)

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    B.Prime antecipa com “expectativa” crescimento do investimento no 3º trimestre

    Jorge Bota, managing partner da consultora, considera que a confirmação de corte de juros do BCE, assim como a “estabilização de medidas” do novo Governo poderão resulta numa “maior dinâmica de crescimento” deste sector

    De acordo com a B.Prime, o primeiro trimestre do ano revela um “forte” arranque no sector dos escritórios. Mais “hesitante” tem estado o investimento, ainda que Jorge Bota, managing partner da consultora, veja com “expectativa” a confirmação de corte de juros do BCE, o que pode resultar numa “maior dinâmica de crescimento” deste sector a partir do terceiro trimestre.

    Ainda que os níveis de transacções esperados não sejam suficientes para ter mais um “grande ano de investimento no mercado imobiliário comercial em Portugal”, como foi 2023, Jorge Bota considera que “alguma definição” e “estabilização de medidas” do novo Governo serão factores que contribuirão para esse retomar de actividade.

    Neste sentido, segundo o Market Profile trimestral indica que o regime de pré-arrendamento dos escritórios “continua a ditar o ritmo da conclusão dos negócios”, sendo que, já é possível afirmar, que no decorrer do ano de 2024, 42% da nova oferta já se encontra arrendada, apesar de ainda estar em construção.

    Também o indicador do take up reflecte um crescimento “vertiginoso” que ascendeu a 64% na Região de Lisboa e de 44% no Porto, com a zona 5, no Parque das Nações, em Lisboa e a Boavista, no Porto, a serem as mais procuradas pelas empresas.

    No segmento de logística verificou-se uma maior diversificação da procura em diferentes regiões de Portugal, nomeadamente em Lisboa, Porto, zonas do Centro e Norte. Os projectos que estão em pipeline e que deverão estar concluídos até 2026 trarão um “grande dinamismo” a este sector, considera Jorge Bota, na medida em que a “qualidade construtiva” corresponde aos mais elevados padrões que os operadores procuram, tanto na abertura de novas unidades de negócio, como nos planos de expansão dos seus respectivos negócios.

    No retalho, o comércio de rua foi o elemento mais forte e responsável por 47% das aberturas de portas, com o retalho alimentar a liderar as inaugurações. Este segmento registou, ainda, 42% do volume do investimento comercial total que ascende a 278 milhões de euros, ainda assim, 15% abaixo do investimento verificado no período homologo.

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    Arco Retail Park nasce em Santo Tirso

    O novo espaço, que ocupa as antigas instalações da Fábrica do Arco têxtil, agrega seis lojas, totalizando 6.600 m² e mais de 150 lugares de estacionamento. A componente residencial do projecto deverá arrancar no final de 2024

    As antigas instalações da Fábrica do Arco Têxtil, em Santo Tirso, dão hoje lugar ao Arco Retail Park. Com seis lojas das insígnias Sport Zone, Homa, Rádio Popular, Tienda Animal, Action e KiK, numa área de 6.600 m² e com mais de 150 lugares de estacionamento, o projecto do novo espaço, incluindo arquitectura, engenharia e execução da obra, tem a assinatura da Garcia Garcia.

    Fruto da requalificação das antigas instalações do Arco Têxtil, o Arco Retail Park tem uma localização privilegiada no centro de Santo Tirso, nas proximidades do tribunal e da estação de camionagem e insere-se numa zona em forte desenvolvimento, com instalação de novos espaços de comércio e serviços. Na mesma área está também previsto um projecto habitacional para finais de 2024.

    Caracterizado pela centralidade, o espaço foi desenvolvido para acomodar as necessidades das grandes marcas que se irão instalar no complexo, destacando-se o seu modernismo e elegância, com linhas intemporais que nos remetem para a arquitectura industrial que caracterizava outrora o espaço.

