Herzog & de Meuron e Ai Weiwei desenham Serpentine Gallery Pavilion de 2012
O Pavilhão será apresentado como parte do festival de Londres 2012
Ana Rita Sevilha
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A Serpentine Gallery anunciou que a dupla Herzog & de Meuron e o artista chinês Ai Weiwei serão os autores do Serpentine Gallery Pavilion de 2012.
A dupla suiça responsável pelo célebre Estádio Nacional de Pequim, junta-se assim, em Londres, ao artista de origem chinesa Ai Weiwei para desenvolverem o Pavilhão deste ano da Serpentine Gallery. O Pavilhão será apresentado como parte do festival de Londres 2012.
De acordo com o portal da Serpentine Gallery, o Pavilhão deste ano “levará os visitantes a explorar a história por detrás dos pavilhões anteriores”. Serão assim “onze colunas que caracterizam cada Pavilhão passado e uma décima segunda coluna que apoiará um telhado plataforma flutuante que estará a 1,5 metros acima do solo”.
“Os arquitetos criaram um design que irá inspirar os visitantes a olhar abaixo da superfície do parque, bem como a voltar no tempo através dos fantasmas das estruturas anteriores”, pode ler-se no portal da Internet da galeria londrina.
Julia Peyton-Jones e Hans Ulrich Obrist, Director e Co-Diretor da Galeria Serpentine, referem: “É uma grande honra trabalhar com Herzog & de Meuron e Ai Weiwei. Estamos muito felizes que a nossa comissão anual traga esta colaboração única de arquitectura e arte para a Europa. Desta forma está a ser marcada a continuidade entre Beijing 2008 e os Jogos de Londres 2012 “.
Descrevendo o conceito do Pavilhão, Herzog & de Meuron e Ai Weiwei, revelaram: “Todos os anos desde 2000, um arquitecto diferente tem sido responsável pela criação do Pavilhão da Serpentine Gallery de Verão. Isso perfaz onze pavilhões até ao momento, a nossa contribuição será a décima segunda. Foram Pavilhões tão diferentes, que o nosso caminho para uma solução alternativa envolve cavar cerca de cinco metros no solo do parque até chegar ao lençol freático”. Desta forma, explicam os mesmos, “podemos incorporar um aspecto da realidade de outra forma invisível no parque -. debaixo da terra”.
Como contam os mesmos, “ao cavar na terra deparámos-nos com uma diversidade de realidades construídas, tais como cabos de telefone e fundações antigas, e como uma equipa de arqueólogos identificamos esses fragmentos físicos como restos dos onze Pavilhões construídos entre 2000 e 2011”. “Estes restos testemunham a existência dos Pavilhões antigos e sua maior ou menor intervenção no ambiente natural do parque”. Por conseguinte, “todas essas bases serão agora colocadas a descoberto.