Instalação de empresas no Coimbra iParque já começou
Norberto Pires frisa, ainda, que “o iParque está sujeito a regras arquitectónicas muito rígidas”
Ana Rita Sevilha
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Já estão a decorrer as obras relativas à instalação das primeiras empresas no Coimbra Inovação Parque – iParque.
Segundo o Coimbra iParque, “depois da infra-estruturação da primeira fase do projecto – o equivalente a trinta hectares dos cem que o parque de ciência e tecnologia vai ter – começa agora uma nova fase da vida do projeto com a instalação das primeiras quatro empresas em lotes industriais e a construção do centro de negócios do parque – edifício VINCI”.
Para já são as empresas Innovnano (Grupo CUF),CTCV – Centro Tecnológico da Cerâmica e do Vidro, CoolHaven e Sanfil que erguem as primeiras pedras neste espaço dedicado à inovação e ao empreendedorismo cujo volume de investimento em obra vai atingir, nesta primeira fase, os 45 milhões de euros.
O edifício VINCI, “pensado para responder a todas as necessidades das empresas alojadas no iParque, vai contar com dois anfiteatros com capacidade para mais de 350 lugares sentados, salas de reunião, um restaurante com serviço de buffet e 75 lugares sentados, datacenter preparado para alojar os serviços informáticos das empresas, e rede informática de suporte a serviços avançados de comunicação, que inclui videoconferência. Para a construção do edifício VINCI, com um custo de cerca de quatro milhões de euros, foram analisadas, em concurso público, quase quarenta propostas”, avança a mesma fonte.
Para evitar a duplicação de infra-estruturas, o VINCI vai funcionar em estreita articulação com o edifico TESLA, que alojará a incubadora de segunda fase do iParque. Sendo assim, as empresas instaladas no TESLA terão acesso total às valências do edifício VINCI.
Segundo avança o CEO do Conselho de Administração do iParque, Norberto Pires, relativamente à instalação de empresas “prevê-se que a CoolHaven, precisamente porque os sistemas de construção rápida são a sua área de negócios, seja a primeira empresa a concluir as obras, já dentro de dois meses”.
Quanto às empresas que já estão a construir, Norberto Pires destaca algumas singularidades: “A Innovnano, pertencente ao grupo CUF, é a única empresa de nano-tecnologia do país; o CTCV vai funcionar no iParque com um centro de materiais avançado, com instalações dedicadas às energias alternativas, nomeadamente a energia solar; a CoolHaven, uma empresa que nasceu na Universidade de Coimbra, vai ser um verdadeiro laboratório vivo porque vai possibilitar que as novas ideias sejam estudadas e desenvolvidas no próprio edifício da empresa; e a Sanfil será um hospital com valências de I&D – 30% da sua área total estará reservada à investigação – sendo uma empresa âncora do iParque”.
Norberto Pires frisa, ainda, que “o iParque está sujeito a regras arquitectónicas muito rígidas”. O objectivo é “conseguir manter o espaço respirável, garantindo que o conceito inicial, de espaço inovador de ciência e tecnologia, mas também de qualidade de vida com zonas verdes e de lazer, não será adulterado”, conclui o responsável.