    A história da Arco Têxtil e da construtora nacional está intrinsecamente ligada. Em 2022, a Garcia Garcia instalou-se no renovado edifício de escritórios da antiga Fábrica do Arco Têxtil, construído há décadas pela própria Garcia Garcia, cujas origens remontam a Vila das Aves, Santo Tirso.

     

     

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    Fonte: site da Topeca

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    Topeca apresenta a nova gama Kaltech

    Sendo “natural e sustentável”, a Topeca destaca como principais vantagens da argamassa o facto de ser “altamente permeável, poroso na sua estrutura interna, compatível química e mecanicamente e com capacidades de captação e reação ao CO2”

    100% à base de Cal Hidráulica Natural (NHL), a nova gama Kaltech apresenta oito novos produtos, em resultado de um processo de três anos de pesquisa e desenvolvimento e cuja apresentação oficial decorreu na edição de 2024 da Tektónica, em Lisboa.

    Sendo “natural e sustentável”, a Topeca destaca como principais vantagens da argamassa o facto de ser “altamente permeável, poroso na sua estrutura interna, compatível química e mecanicamente e com capacidades de captação e reação ao CO2”.

    “Na gama Kaltech estão juntas a tecnologia do futuro com o ligante mais tradicional e amigo do ambiente, naquilo a que chamam um regresso ao futuro”, destaca a empresa em comunicado.

    A utilização da NHL permite a aplicação “fácil e rápida” dos produtos, que foram pensados para a reabilitação de edifícios históricos, mas, também, na sustentabilidade da construção nova. Além disso, foi, também, formulada a pensar nas diferentes soluções que contribuem para o bem-estar dos edifícios e das pessoas, promovendo a “melhoria da qualidade do ar interior” e na protecção de microorganismos e alergénicos.

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    Odalys Campus Porto Asprela integra soluções da Vicaima

    Para garantir um “perfeito equilíbrio” entre segurança e bem-estar, a Vicaima foi a marca seleccionada para fornecer as múltiplas soluções de portas de interior e de revestimentos

    O Grupo Odalys inaugurou, recentemente, o Odalys Campus Porto Asprela. Localizado na principal artéria da Universidade do Porto e no coração do maior polo universitário da cidade, este complexo residencial oferece 264 estúdios. A nova residência de estudantes combina uma “variedade de serviços”, onde além dos quartos, inclui-se um ginásio, piscina aquecida, sala de relaxamento e espaços de coworking.

    Para garantir um “perfeito equilíbrio” entre segurança e bem-estar, a Vicaima foi a marca seleccionada para fornecer as múltiplas soluções de portas de interior, onde se inclui a gama Portaro, com o modelo EI30 AC34dB. Esta solução, com performance corta-fogo e acústica, responde “eficazmente às necessidades do espaço,” assegurando a “protecção e tranquilidade” necessárias.

    O projecto inclui, ainda, outras soluções Portaro, com conjunto que integram porta, aro e acessórios numa peça única, nomeadamente a Portaro Inverse, uma porta faceada pela guarnição ou painéis que apresenta uma superfície retilínea e contínua, e o Portaro de Correr Interior, para a maximização das áreas e mobilidade entre espaços.

    Para reforçar a “durabilidade e simplificar” a manutenção, optou-se pelos revestimentos Dekordor HD Branco e Dekordor HD Garlic Grey. Pertencentes à gama Dekordor HD Colours, estes laminados de cor plana oferecem “elevada resistência” aos riscos, sendo “ideais para ambientes de tráfego intensivo” como o das residências de estudantes.

    Refira-se, ainda, que as soluções aqui instaladas integram a ampla oferta de produtos da Vicaima, disponíveis com certificação FSC® (Forest Stewardship Council®), entidade que promove a gestão responsável das florestas.

