35% dos investidores imobiliários não considera realizar negócios em Portugal até ao final de 2011
A maioria dos investidores define-se numa atitude de retracção, aguardando pela resolução da crise da dívida nacional e de dados macroeconómicos favoráveis para definir as suas estratégias de investimento.
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35% dos investidores não considera realizar negócios em Portugal até ao final de 2011, enquanto 18% pensa desinvestir volumes superiores a 50 milhões de euros. Esta é uma das conclusões do Barómetro do Investidor apresentado esta quinta-feira pela CB Richard Ellis e que revelam que a maioria dos investidores define-se numa atitude de retracção, aguardando pela resolução da crise da dívida nacional e de dados macroeconómicos favoráveis para definir as suas estratégias de investimento.
O estudo, que avalia o interesse dos principais investidores no mercado nacional, revela que 18% equaciona investir entre 25 a 50 milhões de euros em imóveis, e os restantes 18% pretende investir 50 milhões de euros ou mais.
Ainda segundo a consultora, para mais de 90% dos investidores os yields subjacentes nas próximas transacções terão de subir substancialmente de modo a que se justifique o investimento em activos localizados em Portugal, o que implica a descida acentuada dos preços. “Em relação aos sectores, os investidores apontam os escritórios como o primeiro mercado a investir, seguido da logística e do retalho. Este último é considerado o mercado imobiliário com mais risco de investimento dada a vulnerabilidade do consumo privado”, pode ler-se no documento.
Francisco Horta e Costa, Director Sénior de Capital Markets acredita que “este desinvestimento em Portugal resulta da falta de confiança dos investidores devido à crise económica mundial, mas ainda assim, os dados indicam que é uma fase passageira e que o sector vai crescer assim que o cenário económico voltar a dar sinais de retoma.”