Comércio de rua “mais atractivo e com maior dinamismo” em Portugal
“A presença de retalhistas internacionais e nacionais no comércio de rua destas duas cidades é cada vez maior, havendo actualmente retalhistas que não se opõem a esperar algum tempo para obter uma boa loja numa localização prime”
Pedro Cristino
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O mais recente estudo da Cushman & Wakefield, Business Briefing – Comércio de Rua em Lisboa e Porto, conclui que “o comércio de rua está cada vez mais atractivo e com maior dinamismo”.
“A presença de retalhistas internacionais e nacionais no comércio de rua destas duas cidades é cada vez maior, havendo actualmente retalhistas que não se opõem a esperar algum tempo para obter uma boa loja numa localização prime”, revela o relatório da consultora.
A procura inclui retalhistas nacionais cuja presença em centros comerciais já se encontra “consolidada” e que pretendem alargar o seu leque de compradores, “assim como retalhistas internacionais cuja primeira (e por vezes única) loja no mercado nacional é na rua”. O estudo refere que, “adicionalmente, são muitas marcas que optam por abrir as suas “flagship stores” neste formato de comércio”.
Esta realidade é comprovada pela evolução das rendas e yields prime, com a renda prime do Chiado “a ter sido a única do mercado imobiliário comercial em Portugal a crescer desde 2007, situando-se actualmente nos 80 euros por metro quadrado por mês”. Por sua vez, também em termos de investimento “há uma noção da potencialidade deste segmento com as yields de comércio de rua a terem sido as menos penalizadas desde 2007”.
Apesar da evolução deste segmento, as taxas de ocupação continuam “ligeiramente elevadas nalgumas zonas”, algo que o estudo atribui à “configuração antiquada e desajustada dos espaços face às necessidades actuais dos retalhistas”. Neste âmbito, os responsáveis deste relatório referem a “premente necessidade de haver um verdadeiro incentivo à reabilitação urbana em Portugal, de forma a potenciar uma efectiva adequação da oferta à procura, para que se criem as condições que permitam a consolidação deste importante crescimento em quantidade e qualidade do comércio de rua” nas duas cidades.