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    Créditos: Paolo Rossell

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    Nature Based Solutions em conferência

    NBS Summit Urban Edition realiza-se a 23 e 24 de Maio, e trará ao Porto especialistas, investigadores e profissionais. Durante dois dias o debate e a partilha irão centrar-se nas soluções baseadas na natureza (Nature Based Solutions, NBS) e a sua importância no desenvolvimento urbano sustentável e no combate às alterações climáticas. A organização é da Associação Nacional de Coberturas Verdes, com o apoio do município através da Águas e Energia do Porto  

    O NBS Summit Urban Edition pretende ser um palco para a partilha de conhecimento, de práticas e de exemplos de soluções para tornar as cidades mais sustentáveis. A urgência é real e este é um momento decisivo para começar a delinear cidades mais resilientes e capazes de se adaptar às alterações climáticas como nos conta Ana Mesquita, membro da direcção da Associação Nacional de Coberturas Verdes (ANCV), que em conjunto com o município do Porto, através da Águas e Energia do Porto organiza o encontro que durante dois dias reúne especialistas, investigadores e profissionais em torno de um tema cada vez mais vital.

    Ana Mesquita, membro da direcção da Associação Nacional de Coberturas Verdes (ANCV)

    Como é que surge a NBS Summit e qual a sua relevância para o momento actual?

    Este encontro nasce da relevância do tema para as cidades, que têm de se adaptar às alterações e ao stress que terão nas próximas décadas. A intenção é a de criar um evento que agrega todas as partes interessadas: os municípios, os projectistas, a indústria e os centros de investigação e as universidades. Surge também em sequência de um outro evento que realizámos com a Câmara do Porto, o Internacional Green Infrastructure Conference, em 2018, que contou com a presença de uma série de especialistas internacionais.

    Agora, seis anos depois, o palco do debate é o Superbock Arena, podemos fazer a analogia com o significado e a importância destes temas no momento actual?

    Estes temas estão no centro do debate e da discussão de hoje sobre as cidades do futuro e o futuro da urbanização. Estamos todos muito felizes por ir à praia em Abril, mas não temos noção do que é que isso significa, na verdade, não é? Há uma certa ingenuidade da nossa parte, quando estas situações devem-nos alertar.

    As coisas estão a mudar a uma velocidade maior do que aquela que era o expectável, e temos de alterar a forma como pensamos as cidades e desenhamos os edifícios, temos de perceber que já não é uma questão de combate às alterações climáticas, mas é uma questão de tentar adaptar-nos. De sermos resilientes. Este termo que está muito na moda, mas que é uma propriedade física dos corpos de sofrer um impacto, um stress, e voltar à sua forma original. E é isso que as cidades vão ter de conseguir fazer. Vão ter de conseguir lidar com temperaturas extremas e, de alguma forma, conseguir manter algum microclima dentro das ruas.  Vão ter de conseguir lidar com grandes volumes de água em curtos períodos de tempo, sem riscos de inundações.

    Como é que em Portugal é percepcionada esta questão?

    Está a demorar a ser percepcionado quer pelas cidades, pelas entidades públicas e também pelos projectistas. E já nem falo pelos donos de obra.

    Eu diria que a indústria e os centros de investigação, as universidades, estão um passo mais à frente. A indústria está preparada para fornecer esse tipo de soluções, para dar apoio técnico à instalação desses materiais. Os grupos de investigação têm já dados e estudos que comprovam os benefícios e a viabilidade económica das nature based solutions.  Onde é que esbarramos? Muitas vezes nos municípios, que estão a começar a acordar para o assunto, nos projectistas e profissionais que ainda têm algum receio, ou falta de conhecimento, mas sentimos que as coisas estão a mudar. O caminho que percorremos nos últimos 10 anos foi gigante, claro que ainda há um caminho a percorrer.

     

    Para além das coberturas verdes

    Que soluções falamos quando falamos em soluções baseadas na natureza? Em coberturas verdes?

