Casas das máquinas das barragens da EDP vão ser desenhadas por vencedores do Pritzker
Segundo António Mexia, trata-se de uma “inovação a nível mundial”, realçando o primeiro roteiro de arte pública em 10 barragens
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Todas as novas casas de máquinas das barragens da EDP vão ser desenhadas por premiados com o Pritzker de Arquitectura. A garantia foi dada esta terça-feira pelo presidente da companhia, por ocasião da apresentação da intervenção arquitetónica na barragem do Foz Tua, assinada por Souto Moura, Pritzer em 2011.
Segundo António Mexia, trata-se de uma “inovação a nível mundial”, realçando o primeiro roteiro de arte pública em 10 barragens, com o trabalho de 10 artistas.
O presidente da EDP garantiu, igualmente, que as obras da barragem do Foz Tua terminam em 2015, depois de um investimento de 330 milhões de euros.
O projeto Foz Tua tem um investimento de 330 milhões de euros e o aumento de custo [com o edifício projetado por Souto Moura] foi de mais dois milhões, totalmente justificado, garantiu o presidente da EDP, lembrando que a barragem produz 260 megawatts.
O edifício está a 200 metros de profundidade e tem em conta a “lindíssima” Ponte de Edgar Cardoso, descreveu Souto Moura.
“A minha proposta foi a de fazer um edifício dissimulado junto à barragem da Foz do Tua do Alto Douro Vinhateiro, com toda a zona de máquinas protegida e uma parte social ligada à parte técnica”, explicou o arquiteto, referindo que o edifício não é bem visível, porque protege a paisagem virgem e “não é preciso estar constantemente a assinar o trabalho”.
A principal mudança do projeto anterior para o actual é um corte de pedra — o mais natural possível –, que encurta o edifício e que vem buscar a vista de cima, onde se vão plantar oliveiras para cicatrizar a intervenção do homem, explicou o arquiteto responsável.