    O summit não irá falar só de coberturas verdes, soluções de base natural são soluções que tentam simular e mimetizar os processos naturais, trabalhando com a natureza e não contra a natureza. Podemos usar as soluções de base natural em conjunto com as soluções de engenharia estática, que são aquelas que estamos mais habituados a fazer. Por exemplo, os túneis de drenagem que Lisboa está a construir. As soluções de base natural não são a única solução ou uma solução no singular, mas têm de entrar para a ordem do dia quando planeamos as cidades e, sobretudo, quando desenhamos edifícios.

    Porque se pensarmos no que vai acontecer nos próximos 30 a 40 anos e nos desafios que as cidades vão ter, que os edifícios vão ter, e se pensarmos que estamos a construir hoje os edifícios que vão existir daqui a 30 anos, percebemos que estamos a agir demasiado tarde. É hoje que temos de agir, não é daqui a 20 anos que vamos começar a pensar nisso, quando sentirmos os problemas na pele. É hoje porque estes são os edifícios que vão estar cá nas próximas décadas.

    E por isso o summit foca-se em soluções para as cidades.

    Porque são as cidades que vão sofrer esse impacto. Até 2050 estimamos que mais de 70% da população viva nas cidades e 2050 é quase amanhã. As cidades têm um impacto muito grande na natureza, são paisagens altamente artificializadas. Pegamos nas paisagens naturais e artificializamos em cidades. Para quê? Porque precisamos de um ambiente construído, para aquilo que são as nossas actividades económicas, sociais… e acabamos por ter um impacto muito grande nos ecossistemas, na natureza…

    Os casos práticos

    O NBS Summit irá focar-se muito em exemplos, que soluções nacionais estarão em destaque?

    Em termos de exemplos do que temos em Portugal, teremos o novo Terminal Intermodal da Campanhã

    É um excelente case study. Estamos a falar de uma zona da cidade que estava degradada e muito esquecida e o projecto alavancou toda uma nova urbanidade e mobilidade urbana, unindo ali três tipos de transporte públicos e isso também é um factor importante. Estamos a falar de perto de 13 mil m2 de cobertura verde, para além do parque urbano que não está sobre o edifício.

    Aliada à componente ambiental, o projecto teve também uma componente social e até estratégica para a cidade e para aquilo que é a vivência na cidade e a movimentação da população, da sua mobilidade.

    Que outros exemplos serão debatidos e estudados?

    Teremos várias visitas nestes dois dias de encontro que se irão centrar no Porto, que é a cidade onde o summit se realiza. Teremos a Praça de Lisboa, junto aos Clérigos, que é outro exemplo de uma área que esteve degradada e ao abandono e que mudou por completo com a instalação de uma cobertura verde que devolveu a natureza ao centro consolidado do Porto. Se perguntasse há uns anos, “é possível ter um jardim ao lado dos Clérigos, ao lado da reitoria, no meio da Praça dos Leões quase, um jardim com árvores, com oliveiras, com relevado, onde as pessoas possam estar?”. A resposta seria “não é possível”, a cidade do Porto está consolidada, a malha urbana está já completamente definida, portanto, não há espaço para trazer a vegetação. Mas, de facto, houve espaço, houve espaço para uma nature based solution. Lá está, uma cobertura verde. E isso também é algo importante, ou seja, em muitos locais, onde já não é possível pôr jardins e parques, as coberturas verdes podem ser a solução. Não queremos que seja percepcionada de alguma forma que as coberturas verdes são a única solução. De todo!

    Outro exemplo bastante emblemático da cidade do Porto, é a Escola do Falcão, que é uma escola que foi também renovada no ano passado e que tem uma série de nature-based solutions.

    Depois teremos também os exemplos internacionais. (Ver caixa)

    O nosso convidado mais especial é o Kongjin Yu, o reconhecido arquitecto chinês, criador do conceito das Sponge Cities, e que nos vem falar exactamente sobre este conceito e sobre a forma como nós lidamos com a água. Yu é reconhecido internacionalmente pelo seu trabalho inovador na criação de espaços urbanos que harmonizam de forma única a natureza e a função humana nomeadamente pelo conceito Sponge Cities que visa enfrentar os desafios de inundações urbanas e escassez de água por meio de infraestruturas naturais e sustentáveis.

     

    Este evento irá chegar a quantas pessoas?

    Esperamos casa cheia, cerca de 400 a 500 participantes. É essa a nossa expectativa. Não vamos abrir streaming, porque o objectivo foi trazer os especialistas, os profissionais, os investigadores ao local, para uma experiência muito mais imersiva.

    Os últimos dez anos foram importantes, mas como vê que estas questões venham a evoluir nos próximos cinco anos?

    Eu quero acreditar que daqui a cinco anos estamos a lidar com estas temáticas – com a vegetação, com as coberturas, com as paredes, com as soluções para a água – como quem lida com o resto das componentes de um edifício. Tem de ser. Como é que vamos lidar com a água neste edifício? Como é que vamos conseguir reter a água no edifício? Além da eficiência energética os edifícios têm de ser hidricamente eficientes e isso não é só focarmos na torneira, mas temos de pensar na grande torneira que vem do céu. Como é que aproveitamos a água? Como vamos retê-la para depois reutilizá-la? Como vamos reciclá-la? São grandes desafios!

     

    O programa

    Durante os dois dias do evento, a 23 e 24 de Maio, a Super Bock Arena será palco de partilha e debate dos principais focos das metas europeias de sustentabilidade para o ambiente urbano construído. Um leque de especialistas, académicos e líderes do sector abordarão temas cruciais como a conservação de ecossistemas urbanos, infraestruturas verdes, gestão sustentável de águas pluviais, eficiência energética e energias renováveis, com o intuito de partilharem as suas ideias e soluções para tornarem as nossas cidades mais sustentáveis, biodiversas, resilientes e verdes.

    O arquitecto paisagista Kongjin Yu é o nome mais sonante. Yu é reconhecido internacionalmente pelo seu trabalho inovador na criação de espaços urbanos que harmonizam de forma única a natureza e a função humana nomeadamente pelo conceito Sponge Cities que visa enfrentar os desafios de inundações urbanas e escassez de água por meio de infraestruturas naturais e sustentáveis. Mas o evento trará “outros líderes visionários no campo das Soluções Baseadas na Natureza”, como Laura Gatti, co-autora do famoso Bosco Verticale, em Milão, ou Per Malmos, responsável pelo Copenhill, a cobertura verde que também é uma pista de ski e que está localizada em Copenhaga, na Dinamarca.

    Para além dos projectos, nacionais e internacionais, Luigi Petito, especialista em assuntos públicos europeus, abordará os últimos desenvolvimentos nas políticas e regulamentações relacionadas com a infraestrutura verde na Europa. O discurso de Petito será fundamental para a compreensão do contexto político em evolução na Europa, especialmente no ano de 2024, que marca um período com mudanças significativas previstas nas políticas e regulamentações que impactam directamente a sustentabilidade urbana. Entre estas destaca-se o acordo político entre os Estados Membros e o Conselho da UE sobre o Regulamento Restauro da Natureza e as revisões das directivas de Tratamento de Águas Residuais Urbanas (UWWTD) e de Desempenho Energético dos Edifícios (EPBD), salientando-se, em todos os casos, o compromisso da UE em promover Soluções Baseadas na Natureza para enfrentar desafios ambientais das cidades contemporâneas.

    O NBS Summit contará também com a presença de Martin Košťál e Jürgen Preiss que falarão das políticas a ser implantadas nas cidades europeias de Brno e Viena, respectivamente.

    Sobre o autorManuela Sousa Guerreiro

    Manuela Sousa Guerreiro

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    Krest apoia WIRE na promoção de um sector imobiliário “mais equilibrado”

    Esta iniciativa reforça o posicionamento da promotora nos seus objectivos de “inclusão” e “forte” compromisso com os princípios da sustentabilidade

    A Krest Investments reforça o seu posicionamento de “inclusão e forte compromisso” com princípios de sustentabilidade, assumindo-se como patrocinador da WIRE Portugal – Women in Real Estate.

    “É com enorme entusiasmo que damos este passo. Na Krest estamos comprometidos com o ESG nas suas diversas componentes e a filantropia também faz parte do nosso ADN. A WIRE é uma associação fundada por mulheres, para mulheres, e ter um sector imobiliário pautado por uma maior igualdade e equidade é uma causa que também nos é particularmente próxima, pelo que partilhamos essa ambição”, refere Márcia Oliveira, head of Marketing & Sales na KREST

    “Queremos que as mulheres tenham uma voz activa e é necessário o apoio de todos para criar as condições em que isso seja possível. As nossas mais de 70 associadas ocupam posições de liderança em diversas entidades ligadas ao imobiliário e à construção, sendo o seu contributo e papel na evolução positiva do sector, inegável”, afirma Filipa Arantes Pedroso, Presidente da WIRE.

    A WIRE Portugal nasce no final de 2022 com o propósito de “aumentar” a visibilidade das mulheres na fileira do Imobiliário e da Construção, impulsionando a sua representatividade e defesa dos seus interesses, posicionando-as como participantes “activas e de referência”.

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    Novo Aeroporto: IP chamada a concluir estudos da Terceira Travessia e Alta Velocidade

    O ministro das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz, explicou que foi aprovada a antecipação da conclusão da ligação ferroviária de alta velocidade entre Lisboa e Madrid, incluindo a TTT, e foi ainda aprovada a “definição de um novo modelo de gestão para as três travessias do Tejo, em Lisboa, que inclua a construção da TTT”

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    O Governo decidiu esta quarta-feira mandatar a Infraestruturas de Portugal para concluir os estudos para a construção da Terceira Travessia do Tejo (TTT) e da ligação ferroviária de alta velocidade Lisboa-Madrid.

    O anúncio foi feito em conferência de imprensa, na residência oficial do primeiro-ministro, em Lisboa, após uma reunião extraordinária do Conselho de Ministros, onde foi aprovada a construção de um novo aeroporto no Campo de Tiro de Alcochete, que se vai chamar Luís de Camões.

    O ministro das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz, explicou que foi aprovada a antecipação da conclusão da ligação ferroviária de alta velocidade entre Lisboa e Madrid, incluindo a TTT, e foi ainda aprovada a “definição de um novo modelo de gestão para as três travessias do Tejo, em Lisboa, que inclua a construção da TTT”.

    O governante adiantou ainda que é compromisso do Governo iniciar os estudos de desenvolvimento da linha ferroviária de alta velocidade Lisboa-Madrid, com o objetivo de concluir os trabalhos do lado português ao mesmo tempo que Espanha, que aponta para 2034, “de forma a garantir uma execução coordenada e atempada do projeto, otimizando plenamente a disponibilidade de financiamento”, e lembrou que o primeiro troço preparado para a alta velocidade em Portugal, entre Évora e Caia, deverá estar concluído em meados de 2025.

    Quanto à terceira travessia do Tejo, entre Chelas (Lisboa) e o Barreiro (Setúbal), o prazo estimado pelo Governo para a sua conclusão é também 2034, mas não está ainda decidido se a infraestrutura terá capacidade para transporte rodoviário e ferroviário ou apenas ferroviário.

    O executivo salientou que a nova ponte permite libertar os constrangimentos de capacidade da infraestrutura ferroviária nas ligações a sul e aumentar a competitividade dos serviços ferroviários entre Lisboa e a região sul, Alentejo e Algarve, com redução de cerca de 30 minutos face aos percursos atuais, bem como aumento da frequência dos serviços.

    A terceira travessia permitirá também, segundo o Governo, reduzir o tempo do percurso no eixo Lisboa/Barreiro em 10 minutos e Lisboa/Setúbal em 30 minutos, bem como permite reforçar a oferta ferroviária suburbana (Cintura, Sintra e Eixo Norte/Sul).

    Assim, o Governo apontou como próximos passos a conclusão dos estudos relativos às características da TTT, a assinatura com Espanha e com a Comissão Europeia da decisão de implementação relativa à Ligação de Alta Velocidade Ferroviária Lisboa — Madrid e a submissão na Agência Portuguesa do Ambiente (APA) dos estudos de impacte ambiental do troço Lisboa-Poceirão-Évora, incluindo a TTT.

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    Novo Aeroporto: Alcochete com quatro vantagens estratégicas face à concorrência (Governo)

    O custo total para duas pistas é de 3 231 M€ (primeira pista) e de 2 874 M€ (segunda pista), no total de 6 105 M€, “2030 e 2031 temos de dizer aos portugueses com clareza que não é possível. Para nós, um prazo de 10 anos, 2034, será razoável”, afirmou o ministro das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz

    Ricardo Batista

    O primeiro-ministro defendeu esta quarta-feira que a opção por um aeroporto único é a “solução mais adequada aos interesses estratégicos do país”, e que Alcochete garante margem de expansão e crescimento do ‘hub’ da TAP.

    São apresentadas, essencialmente, quatro justificações para a escolha de Alcochete, em detrimento de Vendas Novas: Alcochete localiza-se inteiramente em terrenos públicos, enquanto a opção por Vendas Novas implicaria expropriações; Alcochete já teve uma declaração de impacte ambiental favorável, ainda que esta já esteja caducada; tem maior proximidade ao centro de Lisboa do que Vendas Novas; e está mais próximo das principais vias rodoviárias e ferroviárias, permitindo descentralizar o tráfego do centro de Lisboa.

    A justificar a opção por Alcochete está, ainda, a possibilidade que esta localização oferece de uma expansão para lá das duas pistas previstas inicialmente, sobretudo num cenário, como aquele que está a ser antecipado, de crescimento exponencial da procura nos próximos anos. No relatório de conclusões, a CTI estimava que, em 2050, a procura aérea para Lisboa seja já cerca do triplo daquilo que é hoje, o que significa que, nesse ano, a região poderá movimentar mais de 100 milhões de passageiros por ano.

    O custo total para duas pistas é de 3 231 M€ (primeira pista) e de 2 874 M€ (segunda pista), no total de 6 105 M€. “2030 e 2031 temos de dizer aos portugueses com clareza que não é possível. Para nós, um prazo de 10 anos, 2034, será razoável”, afirmou o ministro das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz

    O Governo está a negociar com Concessionária para abreviar os prazos para a ANA concorrer ao novo aeroporto, como está previsto no contrato de concessão.

    Sobre o autorRicardo Batista

    Ricardo Batista

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    Novo Aeroporto: Governo escolhe Alcochete; obra concluída até 2034

    Luís Montenegro anunciou, no final de uma reunião do Conselho de Ministros que a opção Alcochete é a mais favorável para uma solução que, a médio prazo, vai permitir a desactivação total do actual aeroporto Humberto Delgado, na Portela.

    Ricardo Batista

    O primeiro-ministro anunciou esta terça-feira um conjunto de resoluções que prometem colocar um ‘ponto final’ no eterno processo de escolha para a localização do Novo Aeroporto de Lisboa.

    Luís Montenegro anunciou, no final de uma reunião do Conselho de Ministros que a opção Alcochete é a mais favorável para uma solução que, a médio prazo, vai permitir a desactivação total do actual aeroporto Humberto Delgado, na Portela. A decisão, em rigor, vai ao encontro da recomendação anunciada no dia 11 de Março pela Comissão Técnica Independente (CTI) no relatório final da avaliação ambiental estratégica do novo aeroporto, que defendia uma solução única em Alcochete, a mais vantajosa, ou Vendas Novas, apontando ainda que Humberto Delgado + Santarém poderia ser uma solução transitória.

    “O Governo decidiu aprovar o desenvolvimento do novo aeroporto de Lisboa com vista à substituição integral do Aeroporto Humberto Delgado no campo de tiro de Alcochete e atribuir-lhe a denominação de Aeroporto Luís de Camões”, anunciou Luís Montenegro. “2030 e 2031 temos de dizer aos portugueses com clareza que não é possível. Para nós, um prazo de 10 anos, 2034, será razoável”, afirmou o ministro das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz, em conferência de imprensa, após uma reunião extraordinária do Conselho de Ministros, em que o Governo aprovou a construção do novo aeroporto da região de Lisboa no Campo de Tiro de Alcochete.

    A CTI apontava que a primeira pista em Alcochete deveria estar concluída em 2030 e a segunda um ano depois, com um custo total da obra de 6.105 milhões de euros.

    Quanto ao custo, o Governo também considera que a CTI está demasiado otimista, e estima que fique algures entre o valor apontado pela comissão liderada por Rosário Partidário e os oito a nove mil milhões estimados pela ANA Aeroportos.

    Miguel Pinto Luz garantiu que é compromisso do Governo que os custos do novo aeroporto não afetem o Orçamento do Estado.

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    Felgueiras Retail Park com investimento de 50M€

    Nas antigas instalações da Belcor irá nascer o Felgueiras Retail Park. O investimento é da Europar e, para além das zonas comerciais, o projecto compreende a construção de 104 apartamentos. O desenvolvimento, comercialização e masterplan do projecto estão a cargo da Retail Mind Group

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    O Felgueiras Retail Park irá ocupar as antigas instalações da Belcor. As obras, a cargo da CS Construtora, já arrancaram e deverão estar concluídas no primeiro trimestre do próximo ano. O investimento, avaliado em 50 milhões de euros pertence à promotora brasileira Europar.

    O projecto de utilização mista, compreende além, do retail park com cerca de 7000 m2 de ABL, um posto de abastecimento, serviços, um stand alone, para além de uma zona residencial, prevendo-se a construção de 104 novos apartamentos, em condomínio privado.

    “O Felgueiras Retail Park será um projecto de singular importância para a cidade de Felgueiras e um ponto de referência e interesse para toda a região. Um empreendimento que trará nova vida às históricas instalações da Belcor, com uma abordagem inovadora, de utilização mista, com características de transversal interesse. Abrangendo uma componente fortemente comercial, com grandes marcas nacionais e internacionais de diferentes sectores, serviços e uma área residencial considerável. Será um destino de compras, trabalho, lazer e vida por excelência“, sublinha Marcos Matrowitz, CEO, Europar.

    O retail, que está já 100% comercializado, contará com um ALDI, uma Max Mat, uma Rádio Popular, o Espaço Casa e uma Fábrica dos Óculos, sendo que estão previstas outras marcas para os restantes espaços, que serão anunciadas mais à frente.

    A promotora sublinha a forte preocupação do projecto com a sustentabilidade, traduzida, entre outras medidas, com a incorporação de painéis fotovoltaicos para a geração de energia e postos de carregamento eléctrico. O Felgueiras Retail Park irá gerar 300 postos de trabalho, directos e indirectos.

    O desenvolvimento, comercialização e masterplan do projecto estão a cargo da consultora ibérica, especialista em retalho, Retail Mind Group. “É com grande satisfação que vejo este projecto sair do papel e começar a ganhar forma. Representa o culminar de mais de dois anos de trabalho, foco e dedicação de toda uma equipa, mas também a visão e confiança, que muito agradecemos, de investidores, parceiros e marcas que acreditam nestes projectos e que por si só são reveladores da grande dinâmica do mercado de retalho actual”, sublinha Vítor Rocha, CEO do grupo.

    Além do Felgueiras Retail Park, a empresa está a desenvolver três novos empreendimentos comerciais que serão desenvolvidos em Portugal continental e ilhas e que serão anunciados em breve.

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